quinta-feira, 16 de abril de 2015

Rebeca "Uma mulher mentirosa ??"



Quando ouvimos falar de Rebeca, logo vem à nossa mente a mentira que ela, juntamente com Jacó, armou para Isaque. O que podemos aprender então com uma mulher mentirosa?? Esse é o típico pensamento humano!!

Desqualificamos as pessoas por causa de seus atos, e damos a elas adjetivos que se tornam uma marca!

Vamos analisar com calma, então, o que de fato aconteceu! Usarei as palavras da Bíblia e do Espírito de Profecia para ser mais fiel ao relato.

Quando estava grávida, Rebeca recebeu uma mensagem de Deus: “E o SENHOR lhe disse: Duas nações há no teu ventre, e dois povos se dividirão das tuas entranhas, e um povo será mais forte do que o outro povo, e o maior servirá ao menor.” Gên. 25:23

Contudo, quando seus filhos já eram grandes…

“Rebeca ouviu as palavras de Isaque, e relembrou as palavras do Senhor: “O maior servirá ao menor” (Gên. 25:23), e sabia que Esaú tinha considerado levianamente sua primogenitura, vendendo-a a Jacó. Persuadiu Jacó a enganar seu pai, recebendo pela fraude as bênçãos paternas, as quais pensava não pudessem ser obtidas de outra maneira. Rebeca tinha conhecimento da parcialidade de Isaque para com Esaú, e estava convencida de que argumentos não mudariam o seu propósito. Em vez de confiar em Deus, o Ordenador dos eventos, manifestou falta de fé persuadindo Jacó a ludibriar seu pai. Nisso, o procedimento de Jacó não foi aprovado por Deus. Rebeca e Jacó deviam ter esperado que Deus executasse Seus propósitos à Sua própria maneira, e em Seu próprio tempo, em vez de procurar cumprir os eventos preditos com a ajuda do engano.” História da Redenção, p. 88

Aqui vemos explicitamente a falta de fé de Rebeca. Além disso, somos tentados a julgá-la como uma mulher ruim, contudo, se lermos um pouquinho mais, entenderemos que Rebeca não agiu puramente por maldade.

“Mas, sabendo da oposição de Rebeca e Jacó, decidiu-se a realizar a solene cerimônia em segredo. De acordo com o costume de fazer um banquete em tais ocasiões, o patriarca deu ordem a Esaú: “Sai ao campo, e apanha para mim alguma caça, e faze-me um guisado saboroso,… para que minha alma te abençoe, antes que morra.” Gên. 27:3 e 4. Rebeca adivinhou o seu propósito. Ela estava certa de que isto era contrário ao que Deus revelara como Sua vontade. Isaque estava no perigo de incorrer no desagrado divino, e de privar seu filho mais moço da posição para a qual Deus o chamara. Em vão, ela tentou argumentar com Isaque; e decidiu recorrer à sutileza.” Patriarcas e Profetas, p. 179 e 180

Isaque estava agindo mal perante o Senhor, ao planejar abençoar Esaú secretamente. Rebeca não podia permitir que Isaque fosse contra a vontade de Deus. Contudo, assim como sua sogra, tentou dar aquela ajudinha. Sua intenção era boa – garantir o cumprimento da promessa divina – mas o seu ato foi mau.

Sabemos que Rebeca era uma boa mulher. Ela foi escolhida por Deus para ser esposa de Isaque, e o Espírito de Profecia diz que “Ela creu, pelas circunstâncias, que a mão de Deus a escolhera para ser a esposa de Isaque, e “ela respondeu: Irei”. Gên. 24:58.” História da Redenção, p. 85

Ver Rebeca antes e depois é muito importante, porque nos ajuda a rever nosso mau costume de rotularmos o pecador com o seu pecado. Ela não era mentirosa, nem mulher de pouca fé. Ela agiu assim!! Também agiu com fé ao se tornar esposa de Isaque!

Rebeca nos ensina que quando Deus promete algo, precisamos confiar que Ele fará com que sua promessa seja cumprida!! Mesmo que queiramos defender a vontade de Deus, não temos o direito de agir mal sob a desculpa de termos boas intenções. Mentir com boas intenções continua sendo um pecado.

Mentir para “defender a vontade divina” é pecado!! Rebeca arcou com as conseqüências de seu pecado, passando o restante de sua vida longe de Seu filho amado.

Para o pecado não há desculpas, há justificação, e essa somente pelo poder de Deus! Fidelidade é nosso dever!


Karyne M. Lira Correia

1 O vinho do casamento - famílias Restauradas / Semana da Família 2015

Ellen White afirmou que havia escutado o dia e a hora da Segunda Vinda de Cristo?


O texto em que EGW se refere a data e hora da segunda vinda de Jesus, está no livro Primeiros Escritos, onde ela narra sua primeira visão. Esta visão se refere a difícil jornada do cristão até o momento da volta de Jesus. Quando ela menciona que Deus anuncia o dia e hora da volta da vinda de Jesus, ela está falando dos momentos derradeiros da história terrestre. Nesse período a situação do povo de Deus se tornará desesperadora diante da perseguição dos ímpios e Deus então consolará seu povo anunciando o dia e hora da volta de Jesus. Observe o texto:

“Se conservavam o olhar fixo em Jesus, que Se achava precisamente diante deles, guiando-os para a cidade, estavam seguros. Mas logo alguns ficaram cansados, e disseram que a cidade estava muito longe e esperavam nela ter entrado antes. Então Jesus os animava, levantando Seu glorioso braço direito, e de Seu braço saía uma luz que incidia sobre o povo do advento, e eles clamavam: “Aleluia!” Outros temerariamente negavam a existência da luz atrás deles e diziam que não fora Deus quem os guiara tão longe. A luz atrás deles desaparecia, deixando-lhes os pés em densas trevas, de modo que tropeçavam e, perdendo de vista o sinal e a Jesus, caíam do caminho para baixo, no mundo tenebroso e ímpio. Logo ouvimos a voz de Deus, semelhante a muitas águas, a qual nos anunciou o dia e a hora da vinda de Jesus. Os santos vivos, em número de 144.000, reconheceram e entenderam a voz, ao passo que os ímpios julgaram fosse um trovão ou terremoto. Ao declarar Deus a hora, verteu sobre nós o Espírito Santo, e nosso rosto brilhou com o esplendor da glória de Deus, como aconteceu com Moisés, na descida do monte Sinai. Os 144.000 estavam todos selados e perfeitamente unidos. Em sua testa estava escrito: “Deus, Nova Jerusalém”, e tinham uma estrela gloriosa que continha o novo nome de Jesus. Por causa de nosso estado feliz e santo, os ímpios enraiveceram-se e arremeteram violentamente para lançar mão de nós, a fim de lançar-nos à prisão, quando estendemos a mão em nome do Senhor e eles caíram indefesos ao chão. Foi então que a sinagoga de Satanás conheceu que Deus nos havia amado, que lavávamos os pés uns aos outros e saudávamos os irmãos com ósculo santo; e adoraram a nossos pés. Logo nossos olhares foram dirigidos ao oriente, pois aparecera uma nuvenzinha aproximadamente do tamanho da metade da mão de homem, a qual todos nós soubemos ser o sinal do Filho do homem.” (Primeiros Escritos, pp.14, 15 e 16)

Em mais dois trechos do livro ela se refere a esse anúncio de Deus:

“No tempo da angústia fugimos todos das cidades e vilas, mas fomos perseguidos pelos ímpios, os quais entraram nas casas dos santos com espada. Eles ergueram a espada para matar-nos, mas esta quebrou-se, e caiu ao chão tão impotente como palha. Então clamamos dia e noite por livramento, e o clamor subiu até Deus. O Sol apareceu, a Lua permaneceu imóvel, as correntes de água cessaram de fluir. Nuvens negras e pesadas se acumularam e se chocavam umas contra as outras. Mas havia um espaço claro de glória indescritível, de onde veio a voz de Deus como de muitas águas, a qual fez estremecer os céus e a Terra. O céu se abria e se fechava e estava em comoção. As montanhas se agitavam como uma cana ao vento e  rochas irregulares eram lançadas ao redor. O mar fervia como uma panela e arremessava pedras sobre a Terra. E ao anunciar Deus o dia e a hora da volta de Jesus e declarar o concerto eterno com Seu povo, Ele proferia uma sentença, e então fazia uma pausa, enquanto as palavras reboavam através da Terra. O Israel de Deus permanecia com os olhos fixos no alto, atento às palavras que vinham da boca de Jeová e rolavam através da Terra como trovoadas”. (Primeiros Escritos, p.34)

“O céu abria-se e fechava-se, e estava em comoção. As montanhas tremiam como uma vara ao vento, e lançavam por todos os lados pedras irregulares. O mar fervia como uma panela e lançava pedras sobre a terra. E, falando Deus o dia e a hora da vinda de Jesus, e declarando o concerto eterno com o Seu povo, proferia uma sentença e então silenciava, enquanto as palavras estavam a repercutir pela Terra. O Israel de Deus permanecia com os olhos fixos para cima, ouvindo as palavras enquanto elas vinham da boca de Jeová e ressoavam pela Terra como estrondos do mais forte trovão. Era terrivelmente solene. No fim de cada sentença, os santos aclamavam: “Glória! Aleluia!” Seus rostos iluminavam-se com a glória de Deus, e resplandeciam de glória como fazia o de Moisés quando desceu do Sinai. Os ímpios não podiam olhar para eles por causa da glória. E, quando a interminável bênção foi pronunciada sobre os que haviam honrado a Deus santificando o Seu sábado, houve uma grande aclamação de vitória sobre a besta e sua imagem”. (Primeiros Escritos, pp.285-286)

Destes textos podemos concluir que momentos antes da Segunda Vinda de Jesus, diante de comoções na natureza e de acirrada perseguição dos ímpios, Deus revelará o dia e hora da volta de seu Filho. Esse texto se harmoniza perfeitamente com o que foi dito por Jesus “Porém, daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, mas unicamente meu Pai.” Mt 24.36.” Ellen White, apesar de ter ouvido Deus fazer esse anúncio durante sua visão disse:

“Não tenho o mais leve conhecimento quanto ao tempo anunciado pela voz de Deus. Ouvi a hora proclamada, mas não tinha lembrança alguma daquela hora depois que saí da visão”.
Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 76.

Via Centro White

quarta-feira, 15 de abril de 2015

12 conselhos de Salomão para usuários de Redes Sociais





Há muitas pessoas que duvidam e minimizam a relevância do Antigo Testamento nos nossos tempos. Essas pessoas provavelmente nunca tiraram um tempo para ler o livro de Provérbios. Eu leio Provérbios quase todo dia e fico continuamente maravilhado com tamanha relevância desse livro. Parece que a sabedoria é atemporal. As lições que Davi ensinou a Salomão falam a mim e meus filhos tanto quanto falaram a homens e mulheres do Israel antigo. A sabedoria de Deus dada a Salomão continua a ressoar alto e claro em meu coração.
Se Salomão fosse vivo hoje e perguntássemos a ele como devemos nos relacionar com os outros neste mundo digital, se perguntássemos a ele como podemos honrar a Deus usando as redes sociais disponíveis a nós hoje, aqui está como ele provavelmente responderia.

1. Conte até dez antes de postar, compartilhar, enviar, submeter
“Você já viu alguém que se precipita no falar? Há mais esperança para o insensato do que para ele”. (Provérbios 29.20). Quantas discussões poderiam ser evitadas e quantos relacionamentos salvos se as pessoas fossem apenas um pouco menos precipitadas em suas palavras? Antes de postar um artigo, ou antes de comentar um status do Facebook, é sempre (sempre!) uma boa idéia reler o que você escreveu e considerar se suas palavras expressam fielmente seus sentimentos e se expressar tais sentimentos é necessário e edificante. E, aproveitando que estou neste assunto, uma revisão ortográfica também não machuca.

2. Deixe o insensato em sua insensatez
“Não responda ao insensato com igual insensatez, do contrário você se igualará a ele.” (26:4). Há momentos em que é melhor deixar um insensato em seu canto que tentar mudá-lo. Algumas vezes é melhor apenas deixá-lo sozinho do que providenciar mais munição para ele. Isso significa que pode ser melhor ignorar o troll, deixar uma repreensão sem resposta, do que atormentá-lo e sofrer sua ira.

3. Exponha a insensatez
“Responda ao insensato como a sua insensatez merece, do contrário ele pensará que é mesmo um sábio.” (26:5). Aqui está – a inegável prova de que a Bíblia se contradiz! Estamos respondendo a um insensato de acordo com sua insensatez ou não? Evidentemente essa “contradição” é deliberada e está na Bíblia para mostrar que não há uma lei absoluta nessa situação. Há momentos em que a insensatez deve ser exposta, ou se o insensato é alguém que você acredita estar honestamente buscando sabedoria, ou se sua insensatez prejudicará outros. Se um insensato está impactando outros, afundando-os em sua insensatez, ele deve ser exposto em favor da saúde da igreja.

4. Saiba quando parar
“Se o sábio for ao tribunal contra o insensato, não haverá paz, pois o insensato se enfurecerá e zombará.” (29:9). Há momentos em que você precisa parar em vez de sustentar um argumento. O insensato não tem real intenção de aprender ou de ser sábio. Pelo contrário, eles apenas buscam oportunidades de proclamar ruidosamente as tolices. Pare e então você pode ficar em paz. Desligue, faça log off, apague – faça o que você precisa fazer.

5. Tenha cuidado com o que você lê
“Como amarrar uma pedra na atiradeira, assim é prestar honra ao insensato.” (26:8). Tenha cuidado com as palavras que você lê e com a sabedoria em que você confia. Os insensatos podem parecer sábios, mas eles ainda guiarão os outros pelo mau caminho. Se você honra um insensato lendo e absorvendo suas palavras, está sendo como uma pessoa insensata que amarra a pedra na atiradeira, tornando a atiradeira inútil e ficando sem defesa.

6. Evite os fofoqueiros
“As palavras do caluniador são como petiscos deliciosos; descem saborosos até o íntimo.” (26:22). Há muito sites, blogs e perfis de Twitter dedicados quase que inteiramente a fofocas, a compartilhar o que é desonroso em vez de compartilhar o que é nobre. Evite essas pessoas e suas fofocas.

7. Seja humilde
“Que outros façam elogios a você, não a sua própria boca; outras pessoas, não os seus próprios lábios.” (27:2). “O orgulho do homem o humilha, mas o de espírito humilde obtém honra.” (29:23). Deixe que os outros te elogiem. Se você nunca recebeu elogios de ninguém, especialmente daqueles que são sábios, pode ser um bom momento para examinar seu coração e examinar se você está andando nos caminhos da sabedoria. Aqueles que são modestos e de espírito humilde receberão honra, enquanto o arrogante será humilhado.

8. Cuide da sua própria vida
“Como alguém que pega pelas orelhas um cão qualquer, assim é quem se mete em discussão alheia.” (26:17). Se você já pegou um cão pelas orelhas, você sabe que isso trará problemas. Pegar um cão desconhecido pelas orelhas trará ainda mais problemas. Fique longe de brigas de outras pessoas em vez de entrar nelas como se fossem suas. Pode haver momentos de entrar em uma disputa teológica ou de tentar mediar uma discordância na blogosfera, mas a sabedoria lhe diria para cuidar da sua própria vida.

9. Não seja um perturbador
“Quem faz uma cova, nela cairá; se alguém rola uma pedra, esta rolará de volta sobre ele.” (26:17).Aqueles que existem apenas para trazer problemas aos outros pagarão um preço. E, infelizmente, na Internet há muitos deles. Não seja um!

10. Examine por que você escreve
“A esposa briguenta é como o gotejar constante num dia chuvoso.” (27:14). O provérbio fala de uma esposa briguenta, mas poderia ser facilmente aplicado a qualquer pessoa. Se você está escrevendo meramente para ser briguento ou porque você curte um argumento, talvez seja melhor encontrar outra coisa para fazer. “O que o carvão é para as brasas e a lenha para a fogueira, o amigo de brigas é para atiçar discórdias.” (26:21). Não seja o tipo de pessoa que atiça contendas por diversão própria.

11. Tome cuidado com o que você ensina
“Quem leva o homem direito pelo mau caminho cairá ele mesmo na armadilha que preparou, mas o que não se deixa corromper terá boa recompensa.” (28:10). Aqueles que escolhem ensinar outros, aceitam uma séria responsabilidade; se eles levam os outros para o mau caminho, eles devem esperar que haverá consequências. Cuidado com o que você ensina, com o que você compartilha, que crenças você expressa. Lembre-se que suas palavras são públicas e que elas podem continuar acessíveis para sempre.

12. Caminhe com o Senhor
“Quem confia em si mesmo é insensato, mas quem anda segundo a sabedoria não corre perigo.” (28:26).E aqui está a chave para todas as outras coisas. Confie no Senhor mais do que em você mesmo. Caminhe com o Senhor e nos caminhos de Sua sabedoria ensinados nas páginas da Bíblia. Seja um homem sábio ou uma mulher sábia na Palavra e não um tolo que confia em sua própria sabedoria (ou na falta dela). Proteja-se com maturidade espiritual, com a verdadeira sabedoria, antes de aventurar no mundo das redes sociais

Tim Challies | Traduzido por Carla Ventura | 
Via Pão Diário

A mulher de Arão - A esposa invisível




Às vezes um personagem da Bíblia nos chama tanto a atenção que esquecemos de detalhes e pormenores que poderiam enriquecer ainda mais o conhecimento sobre ele próprio.

Você, por exemplo, sabe o nome da mulher de Arão? Todos nós sabemos que Arão era o irmão mais velho de Moisés, que tinha uma irmã chamada Miriã e foi pai de quatro filhos: Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar. Arão, naquelas semanas que antecederam a saída de Israel do Egito, fazia o papel de porta-voz de Moisés. Era Arão que falava ao povo. Era Arão que falava com Faraó. Até a vara poderosa de Moisés era manuseada por Arão.

E a esposa de Arão? Conseguiu lembrar o nome dela? Arão era o sacerdote. O sumo-sacerdote. O principal deles. O primeiro sacerdote em Israel. Arão era da tribo de Levi. Arão, inclusive, perdeu os dois primeiros filhos (Nadabe e Abiú) numa tragédia singular: ambos tentaram oferecer fogo estranho na tenda sagrada, em pleno deserto.

E poderíamos ficar aqui listando outras peripécias de Arão. Mas a história bíblica fica ainda mais interessante quando lembramos que Arão tinha uma família, tinha uma esposa que, quase no anonimato, participa de toda essa epopéia. Se você ainda não lembrou o nome dela, eu conto agora para você. Chamava-se Eliseba. Êxodo, capítulo seis, versículo vinte e três. Do hebraico “meu Deus é meu juramento”. Do nome Eliseba origina-se, por exemplo, o conhecido Elisabete e suas variações.

Por que estou citando o caso de Arão e da quase desconhecida ou pouco lembrada, Eliseba? É que muitas vezes esquecemos que ao lado (não atrás!) do grande homem de Deus, mesmo nos tempos modernos, está uma esposa, um nome nem sempre conhecido ou reconhecido. É muito comum referir-se àquela senhora discreta como a “esposa do pastor”. A esposa do profeta. A esposa de Moisés. A esposa de Arão…

No dia de hoje, lembre de orar pelas fiéis escudeiras que se alegram e sofrem em silêncio e que, muitas vezes, criam os filhos quase que sozinhas pela ausência justificada de seus maridos, envolvidos com a missão de transmitir esperança e salvação ao mundo perdido. Ore por elas. A recompensa é grande. A tarefa, porém, não é simples. 


(Amilton Menezes)

Selo do fabricante


Algumas evidências de que fomos projetados podem estar em nossas células

DNA-Helix

A resposta para saber se estamos ou não sozinhos no Universo pode estar bem debaixo do nosso nariz, ou, mais literalmente, dentro de cada célula do nosso corpo. Pelo menos é o que dizem os pesquisadores Vladimir I. Sherbak e Maxim A. Makukov, respectivamente da al-Farabi Kazakh National University, do Cazaquistão, e do Fesenkov Astrophysical Institute. Segundo eles, nossos genes podem conter um “selo do fabricante” escrito há bilhões de anos, segundo a cronologia evolucionista. E o fabricante, na hipótese desses cientistas, poderia ser uma civilização alienígena que teria nos precedido há muitos milhões ou bilhões de anos.

Scherbak e Makukov sugerem que o sinal inteligente embutido no nosso código genético seja uma mensagem matemática e semântica que não pode ser explicada pela evolução darwiniana. Eles dizem que, uma vez fixado, o código pode permanecer inalterado por muitos milênios, representando uma excelente assinatura inteligente.

Para testar a hipótese, os pesquisadores disseram que quaisquer padrões no código genético devem ser altamente significantes e ter características inteligentes e inconsistentes com qualquer processo natural. Eles argumentam que a análise detalhada do genoma humano revela uma ordem minuciosa de precisão entre os nucleotídeos do DNA e os aminoácidos. Há ali padrões aritméticos e ideográficos de uma linguagem simbólica, incluindo o uso da notação decimal, transformações lógicas e o uso do abstrato símbolo do zero.
É interessante notar que, quando pesquisadores sugerem que o design inteligente da vida seria produto de mentes alienígenas, há os que até os levam a sério. Mas afirmar que a assinatura matemática provém do Deus da Bíblia é demais para os naturalistas, com seu preconceito localizado.

MICHELSON BORGES é jornalista, editor na Casa Publicadora Brasileira e mantenedor do blog www.criacionismo.com.br

terça-feira, 14 de abril de 2015

7 razões para parar de ver pornografia neste exato momento



Existem alguns tópicos aos quais eu volto frequentemente. E se você é um leitor regular deste site, você sabe que um desses tópicos é a pornografia. Eu volto a isso de novo e de novo porque vejo o estrago que ela tem feito, e vejo o desespero daqueles que são apanhados nela. Meu objetivo para hoje é simples: eu quero dar a você 7 boas razões pelas quais você deve parar de ver pornografia neste exato momento.

1. O custo para a sua alma

Eu quero começar por aqui: com o custo para a sua alma. Se você é consumido pela pornografia e não deseja matar esse pecado, você tem todas as razões para estar preocupado com o estado de sua alma. Deus promete que, se ele nos salvou, nós adquiriremos novas paixões e novas afeições. Nós teremos não apenas a habilidade, mas também o desejo de trocar o pecado pela santidade, de substituir imoralidade por pureza sexual. Se você não fica triste com o seu pecado, se não possui um real desejo pela vitória, se toda vez você imprudentemente escolhe o pecado em vez do seu Salvador, você precisa se perguntar o seguinte: eu amo a pornografia o suficiente para perder o céu por ela? Se esse pecado continua dominando sua vida, isso pode ser uma prova de que você não possui uma fé salvífica e aniquiladora do pecado. Por amor à sua alma, pare de ver pornografia.

2. O custo para o seu próximo

Até mesmo aqueles que não conhecem quase nada sobre a fé cristã sabem disso: os cristãos são ordenados a “amar o próximo como a si mesmo”. Assim como Jesus, os cristãos devem estimar aos outros mais do que a si mesmos e colocar as preocupações dos outros à frente das suas próprias. De todas as pessoas, os cristãos devem saber que a pornografia cobra um alto custo daqueles que a fizeram – o custo de seus corpos, de suas almas, de seu bem estar mental, de sua dignidade, de seu futuro. Uma vasta quantidade da pornografia é feita contra a vontade daqueles que a fizeram. O simples fato é que, ao assistir à pornografia, você está assistindo a estupro e tendo prazer com isso. Você se torna um participante voluntário na violência sexual, e você permite que aquele ator na tela sofra para o seu prazer. Por amor ao próximo, pare de ver pornografia.

3. O custo para a sua igreja

Em uma época em que a igreja cristã está clamando por mais e melhores líderes, uma geração inteira de homens e mulheres jovens estão se infantilizando por causa de sua dedicação à pornografia. Eles estão em uma eterna pornolescência, um período entre a convicção do pecado e a determinação de fazer o que for preciso para pará-lo. Nesse período, eles constantemente escolhem a imoralidade sexual em detrimento de Deus, e suas vidas espirituais estão estagnadas. Por amor à sua igreja, pare de ver pornografia.

4. O custo para a sua família

É raro nos dias de hoje um pastor que não tenha visto alguma família desmoronar sob o peso do vício da pornografia. Homens estão dilacerando suas famílias por amor aos prazeres ilícitos; mulheres estão evitando dar atenção aos seus maridos para ler ou assistir aquilo que é proibido e que promete satisfações maiores e mais fáceis. Crianças estão sendo expostas à pornografia por meio dos rastros que seus pais deixam para trás. Pais estão convidando Satanás para dentro de suas casas por meio do seu comprometimento com aquilo que é proibido por Deus e amado por Satanás. Por amor à sua família, pare de ver pornografia.

5. O custo para a sua missão

A comissão do Senhor é uma comissão urgente, pois é uma questão de vida ou morte eterna. O tempo é curto, o que torna o trabalho dos cristãos algo urgente. Apesar disso, muitos cristãos estão distraídos por algo maligno e inútil como a pornografia. Sua atenção está presa; sua energia, esgotada; sua utilidade, minada. Por amor à sua missão, pare de ver pornografia.

6. O custo para o seu testemunho

Os cristãos são chamados para serem diferentes, para se destacar do resto do mundo por meio de seus desejos e comportamento. Cristãos devem matar o pecado e demonstrar o poder de Deus em remover e destruir todos os competidores. Ainda assim, muitos cristãos tiveram seu testemunho despedaçado quando a sórdida verdade apareceu e os outros viram que, por um lado, eles professam a fé em Cristo, mas, por outro, são consumidos pela luxúria. Os pais minam o evangelho que eles falam para os seus filhos, pastores minam o evangelho que eles pregam para sua congregação. Por amor ao seu testemunho, pare de ver pornografia.

7. O custo para a sua salvação

Por fazer pouco caso da pornografia, você está fazendo pouco caso da morte de Jesus Cristo. Se você é um cristão, você afirma em sua profissão de fé que o custo do perdão não foi nada menos do que a morte do amado Filho de Deus. Jesus sofreu e morreu por seu pecado. Como você, mesmo sendo um cristão, brinca com o seu pecado e não o leva a sério? Como você pode se agarrar a ele? Como Spurgeon disse com a sua eloquência costumeira: “O pecado foi perdoado por um preço tão alto que não podemos mais brincar com ele doravante”. Pelo amor de Deus, pare de ver pornografia.

Traduzido por Victor Bimbato | Reforma21.org | Original aqui, algumas adaptações do Site Bíblia e a Ciência

Deus me criou: minha maior descoberta (2)

Palestra apresentada pelo jornalista Michelson Borges, na Igreja Adventista Central de Brasília, DF, no dia 11 de abril de 2015.

A mulher de Noé - O que você sabe sobre ela?



O que você sabe sobre a esposa de Noé? Que coisas importantes poderíamos aprender com ela. É certo que a Bíblia não nos fala muita coisa sobre a esposa de Noé, mas nos fala o suficiente para refletirmos neste dia.

Imagine se seu marido recebesse uma missão como a que Noé recebeu! Como você agiria ao vê-lo durante tanto tempo fazendo algo e pregando sobre algo que aos olhos dos homens é loucura?

Apesar da Bíblia apenas citar a existência da esposa de Noé poucas vezes, imagino que não foi fácil para ela estar ao lado de seu esposo e vê-lo ser ridicularizado por seguir as orientações divinas.

Noé é citado em Hebreus como um homem de fé. De fato, sua história é uma clara demonstração de fé e completa submissão a Deus. Um homem como Noé precisava de uma mulher de fé também, que o acompanhasse em sua missão sendo um suporte e não um empecilho.

Além de ser uma mulher de fé, a esposa de Noé formou filhos de fé também. Muitas mães são cristãs fervorosas, mas falham em transmitir o temor do Senhor aos filhos, que acabam não seguindo seu exemplo. Não foi assim com a esposa de Noé. O Senhor disse de Noé e sua família, os que foram salvos na arca: “Porque te hei visto justo diante de Mim nesta geração.” Gên. 7:1. Noé tinha apenas uma esposa e a disciplina que ambos ministravam à família foi abençoada por Deus. Porque os filhos de Noé eram justos, foram preservados na arca com seu justo pai.”

Noé vivia a vontade divina de ter apenas uma esposa, e junto com ela desempenhou o papel de transmitir aos filhos o exemplo de seguir a vontade divina!

Que tipo de mulher nós temos sido hoje? Será que nos colocamos submissas à vontade de Deus e transmitimos isso às outras pessoas (nossos filhos ou simplesmente os que nos observam)?

Peçamos diariamente a Deus que nos ajude a ser como a esposa de Noé.


por Karyne M. Lira Correia

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Por que Matusalém viveu tanto?

Qualquer um que já tenha brincado de quiz bíblico sabe que Matusalém viveu mais do que qualquer um. Ele morreu na avançada idade de 969 anos. Mas você já se perguntou o porquê?



Deixando de lado os fatores ambientais do mundo pré-Dilúvio (quando a expectativa de vida era muito maior do que é hoje), estou convencido de que a resposta tem mais a ver com o caráter de Deus do que com a constituição física ou consciência de saúde de Matusalém.

Quando Matusalém nasceu, o texto de Gênesis 5 indica que seu pai, Enoque, começou a andar com Deus (Gênesis 5.21-22). Muitos comentaristas acreditam que foi durante a época do nascimento de Matusalém que Deus revelou a Enoque a realidade do Dilúvio que viria – o motivo pela qual Enoque passou os três séculos seguintes alertando o mundo ao seu redor da iminente retribuição de Deus (Judas 14-15).

O nome de Matusalém pode ser traduzido tanto como “o homem da lança” ou “o homem do lançamento”. É provável, especialmente no contexto de Gênesis 5-6, que esse nome se referia à realidade do julgamento iminente de Deus – um Dilúvio global que seria lançado com força e destruição repentinas. A implicação é que a ira divina não cairia até que Matusalém morresse (alguns estudiosos até aceitam o significado “sua morte trará” para seu nome).

Matusalém viveu 969 anos. Se você adicionar o período entre o nascimento de Matusalém e a entrada de Noé na arca (187+182+600), também dá 969 anos. Isso significa que exatamente no ano em que Matusalém morreu, o Dilúvio foi enviado como uma lança à Terra.

Então por que Deus permitiu que Matusalém vivesse por tantos anos – mais do que qualquer outro na história da humanidade?

Creio que isso foi uma ilustração da incrível paciência de Deus. O fato de que Matusalém viveu quase 1000 anos demonstra a natureza longânima de Deus. Desde que Deus revelou a realidade do julgamento a Enoque, foi quase um milênio até que as primeiras gotas da ira começassem a cair nos dias de Noé.

A longa vida de Matusalém se encaixa na descrição de Pedro da paciência de Deus em 2 Pedro 3. Após discutir sobre o Dilúvio (versos 5-6), o apóstolo escreve nos versos 8-9:

Há, todavia, uma coisa, amados, que não deveis esquecer: que, para o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos, como um dia. Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento.

Assim, na próxima vez que alguém te perguntar “qual é o nome do homem mais velho da Bíblia?”, não responda apenas “Matusalém” como se a idade dele fosse um mero fato curioso. Ao invés, considere o fato de que 969 é um tempo realmente longo – não só para um homem viver, mas para um Deus santo ser paciente com um planeta rebelde.

Traduzido por Filipe Schulz | Reforma21.org | Original aqui

Misteriosas ondas do espaço eram só micro-ondas da Terra



A fonte estava bem aqui

A fonte de explosões de rádio rápido que intrigaram alguns cientistas americanos e levaram a diversas pesquisas profundas no universo na verdade estava mais próxima do que parece. Segundo informações publicadas pela IFL Science, no início deste ano, a Universidade Swinburne Emily Petroff foi a principal autora de um relatório sobre a primeira observação de uma explosão de rádio rápido (FRB) em tempo real. Uma das pistas encontradas pelos cientistas era que o evento só ocorria durante o dia ou no horário comercial. Com pesquisas mais avançadas, começaram a surgir evidências de que o sinal não vinha do espaço, mas sim da Terra. Usando essa informação, os cientistas foram diminuindo a frequência e pegaram sinais que vinham do micro-ondas da sala do café do instituto. Com o estudo e a demonstração em mãos, o Royal Astronomical Society aceitou a origem dos raios. Contudo, a radiação não deve fazer mal para os seres humanos. Os especialistas afirmam que seria necessário um prato de 64 metros para pegar a radiação.

(Terra)

Nota: É mais um banho de água fria sobre o sensacionalismo científico que às vezes toma conta da mídia. Esse fato hilário deveria inspirar mais cautela em certos indivíduos afoitos por aí. [MB]

Reflexo de Cristo


Apóstolo João, o Teólogo, na Ilha de Patmos: quadro pintado pelo russo Andrey Mironov, em 2012. João foi o discípulo mais próximo de Jesus. Imagem: Wikimedia
Apóstolo João, o Teólogo, na Ilha de Patmos: quadro pintado pelo russo Andrey Mironov, em 2012. João foi o discípulo mais próximo de Jesus. Imagem: Wikimedia

O maior livro profético da Bíblia, o Apocalipse, é declarado ser uma “revelação de Jesus Cristo” dada por Deus para benefício da igreja (Ap 1:1). Essas palavras comportam dois sentidos fundamentais: um subjetivo, que aponta Jesus como o autor da revelação, e outro objetivo, que faz dele o tema da revelação. Isso significa que a revelação é feita por Jesus e é acerca dele. O mesmo texto faz referência ao instrumento humano usado por Jesus para que a revelação se efetivasse: “seu servo João”. Quem foi ele?

Bem, o Novo Testamento se refere a pelo menos quatro pessoas que tiveram esse nome: (1) João Batista, que morreu antes da crucifixão de Jesus; (2) um parente do sumo sacerdote Anás e inimigo do evangelho (At 4:6); (3) João Marcos (At 12:12), autor do segundo evangelho; e (4) o apóstolo João, o discípulo amado e autor do quarto evangelho. As evidências apontam para o apóstolo João como o escritor do Apocalipse. A tradição primitiva assim o reconhece, e todos os escritores cristãos até o 3º século confirmam esse fato. Também acredita-se que João tenha passado seus últimos anos em Éfeso.

Mulher de Ló - Apenas um olhar




"E a mulher de Ló olhou para trás e converteu-se numa estátua de sal." (Gênesis 19:26) 

A vida transcorria serena e feliz em Sodoma, para aquela família. Até o dia em que Ló, repentinamente, disse à esposa:

– Precisamos ir embora daqui, imediatamente!

– O quê!? Ir para onde? Tenho aqui todo o conforto, o supermercado fica aqui pertinho, a cabeleireira também. E, além disso, tenho minhas amigas, com as quais tomo chá às quatro horas da tarde. Vá você! Eu fico.

Ló insistiu, falando no que os anjos lhe haviam dito. A cidade seria destruída. Mas a mulher de Ló apontou para o céu azul, dizendo que não havia o menor sinal de tempestade. Depois apontou para os móveis da casa, e falou no conforto que gozavam.

– E você quer que eu abandone tudo isso, de repente, por causa do que dois desconhecidos disseram? Sabe lá se isso não é uma cilada para se apoderarem de nossa propriedade! Não, eu fico aqui com minhas filhas e genros.

Mas, apesar dos protestos da mulher, Ló finalmente conseguiu convencê-la a sair. É possível que os dois tivessem passado a noite toda discutindo, pois “ao amanhecer apertaram os anjos com Ló dizendo: Levanta-te, toma tua mulher e tuas duas filhas, que aqui se encontram, para que não pereças no castigo da cidade. Como, porém, se demorasse, pegaram-no os homens pela mão, a ele, a sua mulher e as duas filhas, sendo-lhe o Senhor misericordioso, e o tiraram, e o puseram fora da cidade” (Gn 19:15, 16).

Mas a certa altura, a mulher de Ló não aguentou, e olhou para trás, contrariando a categórica ordem de um dos anjos. Foi apenas um olhar, num segundo. Mas aquele olhar custou-lhe a vida.

Basta um olhar, numa fração de segundo, para arruinar uma vida inteira. Foi apenas um olhar que trouxe miséria e dor à vida de Davi. Do terraço de seu palácio ele viu uma mulher se banhando, e a esse olhar se seguiu adultério e homicídio. E depois o remorso e o sofrimento. Um único olhar, num breve momento, pode ser decisivo para a vida ou para a morte.

Há muitas lições espirituais a serem extraídas da experiência da mulher de Ló, cujo nome nem sequer sabemos. Mas fiquemos com a principal delas: a de não olharmos para trás. Cristo repetiu essa mesma verdade com outra figura, ao dizer: “Ninguém que, tendo posto a mão no arado, olha para trás, é apto para o reino de Deus” (Lc 9:62). O segredo da vitória na vida espiritual está em manter o olhar fixo em Jesus, pois na contemplação da Sua formosura, seremos transformados à Sua imagem.

Via Jesus nos Ama

domingo, 12 de abril de 2015

18 coisas que não me arrependerei de fazer com meus filhos



Como a maioria dos pais , eu tenho aqueles momentos em que culpa e arrependimento me atingem como uma onda. Eu penso, então, em como boa parte do meu tempo como pai já passou e quão pouco resta. Meu filho mais velho tem treze anos. Ele já é um adolescente, restando-lhe apenas mais um ano até o ensino médio, somente oito anos até a idade que eu tinha quando saí de casa para me casar. Minhas meninas o acompanham de perto. Quando aquela onda se levanta, quando sinto que poderia afogar-me debaixo de toda aquela tristeza, às vezes, eu considero estas coisas das quais nunca me arrependerei.

Aqui estão 18 coisas que eu sei que não me arrependerei de fazer com meus filhos.

1. Orar com eles por eles. Fico perplexo com o fato de que uma das coisas que mais me intimida é orar com meus filhos. Não estou falando de orar com toda a família antes ou depois de uma refeição, mas orar com a minha filha por minha filha ou com meu filho por meu filho. No entanto, este tipo de oração permite-lhes perceber que estou preocupado com o que lhes preocupa e permite-nos unir-se em oração por essas mesmas coisas. Eu sei que preciso priorizar isso porque nunca me arrependerei de orar com eles por eles.

2. Ler livros para eles. Quando o verão torna-se outono, quando os dias ficam mais curtos e as noites esfriam, passamos muitas das nossas noites juntos na sala de estar, enquanto eu leio livros em voz alta. Nós lemos sobre o nosso caminho por este mundo, e por muitos outros, nós lemos sobre o porvir na história e sobre dias há muito no passado; nós conhecemos heróis e vilões, e experimentamos tudo isso juntos como uma família. Eu nunca me arrependerei de ler livros para os meus filhos .

3. Dar beijos de boa noite. Os dias se alongam e eu fico tão cansado. Na hora em que as crianças vão para a cama, às vezes estou tão desgastado que a última coisa que quero fazer é vê-los na cama e dar beijos de boa noite. Mas eu sempre me alegro por fazê-lo e, muitas vezes, descubro aquele momento em que as crianças estão mais abertas, mais ansiosas para falar, e mais ansiosas para ouvir. Eu sei que nunca me arrependerei de todos aqueles beijos de boa noite.

Eu sei que nunca me arrependerei de todos aqueles beijos de boa noite.

4. Levá-los para a igreja. Há tanta alegria em estar juntos na igreja como família, adorar juntos o Senhor e juntos ouvir sobre ele em sua Palavra. Eu não levo meus filhos à igreja para que eles possam aprender boas maneiras ou serem pessoas melhores, eu os levo à igreja para que possam saber quem são, para que possam aprender sobre quem é Deus, e para que possam encontrar e experimentar a graça. Eu nunca me arrependerei de priorizar a  igreja.

5. Levá-los para tomar café da manhã. Uma tradição muito amada em nossa família é levar meus filhos para tomar café nas manhãs de sábado – um deles por semana. É uma tradição que perdi, mas voltou, perdi novamente e voltou mais uma vez. É uma tradição que vale a pena manter. A despesa de 10 ou 20 dólares e o tempo que leva nada são em comparação com o investimento em suas vidas. Eu nunca me arrependerei dos nossos cafés da manhã com o papai.

6. Deixar meus amigos serem seus amigos. Adoro quando meus filhos fazem amizade e tornam-se amigos dos meus amigos. Eu quero que meus filhos tenham amigos mais velhos e mais sábios do que eles e amigos que possam ajudá-los nas áreas em que sou fraco. Eu nunca me arrependerei de incentivar meus amigos a serem amigos deles.

7. Fazer devocionais em família. Devocional em família é uma disciplina difícil de manter, especialmente quando as crianças ficam mais velhas e têm mais lição de casa e responsabilidades. Mas, nós nos comprometemos, nos re-comprometemos e perseveramos, porque estes são momentos preciosos – apenas alguns minutos juntos para ler a Bíblia, para falar sobre o que ouvimos e para orar. Eu sei que nunca me arrependerei de um único momento buscando o Senhor juntos.

8. Discipliná-los. Eu odeio disciplinar meus filhos, eu odeio ter que discipliná-los  Contudo, estou absolutamente convencido de que se recusar a discipliná-los é recusar-se a amá-los e respeitá-los. O privilégio revogado, a conversa severa, o tempo gasto sozinho em seu quarto – essas coisas são vistas como ódio no momento, porém, percebidas como amor mais tarde. Eu nunca me arrependerei de disciplinar meus filhos com amor.

9. Fazer coisas especiais. Grande parte da vida é vivida em situações cotidianas e o amor normalmente é demonstrado no dia-a-dia. Mas também há valor no jogo à tarde, na noite de balé, as viagens com o papai. Eu nunca me arrependerei de fazer essas coisas especiais com meus filhos.

10. Pedir perdão. Eu tenho mais dificuldade em pedir desculpas aos meus filhos do que a qualquer outra pessoa. Em algum lugar lá no fundo da minha mente, eu estou convencido de que desculpar-me com eles é revelar fraqueza; mas, nos meus melhores momentos, eu sei que pedir desculpas a eles – pedir perdão quando pequei contra eles – é honrar a Deus e a eles. Eu nunca me arrependerei daquelas vezes em que já pedi perdão a eles.

11. Perdoá-los. Minha grande fraqueza é um dos grandes pontos fortes dos meus filhos. Quando eles pecam, quase sempre são rápidos em buscar o meu perdão. Eu nunca me arrependerei de sincera e imediatamente conceder o perdão que eles pedem.

12. Amar a mãe deles. Eu sei que a estabilidade de uma mãe e um pai que estão firmemente comprometidos um com o outro traz estabilidade para toda a família. Eu posso amar meus filhos ao assegurar-lhes o meu amor por sua mãe por meio das minhas palavras, atos e afeição. Eu nunca me arrependerei de regularmente reafirmar o meu amor pela mãe deles.

Eu posso amar meus filhos ao assegurar-lhes o meu amor por sua mãe por meio das minhas palavras, atos e afeição.

13. Identificar a graça de Deus. Enquanto meus filhos fazem suas profissões de fé e começam a crescer em piedade , tem sido uma alegria ver a graça de Deus em suas vidas. Estou aprendendo a contar-lhes o que eu observo, a elogiá-los por isso, e apontar para Aquele que fez tudo. Eu sei que nunca me arrependerei de identificar esse tipo de graça em suas vidas.

14. Expressar afeto. Gosto de andar de mãos dadas com as minhas filhas e adoro abraçar o meu filho antes de ele ir para a escola. Esta afeição física os faz sentirem-se seguros e amados ao ensinar limites e toques apropriados e platônicos. Eu nunca me arrependerei de continuamente expressar afeto físico.

15. Planejar pequenas surpresas. Os pequenos e ocasionais presentes de quando eu volto para casa depois de uma palestra, uma rosa para minhas meninas enquanto eu compro um buquê de flores para a mamãe, o jantar no McDonalds sem qualquer motivo especial. Eu nunca me arrependerei de planejar e a executar essas pequenas surpresas especiais.

16. Dar-lhes toda a minha atenção. Eu quase sempre tenho um dispositivo eletrônico à mão e, muitas vezes, tenho dois ou três deles. É tão fácil interromper uma conversa a cada zumbido ou bip , quebrar o contato visual e perder a concentração. Eu sei que eu nunca me arrependerei de dar aos meus filhos toda a minha atenção quando eles têm algo a dizer.

17. Conduzir ao evangelho. O evangelho não é apenas uma porta de entrada para a vida cristã, mas a própria fonte de esperança e alegria na vida cristã . Precisamos voltar ao evangelho continuamente, precisamos do evangelho todos os dias. E eu nunca me arrependerei de conduzir meus filhos ao evangelho.

18 . Dizer-lhes “eu te amo”. Eu amo profundamente meus filhos e posso demonstrar esse amor de cada uma das maneiras que listei acima. Mas, quando eles vão para a escola, quando eles saem com os amigos, quando me ligam do escritório, quando usamos o Skype à distância, eu nunca me arrependerei de dizer-lhes novamente: “Eu te amo”.

Precisamos voltar ao evangelho continuamente, precisamos do evangelho todos os dias. E eu nunca me arrependerei de conduzir meus filhos ao evangelho.

Traduzido por Josaías Jr | Reforma21.org | Original aqui

O Bom Perfume de Cristo




Quem não gosta de ser logo notado pelo bom perfume que usa? Muitas pessoas têm sua presença percebida, em qualquer lugar que chegam, apenas pela boa colônia que utilizam. Mas, poucos sabem que compor uma fragrância é o mesmo que compor uma música ou pintar uma tela. Assim como a música e a pintura, a fragrância tem como ingredientes principais a harmonia, o sonho, a poesia, a inspiração e o mistério.

Artigos de perfumaria podem ser classificados como extratos finos, tríplices e duplos, extratos comuns, loções, águas-de-colônias, águas aromáticas, etc., e podem ser de qualidade inferior ou superior. Criar a fragrância perfeita é uma arte delicada. Além de combinar dezenas de matérias-primas, o perfumista acrescenta uma dose de paixão, transformando o aroma num estado de espírito. Perfumes estrangeiros lançados recentemente misturam romantismo, sofisticação, sensualidade e jovialidade.

O perfume é uma das criações mais antigas da história e certamente a mais carregada de mistérios e mitologia. A palavra perfume é derivada do latim “per fum”, que significa por meio da fumaça. A paixão pelos perfumes alcançou seu auge nas cortes francesas do século XVIII, quando Luís XV decretou que para cada dia da semana deveria haver uma fragrância diferente na corte.

Essência ou Absoluto é a denominação para a concentração máxima, e a mais pura matéria para a fabricação do perfume. Os principais métodos são: a destilação, a pressão a frio, a maceração, e a enflorage. Os últimos três consistem na maceração da matéria prima. As pétalas e as flores são amassadas até obter-se o sumo, a essência do perfume. Foi isto que aconteceu com a “Rosa de Sarom”: Cristo sofreu todos os tipos de pressão, foi macerado, pisoteado, moído e crucificado pelas nossas transgressões (Is 53:5). Jesus é o bom perfume de Deus que inebria o mundo de amor, paz e alegria.

O bom perfume de Cristo

“Porque nós somos para com Deus o bom perfume de Cristo, tanto  nos que são salvos como nos que se perdem. Para estes, cheiro de morte para morte; para com aqueles, aroma de vida para vida” (2Co 2:15,16). Paulo e seus colaboradores constituíam o bom perfume de Cristo (v. 15) que Se manifestava por meio deles a fragrância das coisas espirituais.

Nas lojas de perfumaria – e também através de revendedores ambulantes – é bastante comum o cliente só comprar um perfume após realizar a prova da fragrância, que geralmente acontece através da fita olfativa [filete de papel embebido com o perfume] ou por intermédio dos pequeninos frascos de vidro, comumente chamados de amostra grátis. O fato é que o teste olfativo é a oportunidade do cliente conhecer o produto contido no frasco em tamanho original, a ser levado para casa, caso resolva efetuar a compra. Talvez seja por esta causa que é dito que “todo cristão é uma amostra grátis de Cristo.”

O sábio Salomão já dizia: “Como o óleo e o perfume alegram o coração, assim, o amigo encontra doçura no conselho cordial” (Pv 27:9). Diante disso, é pertinente a reflexão: Que perfume tenho exalado no meu dia a dia? Urge levarmos o “bom perfume de Cristo” para o trabalho, para a escola, à vizinhança, ao trânsito, ao ambiente dos negócios e inclusive para o ambiente familiar.

Nunca seria demais trazer à memória que Jesus é o Perfume de Deus – a Rosa de Sarom – e nós somos uma “amostra grátis” de Cristo. A “embalagem” pode ser até atraente, mas o que importa é o conteúdo. Oremos, com fervor, para que o pecado não venha entupir o vaporizador de nosso testemunho, impedindo que o perfume de Cristo se propague nos ambientes que freqüentamos.

A mosca no perfume

“Qual a mosca morta faz o ungüento do perfumador [perfumista] exalar mau cheiro, assim é para a sabedoria e a honra um pouco de estultícia” (Ec 10:1). “Se alguém colocar moscas mortas num vidro de perfume, ele acabará cheirando mal! Assim, um pequeno erro pode destruir muita sabedoria e honra” (Ec 10:1, A Bíblia Viva). Ou seja, Salomão diz que um pequeno erro é como uma mosca morta que estraga todo o trabalho do perfumista.
É digno de nota que algo tão pequeno cai numa coisa bem maior, e acaba todo o odor. É, na realidade, a decomposição da mosca que faz com que o perfume perca todo o seu efeito. A idéia dominante é o poder das pequenas coisas que não prestam. A palavra traduzida por estultícia é o termo hebraico seckel, que significa tolice, futilidade, leviandade. O recipiente pode ser invadido pelas moscas do materialismo, da promiscuidade, do vício secreto, do ódio, da mentira, da hipocrisia, da idolatria, dos sentimentos de mágoa, etc.

Deus em Cristo, sempre nos conduz em triunfo

“Graças, porém, a Deus, que, em Cristo, sempre nos conduz em triunfo e, por meio de nós, manifesta em todo lugar a fragrância do seu conhecimento” (2Co 2:14). “Graças sejam dadas a Deus, que, por Cristo, nos carrega sempre em seu triunfo e, por nós, expande em toda a parte o perfume do seu conhecimento” (2Co 2:14, Bíblia de Jerusalém). Na mente de Paulo, está aqui retratada a Festa do Triunfo, na qual o general romano entrava em Roma, vitorioso, aclamado pelas multidões e trazendo atrás de si os cativos capturados em batalha.
Na Festa do Triunfo era comum o general vitorioso estar entre dois grupos de escravos. Antes de sua caravana, ele era precedido por uma caravana de escravos que aceitaram livremente o domínio desse novo general. Estes foram alforriados, tornando-se, então, livres. Estas pessoas seguiam a pé na primeira comitiva, à frente do general, carregando grinaldas de flores e vasilhas com incenso aromático perfumado. Estes ex-escravos retornariam à sua antiga terra como Embaixadores do Novo Governo, a fim de governá-la sob as ordens do novo império.

Mas, após a carruagem do general, vinha outra fila: Um segundo grupo de prisioneiros. Esses eram prisioneiros rebeldes, impenitentes. Eles não aceitaram o domínio do general, por isso, arrastavam grossas e pesadas correntes nos pés e nas mãos. Esses eram prisioneiros que seriam mortos, juntos com o general perdedor.

Quando o cortejo, com o general vitorioso passava, as multidões soltavam brados de vitória. Aquele incenso aromático e as flores perfumadas que eram carregados pelo primeiro grupo iam extasiando o ambiente. Para o primeiro grupo de ex-escravos, agora livres, aquele cheiro “era aroma de vida, para vida”. Mas, para o segundo grupo, “aroma de morte, para morte”.

Paulo está dizendo que os escravos conquistados por Cristo, o REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES (Ap 19:16), fazem parte do primeiro grupo. Eram oprimidos, agora são livres.  Agora estão em Cristo e são o bom perfume de Cristo, instrumentos da manifestação da vitória de Deus, por meio de Cristo Jesus. Não somente o perfume, mas, o bom perfume de Cristo. O bom perfume é caro, vale mais que “ouro e prata”, o seu custo foi “o precioso sangue de Cristo” (1Pe 1:18,19), porquanto é envolvente, inebriante, contagiante: perfuma sem fazer alarde!  A mesma missão de Cristo é agora a função dos novos embaixadores. 

O ofício dos colaboradores de Cristo nunca pode ser o da neutralidade: “Porque nós somos para com Deus o bom perfume de Cristo, tanto nos que são salvos, como nos que se perdem. Para com estes, cheiro de morte para morte; para com aqueles, aroma de vida para vida” (2Co 2:15,16). O mesmo Evangelho que salva, também condena; o sol que amolece a cera, é o mesmo que endurece o barro; o mar que salvou os judeus, condenou os egípcios.

A NOVA VIDA SOB O DOMÍNIO DE CRISTO, TEM SEU ÚNICO CAMINHO POR CRISTO

O nosso Salvador, “o Verbo de Deus”, é o nosso grande Comandante que veio ao “solo” do inimigo [nosso planeta] e tomou os espólios – toda a raça humana escravizada pelo poder do mal -, derrotando e, “despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz” (Cl 2:15). A cruz de Cristo retirou a “credencial” de Satanás, expondo-o ao desprezo universal, ao ridículo, foi envergonhado, “pagou mico.” Não é sem razão que a expressão preferida de Paulo  é “em Cristo”, citada em suas cartas 164 vezes. Paulo é um ardoroso defensor de que a vida cristã é absolutamente Cristocêntrica.

“Graças, porém a Deus, que em Cristo, sempre nos conduz em triunfo.” O verbo “conduzir” usado neste texto, na língua original (grego), está no presente, mas não indica uma ação só de momento, porém, uma ação contínua. O triunfo deve ser um estado permanente e contínuo na vida daqueles que, por Deus, são conduzidos “em Cristo.” É triunfo, mesmo quando os nossos planos humanos são frustrados: na alegria e na tristeza; na saúde e na doença; na prosperidade e na pobreza; na aprovação e na rejeição (Fl 4:11-13). Oxalá, sejamos o bom perfume de Cristo!

PASTOR VAGNER ALVES FERREIRA
JUBILADO – ASSOCIAÇÃO NORTE PARANAENSE/IASD
E-MAILL: prvagner-iasd@uol.com.br

Lóide e Eunice - Transmitindo a Fé




Paulo encontrou, pela primeira vez, seu protegido Timóteo na região das cidades de Derbe e Listra, que hoje fazem parte da Turquia (Atos 16: 1 à 3). Timóteo já era seguidor de Cristo. Seu pai era grego e a Bíblia não diz nada sobre a religião dele. No entanto, sabemos muito sobre a fé de Eunice, mãe de Timóteo e de Lóide, sua avó. Eram judias cristãs e as primeiras a ensinarem a Timóteo sobre Cristo.

Como aconteceu o casamento misto de Eunice e de seu marido gentio? Como foram parar na Ásia Menor? Talvez Eunice tenha crescido em Listra e fosse filha de judeus exilados. Ou então o pai de Timóteo tenha vivido por um tempo na Palestina, onde conhecera Eunice. Talvez a situação da família não tenha ficado muito boa e o pai de Timóteo retornara ao território dos gentios; e quando partiram, a mãe de Eunice - viúva - tenha ido junto.

Seja como for, Paulo deixou claro que a mãe e a avó de Timóteo eram crentes; foram elas que ensinaram a fé cristã a Timóteo. Parece que seu pai, grego, não era envolvido em nenhuma instrução religiosa.

O que acontece quando você é a única crente no seu casamento? Aparentemente, essa era a situação de Eunice. Teve de ser forte o suficiente para firmar-se em suas crenças e ensiná-las a seu filho, sem desvios. Podemos presumir que ela tivesse feito algum tipo de compromisso, já que Timóteo não fora circuncidado como todos os bebês judeus (Atos 16: 3).

Paulo, por ser amigo da família, era bem consciente da influência que a mãe e a avó exerciam na vida de Timóteo. O apóstolo desejava que ele fosse grato a elas por isso. Mais no final da carta, e1e lembrou o seguinte a seu jovem amigo: "Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido, E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação,pela fé que há em Cristo Jesus" (II Timóteo 3: 14 e 15).

Numa época em que os homens eram os letrados, Eunice e Lóide estudaram sozinhas a Palavra de Deus (que naquele tempo era apenas o Velho Testamento). Elas realmente conheciam as Escrituras, pois, caso contrário, jamais poderiam ter ensinado Timóteo desde a infância.

Essa mãe e essa avó possuíam o tipo de fé que sempre desejamos. Paulo a chamava de "fé não fingida" (II Timóteo 1: 5). Não se apoiavam em bons sentimentos superficiais nem em rituais vazios. Essa fé estava encravada na alma delas. Ela contrariava a indiferença da família ou até mesmo sua oposição e fluía delas multiplicando-se.

Anteriormente, Paulo aconselhara Timóteo a não deixar que ninguém o desprezasse por ser ainda tão novo (I Timóteo 4: 12). Ao elogiar Lóide e Eunice (II Timóteo 1: 5), Paulo falou, nas entrelinhas, que não devemos desprezar ninguém, por causa da idade mais avançada.Essas duas mulheres foram de um tremendo valor na vida de Timóteo e continuam, ainda hoje, a ser um exemplo extraordinário de fidelidade cristã.

Para saber mais a respeito de Lóide e Eunice, leia II Timóteo 1: 1 à 7.
Via Jesus nos ama

Atraídas à cruz




Pensar na cruz não é visualizar um quadro bonito. Quando consideramos o horror da cruz, devemos nos lembrar de que nossos repugnantes pecados causaram todo aquele sofrimento e angustia ao Filho de Deus.

A cruz não apenas nos ensina sobre o maravilhoso amor de Deus, mas nos lembra o quanto é repulsivo o pecado para Deus.

Refletir sobre a crucifixão e sofrimentos de Jesus nos inspira um sentimento de profunda e humilde simpatia por Aquele que tomou nosso lugar. Todo o evangelho gira em torno da cruz. Refletir sobre ela é como se fosse uma colherada de remédio amargo a princípio, mas que traz cura a nossa alma.

A Bíblia diz que algumas mulheres, servas leais que seguiam a Jesus, contemplaram o triste episódio da crucifixão. A devoção dessas mulheres fervorosas foi evidenciada na Sua vida e morte. Não sabemos quantas pessoas acompanharam o Cristo crucificado até o túmulo, mas sabemos que esse grupo de mulheres fiéis caminhou atrás daqueles que carregaram o corpo dEle.

Quando retornaram para casa, após um dia longo, exaustivo e agonizante, essas mulheres não ficaram apáticas e sem ação: prepararam aromas e ungüentos para embalsamar o corpo de Jesus. Trata-se de pequenas coisas, atos singelos, dentro das possibilidades do momento. Mesmo assim, cada uma daquelas mulheres revelou um coração cheio de amor a Deus.

Por meio da cruz de Cristo, a salvação pode chegar a qualquer pessoa e a qualquer lugar. Assim ocorreu com Eutália Peluso, ex-"mãe-de-santo" (líder do candomblé) na cidade de Ilhéus, Bahia, quando recebeu, em seu terreiro, a visita de uma corajosa missionária, que, mesmo sendo semi-analfabeta, usou a Bíblia para lhe falar sobre as boas novas do evangelho.

Resgatada das práticas espiritualistas, Eutália começou a pregar o evangelho as “filhas de santo”; bem como a colegas de sacrifícios e autoridades que freqüentavam seu terreiro. Sua casa transformou-se em um Pequeno Grupo, e várias pessoas já aceitaram Jesus por seu intermédio. 

O Senhor Jesus nos convida para sermos fieis a Ele em todo o tempo, apesar de nossas limitações.

Neste ano, fale mais do evangelho e ore para que Deus lhe conceda o espírito e as qualidades das mulheres que serviram a Jesus ate o fim.

(Joelma do Vale)

sábado, 11 de abril de 2015

Ao meu pai que assiste pornografia, de sua filha


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Querido Papai,

Antes de tudo, eu quero que você saiba que eu te amo e te perdoo pelo o que isso tem causado em minha vida. Eu também queria que você soubesse exatamente o que seu uso de pornografia tem feito na minha vida. Você pode achar que isso afeta somente você, ou mesmo os relacionamentos da mamãe e os seus. Mas isso tem tido um profundo impacto sobre mim, assim como sobre todos os meus irmãos.

Eu descobri a pornografia no seu computador por volta dos doze anos, mais ou menos, assim que estava começando a tornar-me uma jovem. Primeiro, me pareceu bastante hipócrita da sua parte que você estivesse tentando ensinar-me o valor do que eu deixo entrar na minha mente em termos de filmes, enquanto você entretinha regularmente sua mente com esse lixo. Suas conversas sobre tomar cuidado com o que eu assistia significavam virtualmente nada.

Por causa da pornografia, eu sabia que a mamãe não era a única mulher para quem você olhava. Eu passei a dolorosamente perceber seus olhos erráticos quando nós saíamos por aí. Isso me ensinou que todos os homens têm olhos assim e não se pode confiar neles. Eu aprendi a desconfiar e mesmo a detestar os homens pela maneira como eles percebiam as mulheres dessa forma.

Em relação à modéstia você tentou conversar comigo sobre como minhas roupas afetam aqueles que estão ao meu redor e como eu deveria valorizar a mim mesma pelo que eu sou por dentro. Suas ações, entretanto, ensinaram-me que eu somente seria verdadeiramente bonita e aceita se me parecesse com as mulheres nas capas das revistas ou na indústria pornográfica. Suas conversas comigo não significaram nada e, na verdade, apenas me deixaram com raiva.

Quando eu cresci, tudo o que tive foi essa mensagem reforçada pela cultura em que vivemos. Essa beleza é algo que só pode ser alcançada se você se parecer com “elas”. Eu também aprendi a confiar em você menos e menos enquanto o que você me ensinava não se alinhava com o que você fazia. Eu me perguntava mais e mais se algum dia eu encontraria um homem que me aceitaria e amaria por quem sou, não apenas por um rosto bonito.

Quando minhas amigas estavam em casa, eu me perguntava como você as percebia. Você as enxergava como minhas amigas ou você as via como rostos bonitos em uma de suas fantasias? Nenhuma garota deveria questionar isso sobre o homem que suspostamente deveria estar protegendo ela e as outras mulheres de sua vida.

Eu conheci um homem. Uma das primeiras coisas que eu perguntei a ele foi sobre sua dificuldade com pornografia. Eu estou grata a Deus porque isso não foi algo que teve controle sobre sua vida. Nós ainda temos conflitos por causa da desconfiança dos homens profundamente arraigada em meu coração. Sim, pai, o fato de você assistir pornografia tem afetado meu relacionamento com meu marido anos depois.

Se eu pudesse lhe dizer uma coisa, seria isso: a pornografia não afetou apenas sua vida; ela afetou todos à sua volta, de maneiras que eu não acho que você sequer imagine. Ela ainda me afeta até hoje quando percebo o poder que ela tem sobre nossa sociedade. Eu temo pelo dia em que terei de conversar com meu doce garotinho sobre pornografia e suas compridas e vorazes garras. Quando eu lhe contar sobre como a pornografia, como muitos pecados, afeta bem mais do que apenas nós.

Como disse, eu te perdoei. Sou muito grata pelo que Deus tem feito em minha vida nessa área. É uma área em que eu ainda tenho conflitos de tempos em tempos, mas estou grata pela graça de Deus e também pela de meu marido. Eu oro para que você tenha superado isso e que os muitos homens que lutam com isso tenham seus olhos abertos.

Com amor, Sua Filha.

* Por conta da natureza do tópico, o post original foi publicado anonimamente

Traduzido por Josaías Jr | Reforma21.org | Original aqui

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