domingo, 15 de setembro de 2013

Meu primeiro dia na Nova Terra


Mil anos se passaram. A Cidade Santa desembarca no Planeta Terra, após uma linda viagem pelo Universo. Os santos de Deus, agora transformados, contemplam o mesmo planeta outrora habitado. Tudo é diferente; há muito brilho, muita luz, muita paz...
Não há mais nuvens, não há mais frio, nem calor, nem morte, nem dor... De imediato, somos tomados de inexprimível comoção. As lágrimas só não caem porque Deus as extinguiu para sempre. Não há palavras para descrever as cenas que vão passando diante de nossos olhos atentos e radiantes. De repente, ficamos atônitos. É difícil acreditar no que nossos olhos contemplam, mesmo depois de passarmos mil anos no Céu.
 Nossa cidade é de ouro maciço, rodeada de pedras preciosas por todos os lados. Há um rio de águas cristalinas que corta a cidade ao meio.
Os animais são dóceis, e há muitas outras espécies que não havia na antiga Terra. As flores têm uma beleza ímpar, os frutos das árvores são de magnífico sabor e há uma harmonia de cores incrível em toda a natureza. Aqui não há mais lembranças da nossa vida na antiga Terra, Deus as eliminou de nossa memória para sempre.
Senti a mão de alguém tocar meu ombro, era meu anjo chamando-me para ouvir o pronunciamento de Jesus: “Meus filhos queridos, essa é a Nova Jerusalém que Eu havia prometido que lhes daria, conforme registrei nas Escrituras Sagradas...” Isso me fez lembrar Mateus 25:34: “Então, dirá o Rei aos que estiverem à Sua direita: Vinde, benditos de Meu pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.”
Em seguida, andamos pela cidade para conhecer toda a sua extensão. Um lugar em especial nos deixou maravilhados; o santuário no qual nós iríamos adorar nosso Deus. Uma obra que só não supera em beleza o santuário de Deus no Céu, mas que quase chega a igualar.
Logo depois, somos convidados para o nosso primeiro banquete. É um momento de muito júbilo e emoção. Há uma mesa de incalculável extensão em forma retangular, e, miraculosamente, todos nós conseguíamos enxergar as três pessoas da Divindade: Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo, mesmo os que estavam mais distantes. Deus abençoa o nosso maná – assim é chamado o alimento que se assemelha ao pão, mas que tinha um sabor inigualável – e comemos todos juntos após pronunciarmos um “amém” que ecoa em forma de cântico pelos ares.
Após aquela refeição maravilhosa, somos convidados a conhecer nosso lar, nossas “mansões sobre o monte”, onde viveríamos por todo o sempre.
Após ouvirmos as orientações de Deus e Sua declaração de amor por nós, Ele Se despede da seguinte forma: “amados, não deem importância ao tempo; o tempo aqui não existe tudo é eterno. Tudo isso que vocês estão contemplando são os tesouros que vocês acumularam após os anos de renúncia e abnegação, de sofrimento e morte por Minha causa. Possuam como herança o lar que lhes está preparado desde a fundação do mundo e recebam todo o amor que temos para dar a vocês. Aqui é apenas o começo de uma vida sem fim”.
Assim terminou o meu primeiro dia* na Nova Terra. Um lugar onde todas as pessoas eram felizes e sorriam. Havia muita paz, júbilo e regozijo. Não havia mais qualquer resquício de maldade, o mal estava para sempre destruído. De longe nós contemplamos a morte dos ímpios que, guiados por Satanás após a segunda ressurreição, marcharam contra a cidade tentando tomá-la por usurpação. Foi o último suspiro de maldade na história do Universo, até que o fogo os consumiu para sempre. Não houve alegria de nossa parte pela morte dos ímpios. Mas mesmo eles reconheceram a justiça de Deus, e todos nós rendemos graças, honras e glórias ao Cordeiro que trazia no corpo as marcas do amor à humanidade, nosso Salvador Jesus Cristo.

Por José Henrique Araújo de Oliveira, membro da Igreja Adventista do Setor Bosque, em Formosa, GO.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Salmo 36 - Um Grande Constraste

Vamos estudar no livro dos Salmos o maior contraste que poderíamos imaginar entre dois caracteres. Quando Davi escreveu o Salmo 1, ele fez um grande contraste entre o justo e o ímpio. Mas no Salmo 36, ele vai muito além, comparando o caráter do ímpio com o caráter de Deus, criando uma grande antítese.
Parece que ele estava descontente com algumas pessoas que ele conhecia do palácio e na sua própria família, como Amnom, Absalão, Aitofel, Joabe, Simei e outros, em suas artimanhas malévolas, e começou a descrever o caráter do ímpio. Entretanto, após um pouco de meditação, não mais querendo fixar os seus olhos em tanta degeneração, ele voltou-se para meditar no caráter de Deus. E escreveu por inspiração do Espírito Santo. Suas palavras são penetrantes e reveladoras.
I – O CARÁTER DO ÍMPIO (V. 1-5)
Vamos começar fazendo algumas perguntas, e responder conforme nos diz a palavra inspirada deste salmo.
1. Como é o coração do ímpio? “Há no coração do ímpio a voz da transgressão.” (v. 1). O grande problema do homem é o coração, tanto do justo como o do ímpio, mas o ímpio não sabe disso. O coração é a fonte da vida e é um símbolo de nossa mente, onde se encontram todas as faculdades que regulam a nossa consciência.
Pois, se temos tantos poderes em nossa mente, em nosso coração, qual é a voz que ouvimos de dentro para fora? O que nos fala a consciência? Davi personaliza a transgressão e diz que ela tem uma voz, que fala ao coração do ímpio. Ou seja, a consciência do ímpio está tão degenerada e cauterizada que só lhe fala para transgredir todas as leis de Deus. Há no coração do ímpio uma voz que não é mais a voz doce e suave da consciência falando-lhe para agradar a Deus, mas é uma voz que lhe fala para transgredir.
Mas qual é o grande problema? Falta alguma coisa na consciência de tal homem? Há alguma faculdade que ele não possui? Sim, ele tem a faculdade espiritual morta: “não há temor de Deus diante de seus olhos” (v. 1). O grande problema do homem é o coração, e o grande problema do coração é a falta do temor de Deus. Os olhos de sua consciência têm uma visão materialista, egoísta e avarenta: uma visão impura. Eles não veem a Deus e sequer têm noção da presença do Eterno e onipresente. Portanto, o temor de desagradar ao Senhor é algo que não passa pela cabeça do ímpio, dentro ou fora da igreja.
Então, por que o ímpio não teme nem ao seu semelhante a quem ele pode ver? Note o verso 2: “Porque a transgressão o lisonjeia a seus olhos e lhe diz que a sua iniquidade não há de ser descoberta, nem detestada.” A transgressão continua lhe falando e agora o persuade de que não tem problema nenhum porque ninguém vai saber, ninguém vai descobrir, e nem será desprezado e odiado, e ele pode continuar fazendo o que quer.
Portanto, o ímpio não tem o temor de Deus e não tem o temor do homem, porque age escondido nas trevas e nas sombras da noite. E Cristo falando dessa atividade ímpia, disse: “O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más. Pois todo aquele que pratica o mal aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem arguidas as suas obras” (Jo 3:19-20).
Por que os ímpios não temem a Deus e tampouco aos homens, como disse o juiz iníquo, da parábola (Lc 18:2)? Porque pensam que não serão descobertos. Julgam que as suas obras não serão arguidas, eles pensam que não serão julgados. Vivem como se Deus não existisse. Mas Jesus Cristo advertiu a todos: “Nada há encoberto que não venha a ser revelado; e oculto que não venha a ser conhecido” (Lucas 12:2).
2. Como são as palavras do ímpio? V. 3: “As palavras de sua boca são malícia e dolo.” Malícia é maldade e dolo é engano. É assim que se manifestam as palavras do homem ímpio: através da aparência de boas intenções, ele comete a maldade pelo seu engano, porque fala uma coisa objetivando outra. Quando as pessoas menos percebem, elas foram enganadas e são vítimas da maldade de um homem que já se foi embora. E muitas vezes, já estão fora do seu alcance.
As palavras têm uma grande influência em quem fala e na vida de quem ouve. O sábio Salomão disse: “As palavras dos perversos são emboscadas para derramar sangue, mas a boca dos retos livra os homens.” “Se o governador dá atenção a palavras mentirosas, virão a ser perversos todos os seus servos.” “Palavras agradáveis são como favo de mel: doces para a alma e medicina para o corpo” (Pv 12:6; 29:12; 16:24). As palavras podem construir ou destruir; podem ferir ou curar.
3. Como são as atitudes do ímpio? V. 3, (2ª p): “Abjurou o discernimento.” Um dos sentidos da palavra “abjurar” é abandonar, deixar. A maioria das versões, de modo mais simples, usa a palavra “deixar.” Assim acontece com o ímpio em suas atitudes: ele deixou de lado todo o discernimento.
Discernimento tem que ver com a mente e as atitudes. Se as suas faculdades intelectuais, morais e espirituais estão em harmonia, então, você terá excelente discernimento capaz de distinguir entre o bem e o mal (Hb 5:14). Mas os ímpios não gostam de discernimento, porque isso os levaria a fazer juízo entre o certo e o errado, e como eles sabem que estão no erro, pelos padrões da sociedade, e preferem o erro, então, o jeito é evitar todo o discernimento, para que eles mesmos não sejam condenados.
Portanto, a sua pregação e defesa será: “Não faça julgamento de ninguém. Cada cabeça é uma sentença. Ninguém tem o direito de dizer se eu estou certo ou errado. Se você é feliz assim do seu jeito, então, prossiga assim.” Eles abandonaram todo discernimento e juízo. Eles não gostam de leis e regulamentos. Não gostam de ser discriminados. E assim anda a passos largos esta sociedade sem regras, sem normas, sem leis, e caminha para a destruição. Assim prosperam as doutrinas do Existencialismo e Evolucionismo em sua declarada impiedade.
4. E como são as obras dos ímpios? Davi continua dizendo que eles abandonaram “a prática do bem” (V. 3, úp). É uma simples consequência do rumo dos seus pensamentos e atitudes. Suas obras espelham coerentemente o mal que está em seu coração. Não nos iludamos com as manifestações de caridade que existem na TV e outros meios de comunicação. Tudo isso é feito com dúbias intenções. Eles dão casas, roupas e comida para os pobres, mas com a intenção de fazer propaganda do seu nome e render muitos dividendos nessa empreitada. Eles fazem tudo isso com segundas intenções. Portanto, Deus diz que isso não vale nada! São justiças e caridades baseadas no egoísmo e não são aceitas. São meros “trapos da imundícia” (Is 64:6).
5. Qual é a essência da vida do ímpio? Na conclusão desta parte, Davi resume a vida do ímpio em 3 estágios, (V. 4): “No seu leito, maquina a perversidade, detém-se em caminho que não é bom, não se despega do mal.”
Meditação. No 1º estágio, ele “maquina”. Esta palavra-chave significa “planejar, meditar, inventar; premeditar.” O ímpio, na sua cama, antes de se levantar, planeja nas suas meditações matinais como irá executar o mal e a perversidade. Ele acorda pensando em praticar o mal. Ele planeja enganar, roubar, adulterar, matar e praticar toda sorte de males. Ele pratica uma meditação nada saudável; é uma meditação perversa, cheia de ideias más. O justo acorda e o seu primeiro pensamento se dirige a Deus e a Sua Palavra. “O seu prazer está na Lei do Senhor e na Sua Lei medita de dia e de noite”. (Sl 1:2).
Consideração. No 2º estágio da vida ímpia, ele se detém no caminho do mal, ou seja: ele fica detido, ele analisa todas as possibilidades, calcula todas as circunstâncias, pondera em todos os resultados, em uma tentativa de ser bem sucedido. Disse Salomão: “Quanto ao ímpio, as suas iniquidades o prenderão, e, com as cordas do seu pecado, será detido” (Pv 5:22, RC). Ele está detido, obcecado, analisando o seu plano de ação, e considerando as vantagens de suas próximas ações.  
Identificação. No 3º estágio, disse Davi, ele “não se despega do mal”. Fica completamente decidido, e deseja arrostar as consequências, sejam elas quais forem, porque ele não tem nada a perder. E, como dizem as outras versões nesse texto, ele “não aborrece o mal”. A implicação é a de que ele ama o mal e o pecado e a iniquidade, e começa a se identificar com o pecado. A grande diferença entre o justo e o ímpio é a de que o justo odeia, aborrece o mal, enquanto que o ímpio ama o mal, o pecado e a perversidade. E se alguém ama o mal, não o aborrece, não odeia o pecado, isso faz parte de todos os seus atos. É a sua vida e o seu prazer. Então, só pode esperar pelas trágicas consequências.  
Aqui estão as 3 etapas do pecado, e de uma vida de pecado: Meditação, Consideração e Identificação. Qualquer pecado passa por esses 3 estágios. O pecador planeja o mal, considera o caminho em que estará entrando, e finalmente, se identifica com o pecado, amando-o, e se apegando a ele. É por isso que no Juízo final, Satanás e todos os seus anjos serão destruídos. E assim todos os pecadores, juntamente. Porque o fogo que destrói o pecado terá de destruir aqueles que se identificaram com o pecado, e estão apegados a ele.
E quanto a você: Você aborrece o mal? Odeia o pecado? Ou não o detesta? Por acaso você gosta de pecar, ama o pecado? Disse o apóstolo Paulo sobre o caráter de Jesus: “Amaste a justiça e odiaste a iniquidade.” (Hb 1:9). Podemos amar a justiça e praticá-la, como fez o nosso Salvador. Mas antes disso, precisamos odiar o pecado e a iniquidade. Precisamos ter inimizade contra o nosso maior inimigo e aborrecer o pecado. Esta inimizade é um dom que Deus coloca em nossa natureza, sob o poder do Espírito Santo. Ele prometeu: “Porei inimizade” contra Satanás e contra o mal (Gn 3:15).
As palavras iniciais do livro dos Salmos, apresentam-nos os 3 estágios da vida do ímpio e afirmam a resolução inabalável e invencível dos justos, em um caminho diametralmente oposto: “Bem-aventurado o homem que (1º) não anda no conselho dos ímpios, (2º) não se detém no caminho dos pecadores, (3º) nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, o seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite.” (Sl 1:1-2).
6. Quem são os ímpios? Alguém poderia dizer: É, de fato, os ímpios são maus, eles são perversos, eles vivem na iniquidade, eles não têm lei, eles só praticam a maldade, e merecem ser punidos. Eles merecem a morte. Davi também pensava assim. Mas num belo dia, o profeta Natã veio à sua presença e lhe contou a história de um homem rico que possuía muito gado e muito rebanho de ovelhas e roubou a ovelha doméstica de um homem pobre. Davi se levantou de seu trono e julgou corretamente: “Tal homem deve morrer!” E Natã lhe respondeu: “Tu és o homem, que deve morrer, porque adulteraste com a mulher do teu próximo e o mataste para ficar com ela.”
Quem é o ímpio deste salmo, na interpretação do apóstolo Paulo? Ele disse: “Que se conclui? Temos nós qualquer vantagem? Não, de forma nenhuma; pois já temos demonstrado que todos, tanto judeus como gregos, estão debaixo do pecado... Não há temor de Deus diante de seus olhos... pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3:9,18,23). Paulo prova que esse ímpio, sem o temor de Deus, em pecado, cheio de iniquidade, em pensamentos, palavras e obras, somos todos nós, ele se incluindo também.
Mas se eu sou esse ímpio, se você é esse ímpio, cheio de corrupção e maldade, cheio de pecado, merecendo o castigo e a morte, onde está a nossa esperança? A nossa única esperança está no caráter de Deus.
II – O CARÁTER DE DEUS (V. 6-10)
Tendo analisado o caráter pecaminoso dos ímpios, Davi agora, apresenta a grande esperança de todos os ímpios, na única esperança de todos os pecadores, ele faz um grande contraste do caráter dos ímpios com o caráter de Deus. A única esperança dos ímpios, a nossa única esperança, está no caráter de Deus. Se não fosse o caráter amorável de Deus, todos nós estaríamos perdidos.
1. A sublimidade da misericórdia de Deus. V. 5: “A tua misericórdia, Senhor, está nos céus, e a tua fidelidade chega até às mais excelsas nuvens” (RC). Misericórdia é a compaixão despertada pela miséria alheia. Os anjos não precisam de misericórdia, porque eles não caíram em pecado. Esta é uma necessidade humana. E onde está a nossa esperança? Nossa única esperança está na misericórdia de Deus que alcança os céus.
Somos como aquele paralítico que estava deitado num leito, pobre, miserável, um farrapo humano. E lá estava ele no tanque de Betesda. E ali Se encontrava Jesus diante dele. Foi pela misericórdia de Jesus Cristo que esse homem pôde se levantar. A sua esperança estava no poço, mas era uma esperança vã. Somente Jesus pôde ajudá-lo. E, portanto, disse-lhe: “Levanta-te e anda!” E ele deu um salto para nunca mais ser um paralítico e glorificava o nome de Jesus, a cada passo. Nossa esperança se encontra em Cristo.
A misericórdia de Deus é sublime, excelsa, altaneira, “chega até os céus”. O que significa isso? Davi interpreta as suas próprias palavras, significando a grandeza deste atributo de Deus, como no Salmo 103:11: “Pois quanto o céu se alteia acima da terra, assim é grande a Sua misericórdia.” O Seu amor, a bondade e misericórdia são imensos.
Mas não basta isso, porque também a Sua fidelidade se eleva “até as nuvens”. A bondade e a fidelidade sempre estão juntas, a fim de nos certificar de que as Suas promessas de misericórdia serão fielmente cumpridas. Imagine um político rico que se aproximasse de um mendigo, e compadecido dele lhe prometesse que lhe dará uma casa e comida todos os dias. Mas, como é comum, o rico vai embora e se esquece do pobre. O que aconteceu? O rico teve misericórdia, mas não teve fidelidade. A misericórdia de Deus está sempre ligada à Sua fidelidade, e ambas alcançam os céus, em sublimidade e imensidão.
2. A profundidade da justiça de Deus. Assim se expressa o salmista: V. 6: “A tua justiça é como as montanhas de Deus; os teus juízos, como um abismo profundo.” Deus é justo e a Sua justiça é tão alta como as montanhas do Criador, e, ao mesmo tempo, é tão profunda. Sua justiça e juízos são insondáveis. A Sua justiça se manifesta nos Seus juízos, que são como um “abismo profundo”. O homem caiu no mais profundo lamaçal de podridão e iniquidade. Mas Deus estava pronto para abaixar-Se e erguer o homem da sujeira do pecado e da imundície da sua iniquidade.
A justiça de Deus é tão profunda que nem mesmo Satanás podia entender como é que Deus pode ser ao mesmo tempo “justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus” (Rm 3:26). A aplicação da justiça era uma reivindicação de Satanás, quando Adão pecou. Ele exigia que Adão deveria ser morto imediatamente. Mas a misericórdia de Deus o preservou, dando-lhe uma segunda oportunidade e assim também a todos nós. “Senhor, Tu preservas os homens e os animais” (V.6,úp). Até os animais são objetos da justiça divina, que é tão profunda e insondável. Mas os homens estão em primeiro lugar. É por causa dos homens que os animais são preservados, e não o contrário.
Os pecados impunes, não estavam sendo castigados, em sua justiça máxima (Rm 3:25), desde Adão. Isso o inimigo não podia entender e acusava a Deus de injustiça. A justiça de Deus surpreendeu ao inimigo que não podia contar com os Seus mais profundos recursos. Então, Cristo foi enviado, e nEle a justiça de Deus foi cumprida e derramada a ira divina sobre “o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” e transforma ímpios pecadores em homens justos. Porque “Cristo... morreu ... pelos ímpios” que somos nós todos (Rm 5:6).
3. A preciosidade dos atributos de Deus. Então, agora, podemos dizer com o salmista: V. 7: “Como é preciosa, ó Deus, a Tua benignidade!  
A misericórdia de Deus nos provê a fortaleza. V. 7: “Por isso, os filhos dos homens se acolhem à sombra das Tuas asas.” A benignidade de Deus é tão preciosa que todos dependemos dela para viver. “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos.” (Lm 3:22). Acolhemo-nos à sombra das asas do Altíssimo, em Sua poderosa fortaleza. Estamos seguros porque temos a Deus como o nosso Refúgio.
Mas, muitas vezes não queremos a proteção divina, e nos acolhemos nas asas de poder humano. Disse Cristo a Sua nação, que O rejeitava: “Quantas vezes quis Eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não o quisestes!” Quantas vezes fazemos o mesmo, e nos afastamos da proteção de Cristo! Quantas vezes nós O traímos como Judas, negamos como Pedro e O abandonamos como os demais discípulos! Mas a misericórdia de Cristo é tão preciosa que não nos abandona, e ainda nos atrai com as cordas de Seu amor, e nos recebe com terna compaixão. Porque “para vós outros que temeis o Meu nome nascerá o Sol da justiça, trazendo salvação nas suas asas” (Ml 4:2).
A misericórdia de Deus também provê a fartura. V. 8: “Fartam-se da abundância da Tua casa, e na torrente das Tuas delícias lhes dás de beber.” Quão preciosa é a misericórdia de nosso Deus! Comemos e bebemos das fontes e do manancial das delícias de Suas bênçãos incontáveis.
A misericórdia de Deus provê a fonte. V. 9: “Pois em ti está o manancial da vida; na tua luz, vemos a luz.” Jesus Cristo é a Fonte da vida: “A vida estava nEle e a vida era a luz dos homens.” (Jo 1:4). Esta é a interpretação cristológica que João faz das palavras do salmista. E Cristo ainda completa: “Eu sou a Luz do mundo; quem Me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida” (Jo 8:12).
4. A perpetuidade do caráter de Deus. V. 10: “Continua a tua benignidade aos que Te conhecem, e a Tua justiça, aos retos de coração.” Assim vaticinou o profeta Jeremias: “As Suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã” (Lm 3:22-23). E Davi completa no Salmo 107: “A Sua misericórdia dura para sempre”. (Sl 107:1). E sobre a justiça divina? “A Tua justiça é justiça eterna” (Sl 119:142). Graças a Deus porque a Sua misericórdia e a Sua justiça continuam, e assim será pelos séculos intérminos da eternidade. Pela misericórdia, temos os nossos pecados perdoados. Pela Sua justiça, recebemos diariamente de Cristo a força para vencer a Satanás. A justiça de Cristo para a nossa justificação nos é imputada; mas para a nossa santificação nos é comunicada.  
Mas, para quem continua a Sua misericórdia e a Sua justiça? A misericórdia é um atributo que se manifesta de modo geral, e com justiça, a todos os seres humanos, santos ou ímpios pecadores. Mas de um modo particular e especial, ela será sempre vista e sentida por pessoas especiais.
Os que conhecem a Deus. Conhecer ao nosso Criador é a base para a vida eterna. Disse Jesus Cristo, em uma oração dirigida a Deus: “E a vida eterna é esta: que te conheçam a Ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a Quem enviaste.” (Jo 17:3). E Ele mesmo indicou como podemos conhecê-lO, não apenas por um conhecimento intelectual, mas através de um  conhecimento experimental: “Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim”. “Buscai no Livro do Senhor e lede” (Jo 5:39; Isaías 34:16). Precisamos examinar e buscar na Bíblia o nosso relacionamento com Deus e com Jesus Cristo, através do Espírito Santo, que foi Quem inspirou as Escrituras.
Os retos de coração. Esta é a vida de quem conhece a Deus de modo experimental: os que conhecem a Deus são retos de coração. Essas pessoas são os homens e mulheres justos de coração. O salmo começou com o coração perverso do ímpio e termina com o coração reto dos justos. Se o coração é o grande problema dos ímpios, é a solução para os justos. Não que por natureza os cristãos sejam melhores do que os ímpios, mas porque já entregaram o seu coração a Deus que nos transformou e purificou, e agora, temos a mente de Cristo (1Co2:16).
Graças a Deus que os Seus atributos de caráter, a misericórdia e a justiça continuam para sempre e eternamente. Este é o perfeito caráter divino. Jamais foi igualado, jamais foi sequer imaginado. Os anjos cantam alegremente: “Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, Aquele que era, que é e que há de vir.” (Ap 4:8). Este é o santo e perfeito caráter de Deus, cuja misericórdia e justiça continuam a fortalecer os justos até que Ele venha. E eles O louvarão por Seus atributos continuamente, porque os atributos de Deus são eternos como Ele mesmo.
 CONCLUSÃO (V. 11-12)
Davi termina o salmo com esta oração: V. 11: “Não me calque o pé da insolência, nem me repila [expulse, afugente] a mão dos ímpios.”
Esta é a oração de conclusão que Davi faz para se proteger. Ele ora para que os pés dos insolentes e orgulhosos não o atinjam. Ora para que as mãos dos ímpios não o afugentem. Ele sabia muito bem o que isso significava. O seu próprio filho Absalão se encheu de orgulho e o expulsou de seu próprio palácio, ameaçando matá-lo para usurpar-lhe o trono. Mas aquele filho transviado não se lembrou de que o seu pai era um filho muito amado de Deus, e que nenhum exército jamais o vencera.
Sempre devemos orar para que o mal dos ímpios não chegue até nós. Sempre devemos estar em comunhão com Deus a fim de que Ele nos avise contra o mal que os pecadores intentam contra nós. O Seu próprio Filho Jesus Cristo precisou dos anjos que avisassem a José, seu pai terrestre, para que tomasse cuidados especiais porque Herodes queria matá-lO.
Nosso maior inimigo, Satanás, é um adversário vencido. Jamais deveríamos esquecer que se ele e todos os demônios são poderosos, Cristo é o Todo-poderoso, Ele é o Senhor dos Exércitos e dará uma vitória esmagadora ao povo de Deus.
No final, quando todas as coisas estiverem resolvidas, quando tiver passado o Milênio (Ap 20), poderemos dizer, com o salmista, em suas últimas palavras deste salmo: V. 12: “Tombaram os obreiros da iniquidade; estão derrubados e já não podem se levantar.” Mas os justos estarão em pé diante de Deus e do universo. Vale a pena nós nos prepararmos. Você está se preparando?
Então, a Terra será purificada com fogo e transformada no Paraíso dos salvos. Então, “não se levantará por duas vezes a angústia” (Na 1:9). Jamais se levantará novamente o pecado com todas as suas atrozes consequências. Todo o Céu proclamará a harmonia eterna, e por toda a eternidade será exaltado o caráter do Criador, em Sua justiça e misericórdia, atributos tão sublimes que chegam até as nuvens e tão elevados que alcançam os Céus.

Pr. Roberto Biagini
Mestrado em Teologia
prbiagini@gmail.com

Como a Bíblia responde aos cientistas quanto à afirmação de que o Universo existe há milhões de anos?


Percebo que você gosta de conhecimentos profundos. Logo, para que você saiba mais sobre esse assunto, recomendo-lhe o livro de Ariel Roth, Origens, editado pela Casa Publicadora Brasileira (telefone: 0800 9790606). Mas, fazendo um resumo para responder à sua pergunta, quero analisar com você os primeiros versículos de Gênesis.
Deus é eterno. Provavelmente, Ele já esteja criando coisas no Universo, por toda a eternidade, mas não sabemos por quantos milhões ou bilhões de anos. Tudo o que conhecemos é um aproximado de quantos anos já se passaram desde que existe a história do pecado neste nosso planeta (cerca de seis mil anos).
Mas, realmente, a Bíblia é clara em dizer: “No princípio (não se sabe quando, mas há muito tempo) criou Deus os Céus e a Terra.” Esse verso narra uma criação muito antes da Criação. Ou seja, há muito tempo, Deus já havia criado o espaço sideral, inclusive este nosso planeta. Este nosso planeta não tinha vida. Nele, só existia o reino mineral. “E a Terra era sem forma e vazia”, como os seus vizinhos do sistema solar, por exemplo, Marte. Não havia ninguém, nenhuma vida aqui, mas o globo terrestre já existia e era cuidado por Deus. “E o Espírito de Deus pairava sobre as águas.”
Até que enfim... tchan, tchan, tchan, tchan! A Trindade resolveu reunir-se aqui e criar a forma e a vida de um mundo habitável. “E disse Deus: ‘Haja luz', e houve luz...” Então, Deus criou o mundo e colocou o homem nele.
A Bíblia não diz por quanto tempo Adão e Eva viveram no Éden antes de pecar. A tradição judaica diz que foi cerca de 30 anos. O casal pecou e foi expulso do Éden. Daí para cá, já se passaram cerca de seis mil anos.
Portanto, no Livro Sagrado, não há nada que contrarie as afirmações científicas de que o Universo existe há milhões de anos.


Um abraço, Pr. Valdeci Júnior

“Que faço com os pensamentos errantes enquanto oro?”


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“Que faço com os pensamentos errantes enquanto oro?” Já me fizeram esta pergunta muitas vezes. Uma atenção errante simplesmente diz que nossa mente se encontra em outras coisas. Por que não conversar com Deus acerca do que realmente lhe chama a atenção? Aquilo para o qual a nossa mente se desvia é uma indicação de que realmente precisamos de ajuda para solucionar ou vencer.
Mas que dizer dos pensamentos e fantasias repugnantes? Indicam uma necessidade mais profunda abaixo da superfície. Permita que Deus esquadrinhe a causa. Somos como um carretel de linha com uma ponta para fora. O Senhor pega essa ponta e começa a desenrolar-nos. Visto que Ele sabe tudo a nosso respeito, jamais ficará surpreso com o que descobre. Por que pensamos poder ocultar algo de Deus? Não há lugar aonde irmos, mesmo às profundezas de nosso interior, em que Ele não estará esperando por nós.
Quantas vezes devo levar minha petição à presença do Senhor? Eis uma fórmula que funciona para mim: peça uma vez e agradeça mil. Deus não tem problemas de audição, nem se esquece dos pedidos que fazemos. Ação de graças por Ele ter ouvido é um método eficaz de entregar-lhe de novo a necessidade. O Senhor sabe o de que precisamos e agirá de acordo com o plano e horário que tem para nós. Lembre-se de que orar não é argumentar com Deus tentando persuadi-Lo a fazer as coisas à nossa maneira, mas um exercício mediante o qual recebemos a capacitação do Espírito Santo para nos conformarmos à Sua vontade. (Escrito por Lloyd Ogilvie)

Minha Vida de Oração, de Amilton Menezes.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Desenhos Bíblicos para Colorir - Gadareno e sua Libertação






Desenhos Bíblicos para Colorir- Absalão, Filho de Davi




terça-feira, 3 de setembro de 2013

Devemos consumir leite e ovos?


Dizemos que os adventistas, de modo geral, são ou deveriam ser ovolactovegetarianos. Existe alguma orientação inspirada para isso? Será que realmente deveríamos continuar usando ovos e leite? Será que não é tempo de abandonarmos esses alimentos?
Este é um tema em que conhecer apenas parte da mensagem pode nos confundir. Ellen White, em diversas ocasiões, deu conselhos aparentemente diferentes. Esses conselhos, no entanto, têm o tom de conselhos e não de mandamentos rígidos.
Os textos de Ellen White neste artigo se referem principalmente ao uso do leite, e recomendam cuidado. O primeiro deles tem três pontos fundamentais:
“[1] À medida que as doenças aumentam nos animais, o uso de leite e ovos se tornará cada vez menos livre de perigo. [2] Deve-se fazer um esforço para substituí-los (leite e ovos) com outras coisas que sejam saudáveis e pouco dispendiosas. [3] O povo de toda parte deve ser ensinado a cozinhar sem leite e ovos, isso o quanto possível”. – A Ciência do Bom Viver, págs. 320 e 321.
Os dois textos seguintes reforçam a questão das doenças dos animais:
1.   “Os animais de que se obtém o leite... podem estar doentes. Uma vaca pode estar aparentemente boa de manhã, e morrer antes da noite. Então, ela já estava enferma pela manhã, e seu leite estava contaminado, e vós não o sabíeis.” – Conselhos Sobre o Regime Alimentar, págs. 356 e 357.
2.   “Vemos que o gado está ficando grandemente atacado de doenças, a própria Terra está corrompida, e sabemos que virá o tempo em que usar leite e ovos não será o melhor”. - Ibidem, págs. 359.

Por outro lado, ela reconhece que esses alimentos são importantes para a saúde: “Leite, ovos e manteiga não devem ser classificados como alimento cárneo. Nalguns casos o uso de ovos é proveitoso... Os ovos contêm propriedades que são agentes medicinais neutralizantes de certos venenos... Abstendo-se de leite, ovos e manteiga, alguns deixaram de prover ao organismo o alimento necessário e, em consequência, se enfraquecerem e incapacitaram para trabalhar”. – Ibidem, págs. 365, 367, 207 e 208.
O que fazer então? “Não excluais o leite da mesa, nem proibais que ele seja usado no preparo de alimentos. Deve ser procurado leite de vacas sãs, e deve ser esterilizado”. – Ibidem, págs. 203.

“O leite que se usa deve ser perfeitamente esterilizado; com esta precaução, há menos perigo de contrair doenças por seu uso.” – A Ciência do Bom Viver, págs. 302.
“Pedimos-lhes que abandonem o uso da carne, e do chá e café. Isto está bem. Alguns, porém, dizem que o leite também deve ser abandonado. Este é um assunto que deve ser tratado com cuidado... Todo alimento cárneo deve ser abandonado, mas... Não lhes posso dizer: Não deveis comer ovos, nem leite, nem nata; não deveis usar manteiga no preparo do alimento. O evangelho tem de ser pregado aos pobres, e não chegou ainda o tempo de prescrever o regime mais estrito.” – Conselhos Sobre o Regime Alimentar, págs. 205 e 206.

Muitos, no entanto, perguntam: Mas essas advertências foram escritas há mais de cem anos; será que este tempo ainda não chegou? Veja como nos dois textos seguintes Ellen White usa a palavra talvez : “ Virá o tempo em que talvez tenhamos que abandonar alguns dos artigos de alimentação que usamos agora, tais como leite, nata e ovos; mas minha mensagem é que não deveis introduzir-vos a um tempo de angústia antecipadamente, afligindo-vos assim com a morte. Esperai até que o Senhor prepare o caminho perante vós”. – Ibidem, pág.206.
“Chegará talvez o tempo em que não seja seguro usar leite. Mas se as vacas são sadias e o leite suficientemente fervido, não há necessidade de criar tempo de angústia antecipadamente.” – Ibidem, pág. 210.
Quando o tempo chegar Deus deixará isto bem claro para todos: “Quando chegar o tempo em que não mais seja seguro usar leite, nata, manteiga e ovos, Deus o revelará. Extremo algum deve ser defendido na reforma de saúde. (Carta 37, 1904.)... Sabemos que virá o tempo em que usar leite e ovos não será o melhor. Esse tempo, todavia, ainda não chegou... Sabemos que quando ele vier, o Senhor proverá. Perguntam: Porá Deus uma mesa no deserto? Acho que a resposta pode ser dada: Sim, Deus proverá alimento para Seu povo. Em todas partes do mundo serão tomadas providências para substituir leite e ovos. E o Senhor nos fará saber quando chegar o tempo de abandonar esses artigos.” – Ibidem, págs. 206 e 359.
Aí eu posso dizer: “Mas leite sempre me fez mal!”
Veja que interessante o comentário inspirado: “Não posso comer uma colher de molho branco, ou pão torrado com leite sem sofrer as consequências; outros membros de minha família, no entanto, podem comer essas coisas, e nada sentem; tomo, portanto o que me vai bem ao estômago, e eles fazem o mesmo. Não trocamos palavras, não há discussões; tudo corre harmoniosamente em minha grande família, porque não tento ditar o que eles hão de comer ou não comer. (Carta 19, 1891.)” – Ibidem, pág. 494.


Por Helnio Judson Nogueira, clínico geral e nefrologista

A verdade sobre o sábado (em dois minutos)

Louvor Congregacional

Louvor Congregacional

Somente Deus deve ser adorado e exaltado
É preciso primeiro aprender na Terra a louvar o Criador dos céus e da Terra para depois louvá-Lo no Céu. Quando o tema é o ministério da música, há sempre muitas ideias e sugestões humanas, de acordo com a cultura de cada cantor ou músico. Mas nós queremos algo mais, ou seja: o “Assim diz o Senhor”, baseado na Bíblia e no Espírito de Profecia. Portanto, quais são os princípios que devem pautar o louvor congregacional?
1.   Ore antes de começar o louvor. É imprescindível começar o louvor congregacional com uma prece, buscando a presença de Deus e dos Seus magníficos anjos. Devemos almejar não somente a companhia de Deus, mas também Sua aprovação para todo “sacrifício vivo” a ser oferecido ao Seu poderoso e excelso nome.
Orar foi o primeiro ato do rei Salomão, antes da consagração do templo (2Cr 7:1). A oração deve incluir músicos, cantores e congregação. Deus deve reinar soberanamente em cada coração. Na igreja, todos devem participar do que normalmente chamamos de “serviço de cânticos”. Qual é a razão?
“Raramente deve o canto ser feito por uns poucos. A aptidão de cantar é um talento que exerce influência, a qual Deus deseja que todos cultivem e empreguem para glória de Seu nome” (Ellen G. White, Evangelismo, p.504).

2.   Prepare os músicos e as músicas. “Organizem um grupo dos melhores cantores, cuja voz possa guiar a congregação, e depois todos quantos quiserem se unam a eles” (Ibid., p.506).
Ensaiar e se preparar é ter o temor do Senhor de forma prática. Temos nós oferecido o melhor para Deus? Na época de Salomão, o ministério da música era composto por cento e vinte sacerdotes que, “em uníssono, a um tempo, tocaram as trombetas e cantaram para se fazerem ouvir, para louvarem e render-Lhe graças” (2Cr 5:13). Na ocasião, havia famílias inteiras no “ministério da casa de Deus” (2Cr 25:1, 2, 6, 7). Era um ministério organizado, respeitoso e espiritual, com uma escala de responsáveis pela música na casa de Deus. “Os que cantam devem se esforçar para cantar em harmonia; devem dedicar algum tempo a ensaiar, de modo a empregarem esse talento para glória de Deus” (Ibid., p.506).

3.   Os hinos devem confirmar a mensagem pregada. Pregadores e cantores precisam se entender nesse assunto. Isso pode ser resolvido com um bom diálogo, antes da pregação. Deve haver harmonia entre a mensagem do pregador e a mensagem musical.
4.   Não deve haver exibições teatrais. Alguns de nossos cantores se valem de um recurso chamado melisma. Trata-se de um fragmento melódico ou um grupo de notas baseadas numa sílaba. Trocando em miúdos, nada mais é do que um meio de atrair a atenção dos ouvintes para o cantor e não para o louvor. É um tipo de exibição de recursos vocais, dotes e extensão musical, ou coisas do gênero. Para alguns especialistas, são “firulas” musicais vindas do mundo do rap, black, soul e blues americano, em especial.
“Coisa alguma há mais ofensiva aos olhos de Deus do que uma exibição de música instrumental, quando os que nela tomam parte não são consagrados, não estão fazendo em seu coração melodia para o Senhor” (Ibid., p.510). O centro da adoração ou do louvor não é o instrumento musical nem o músico, mas Deus.
5.   Cante com a roupa também. Os cantores podem apresentar a melhor performance musical possível, mas, se a indumentária chamar a atenção demasiadamente para eles, isso é um ruído na adoração, o qual ofusca o brilho do louvor congregacional.
O louvor perfeito apresenta uma mensagem integrada com todo o nosso ser: espírito, alma, e corpo (1Ts 5:23). “O nosso exterior deve caracterizar-se em todos os seus aspectos pelo asseio, modéstia e pureza” (Ibid., p.312). Ou seja, devemos nos apresentar diante de Deus com roupas limpas, asseadas, simples, sem extravagância ou luxo; e que cubram muito bem as chamadas partes sensuais do corpo. Agindo assim, nosso Deus será louvado e exaltado. O louvor será integral.
6.   Trabalhe em sintonia com a equipe de sonoplastia e de multimídia. Para que não haja desencontros na hora do louvor congregacional, é preciso que as equipes de louvor, sonoplastia e multimídia cheguem bem antes do início da reunião. Quem chega cedo à igreja, contribui para criar um ambiente positivo. Diz Jeremias 48:10: “Maldito aquele que fizer a obra do Senhor relaxadamente!”. Façamos sempre o melhor para agradar a Deus, levando em conta a ótica bíblica. Não nos esqueçamos de que “nossos” dons são temporariamente emprestados.
Escrito por Otimar Gonçalvez, extraído da Revista Adventista de Julho de 2009


Deus tem prazer no sofrimento e morte dos animais em sacrifício?

Deus realmente quer perdoar e salvar a todos? Por que Jesus então ensinava por parábolas?
Alguém que não conhece a Palavra de Deus pode ter dons espirituais?
Anjos têm corpo físico ou são espíritos? Eles se alimentam?
Se é dito que ninguém subiu ao céu, como aceitar que Elias foi arrebatado?
Existe reencarnação ou vida após a morte?
Após o milênio, na Nova Jerusalém os salvos viverão como seres carnais ou espirituais?

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Se a salvação é somente por Jesus, quem não O conheceu será salvo?

Cinquenta cristãos são queimados vivos na Nigéria


Os ataques a cristãos continuam com força total da Nigéria. Relatórios apontam que mais de cem pessoas foram mortas por terroristas armados na semana passada e o grupo extremista islâmico Boko Haram, mais uma vez assumiu a responsabilidade por eles. Enquanto fontes diferentes contabilizam a quantidade de pessoas que perderam a vida na semana passada, uma história divulgada pela Baptist Press chamou atenção. Cerca de 50 membros da Igreja de Cristo na Nigéria, moradores da aldeia de Maseh, foram queimados vivos depois de se refugiarem na casa de seu pastor, quando fugiam de mais um ataque terrorista. “Cinquenta membros de nossa igreja foram mortos no prédio da igreja, onde tinham ido se refugiar [na casa pastoral]. Eles foram mortos junto com o pastor, sua esposa e seus filhos”, explicou Dachollom Datiri, vice-presidente da denominação Igreja de Cristo na Nigéria.

Lideranças da Igreja confirmaram que mais de cem membros foram mortos em diversas aldeias na Nigéria, incluindo Maseh, Ninchah, Kakkuruk, Kuzen, Negon, Pwabiduk, Kai, Ngyo, Kura Falls, Dogo, Kufang e Ruk.

“A Nigéria está realmente se tornando um novo campo de morte para os cristãos. Centenas de cristãos já foram brutalmente assassinados pelo Boko Haram, incluindo mulheres e crianças”, disse Jerry Dykst, porta-voz do ministério Portas Abertas nos EUA. “O Boko Haram divulgou, no início desta semana, uma ameaça de que todos os cristãos devem se converter ao Islã ou eles nunca terão paz novamente. Seu objetivo é fazer toda a Nigéria um país governado e dominado pela lei sharia”, concluiu.

Innocent Chukwuma, consultor de justiça criminal da Nigéria, vai além. “Eu não acho que o Boko Haram poderia invadir essas aldeias sozinho. Eles precisam do apoio e da colaboração dos moradores locais”, disse.

O pastor Ayo Oritsejafor, presidente da Associação Cristã da Nigéria, fez um apelo, afirmando que o Boko Haram é uma organização terrorista e pedindo que a comunidade internacional lute contra ela como faz com a Al Qaeda. “Há certos extremistas muçulmanos que acreditam que a Nigéria deve ser uma nação islâmica e o Boko Haram é o principal órgão desse grupo de pessoas… O país sempre teve uma população muito bem dividida entre as duas grandes religiões [cristianismo e islamismo ], então não é possível simplesmente islamizar a Nigéria”, acrescentou o pastor.

Queridos irmãos, neste exato momento, diante de nossa insignificante comodidade e liberdade cristã mal aproveitada, oremos pelos cristãos perseguidos na Nigéria.

(Gospel Prime, via Jornal Pequeno)

sábado, 17 de agosto de 2013

Arábia Saudita muda os dias de fim de semana

A Arábia Saudita vai mudar os seus dias de fim de semana, que passarão a ser na sexta-feira e no sábado, ao invés de quinta e sexta-feira, uma alteração para ajustar o país à economia mundial. Num decreto-lei publicado hoje [23 de junho], a alteração é justificada com o objetivo do país se posicionar mais perto do ritmo da maioria dos países onde o fim de semana sucede ao sábado e domingo. Desse modo, justifica a Arábia Saudita, será reduzido o impacto dos diferentes dias de fim de semana para a economia e os mercados financeiros do país. A mudança ocorrerá já a partir de 29 de junho.

Fonte: Diário de Notícias 

NOTA: O mundo inteiro, de repente, quer ficar mais parecido com o ocidente na questão de dias de descanso. Já que os demais países islâmicos do Golfo já adotam a sexta e o sábado como fim de semana, resta saber se, no futuro, darão mais um passo rumo à padronização com o ocidente, como já estuda fazer Israel. Fica então a questão: Estará o mundo se preparando para aceitar em breve a marca da besta (guarda do domingo) - símbolo do poder do Vaticano sobre o mundo ocidental? Ainda que seja por outras razões, guardar o domingo então significará submissão ao Vaticano e rejeição da verdade (sábado do sétimo dia estabelecido pelo Criador).


Fonte: Minuto Profético

Por que os livros apócrifos não foram incluídos na Bíblia?

A Bíblia apoia a prática de ungir a cabeça com óleo? Isso ainda é válido hoje?
Quem escreveu as segundas tabuas da lei?
Jesus subiu ao céu logo após ressuscitar ou 40 dias depois?
Na época dos discípulos já existia a crença em fantasmas?
O que é a Santa Ceia?
Saulo foi batizado por imersão ou por aspersão? Qual é o verdadeiro batismo?
Ter relações sexuais antes de se casar é pecado?
Deus castiga?
Quem é a grande Babilônia, citada em Apocalipse?
Quem são os 24 anciãos de Apocalipse?
Se eu for salvo, toda a minha família será salva, como nos dias de Noé?

terça-feira, 6 de agosto de 2013

EVIDÊNCIAS - O resgate do Filho Perdido, 2013

Por que muitas igrejas estão fracassando?


O fracasso da igreja se deve a que muitos de seus membros estão, mesmo sem saber, seguindo algumas práticas que a destroem. Veja a seguir as características daqueles que destroem a igreja apresentadas de maneira interessante no Boletim Informativo, No 46, em janeiro de 2009, na Primeira Igreja Batista Regular de Crato; achei-as interessantes e postei-as, logo a seguir apresente alguns pontos contrastantes para encerrar esta reflexão:

Dicas para fazer a igreja fracassar:

1. Quando for à igreja procure algo para reclamar, mas o melhor mesmo é não ir para não se estressar.

2. Se comparecer a qualquer atividade religiosa, encontre falhas no trabalho de quem está realizando o serviço litúrgico sem a menos indicar o caminho para corrigir as mesmas.

3. Nunca aceite incumbências, lembre-se sempre que é mais fácil criticar do que realizar, e você poderá ser criticado.

4. Se algum líder da igreja pedir sua opinião sobre algum assunto, responda que não tem nada a dizer. Depois, espalhe como deveriam ser as coisas.

5. Se fizer alguma coisa, não faça mais do que somente o necessário. Porém, quando os líderes estiverem trabalhando com boa vontade e com interesse para que tudo corra bem, afirme que sua igreja está dominada por um grupinho.

6. Não leia os recados no boletim ou no mural da igreja e muito menos ouça os avisos. Afirme que tais coisas não trazem nada de interesse, e, melhor ainda, diga que não os recebe regularmente.

7. Se for convidado para assumir uma função em algum departamento qualquer, recuse alegando falta de tempo e depois critique com afirmações do tipo: “Essa turma quer é ficar sempre nos mesmos cargos…”

8. Quando tiver divergência com um líder, procure com toda intensidade impor-se.

9. Coloque-se sempre na posição defensiva ou de ataque.

10. Sugira, insista e cobre a realização de treinamentos, palestras e novas programações. No entanto, quando a igreja realizá-los, não compareça.

11. Se tiver oportunidade de dar sugestões, não o faça. Se a liderança não adivinhar suas idéias e pontos de vistas, critique e espalhe a todos que é sistematicamente ignorado.

12. Após toda essa colaboração espontânea, quando cessarem os cultos, as reuniões e todas as demais atividades eclesiásticas, enfim, quando a tua igreja morrer, estufe o peito e afirme com orgulho: “Eu não disse?”

Se alguns destes pontos são comuns em sua vida, veja pela Bíblia que estão todos contra a vontade de Deus e a favor do Diabo. A ociosidade, a crítica, a arrogância, a fofoca, a indiferença e orgulho são os ingredientes de Satanás para acabar com a igreja, mas o ingrediente que fortalece a igreja é o poderoso fruto do Espírito com suas diferentes partes: “Amor, alegria, paz, paciência, delicadeza, bondade, a fidelidade, a humildade e o domínio próprio” (Gálatas 5:22-23). Assim concluímos:

1. Muitas igrejas estão fracassando porque tem mais do espírito humano ou satânico do que do Espírito Santo.

2. Muitas igrejas estão fracassando porque seus membros são mais dedicados a fazer o que agrada a si mesmo e ao Diabo do que o que agrada a Deus.

3. Muitas igrejas estão fracassando porque muitos membros vivem mais o que pensam e o do que acham, do que o “Assim diz o Senhor”.

4. Muitas igrejas estão fracassando porque nos púlpitos tem muito mais do homem do pecado, do que da santidade de Deus e de Sua Santa Palavra.

5. Muitas igrejas estão fracassando porque muitos de seus líderes e membros estão mais envolvidos com o pecado do que com Cristo, Àquele que tira o pecado do mundo.

6. Muitas igrejas estão fracassando porque muitos membros estão mais empenhados em condenar os outros do que em reconhecer seus próprios erros e defeitos.

7. Muitas igrejas estão fracassando porque muitos de seus membros e líderes estão mais preocupados em falar dos outros do que falar de Cristo aos outros; falam mais da vida dos outros do que da vida de Cristo.

Não ajude sua igreja fracassar, mas ajude ao Evangelho a se espalhar!

por Hudson Cavalcanti

quinta-feira, 4 de julho de 2013

EVIDÊNCIAS - Sodoma e Gomorra 2013

"o clamor de Sodoma e Gomorra se multiplicou demasiadamente, e o seu pecado se agravou de maneira extraordinária". Gênesis 18:20. Abraão então intercede consecutivas vezes pelo povo sodomita, e Deus ao final lhe responde se houvesse em Sodoma dez pessoas justas, a cidade não seria destruída -- o raciocínio simples: não havia ali nem dez pessoas que justificassem a não destruição da cidade.

Palestra: Quem criou o Universo?

quarta-feira, 5 de junho de 2013

EVIDÊNCIAS - História de Judas Iscariotes, 2013 - TVNovoTempo

Interessante como alguns nomes entram para a história com uma perpétua nota de desaprovação e repúdio tudo por causa de um sujeito que portando tal nome conseguiu manchar tanto sua reputação que ninguém depois dele quis mais ser seu homônimo, isto é, o seu xará.

150 anos da Escola Sabatina da Igreja Adventista do Sétimo Dia

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