segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Por que amar e adorar a Deus e não apenas amar uns aos outros?


O ser humano foi criado perfeitamente para viver em harmonia com Deus, numa relação de dependência e confiança, pois Deus é o Criador e o mantenedor de todas as coisas (Gênesis 1: 26, 31). Sua felicidade, bem como o desenvolvimento de seu caráter, dependeria de sua voluntária escolha de obediência e lealdade para com Deus (Gênesis 2:15-17).
Contudo, o primeiro casal desobedeceu a Deus e sua felicidade foi comprometida. Agora se tornaram conhecedores do mal e adquiriram uma natureza pecaminosa que resultaria em morte (Gênesis 3:22, Romanos 5:12, 6:23).
Pelo fato de o homem e a mulher, por causa do pecado, estarem despidos do manto protetor de Deus (Gênesis 3:11), tornaram-se carentes de Sua glória (Romanos 3:23). Para que não se perpetuasse a maldade Deus os expulsou do jardim (Gênesis 3:22), mas não os deixou sem esperança. Fez uma linda promessa, dando-lhes a certeza de que Deus se reconciliaria com o mundo através do Descendente da mulher, Cristo (Gênesis 3:15). Paulo diz que “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo” (2 Coríntios 5:19). Portanto, notamos um Deus apaixonado por suas criaturas, um Deus que se despojou de tudo, envolveu-se com a miséria humana, sentiu nossas dores, para que fôssemos resgatados, salvos do pecado e de sua penalidade, pois como nosso substituto Ele pagou o preço com o Seu próprio sangue (Filipenses 2:5-11; João 1:1, 14, 3:16; Romanos 5:19).
João, em Patmos, escreve: “Digno és, Senhor nosso e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, pois tu criaste todas as coisas, e por tua vontade existem e foram criadas (Apocalipse 4:11). Portanto, vê-se claramente que Deus é amor e que a criação é  a manifestação de Seu amor. De forma plena esse amor é revelado em Sua obra de recriação ou redenção, por isso João descreve seres celestes cantando “um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos, pois foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo e nação” (Apocalipse 5:9).
Deus é o ser mais cavalheiro que existe, pois o amor só pode surgir, desenvolver-se e amadurecer em um ambiente de liberdade. Amor desperta amor, e é por isso que podemos amar a Deus (1 João 4:19). A Bíblia é uma proposta de vida plena, abundante, é a revelação dAquele que é a fonte da vida e que nos concede a liberdade de escolhermos a vida (Deus) ou a ausência de vida (morte), ou seja, ausência de Deus (leia Deuteronômio 30:20).
Moisés declara que “Ele é a tua vida”. Não há como amar o próximo sem amar a Deus, “pois o amor é de Deus” (1 Jo. 4:7). Adoração é uma atitude de reconhecimento e gratidão de que Deus é o Criador, Mantenedor e Redentor. Não pode haver real amor ao próximo sem amor a Deus.

Um abraço, Pr. Frederico Branco.

O Espírito de Deus está neste lugar

Ouça os corações

domingo, 17 de fevereiro de 2013

A criação do Sol


Gostaria de saber mais claramente se o Sol foi realmente criado no quarto dia, ou já havia sido criado antes. Eu acredito numa semana de criação e não de aparecimento. Devemos aplicar o princípio de hermenêutica a Gênesis 1? E. F.

Devemos aplicar os princípios de hermenêutica na interpretação de Gênesis 1, como de qualquer outra passagem bíblica. Quanto ao Sol ter sido criado ou ter aparecido, será que as duas coisas não podem acontecer? Afinal, Deus pode criar fazendo coisas aparecerem, como o verso 9 nos assegura concernente à porção seca.
A idéia de que Deus fez o Sol aparecer no quarto dia da semana da criação é uma das maneiras de interpretar o texto. Os que esposam esta interpretação acham que o “princípio” de Gênesis 1:1 ocorreu tempos antes do primeiro dia, com o que II Pedro 3:4 e 5 parece concorrer, já que “princípio” do verso 4 está em antítese com “de longo tempo houve céus bem como terra” do verso 5. A outra maneira, naturalmente, é afirmar que Deus criou o Sol no quarto dia, e ponto final.
Claro que o irmão, como adventista, tem o direito de crer desta maneira, e ter sua opinião respeitada. Quanto a mim, prefiro aceitar a primeira interpretação por quatro razões: 

(1) o relato de Gênesis 1 tem a ver com a criação da Terra, não com a de outros corpos do Universo. Quando o quarto mandamento diz que em “seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há,” são aí referidas as três divisões fundamentais desta criação, e não todo o Universo. São estas três divisões respectivamente: a camada atmosférica que nos envolve, a parte seca, e a parte líquida; 

(2) a “terra” que foi criada no “princípio,” segundo 1:1, é a Terra em seu estado original, primitivo, caótico por estar ainda “sem forma e vazia” (verso 2) – imprópria, portanto, para a presença da vida; o que Deus faz a partir do primeiro dia é aprimorar o planeta, adequando-o à vida.
Os “céus,” também criados “no princípio”, não podem ser o céu onde Deus habita, pois este, como domínio da divindade, é eterno; não podem ser o céu atmosférico porque este foi criado no segundo dia (verso 8); sobra-nos a terceira alternativa: os céus estelares. O Sol é um astro destes “céus”, e, portanto, foi criado “no princípio”, isto é, antes do quarto dia;

(3) essa posição explica “o haja luz” do primeiro dia, sem dúvida a luz solar, pois a seqüência noite/dia, que ocorre em decorrência do Sol, começa aí (versos 4 e 5) e não a partir do quarto dia. De fato, com exceção do sétimo, esta seqüência é referida como tomando lugar a cada
dia, com o emprego da fórmula “houve tarde e manhã” (versos 5, 8, 13,19, 23 e 31). Ora, se a fórmula é empregada em alusão inclusive ao primeiro, segundo e terceiro dias, e se o Sol é responsável pela alternância “tarde e manhã”, segue-se que este astro já existia antes do quarto dia;

(4) esta posição explica também o que são “águas abaixo” do céu atmosférico, e “águas sobre” o céu atmosférico (verso 7).

Naturalmente, os raios solares, aquecendo a superfície aquática (verso 2; compare com II Ped 3:5) da Terra original, produziram uma camada tão espessa de vapor que o bloco líquido, no núcleo, se envolveu em trevas (Gên. 1:2).
É a partir deste ponto, a meu ver, que Moisés traça o relato da semana da criação.
De início, essa camada tocava as águas líquidas. Na verdade, a ordem divina “haja luz”, do primeiro dia (verso 3), fez com que a camada se dissolvesse parcialmente, tornado-se menos espessa e permitindo que a luz solar penetrasse atingindo o bloco líquido em baixo, que se iluminou mais ou menos como num dia de neblina; houve iluminação sem que o Sol fosse visto. No segundo dia da semana Deus fez “separação” entre águas e águas, colocando um “firmamento” entre elas (versos 6 e 7). Em outros termos, Ele ordenou que o vapor se elevasse e se condensasse acima. Este “firmamento” recebeu o nome de “céus” (verso 8), e é, com efeito, a camada atmosférica que envolve o planeta. Isso feito, Deus fez surgir, das águas líquidas, o solo, a chamada “porção seca” do verso 9; a partir deste ponto, a superfície do planeta é dividida em “mares” e “terra” (solo). Havendo vapor d’água e solo, o ambiente tornou-se propício para Deus criar a primeira forma de vida, a vegetal. Esses milagres todos ocorreram no “terceiro dia” (versos 9-13).

Uma vez criada, a vida vegetal deveria crescer e ser preservada; isto seria possível através da assimilação da clorofila e do gás carbônico. Deus, então, no quarto dia, fez com que a camada gasosa restante acima se desvanecesse, e o sol incidisse diretamente sobre as plantas. Isso efetivou o processo conhecido como fotossíntese, através do qual a clorofila é assimilada, enquanto a criação da vida animal, a partir do quinto dia, proporcionou o meio de manutenção do gás carbônico, a ser, também com o auxílio da irradiação solar, absorvido pelos vegetais. Na verdade, os seres da vida animal aspiram o oxigênio e expiram o gás carbônico útil para os vegetais, enquanto estes assimilam o gás carbônico e exalam o oxigênio útil para a vida animal. Assim, um plano de apoio recíproco entre vegetais e animais subsiste na natureza e a vida na Terra é mantida. Isso encarece o valor dos princípios ecológicos do planeta.
Conforme a semana da criação começou e prosseguiu, Deus foi aprimorando este mundo, tornando-o cada vez mais adequado para a presença da vida em seus diferentes níveis de manifestação. Os atos divinos em cada dia foram estágios progressivos no cumprimento deste maravilhoso propósito, cujo clímax é logrado com a criação da vida humana. Vemos aqui a operação não apenas de um Deus todo-poderoso, trazendo cada coisa à existência pelo poder do Seu comando, mas também um Deus amoroso e sábio, cumprindo um plano perfeito de criação e sustentação da vida. – 

por José Carlos Ramos, diretor dos cursos de Pós-Graduação do SALT, IAE – Campus 2

Alimentos proibidos


por Helnio J. Nogueira
Esta é uma pergunta bastante freqüente. Por que Deus, em Levítico 11, proibiu o uso de carnes como a do coelho, do porco, dos peixes de couro e de todos os animais que hoje chamamos de “frutos do mar” (incluindo camarão, lagosta, ostras), e também da avestruz, do cisne, da tartaruga, da rã, da lesma e tantos mais? 
Existem várias evidências contra essas carnes, consideradas imundas, mas não podemos dizer que foi por esta ou aquela razão que elas foram proibidas. Deus não deu uma explicação aos israelitas; não disse, por exemplo, que causavam câncer, ou aumentavam o colesterol, ou que transmitiam vermes, bactérias ou outras doenças. Falou apenas que esses animais eram “imundos”, “abominação” ou “abomináveis”.
“Da sua carne não comereis, nem tocareis no seu cadáver... qualquer que tocar os seus cadáveres será imundo até à tarde. ... Não façais as vossas almas abomináveis por nenhum réptil que se arrasta, nem neles vos contamineis... porque Eu sou o Senhor vosso Deus, para que sejais santos, porque Eu sou santo” (Lev. 11: 7 e 8, 10, 24 e 43).

É muito interessante ver que, mesmo sem saber os motivos científicos, os israelitas obedeceram. Hoje, no entanto, todos precisamos saber as razões. Será que eu tenho mesmo que obedecer a essa parte da Bíblia? Por que Deus foi tão severo a respeito da carne desses animais?
Se olhássemos mais demoradamente a lista dos animais imundos, veríamos que ela é bem mais extensa e inclui também o rato, o lagarto, a lagartixa, a águia, o urubu, corujas, gaviões e morcegos. Talvez em relação a esses animais ninguém queira discutir porque são considerados impuros ou imundos. Mesmo assim, muita gente poderia pensar que essas classificações de animais impuros eram:
1. Proibições cerimoniais ou religiosas. “Não façais as vossas almas abomináveis.”
2. Talvez nem fossem orientações de saúde e sim apenas um teste de fé. Se você confia em Deus e O ama, você obedece, sem discutir, mesmo que não entenda o porquê.
3. Poderia ser uma questão de saúde restrita aos israelitas do deserto. Hoje, com melhores condições de higiene, todos os imundos já teriam passado para a categoria dos “limpos”.
O fato é que, independente do motivo, Deus classificou esses alimentos como imundos, e disse que eles contaminavam as coisas e as pessoas com que entravam em contato.
A Bíblia  também os  chama de “abomináveis”, ou como diz outra tradução, “nojentos”.

Razões científicas – 1. Doenças transmissíveis. Não há nenhuma dúvida de que as carnes “proibidas” não são “saudáveis”. Aliás, carne nenhuma o é! (Mas essas não eram simplesmente “não saudáveis”, eram “imundas e abomináveis”). Qualquer bom livro de saúde ou medicina vai dizer, por exemplo, que muitas dessas carnes podem transmitir
vários tipos de vermes, bactérias e outras doenças.
Embora o problema da transmissão de doenças seja real, é pouco provável que a razão seja só esta. Hoje já existem criadores que desenvolvem seus animais em ambientes praticamente estéreis. E sinceramente não acredito que Levítico 11 devesse ser reescrito dizendo: “do coelho, do porco, dos peixes de couro, do rato, da lesma, etc, só comereis os que forem criados em ambiente estéril...”
2. Colesterol. Também é bastante conhecido o fato de que carne de porco, banha, “bacon”, torresmo e outros derivados, aumentam o colesterol. Frutos do mar (camarão, mexilhão, ostras), também. No entanto, não é crível que o problema seja apenas o colesterol, pois o leite integral, a manteiga, gema de ovos, pele de frango também fazem subir o nosso colesterol e nem por isso são considerados imundos ou abominação. E mais, a carne de alguns animais imundos, como a avestruz, é relativamente pobre em colesterol.
3. As crises de gota úrica. Peixes de couro e rãs, além de bebidas alcoólicas, sardinha, carne vermelha, miúdos, galeto e animais de caça, podem deflagrar crises de gota úrica,
em determinados pacientes. Mas, igualmente, se o problema fosse só o ácido úrico, por que apenas os peixes de couro e a rã teriam sido discriminados como imundos e abomináveis? E os outros?
Infelizmente, o conhecimento atual da medicina sobre este assunto ainda é pequeno e não nos ajuda muito. A ciência ainda não tem razões suficientes para dizer que algumas dessas carnes são piores do que as outras.
Por outro lado, não dá para considerar o silêncio da ciência como permissão. É uma ilusão tola pensar que a ciência dos nossos dias sabe tudo. Na realidade, a medicina
científica tem pouco mais de cem anos. Em matéria de conhecimento estamos engatinhando, apenas arranhando a superfície. Não temos a menor idéia da causa de um número enorme de doenças graves. Mas é muito provável que no futuro se descubra que algumas ou muitas dessas doenças sejam causadas pela carne de animais imundos.
Enquanto isso não acontece, o que devemos fazer? Posso garantir uma coisa: três mil e quinhentos anos atrás, quando Deus deu essas orientações, certamente sabia muito mais medicina do que todos nós juntos sabemos hoje.

Extraído da Revista Adventista de Dezembro de 2001

Um dos sapos mais estranhos do mundo soa como um brinquedo de apertar

Que fofura!




O sapo Namaqua (Breviceps namaquensis) parece ter engolido o apito de um daqueles irritantes brinquedinhos de apertar de borracha.
O animal tem a capacidade de expandir o corpo para assustar predadores. Mas no caso dos humanos ao invés de assustar ele fica parecendo mais fofo do que uma caixa cheia de gatinhos filhotes.
Este é seu estado agitado, pois está na defensiva, tentando parecer intimidador. Você também ficou morrendo de medo?
O vídeo foi gravado na África do Sul

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Jesus era casado?

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Estilo de Vida e Conduta Cristã - Pr. Erton Köhler da Igreja Adventista

Neste vídeo o Pr. Erton Köhler da Igreja Adventista lê o documento aprovado por uma comissão de líderes adventistas de oito países sul-americanos votou, no final de 2012, documento intitulado Estilo de Vida e Conduta Cristã.

A Renúncia do Papa - Está Escrito Adoração

Que cristianismo é este que lhe apresentaram?



Recentemente li uma queixa de uma irmã que dizia mais ou menos assim: “quando não somos da igreja, nos tratam com paciência e amor, depois que nos batizamos nos tratam como se devêssemos saber tudo.” Eu não me recordo completamente das palavras, mas a ideia era essa.

Ela estava certa em sua queixa. É isso mesmo que tem ocorrido em nossas igrejas, em alguns casos. Em outros casos tenho visto uma atitude semelhantemente equivocada – tratar membros como se fossem pessoas que desconhecem o evangelho, permitindo todo tipo de prática que foge ao ideal cristão.

Pensando sobre esse e outros assuntos, veio ontem a minha mente a seguinte pergunta: Que cristianismo é este que estamos apresentando às pessoas? Que cristianismo é esse que apresentamos a elas quando estão lá fora, e que as atraia, mas que lhes é um fardo quando estão aqui dentro? Que cristianismo é esse que não causa mudança e transformação, permitindo que pessoas estejam há anos dentro da igreja sem que precisem se comprometer com a verdade de forma prática?

Algumas pessoas me criticam pela forma direta e incisiva de defender o que creio. Mas, queridos, somos chamados a não titubear e ter medo de dizer o que é correto ser dito. Então, sendo bem direta, eu lhe pergunto – que cristianismo é esse que lhe apresentaram?

Alguns se equivocam de que cristãos são aqueles que creem em Cristo. A própria Palavra de Deus (Tiago 2:19) diz que até os demônios creem. E, cá entre nós, os demônios não seguem nenhum tipo de conduta cristã! Então, Cristianismo não é só acreditar que Jesus existe, que Ele é Deus e que Ele morreu para nos salvar.

Cristão é aquele que vive a serviço de Deus, “os que seguem o Cordeiro para onde quer que vá” (Apocalipse 14:4). Eles são os que ouvem a ordem “vem, toma a cruz, e segue-me” (Marcos 10:21), e atendem a essa ordem. Ser cristão não é uma condição permanente. Não é como um título que ganhamos de Mestre ou Doutor em algo, e que, independente de nossa prática, permanece conosco. Alguém pode ser cristão hoje e amanhã não ser mais. A história de que uma vez salvo somos salvos para sempre é uma falácia. Precisamos ser salvos sempre que caímos. Jesus veio nos salvar de nossos pecados (Mateus 1:21). Por isso, quando pecamos precisamos novamente de salvação.

Mas até aqui, queridos, muitos aceitam. O problema é o que vou escrever a seguir. Você crê na Palavra de Deus? Crê que ela é a verdade? Então veja: a Palavra de Deus diz que “Quem comete o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo.” (I João 3:8). Existem coisas na Bíblia que são duras não é mesmo? Eu já chorei e lutei contra muitas verdades por serem duras. Acredite, eu entendo quando você também luta com uma verdade que denuncia quem nós somos, como esse texto de I João.

Isso significa queridos que quando pecamos estamos a serviço de outro que não Cristo. Sendo bem direta, quando vivemos o cristianismo estamos a serviço de Cristo, mas quando pecamos, estamos a serviço do diabo. Isso é muito pesado. Mas Jesus foi claro sobre isso. “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.” (Mateus 6:24). No momento em que servimos a um, não podemos servir a outro.

É por isso que o cristão vive uma vida diferente do mundo, pratica coisas que não combinam com as coisas praticadas pelo mundo. Porque o cristão está a serviço de Deus, e enquanto ele serve a Deus, ele não pode servir ao diabo. É IMPOSSÍVEL.

Ah Karyne, mas eu conheço um irmão que saía para dar estudo bíblico, e saindo do estudo traía a esposa. Quando ele estava trabalhando pela salvação de almas (se esse era realmente o propósito do ato de dar estudos) ele estava a serviço de Deus, e quando ele adulterava ele estava a serviço do diabo. E se ele dava estudos como forma de disfarçar seu pecado, ao dar estudos bíblicos ele já estava a serviço do diabo. É mais ou menos assim. E você não precisa ir tão longe. Pode pensar em si mesmo. Pode pensar em quando você estava louvando a Deus para adorá-lo e quando estava louvando a Deus para exaltar a si mesmo. O mesmo ato, a serviço de dois senhores diferentes.

Queridos, somos chamados a servir a Deus. Somos propriedade exclusiva dEle (Deuteronômio 7:9; I Pedro 2:9). Está a serviço dEle é que nos confere o “título” de cristãos. E estar a serviço de Deus requer de nós uma conduta coerente com a vontade dEle. A liderança da Divisão Sul Americana preparou um documento sobre conduta cristã, e é propósito da Divisão que cada membro da IASD conheça o conteúdo deste documento. Eu já ouvi críticas ao documento única e simplesmente por ser sobre conduta cristã, e atualmente, muitos adventista não querem ouvir o que é próprio da conduta cristã e o que não pertence à conduta cristã. Em outras palavras, o que um cristão faz/deve fazer e o que um cristão não faz/não deve fazer.

Meu apelo, para você que está lendo esse texto, é que você faça uma análise pessoal. Verifique se há em você alguma resistência em viver a vida que o Senhor deseja que você viva. Se houver, acredite, Jesus deseja lhe ajudar a vencer essa resistência. Mas, primeiro você precisa reconhecer que ela existe, e que ela lhe faz chatear-se quando alguém se levanta para dizer que precisamos voltar à prática das primeiras obras (Apocalipse 2:5).

Deus deseja, e requer para o nosso tempo, um povo reavivado e reformado. Conduta cristã tem a ver com Reforma. E esta ocorre em conjunto com o Reavivamento. Não se oponha a algo tão sério e necessário para este tempo. Decida hoje fazer parte do povo que segue o Cordeiro onde quer que Ele vá. Esses vivem à luz do exemplo de Jesus, e por assim fazer, seu caráter e obras se assemelham cada dia mais aos de seu Salvador.

Texto extraído do site Mulher Adventista

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Informativo Mundial das Missões – 16/02/13

Informativo Mundial das Missões – 16/02/13
Vídeo com Alta Resolução (14,8 mb): Clique Aqui
Vídeo com Baixa Resolução (5,61 mb): Clique Aqui
Áudio: Clique Aqui
Texto: Clique Aqui



Via Daniel Gonçalves

Posição da Igreja Adventista sobre Apocalipse 17:9-10


Com a morte do papa, reascendeu aqui em nossa congregação a teoria dos sete reis. Poderia comentar alguma coisa sobre essa teoria? Qual, por exemplo, seria sua principal fragilidade?


A posição da IASD com respeito a Apocalipse 17:9 e 10 continua sendo a mesma de antes da morte de João Paulo II. Respeitando o sistema de interpretação profética que ela assume, o historicismo, interpretamos de duas maneiras os “sete reis” relacionados nesse texto:

Primeira: Eles representam sete formas de governo romano desde a fundação de Roma, as quais são: realeza, consulado, decenvirato, ditadura, triunvirato, império e  papado.
Quando o Apocalipse foi escrito – as cinco primeiras formas haviam passado – a História registrava o domínio da sexta, e o domínio da sétima (o papado) ainda viria; ou 

Segunda: Os “sete reis” representam sete reinos ou impérios que perseguiram e maltrataram o povo de Deus no transcurso da História, começando com o Egito, e prosseguindo com a Assíria, Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia, Roma Imperial e Roma Papal. Da mesma forma, no tempo do apóstolo João, os cinco primeiros desses reinos, ou poderes,
haviam passado, o sexto dominava e o sétimo ainda viria. O verso 11 também fala do “oitavo rei”, que “procede dos sete”. O único dos sete, que de fato retornará, é o papado, que, quando plenamente curado de sua ferida mortal, exercerá a supremacia em todo o mundo (Apoc. 13:3).
Contrariando a posição historicista da Igreja, ultimamente tem sido ventilada uma forma de interpretação distinta, conhecida como teoria do sexto rei, e que lamentavelmente tem sido apresentada como verdade em alguns círculos adventistas:“Os sete reis de Apocalipse 17:9 e 10 são os sete papas que assumem a direção do Romanismo desde 1929.”
Por que desde 1929? Porque nesse ano o Cardeal Gasparri e Benito Mussolini, premier italiano entre 1922 e 1943, assinaram o Tratado de Latrão estabelecendo o Estado do Vaticano e assegurando à Santa Sé independência absoluta e soberania de caráter civil e político. Supõe-se que aí tenha ocorrido a cura da ferida mortal infligida à besta (Apoc.
13:3, p.p.). Mas, se realmente a cura ocorreu em 1929, por que o papado até hoje não logrou um domínio mundial? Pois a profecia afirma que, uma vez efetivada a cura, “toda a
terra se maravilhou, seguindo a besta” (v. 3, u.p.).

Segundo a teoria, o sexto rei é João Paulo II, e seu sucessor, Joseph Ratzinger, o sétimo. O “oitavo” virá em seguida, como o último a exercer o primado; isto é, ele avançará até a volta de Jesus. Mas, segundo a profecia, o oitavo e último será um dos sete anteriores. Pergunto: Se os seis primeiros papas já morreram (e, segundo a própria teoria, não será o “sétimo” que retornará), como então um deles será o “oitavo”? Como se cumprirá a profecia que afirma
que o “oitavo procede dos sete”?  A “fragilidade principal” dessa teoria é precisamente seu erro fundamental: o ter ela se desviado do pensamento profético interpretativo da Igreja, o historicismo, e descambado para um dispensacionalismo, ou futurismo disfarçado(o  dispensacionalismo interpreta as profecias jogando a maior parte de seu cumprimento para o futuro). Toda vez que isso ocorrer, estaremos subestimando a luz que Deus, desde o princípio, fez incidir sobre nós, e o resultado não será bom. Jamais deveríamos esquecer que o historicismo transparece na forma como nosso Salvador tratou as profecias de Daniel (ver o discurso escatológico registrado em Mateus 24, Marcos 13 e Lucas 21), e na forma com que o
apóstolo Paulo se referiu à vinda do anticristo em II Tessalonicenses 2. E, claro, Ellen G. White, como mensageira do Senhor, não poderia adotar outro sistema. É suficiente uma olhadela no livro O Grande Conflito para se constatar que ela, de fato, foi historicista em sua abordagem profética.

Faz algum tempo, estive em Curitiba dialogando com um dos defensores da teoria; alguém que, anos antes, havia lançado um livro a respeito desse assunto. Nessa obra, ele afirmara que João Paulo II iria renunciar e seria sucedido por um papa que governaria por pouco tempo (pois seria um desastre para a Igreja) e, então, o mesmo João Paulo II retornaria ao poder como o “oitavo”, cumprindo assim o detalhe profético da procedência dentre os sete.
Na oportunidade, afirmou-me o autor estar consciente de que, se o papa viesse a morrer, sua teoria se mostraria um equívoco. E não deu outra coisa. Agora existem aqueles que, não reconhecendo o fracasso da teoria, querem coser um tampão na “brecha”, tentando, face ao falecimento do papa, adaptá-la ao novo contexto; andam afirmando que o recém-falecido papa será clonado, ou que o diabo irá contrafazer uma ressurreição dele, ou, ainda, que esse papa, uma vez canonizado, “aparecerá” (naturalmente por imitação maligna) para, novamente, assumir o trono do Vaticano! É assim que “um abismo chama outro abismo” (Sal.
42:7). Mas, como geralmente acontece em artimanhas do tipo, é muito provável que o remendo aqui, como diz o ditado, venha a ser “pior que o soneto”. Essas e outras fantasias afins são ótimas para Hollywood (e seus filmes de ficção), mas não para o povo de Deus.
Por que esses “adventistas”, amantes do ineditismo e do sensacionalismo, não vão pregar aos perdidos que anseiam pelo Evangelho puro, límpido, fundamentado num insofismável “assim diz o Senhor”, e não rompem, de vez, com idéias especulativas que só geram confusão? 

Quando vão acordar para o fato de que devem construir e não demolir?
Comissionado pelo grande Mestre, o povo de Deus tem uma missão a cumprir em todo o mundo. Não trabalhamos com meras conjecturas. Há uma verdade clara e objetiva para ser proclamada ao mundo, uma verdade incorporada na tríplice mensagem angélica de Apocalipse 14.
Não é hora de nos aventurarmos com fantasias inconseqüentes, de gastarmos o precioso tempo que nos resta com produtos secundários, oriundos de mentes irrequietas. –

José Carlos Ramos, diretor de pós-graduação do Salt, campus Engenheiro Coelho, SP, extraído da Revista Adventista de Junho de 2005

Grávidas e fuga no sábado



Gostaria de saber o significado da frase : “Ai das que estiverem grávidas...” e “orai para que vossa fuga não se dê no inverno nem no sábado”
(Mat. 24:19 e 20). 
Jesus está falando do que sobreviria à cidade de Jerusalém, em 70 a.C.: a cidade seria cercada, invadida e destruí-da pelos romanos, o que realmente aconteceu. Obviamente, mulheres grávidas que desejassem fugir ao cerco teriam tremendas dificuldades para fazê-lo; ou então, pelas circunstâncias, sofreriam ainda mais em todo o contexto do cerco e invasão da cidade. Fugir no inverno traria a dificuldade do rigor do tempo frio.
Orar para que a fuga não acontecesse no sábado foi uma orientação dada por Cristo a Seus discípulos que haveriam de fugir da cidade (como realmente aconteceu, pois entendo que nenhum cristão pereceu na invasão), em consideração à natureza do dia que Deus mandou guardar: os discípulos escapariam da cidade condenada, e o sábado, por ser santo, não seria inteiramente próprio para uma fuga apressada, pois a santidade do dia estaria assim comprometida; para o guardarem devidamente, não deveriam se preocupar com fugas e coisas afins. Jesus aqui reconhece que a guarda do sábado estaria em pleno vigor entre Seus discípulos 40 anos depois de Sua crucifixão, o que derruba a teoria de que o sábado foi abolido na cruz.

Texto de José Carlos Ramos extraído da Revista Adventista de  Janeiro de 2002

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Os cinco olhares que agradam a Deus



Para onde costumamos fixar o nosso olhar, preferencialmente? Sabe que disso depende, em
grande parte, nosso bem-estar, nossa felicidade, nossa vida cristã?
Há cinco olhares fundamentais que podem enriquecer grandemente sua espiritualidade, e, conseqüentemente, sua comunhão com Deus. Ei-los:

Olhar para trás com gratidão – Como faz bem ao coração do crente o ser agradecido! Se aprendêssemos a olhar para as incontáveis bênçãos que Deus nos tem outorgado, enfrentaríamos com muito mais coragem os problemas e as tristezas que nos sobrevêm no dia-a-dia.

Olhar para cima com louvor – O louvor é um dos meios da graça que Deus nos proporciona para alegrar nossa jornada terrena. Quando as sombras do desânimo,
do infortúnio nos envolvem, elevemos a Deus um hino de louvor, e o sol voltará a brilhar em nossa frente.

Olhar para dentro com contrição – Há pessoas que não sabem mais perscrutar seu interior, em busca de arrependimento e renovação. O exame de consciência é
prática indispensável para os que desejam crescer na graça e no aprimoramento do caráter. O conselho de Paulo é:
“Examine-se, pois, o homem a si mesmo...” (1 Cor. 11:28).
Peçamos a Deus que nos capacite a sondar o nosso coração, e a colocá-lo em ordem, conforme os ensinamentos divinos.

Olhar ao redor com amor – Quanta necessidade encontra-se perto de nós cada dia! Há um hino, em nosso hinário, que diz: “Ao redor, oh, quantas almas vivem a sofrer, em angústia, em densa escuridão, à espera de alguém que venha lhes valer, e que lhes queira dar a mão!” Que oportunidades temos de demonstrar o amor de Deus que habita em nós, através de atos de bondade e de misericórdia! E que alegria isso nos proporciona!

Olhar para a frente com esperança – O melhor ainda está para vir. Lembremo-nos constantemente das coisas que Deus está preparando para Seus filhos. Lutemos, trabalhemos, cumpramos nossa missão, tendo os olhos postos no futuro. Nesse luminoso futuro que nos espera, pois, “nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que O amam” (1 Cor. 2:9).
Nosso desejo é que Deus dirija seu olhar, caro leitor, fixando-o nas coisas que o fortaleçam na fé e na bendita esperança do glorioso porvir.

Texto de Tercio Sarli extraído da Revista Adventista de Novembro de 2001

O “apagão” do diabo


ufanismo do povo brasileiro cria termos interessantes, como: Mineirão, Morenão, Pelezão,
etc. Diríamos que muitos de nossos compatriotas são embalados pela síndrome do ão. E
agora, para aumentar a lista, as autoridades inventam o apagão, uma espécie de espada de
Dâmocles sobre a cabeça de todos os que vivem numa terra superdotada de rios e quedas d’água...
Quem gastar energia além do limite estabelecido, estará sujeito a multa. Caso não haja
uma forte cooperação do povo, a única saída, dizem, será o temido “apagão”. E mesmo sem ele, já estamos vivendo na penumbra em nossos lares, no trabalho e nas ruas.
Queremos, contudo, falar de outro “apagão”: o do diabo. Quando ainda nas cortes celestiais, Lúcifer “começou a insinuar dúvidas com respeito às leis que governavam os seres celestiais, dando a entender que, conquanto pudessem as leis ser necessárias para os habitantes dos mundos, não necessitavam de tais restrições os anjos, mais elevados por natureza, pois que sua sabedoria era um guia suficiente.” – Patriarcas e Profetas, pág. 37. 

Grande número de anjos acreditou nessa “nova luz”. Muitos, felizmente, reacenderam as lâmpadas, mas a terça parte das hostes angélicas foi vítima do “apagão” espiritual.
Expulso do Céu, Satanás passou a promover “apagões” em nosso planeta. O primeiro ocorreu na cabeça de Eva. Ela achou que a posse do conhecimento do bem e do mal seria, de fato, a verdadeira luz. Já fora do Éden, ela e o esposo viram que haviam mergulhado em densas trevas.

Através dos séculos, o inimigo tem produzido escuridão em todas as esferas das atividades humanas. Falando sobre a situação das nações no tempo do profeta Isaías, a Bíblia declara:
“Porque eis que as trevas cobrem a terra, e a escuridão, os povos” (Isa. 60:2). Nos dias de Jesus, a situação era pior ainda: “O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más” (João 3:19).
Mais do que em qualquer outra época, o mundo está hoje tateando nas trevas do pecado.
E essas trevas podem ser descritas assim: obras más, falta de conhecimento da verdade, falsas doutrinas, ensinamentos humanos, evolucionismo, magia, crendices populares, adivinhações, espiritismo, misticismo, ciência sem Deus, etc.

O século passado ficou conhecido como “século das luzes”. Era uma referência ao estrondoso desenvolvimento da ciência. E no início do terceiro milênio, não podemos negar os avanços científicos. Há, contudo, profundas trevas no coração humano. E até mesmo a condição
laodiceana da igreja atual fala de trevas. Os evolucionistas estão em trevas por não crerem no
relato bíblico; já os laodiceanos, por não praticarem o que conhecem.
Jesus foi bem explícito: “Quem Me segue não andará nas trevas” (João 8:12). Podemos estar
na igreja e ainda vivermos na escuridão. Mas o conselho divino é: “Vai alta a noite, e vem chegando o dia. Deixemos, pois, as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz” (Rom. 13:12).

Do ponto de vista do conhecimento, a igreja tem muita luz. Mas é lamentável quando aceitamos o “apagão” do diabo. Por que vivermos na escuridão, ou mesmo na penumbra, se Deus “nos libertou do império das trevas” (Col. 1:13). Escrevendo aos cristãos de Éfeso, o apóstolo Paulo fala sobre as obras das trevas, praticadas pelos “filhos da desobediência”, e faz um apelo também válido para nós: “Portanto, não sejais participantes com eles. Pois, outrora, éreis trevas, porém, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz” (Efé. 5:8).
Ninguém precisa viver nas trevas e nem mesmo na penumbra. Por quê? Porque não há racionamento do poder do Espírito Santo. Se, de fato, quisermos evitar o “apagão”, basta estarmos continuamente ligados a Cristo. Ele é a nossa luz, e Sua Palavra, a lâmpada para nossos pés cansados.

Texto de Rubens Lessa extraído da Revista Adventista de Julho de 2001

Deleitoso e digno de honra


sábado é um período sagrado no tempo. E esse espaço de tempo, que se repete a cada
sete dias, é descrito na Bíblia como “deleitoso” e “digno de honra” (Isa. 58:13). Algumas
pessoas, porém, trocam o adjetivo “deleitoso” pelo termo “deitoso”.
As preferências variam: uns elegem as horas da Escola Sabatina como o período mais adequado para dormir, ao passo que outros escolhem o período da tarde. E há os que, cansados das lutas da semana, dormem nos dois períodos. Eclesiastes 5:12 é seu verso favorito: “Doce é o sono do trabalhador.” E, para alicerçar suas preferências, acham que o texto do quarto mandamento ficaria melhor assim: “Seis dias trabalharás e no sábado dormirás.”
Ellen White, já em seus dias, preocupava-se com essa tendência. Escrevendo sobre a observância do sábado, afirmou: “Não deveis perder as preciosas horas do sábado, levantando-vos tarde. No sábado a família deve levantar-se cedo. Despertando tarde, é fácil atrapalhar-se com a refeição matinal e a preparação para a Escola Sabatina.” – Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 23.

“Ninguém se deve sentir na liberdade de gastar tempo santo inutilmente. Desagrada a Deus
que os observadores do sábado durmam muito tempo no sábado.” – Idem, vol. 1, pág. 291.

A esta altura, os legalistas estão vibrando: “Finalmente, surgiu alguém com coragem suficiente para denunciar os napeiros sabáticos!” Mas tanto os legalistas quanto os amigos do travesseiro desconhecem o significado do adjetivo “deleitoso”. E, muito menos, a expressão “digno de honra”.
O legalista acha que, abstendo-se de trabalhos seculares no sábado, está guardando o mandamento. Ao invés de comer a polpa da fruta, contenta-se com a casca. A casca é a formalidade. Diz Ellen White: “Não devemos observá-lo [o sábado] simplesmente como objeto de lei.”– Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 20. 

O legalista, que se ufana de muitas coisas (inclusive de não dormir nas horas sabáticas), é transgressor por achar que sua “estrita obediência” o recomenda diante de Deus. Que presunção! É também transgressor por se relacionar apenas com formalidades, e não com o Senhor do sábado.
Se o tipo “boa-vida” transforma o sábado em um dia “deitoso”, o legalista o transforma
em um dia “tedioso”. Mas ambos fecham os olhos para as maravilhas da natureza e para um
saudável relacionamento com Deus e com o próximo.
Como proceder para que o sábado seja, de fato, um dia deleitoso e digno de honra? Isaías
58:13 responde: “não seguindo os teus caminhos, não pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falando palavras vãs”. Muitas coisas, durante os seis dias de trabalho, são lícitas e louváveis. Já no sábado, traduzem apenas os nossos interesses.
O sábado, além de memorial da Criação, é um dia reservado para o desenvolvimento de
um companheirismo mais íntimo com o Criador de todas as coisas. Durante a semana, andamos de mãos dadas com Jesus; no sábado, sentamo-nos a Seus pés. É um dia para aprofundarmos nosso relacionamento com os membros da igreja e de nossa família. É dia de louvor e gratidão nos átrios do Senhor. Além disso, cumpre-nos ministrar aos necessitados, seguindo o exemplo do Mestre, que disse: “É lícito, nos sábados, fazer o bem” (Mat. 12:12).
Certo sábado, quando minhas filhas eram pequenas, estávamos no topo de uma elevação, perto da Rodovia dos Imigrantes, que liga São Paulo a Santos. O céu estava pintado de nuvens brancas.
A relva e as flores enfeitavam a colina. A certa altura, enquanto minha esposa falava sobre o poder criador de Deus, uma de nossas filhas sugeriu: “Vamos fazer uma oração neste lindo lugar?” O sábado aproxima a criatura dAquele que fez todas as coisas. Fala também do poder recriador de Cristo.
Como povo de Deus, precisamos restaurar a observância do sábado, tornando-o um dia
deleitoso. Não nos contentemos com a casca; deliciemo-nos com a polpa.

Texto de Rubens Lessa extraído da Revista Adventista de Junho de 2001

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Alimentação Equilibrada e Alergia a partir da Perspectiva Bíblica



Nesta apresentação estaremos abordando conceitos oriundos de textos bíblicos que muitas vezes são lidos e não percebemos sua importância vital.
O primeiro e mais importante conceito é sobre o equilíbrio necessário aos alimentos, diminuindo os excessos de carboidratos (açúcares e farinhas), gorduras, e de fibras. Este conceito é relativo: quanto mais utilizarmos alimentos equilibrados, mais próximo estaremos do plano inicial do Criador (Gênesis 1:29).
O segundo conceito é absoluto: não podemos nem ao menos tocar nos produtos proibidos ou arcaremos com duras conseqüências, especialmente no âmbito das doenças alérgicas (lembra o fruto proibido, agora transportado para alguns animais).


Gênesis 1.28-30 
Olhem, Eu dou a vocês todas as plantas que dão sementes e todas as árvores frutíferas para alimento.


O conceito básico é utilizarmos alimentos vivos (sementes e frutas), com a intenção de promover a vida.
O equilíbrio intrínseco entre seus componentes (proteínas, vitaminas, sais, gorduras, carboidratos e fibras) induzem nosso metabolismo ao mesmo plano. Enquanto que produtos com predominância de fibras (verduras) seriam para animais.

Levítico 3.14-17 
Por isso, os israelitas, em todos os lugares onde morem, não comerão nem a gordura nem o sangue. Essa é uma lei que deverá ser obedecida para sempre por vocês e pelos seus descendentes.


Gordura, óleo, manteiga, maionese e produtos afins são combustíveis não alimentos; no máximo seriam adequados para serem utilizados sobre a pele ou cabelos.

Levítico 11.02-43 
Vocês poderão comer a carne de qualquer animal que tem o casco dividido e que rumina. Mas não poderão comer camelos, coelhos selvagens ou lebres, pois esses animais ruminam, mas não tem casco dividido. Para vocês esses animais são impuros. É proibido comer carne de porco. Para vocês o porco é impuro, pois tem o casco dividido, mas não rumina. Não comam nenhum desses animais quando estiverem mortos. Todos eles são impuros 
Lv11.09 Vocês poderão comer qualquer peixe que tem barbatanas e escamas, mas não poderão comer os animais que vivem na água e que não tem barbatanas nem escamas. Esses animais são impuros para vocês; não comam nenhum deles e mesmo quando eles estiverem mortos, não toquem neles. Qualquer animal que vive na água e que não tem barbatanas nem escamas é impuro. 
Lv11.13 Também são impuras as seguintes aves: águias, urubus, águias-marinhas, açores, falcões, corvos, avestruzes, corujas, gaivotas, gaviões, mochos, corvos-marinhos, íbis, gralhas, pelicanos, abutres, cegonhas, garças e poupas; e também morcegos. 
Lv11.20 É impuro todo inseto que anda e que voa; mas vocês poderão comer os insetos que tem pernas e que saltam. Poderão comer toda espécie de gafanhotos e de grilos. Mas todos os outros insetos que andam e que voam são impuros. 
Lv11.41 É proibido comer qualquer animal que se arrasta pelo chão; esses animais são impuros. É proibido comer qualquer um deles, tanto aqueles que se arrastam como aqueles que andam com quatro patas ou mais.


Deixar as porcarias! ...incluindo os mais diversos subprodutos suínos; desde os embutidos fatiados até o bacon de cada dia.
Deixar os peixes de couro como o cação e pintado .
Deixar os pobres coprófagos camarões e mariscos em geral.

Levítico 19.19 
"Não cruze animais de espécies diferentes" 
"Não semeie sementes de espécies diferentes nas suas terras" 
"Não use roupa feita com tecidos misturados"


Os híbridos e transgênicos produzem proteínas estranhas, com potencial alergênico. Esta seria uma das explicações para não plantar sementes diferentes num mesmo campo, pois a polinização cruzada pode originar híbridos.

Após esta apresentação inicial, passaremos a analisar alguns aspectos, na tentativa de esclarecê-los, desvencilhando-nos de conceitos culturais arraigados entre nós.


Sementes e frutas

O principal está em Gênesis 1.29 na primeira ordenança após a criação: comer sementes e frutas e deixar verduras e capim para os animais.
Sementes e frutas... os elementos da natureza destinados a promover a vida, em todas as dimensões de seu significado.
As sementes contém em sua essência todos os elementos necessários à formação de uma nova vida vinculados entre si deforma perfeitamente equilibrada: as gorduras, as proteínas, os açúcares, os sais e vitaminas (e provavelmente alguns que não conhecemos) em suas devidas proporções. O equilíbrio é essencial para que a semente possa vingar, se faltar alguns nanogramos que seja de um íon a semente terá dificuldade em brotar.
Ao buscar este plano de equilíbrio na alimentação, estaremos respeitando a orientação divina expressa na primeira página da bíblia, e diversos aspectos de bem estar resultantes podem ser evidenciados:
- equilíbrio físico; onde os gordos tendem a emagrecer e os magros a engordar; os hormônios tendem ao equilíbrio em sua dinâmica extremamente variável.
- equilíbrio emocional; o corpo tende a ser menos ácido, deixando as pessoas menos irritadas, com maior capacidade de concentração e percepção, mais aptos ao aprendizado (Daniel 1.17)
- equilíbrio espiritual; pois acima dos conceitos culturais e momentâneos sobre alimentos tem-se a consciência de que a orientação divina é superior, respeitando tanto os aspectos da graça advinda através do sacrifício de Jesus como as orientações eternas feitas desde o princípio.
As sementes saem de dentro de flores, perfumadas, a seu tempo, compondo o equilíbrio ecológico em perfeita harmonia com insetos e animais. É impossível imaginarmos algo mais sublime para alimentar seres constituídos à imagem e semelhança divina.
Folhas, caules, raízes ...são comidas de animais. O predomínio de fibras fazem com que absorvam nutrientes, hormônios, enfim os mais diversos elementos, dificultando a absorção através da parede intestinal. Estudos recentes têm demonstrado esta perspectiva. A celulose, elemento predominante nas verduras não pode ser digerida pelo intestino humano, funcionando somente como uma "esponja". Folhas, caules, raízes estão muito mais expostas aos agrotóxicos do que as sementes e frutas que germinam do interior da planta. Gênesis 3.17 coloca as verduras como maldição.

Gorduras

Esta perspectiva de equilíbrio deve ser estendida à todos os alimentos que utilizamos, evitando produtos processados que aumente demasiadamente algum nutriente ou que o apresente desvinculado dos outros elementos que o tornem equilibrados. Entre os maiores exemplos deste desequilíbrio temos o açúcar, o sal e o óleo.
Em diversas passagens temos claro que estes produtos não podem ser ingeridos, como em Levítico 3.17, e são citados como rehidratante e amaciante da pele e cabelos ou símbolo de escolha divina, ou como combustível para iluminação.
As gorduras não podem ser utilizadas de forma isolada na alimentação, mas sim diluídas entre amidos, proteínas e ligadas à íons, na devida proporção a fim de promover a vida, tal qual numa semente de feijão (3% de gorduras).
Após a absorção, as gorduras, na forma de ácidos graxos vão participar de diversos processos metabólicos, desde o transporte da maioria dos elementos diluídos no sangue (ligadas à proteínas levam hormônios, remédios, nutrientes, anticorpos, etc.), até à formação de substâncias essenciais como os hormônios sexuais e membranas celulares.
O fato de transportar os produtos químicos produz um "retardo" metabólico quando estão em excesso. As dimensões deste transporte são descomunais, raramente discernida até mesmo pelos profissionais de saúde; por exemplo: A testosterona, hormônio masculino existente em grande quantidade nos homens, determinando suas características físicas e comportamentais e em pequena quantidade nas mulheres, está ligada às gorduras circulantes e a quantidade livre, "solta" no sangue é em média de 0,03 nanogramos por decilitros de sangue, enquanto que a testosterona ligada à gorduras no homem adulto é em média de 600,0 nanogramos por decilitros de sangue. A proporção é de 1/20000.
Para concluir os argumentos contra o óleo não poderíamos deixar de citar que é fartamente documentado na literatura médica desde há décadas que - a ingestão de óleo é diretamente proporcional ao aparecimento de câncer em todo o tubo digestivo. Não é à toa que desde há 3.500 anos temos sido orientados a não usar este tipo de produto como alimento (Levítico 3.17).

Alergia à animais

O conceito advindo dos textos bíblicos é o de nem ao menos tocar nos cadáveres dos animais proibidos. Nem tocar? isto parece muito radical ...mas se prestarmos atenção veremos que existem produtos que não é possível tocar, pois pode aparecer um vermelhão, com inchaço e coceira que expande-se por diversas áreas do corpo. São os produtos que causam alergias. Temos visto pessoas que não é preciso nem tocar em camarões por exemplo, somente de sentir o cheiro já começam a coçarem-se e inchar. Relatos de choques anafiláticos com camarão que evoluem para óbito em poucos minutos tem sido freqüentes.
Então aquele "não tocar" contido em Levítico 11 ao falar dos animais proibidos é uma orientação precisa e necessária, não é algo simplesmente dogmático, é imunológico também. Esta perspectiva mais ampla é muito pouco compreendida. Os indivíduos que estavam reagindo com anticorpos aos animais necrófagos que haviam tocado estariam tão modificados em toda sua essência, inclusive nos aspectos morais, que eram proibidos de participar de assembléias religiosas ou de batalhas, senão todos seriam prejudicados.
Temos observado clinicamente a alergia aos animais proibidos, medindo os níveis de anticorpos (ASLO, Ab-TPO, Ab-TG) e registrando os sintomas clínicos antes e depois de excluirmos os animais proibidos em Levítico 11 (subprodutos suínos, peixes de couro e mariscos). Ficamos fascinados, juntamente com os pacientes ao vermos desaparecerem rapidamente doenças até então de difícil controle, e mesmo com a involução de "probleminhas" simples como uma coceira nos olhos, ou uma rinite, mas que perturbavam há décadas.
As reações imunológicas acontecem praticamente em todos os tecidos do corpo, desde um folículo piloso até células endócrinas, respeitando as predisposições individuais.
Evitar os animais proibidos é um conceito básico que a humanidade deveria ter observado anteriormente, agora estamos numa situação calamitosa, mesmo com relação aos animais permitidos, segundo previsão:

Ellen G. White

Conselhos sobre Regime Alimentar parágrafo 613 

"Seja progressiva a reforma alimentar. Sejam as pessoas ensinadas a preparar o alimento sem o uso de leite ou manteiga. Diga-lhes que breve virá o tempo em que não haverá segurança no uso de ovos, leite, creme ou manteiga..."

O aparecimento dos "prions" (cadeia de aminoácidos com comportamento infeccioso) em herbívoros tratados com proteína animal (ração) é uma evidência concreta do efeito deletério desta prática assumida pela maioria dos criadores comerciais.
A trombeta mais forte é a própria doença da "vaca louca". Ao invés de carneiro moído, damos peixe e frango ao gado, enquanto que ao frango damos ossos de gado e porco (lembrar que grande parte dos ossos é composta de matriz protéica - antigênica), e aos peixes confinados (trutas e pesqueiros) damos esterco de frango e porco. Estes procedimentos acabam por realizar uma imunização alimentar diuturna nos animais de corte, deixando-os com os anticorpos circulantes também centenas de vezes acima do normal. Estes anticorpos acabam por aumentar a deposição de imunocomplexos em nós, aumentando todos os sintomas alérgicos e auto-imunes.
Dessa maneira o produtos animais atualmente comercializados trazem, além das conseqüências sinistras decorrentes dos produtos químicos amplamente utilizados (agrotóxicos nas forragens, hormônios, antibióticos e quimioterápicos), também a indução dos mais diversos acometimentos alérgicos e auto-imunes, onde a alergia ao leite de vaca é a bandeira mestre.


Mistura de Espécies e Alergia


Ainda sob a perspectiva imune devemos estar atentos com as orientações feitas em Levítico 19.19 e Deuteronômio 22.09, e com a previsão:

Ellen G. White

Temperança página 12 


"Satanás reuniu os anjos caídos a fim de inventar algum meio de fazer o máximo de mal à família humana. Foi apresentada proposta sobre proposta, até que finalmente Satanás mesmo imaginou um plano:

Ele tomaria o fruto da vide, também o trigo e outras coisas dadas por Deus como alimento, e convertê-los-ia em venenos que arruinariam as faculdades físicas, mentais e morais do homem, dominariam de tal maneira os sentidos, que Satanás teria sobre eles inteiro controle."

Este conceito abrange as possíveis reações às proteínas estranhas oriundas dos híbridos e transgênicos.

Os híbridos obtidos basicamente através de polinização cruzada entre espécies diferentes. Os transgênicos, obtidos através de engenharia genética através de "transplantes" de segmentos de DNA, não só entre espécies diferentes como entre gêneros, grupos... por exemplo: genes de peixe em plantas, genes humanos em porcos... etc.

Os híbridos e transgênicos produzem proteínas estranhas à natureza, (seqüência de aminoácidos complementares à seqüência de nucleotídeos do DNA alterado) e nosso sistema imunológico pode reconhecê-las como corpos estranhos que devem ser inativados, desenvolvendo assim reações potencialmente alérgicas. A polinização cruzada (que acontece nos campos mistos) é a técnica mais utilizada atualmente para o desenvolvimento dos híbridos.

Esta questão assume dimensões calamitosas quando observamos que a maioria dos produtos agrícolas são oriundos de sementes híbridas, tal como trigo, milho, café, laranja, abóboras, pimentões, couve-flor, etc. Difícil é saber quais produtos não provém de espécies misturadas. Isto ajuda a compreender o avanço assustador que as doenças alérgicas vem apresentando nestes últimos tempos.

Esta perspectiva poderia explicar alergia à pólen e ao glúten, assim como diversos fenômenos imunológicos incompreensíveis até o momento. Glúten (fração protéica do cereal) e pólem são produtos naturais, perfeitamente harmônicos à natureza, porque induziriam alergias?, somente se estivessem alterados. O trigo é freqüentemente misturado com o centeio, originando o "Triticale", amplamente utilizado como farinha na preparação de bolachas, macarrão e produtos de panificação em todo o mundo. E quanto ao poluem com efeito alérgico, a maior quantidade é devida às gramíneas que seguramente sofreram processos de polinização cruzada, devido à distribuição das pastagens ou intencionalmente para a obtenção de espécies com maior rendimento pecuário.

 Cabe realçar os desequilíbrios ecológicos de dimensões incomensuráveis advindos destas práticas agrícolas, tanto nos aspectos de relacionamento com populações de insetos e animais, como quanto ao incentivo do uso de agrotóxicos, pois grande parte das pesquisas com híbridos e transgênicos são orientadas ao desenvolvimento de resistência agrotóxicos.

Na literatura médica notamos referências de alergias principalmente aos transgênicos (onde a adulteração genética é menos sutil que nos híbridos). Entre espécimes liberados para plantio encontramos produtos comuns como milho, feijão, arroz, tomate, canola. Também vale a pena lembrar de produtos terapêuticos que utilizam esta técnica de engenharia genética, como a insulina dita humana, mas que é sintetizada por bactérias transgênicas com genes humanos, ou como vacinas alimentares que estão sendo testadas com bananas transgênicas. Nesta área as pesquisas tem sido das mais mirabolantes possíveis, e seguramente poucos terão discernimento de qualificá-las como antagônicas às leis divinas e à natureza humana.


Dieta Bíblica

Após esta exposição é inevitável a expressão: "então não poderemos comer mais nada?". Em resposta proponho algumas posturas simples que seguramente evitam a maior parte das doenças e elevam a qualidade de vida para um patamar mais próximo da "vida em abundância" que nos foi prometida:
- 1. Privilegiar sementes e frutas na forma de cereais, castanhas e legumes (que tenham sementes).
- 2. Diminuir progressivamente as gorduras, açúcares e verduras, chegando ao uso esporádico somente.
- 3. Excluir absolutamente os animais proibidos (incluindo seus subprodutos)
- 4. Iniciar sem demora o cultivo de espécies selvagens, começando pelos cereais e frutas. Mesmo que em escala domiciliar, e fornecê-los prioritariamente aos alérgicos com risco de choque anafilático mais premente.
- 5. Quando utilizar produtos animais, que sejam oriundos de criadores que utilizem alimentos saudáveis, incluindo grama selvagem (não híbrida).

Alérgicos

Gostaríamos de terminar com uma perspectiva em relação ao papel do alérgico, pois seguramente irá contribuir para a compreensão dos fatos e conseqüente tomada de decisões relativas à estes.
 
"Os alérgicos são sensores ambientais de alto requinte"

 
Além de reagirem facilmente aos antígenos grosseiros (animais necrófagos e fungos) , são capazes de identificar as mais sutis substâncias químicas, assim como discretas mudanças genéticas em produtos alimentares.




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