domingo, 3 de junho de 2012

A Lei Antes do Sinai


I - INTRODUÇÃO


Muitos segmentos religiosos argumentam que a Lei não existia antes do tempo de Moisés. Esta objeção é muito sutil, cuja natureza real pode não ser compreendida prontamente. Muitos desatentos cristãos entendem que, visto como estamos vivendo depois do tempo de Moisés, a Lei aplica-se a nós, e que a nós não importa quando ela foi dada. O argumento é capcioso, pois, se homens de Deus como Enoque e Abraão não necessitaram observar a Lei de Deus, por que os cristãos de hoje necessitariam observá-la?


Assim, como têm surgido outros argumentos que se associam a este, precisamos dar especial atenção, provando através as Escrituras Sagradas que a Lei realmente existiu antes de ser escrita pelo próprio dedo de Deus no monte Sinai.


A lei que nós estaremos abordando neste estudo tem a ver com questões morais. Ela não se limita a raças, tribos, nações e línguas. Trata-se de uma lei de abrangência universal e de cumprimento por toda a eternidade, diferentemente das outras leis dadas por Deus, como as leis civis, cerimoniais, etc.


Evidentemente estaremos tratando da Lei dos Dez Mandamentos. Ela foi a única escrita pelo próprio dedo de Deus em duas tábuas de pedra (Êxodo 31:18 e Deuteronômio 5:22) e foi a única Lei colocada dentro da arca (Deuteronômio 10:5). Por esta razão ela tem um significado muito especial.




II – A PERPETUIDADE DA LEI


Nos tempos eternos, antes de ser criado nosso mundo, Deus estava em perfeita conformidade com a Lei da vida, por Ele estabelecida. Essa Lei define Sua maneira de ser e a dos seres perfeitos criados por Ele. Ela tem a ver com questões morais. Os Dez Mandamentos revelam o padrão de Seu caráter. A Bíblia ensina que o caráter de Deus não muda:


“Pois Eu, o Senhor, não mudo;...” Malaquias 3:6


“Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança, nem sombra de variação.” Tiago 1:17.


Ao Deus ter gravado a Lei dos Dez Mandamentos em tábuas de pedra, o intuito era dar-nos a certeza de que ela é eterna. A respeito da perpetuidade da Lei, o salmista declara o seguinte:


“As obras das Suas mãos são verdade e justiça; fiéis são todos os Seus preceitos; firmados estão para todo o sempre; são feitos em verdade e retidão.” Salmos 111:7-8.




III – A LEI ANTES DO SINAI


A Lei existiu muito antes ao ter sido dada por Deus a Israel no monte Sinai. Se assim não fosse, não teria existido pecado antes do Sinai, uma vez que “o pecado é a transgressão da lei” I João 3:4.


Há uma outra passagem bíblica reveladora:


“Quem comete o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio.” I João 3:8.


O fato de Lúcifer e seus anjos terem pecado, revela que a Lei se achava presente mesmo antes da criação deste mundo:


“Porque se Deus não poupou a anjos quando pecaram, ...” II Pedro 2:4.


Lemos também nas Escrituras Sagradas que Satanás “é homicida desde o princípio e nunca se firmou na verdade, porque nele não há verdade; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio; porque é mentiroso e pai da mentira.” João 8:44.


Conforme os relatos bíblicos acima, destacamos o seguinte:


a) O diabo e seus anjos pecaram;


b) Satanás é homicida desde o princípio;


c) Satanás profere mentira e é o pai da mentira.


Estas afirmações revelam que Satanás cometeu pecado ao praticar o homicídio e ao falar mentiras. A verdade é que desde o princípio havia uma Lei divina contra o homicídio e a mentira, senão, como explicar as palavras do apóstolo Paulo?


“Onde não há lei, também não há transgressão.” Romanos 4:15.


Quando Deus criou Adão e Eva à Sua imagem, implantou na mente deles os princípios morais de Sua Lei, fazendo com que para eles a obediência à Sua vontade parecesse algo natural. A transgressão de nossos primeiros pais introduziu o pecado na família humana:


“Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porquanto todos pecaram.” Romanos 5:12.


Quem não sabe de Sodoma e Gomorra, aquelas cidades pecadoras que foram destruídas muito antes do nascimento de Moisés. Ou os homens daquelas cidades eram transgressores da Lei de Deus, ou o julgamento que Deus trouxe sobre eles foi injusto, porque “onde não há lei, não há transgressão”. Romanos 4:15. A Escritura declara que “eram maus os varões de Sodoma, e grandes pecadores contra o Senhor”. Gênesis 13:13.


Além disso, a Bíblia explicitamente declara concernente a Abraão, que viveu antes dos dias de Moisés:


“Abraão obedeceu à Minha voz, e guardou o Meu mandado, os Meus preceitos, os Meus estatutos e as Minhas leis.” Gênesis 26:5.


A Lei dos Dez Mandamentos encontra-se registrada em Êxodo 20:1-17. Esses mandamentos já eram conhecidos por todos aqueles que temiam a Deus e viveram antes de Moisés. A seguir alguns exemplos registrados na Palavra de Deus:


PRIMEIRO MANDAMENTO: “Não terás outros deuses diante de Mim.” Êxodo 20:3.


Sendo Josué já velho, portanto, de idade muito avançada, reuniu todas as tribos de Israel em Siquém para lembrar-lhes o que Deus fez por Seu povo. Disse então Josué a todo o povo:


“Além do Rio habitaram antigamente vossos pais, Terá, pai de Abraão e de Naor; e serviram a outros deuses.” Josué 24:2.


As palavras seguintes mostram que foi para apartar Abraão de tais influências, que Deus o chamou. Não devemos esquecer que o patriarca Abraão viveu muito antes de Moisés. Já naquela época Deus havia reprovado o ato de servir a outros deuses.




SEGUNDO MANDAMENTO: “Não farás para ti imagem de escultura... Não te encurvarás a elas, ...” Êxodo 20:4-6


Em Gênesis 35:2 lemos o apelo de Jacó aos familiares para que lançassem fora todos os deuses estranhos dentre eles:


“Então disse Jacó à sua família, e a todos os que com ele estavam: Lançai fora os deuses estranhos que há no meio de vós, e purificai-vos e mudai as vossas vestes.”


Isso não só confirma a prática como revela estar Jacó ciente de que aquilo desagradava a Deus. De uma coisa podemos estar certos: ele conhecia os princípios dos dois primeiros mandamentos.




TERCEIRO MANDAMENTO: “Não tomarás o nome do Senhor, teu Deus, em vão; ...” Êxodo 20:7.


As palavras proferidas por Jacó, conforme Gênesis 28:16-19, mostram que ele tinha profundo sentimento de reverência para com Deus. Este princípio é a base do terceiro mandamento.




QUARTO MANDAMENTO: “Lembra-te do dia de sábado para santificar. ...” Êxodo 20:8-11.


Antes de o povo de Israel chegar ao monte Sinai, portanto, antes de Deus escrever os Dez Mandamentos em duas tábuas de pedra, Ele já exigia a sua observância:


“Então disse o Senhor a Moisés: Eis que vos farei chover pão do céu, e sairá o povo e colherá diariamente a porção para cada dia, para que Eu o prove se anda em Minha lei ou não.” Êxodo 16:4


“Seis dias o colhereis, mas o sétimo dia é o sábado; nele não haverá. Mas aconteceu ao sétimo dia que saíram alguns do povo para o colher, e não o acharam. Então disse o Senhor a Moisés: Até quando recusareis guardar os Meus mandamentos e as Minhas leis?” Êxodo 16:26-28.


Deus repreendeu severamente o povo de Israel por quebrar o mandamento do Sábado. Depois desta repreensão, “repousou o povo no sétimo dia” (Êxodo 16:30), antes de a Lei ser dada no monte Sinai.




QUINTO MANDAMENTO: “Honra a teu pai e a tua mãe, ...” Êxodo 20:12


A severa repreensão de Noé a Cão e Canaã (Gênesis 9:20-25) mostra claramente que eles tinham conhecimento do mandamento quanto a honrar pai e mãe.




SEXTO MANDAMENTO: “Não matarás.” Êxodo 20:13.


Todo o episódio de Caim e Abel mostra o pleno conhecimento da terrível natureza do pecado. Depois de praticar o assassinato, Caim sabia que o seu pecado o levaria à morte, como justa punição (Gênesis 4:1-15).




SÉTIMO MANDAMENTO: “Não adulterarás.” Êxodo 20:14.


Se a Lei não existisse antes de ser dada a Moisés no monte Sinai, por que exclamaria José, quando foi assediado pela impura mulher de Potifar:


“Como pois faria eu este tão grande mal, e pecaria contra Deus?” Gênesis 39:9.


José sabia que o adultério se constituía em grande mal e pecado contra Deus.




OITAVO MANDAMENTO: “Não furtarás.” Êxodo 20:15.


Os irmãos de José disseram não ter roubado o copo do rei (Gênesis 44:8). Eles consideraram o furto de um copo como sendo “iniqüidade” diante de Deus (Gênesis 44:16).




NONO MANDAMENTO: “Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.” Êxodo 20:16.


Abimeleque fez um pacto com Abraão, dizendo: “Agora, pois, jura-me aqui por Deus que me não mentirás a mim, nem a meu filho, nem a meu neto...” Gênesis 21:23.




DÉCIMO MANDAMENTO: “Não cobiçarás...” Êxodo 20:17.


Eva cobiçou o fruto proibido: “E, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento...” Gênesis 3:6.




IV – CONCLUSÃO


Os muitos exemplos extraídos dos livros de Gênesis e de Êxodo mostram que havia uma regra de conduta moral perfeitamente conhecida antes do Sinai.


O verdadeiro povo de Deus crê e propaga a perpetuidade da Lei moral de Deus, reafirmando decididamente a sua contínua validade.
Via Verdade em Foco

O Homem Incomparável


O nosso tema de hoje é: O Homem Incomparável.

"É um Homem alto e de majestosa aparência. A sua face ao mesmo tempo severa e doce, inspira respeito e amor. Seu cabelo é da cor do vinho, e desce ondulado sobre os ombros, dividido ao meio, ao estilo nazareno.

"Sua fronte é pura e altiva; tem a cútis rosada, límpida. A boca e o nariz são perfeitos. A barba é abundante e da mesma cor do cabelo. Os olhos azuis, plácidos e brilhantes. Os braços de uma graça encantadora.

"É grave, comedido e sóbrio em Seus discursos. Repreendendo ou condenado é terrível; instruindo e exortando, a Sua Palavra é doce e acariciadora.

"Ninguém o viu rir, mas muitos O têm visto chorar. Caminha com os pés descalços e a cabeça coberta.

"Vendo-O à distância, há quem O desaprecia; mas estando em Sua presença, não há quem não estremeça com profundo respeito."

Hoje temos o prazer de lhes apresentar a Cristo Jesus, o Homem Incomparável.

O apóstolo Paulo, escrevendo a Timóteo, jovem missionário da Igreja Primitiva, na introdução de sua epístola, escreveu estas palavras plenas de significado:

I Tim. 1:1 - "Paulo, apóstolo de Cristo Jesus, pelo mandato de Deus, nosso Salvador, e de Cristo Jesus, esperança nossa." Paulo cifrava em Cristo as suas mais acariciadas esperanças.

I - IDENTIDADE DE JESUS CRISTO

Mas se Jesus é a nossa esperança, esperança de perdão, esperança de paz, esperança de vida eterna, se Ele é a nossa única e suprema, consoladora esperança, devemos saber mais a respeito dEle: Jesus, o Homem Incomparável.

Porém, onde iremos achar mais luz a respeito de Jesus Cristo? Notem as Suas próprias palavras, indicando-nos o único lugar onde achá-la: "Examinai as Escrituras porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de Mim." (João 5:39). Aqui está o segredo, aqui temos o Livro Santo que nos fala do Homem Incomparável.

Busquemos as páginas luminosas deste Livro, e tratemos de identificar Aquele de Quem o Livro testifica.

Não procuremos nele outra coisa. Algumas pessoas lêem a Bíblia para averiguar como Davi matou o gigante Golias. Outros para encontrar a história de Adão e Eva; outros para buscar lindos trechos de composição poética. Outros procuram encontrar na Bíblia apoio para as idéias que receberam desde a infância.

Mas quero lhes dizer, meus irmãos: Em primeiro lugar, devemos ler a Bíblia para nela achar a Jesus Cristo. A história do Homem Incomparável se acha pintada com cores vívidas desde o Gênesis até o Apocalipse.

Portanto, vamos ler em Gênesis sobre Jesus, o Homem Incomparável:

A) O QUE DISSERAM OS PROFETAS?

1) MOISÉS
Gên. 3:15: "Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar."

Aqui temos uma sentença. Adão e Eva pecaram contra a Lei do Céu, mas esta não foi uma sentença contra nossos primeiros pais. Era uma condenação contra Satanás.

E quando estas palavras foram dirigidas a Satanás aos ouvidos de Adão e Eva, o inimigo sentiu que seu poder seria quebrado, e ao mesmo tempo foram palavras plenas de esperança para a raça caída.

Assim, o Evangelho da salvação, o grande plano da redenção foi patenteado pelo próprio Cristo, a Semente da mulher.

Os anjos celestiais foram também comissionados para desdobrar o plano da salvação providenciado. Afirmaram a Adão e Eva que, apesar de seu grande pecado, não seriam abandonados ao domínio de Satanás.

Em Cristo poderiam depor inteiramente a sua esperança - não morreriam eternamente: Cristo haveria de tomar a sua condenação e morrer em seu lugar.

Adão se comoveu diante de tal amor, e rogou que a condenação não recaísse sobre Jesus, o Filho de Deus. Mas o Salvador Se dispôs a redimir a raça humana e nada O demoveria desse nobre propósito.

O Evangelho que foi inicialmente comunicado aos nossos primeiros pais, foi transmitido através de sucessivas gerações por eles mesmos a Noé, Abraão e Moisés. Outros profetas surgiram, e finalmente esse conhecimento de Cristo como a nossa esperança chegou até nós.

2) ISAÍAS
Isaías foi um desses profetas, mas se destacou entre eles de tal forma, que é chamado o profeta evangélico. Ele apresenta a Cristo como a suprema esperança do homem.

Isaías 9:6: "Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz."

O profeta evangélico que nos apresenta a Jesus, demonstra ser Jesus o Homem Incomparável, no Seu nascimento, na Sua morte, ressurreição, na Sua ascensão, e finalmente na Sua coroação no trono de Davi.

Aqui temos a identificação verdadeira de Jesus Cristo.

Em 1º lugar, Ele foi uma criança que nasceu de modo sobrenatural, um "Menino" que nasceu em forma misteriosa, é o mistério da encarnação de Cristo, é a união de duas naturezas: a natureza divina unida à natureza humana numa só personalidade - é Deus-Homem a um só tempo.

E, maravilha das maravilhas, esse Menino "se nos deu". Foi a maior Dádiva do Céu. Em Cristo Jesus, Deus nos entregou toda a incomensurável riqueza do amor, da sabedoria e do conhecimento.

Cristo é a maior Dádiva do Céu, porque nEle temos o próprio Céu. Ele é o Homem Incomparável porque é Deus também.

E notamos na 2ª parte do verso 6 que "o governo está sobre os Seus ombros". Sim, porque o Homem Incomparável reinará com poder e glória sobre o trono de Davi. Na cruz, Ele inaugurou a primeira fase, o reino da graça; em breve na Sua Segunda Vinda, inaugurará o trono da glória.

E finalmente, na 3ª parte do verso 6, temos o nome do nosso Salvador, a identificação do Homem Incomparável. E Ele assim é, porque o Seu nome será: "Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz". Há alguém, além de Jesus Cristo, que pode ter esse nome? Não, positivamente não! Ele é o Único. Ele é o Homem Incomparável, porquanto nunca houve ninguém como Jesus.

3) JEREMIAS
Vamos ler agora o que nos disse o profeta Jeremias acerca do Homem Incomparável.

Jer. 23:6: "Nos seus dias, Judá será salvo, e Israel habitará seguro; será este o seu nome: SENHOR, Justiça Nossa."

Notamos que o profeta das lamentações identifica a Jesus como o "Senhor, Justiça nossa", e esse nome aponta à Sua gloriosa obra de imputar-nos a Sua maravilhosa justiça que demonstrou a todo o universo quando viveu aqui na terra.

Paulo disse: "Jesus, esperança nossa". Jeremias disse: "O Senhor, justiça nossa". Com efeito, nossa única esperança de salvação, nossa suprema esperança de vida eterna, nossa esperança de justiça se encontra em Cristo Jesus, o Senhor justiça nossa.

Ele é o Homem Incomparável, porque ninguém na Terra viveu uma vida de justiça, sem mancha, sem mácula, sem um único pecado. Jesus viveu entre os homens como o lírio cresce na lama.

Meus amigos, irmãos de idêntica preciosa fé: Nunca houve ninguém como Jesus, o Senhor Justiça nossa. Ponha nEle a sua inteira esperança.

B) QUE DISSERAM OS SEUS CONTEMPORÂNEOS?

Os contemporâneos de Jesus, os que viveram no tempo de Jesus, são as melhores testemunhas, melhores que os céticos e incrédulos modernos. Em toda a História, os tribunais têm dado grande valor ao depoimento de testemunhas oculares.

1) JOÃO BATISTA: "Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo." (João 1:29).

2) SIMEÃO, o velho encanecido Simeão, quando viu a Jesus Cristo no templo, testificou: "Os meus olhos já viram ... a salvação." (Luc. 2:30).

3) ANDRÉ, um dos apóstolos: "Temos achado o Messias (que quer dizer Cristo)." (João 1:41).

4) NATANAEL, verdadeiro israelita em quem não há dolo: "Tu és o Filho de Deus." (João 1:49).

5) NICODEMOS, grande teólogo, senador em Israel, disse: "Sabemos que és Mestre vindo da parte de Deus." (João 3:2).

6) Os SOLDADOS que foram prender a Jesus: "Jamais alguém falou como este Homem." (João 7:46). Jesus é o Homem Incomparável.

7) PILATOS: "Eu não acho nEle crime algum." (João 18:58).

8) O CENTURIÃO, oficial romano: "Realmente, este homem era justo. Verdadeiramente Este era Filho de Deus." (Luc. 23:47; Mat. 27:54).

C) QUE DISSE JESUS DE SI MESMO?
1) S. João 6:48 - "Eu sou o Pão da vida".
Alguém jamais ouviu Confúcio dizer: "Eu sou o pão da vida"? Porventura Buda disse isto? Não! Homem nenhum jamais proferiu tão significativa sentença. Jesus é Incomparável.

2) S. João 8:12 - "Eu sou a Luz do mundo".
Porventura algum grande filósofo fez tal declaração? Por acaso algum profeta moderno, por exemplo Kirkgaard pôde dizer tal coisa? Tomás de Aquino a proferiu? Ou Maomé no passado? Mas o Incomparável Homem de Nazaré falou, e na Sua voz sentimos a melodia celeste, a voz do próprio Deus, transmitindo a luz.

Ó amigos, deixem as luzes bruxuleantes deste mundo, e venham para a luz eterna!

3) S. João 10:11 - "Eu sou o Bom Pastor". Jamais ouvimos alguém, com exceção de Jesus, dizer: "Eu sou o Bom Pastor". Ele é o Único que deu a Sua vida pelas Suas ovelhas.

4) S. João 11:25 - "Eu sou a Ressurreição e a Vida". Será que Aristóteles podia dizer isto? Não! Podia Platão dizê-lo? Tampouco Maomé. Mas o Incomparável Jesus que era a Personificação da Vida, disse com meridiana clareza: "Eu sou a Ressurreição e a Vida". Graças a Deus por Jesus Cristo.

5) S. João 14:6 - "Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida ". Sócrates jamais disse tal coisa. Mas Jesus Cristo diz aos que trilham o caminho desta vida - caminho tenebroso, por vezes árduo, por vezes tão íngreme, Jesus nos dá uma consoladora certeza, ao dizer: "Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida". Com efeito, nunca houve ninguém como Jesus.
 

II - O QUE FAREMOS DE JESUS?

S. Mat. 27:22: "Replicou-lhes Pilatos: Que farei, então, de Jesus, chamado Cristo?"

Pilatos dirigiu-se ao povo que queria crucificar a Jesus, e lhes perguntou: "Que farei eu de Jesus, chamado Cristo?" Que fará você de Jesus, chamado Cristo? Que faremos nós de Jesus, chamado Cristo? Que faremos do Incomparável Homem de Nazaré?

Três coisas você deve fazer para ter paz de alma, para ter esperança de perdão, esperança de vida eterna - para você e para a sua casa.

A) Recebe você mesmo a Jesus Cristo como seu Salvador pessoal. Permita que Ele ocupe o seu coração, dando-Lhe o primeiro lugar.
1) Vamos receber ao Homem Incomparável, vamos lhe entregar a nossa vontade rebelde, vamos depor aos Seus pés todos os nossos pecados. Vamos confessá-los, experimentemos o verdadeiro arrependi-mento. Andemos com sinceridade de alma. Vamos andar com Jesus Cristo.

2) Oremos mais intensamente, rogando a orientação divina para a nossa vida. Busquemos a Deus em oração fervente.

3) Busquemos também a Jesus através das páginas do Sagrado Livro; procuremos encontrar na Bíblia a Cristo, o alimento para a nossa alma, o pão que desceu do Céu.

Vamos fazer de Jesus o nosso melhor Amigo, Aquele em Quem podemos confiar. Vamos amá-Lo e guardar sinceramente todos os Seus mandamentos. Vamos andar com Ele pela fé.

B) Em 2º lugar: Dê aos seus filhos o prazer e o privilégio de conhecer mais a Jesus Cristo. Quanto mais eles O conhecerem, mais O amarão.
De que modo irão conhecê-Lo melhor?
1) Através do culto familiar, no início e no fim do dia. Contem no culto as histórias de Jesus para os seus filhos. Deixem-nos participar nas leituras sagradas, e ensinem o respeito e a reverência pelo que é santo. Não brigue não bata nos filhos na hora do culto, para que eles não se revoltem. Não irritem os seus filhos em tempo algum, e especialmente na hora do culto. Sorriam, sorriam - mostrem pelo sorriso simpático a alegria de Jesus.

2) Traga os filhos para os cultos da Igreja. Não perca nem um só dos cultos da Igreja: aos sábados, aos domingos e quartas-feiras, e sempre acompanhados dos seus filhos. Lembre-se de que os seus filhos precisam conhecer mais a Jesus Cristo. Não perca nenhum oportunidade: com chuva ou bom tempo, faça um sacrifício e venha à Igreja com todos os filhos. Eles precisam de Jesus.

3) Ainda mais: ponha os seus filhos numa Escola Adventista, escola cristã, onde eles possam ouvir mais do Homem Incomparável - Jesus, a nossa Esperança.

Os seus filhos seguramente não escolherão a Cristo, se ouvirem falar dEle apenas 2 horas no sábado, e passarem a semana inteira ouvindo as coisas do mundo em outras escolas, através de professores incrédulos, irreverentes e ateus.

Mas se o seu filho ouvir de Jesus Cristo no culto familiar (de manhã e à noite), nos três cultos da Igreja, e todos os dias numa Escola Adventista, ou em nossos internatos, eu lhes asseguro sem medo de errar: Eles escolherão o Homem Incomparável, eles farão a maior escolha de sua vida ao preferirem o Senhor Jesus Cristo.

Era um lindo dia de sol, quando batem intensamente à porta de um pastor. Ao ser aberta a porta, una senhora se precipita para dentro da sala exclamando: "Por que ela me fez isto? Dei-lhe tudo o que desejava e agora vejo que foi tudo em vão. Por que ela me fez isto?"

A história é a seguinte: Um casal possuía uma filha única, que foi educada com todo o esmero, recebeu tudo o que desejava e agora, depois de tudo isso; ela vivia uma vida irregular, dando muito desgosto aos pais, que tinham feito tudo pela única filha, todo o seu orgulho nesta vida.

"Nós lhe demos tudo e agora ela fez isto."

O pastor, compenetrado, escuta a curta mas tocante história de uma mãe desesperada, e então calmamente faz a seguinte e solene pergunta: "Vocês também lhe deram Jesus?"

"Não", respondeu a mãe, "nós não somos muito religiosos."

Que tristeza! Tinham dado tudo à filha, todos os prazeres do mundo foram dados, menos a coisa mais importante - Jesus - porque faltava religião naquela casa.

Sim, Jesus é "o caminho, e a verdade e a vida".

Tudo menos Jesus, eis o fracasso.

C) Em 3º lugar: Você deve falar de Cristo para os outros. Dizíamos que primeiro você deve receber a Cristo, logo você deve levar os filhos a Cristo, e agora você deve testificar de Cristo.

Você deve testificar de sua fé aos que não têm fé; ser uma luz aos que jazem nas trevas. Você deve levar o pão espiritual aos famintos. E Cristo será a sua mensagem, Ele é a esperança das almas em pecado.

Não fique calado: fale da verdade aos outros, fale de Jesus. Aprenda a dar estudos bíblicos - nós temos cursos sobre isto. Ofereça literatura aos vizinhos e amigos: folhetos, revistas, empreste os seus livros que estão sendo comidos pela traça, tire-os das prateleiras. Ofereça os cursos da Voz da Profecia.

Ganhe uma alma para Jesus Cristo. Escolha uma pessoa para trabalhar com você. Não fique parado aí, não seja apenas um papa-sermões. Trabalhe por Jesus.

E não esqueça: Nós só conservaremos o Salvador conosco, se nós O comunicarmos aos outros.

APELO:


O que vocês farão agora de Jesus, chamado Cristo? Que faremos do Incomparável Homem de Nazaré?

Vamos recebê-Lo, vamos dá-Lo aos filhos, vamos comunicá-Lo aos outros. Se nós fizermos isso, nós estaremos conservando para nós a maior Esperança, a Esperança da glória - Cristo Jesus, o Incomparável Homem de Nazaré.

Podemos nós fazer agora uma nova entrega a Jesus Cristo? Que farão vocês de Jesus, chamado Cristo?

Vamos nos reconsagrar ao nosso querido Salvador! Vamos suplicar dEle o perdão!

Façamos um novo propósito para a nossa vida com os nossos filhos, levando-os a Jesus Cristo, dando-lhes uma educação cristã.

Firmemos nossos votos de consagração ao Senhor, através de nossa fidelidade nos dízimos e pactos, no culto familiar, no estudo particular da Bíblia, e na prática solitária da oração, na fiel assistência aos cultos, no valorizarmos mais os bens espirituais, através da leitura do Espírito de Profecia.

Um novo propósito para ganhar mais almas para Jesus. Vamos cada um ganhar mais um; ou, no mínimo, 2 ganhando uma alma. Vamos trabalhar para Jesus Cristo.

Quantos desejam fazer esse propósito? Esteja certo de sua verdadeira consagração e serviço a este maravilhoso e incomparável Jesus Cristo, que morreu em seu lugar.

Pr. Roberto Biagini
Mestrado em Teologia
prbiagini@gmail.com

Fragmentos da Cruz de Jesus Cristo para venda!

Onde vamos chegar!Quanta sem-vergonhice!

Você é uma boa pessoa?

"Você é uma boa pessoa?" animação produzida por Cedric Hohnstadt from www.cedricstudio.com
Nota:Excelente animação, mas a doutrina do inferno representada neste vídeo não condiz com o que a Igreja Adventista do Sétimo Dia prega, não há um lugar de tormento eterno!É interessante a maneira como o vídeo explica nosso comportamento pecaminoso usando a Lei de Deus e também o plano da salvação.

sábado, 2 de junho de 2012

Templo de Jerusalém em 3D


A Grande Sacudidura


"Porque eis que darei ordens, e sacudirei a casa de Israel entre todas as nações, assim como se sacode trigo no crivo, sem que caia na terra um só grão” (Amós 9:9).
Na índia e no Paquistão observei muitas vezes os fazendeiros beneficiando o seu cereal. Naqueles dias não havia a sofisticada maquinaria de beneficiamento. Os membros da família faziam o trabalho, pondo dentro de uma peneira certa quantidade de grãos malhados, e então os atiravam para o ar, colhendo-os de novo na peneira. Nesse movimento, o vento soprava para fora da peneira a palha, ficando aí apenas o grão beneficiado.
A Palavra de Deus fala de outra sacudidura - não de cereais, mas de tudo que não tenha sólido fundamento. Antes que Jesus volte, a igreja, e cada membro individualmente, enfrentarão provas de fé de que falaram os escritores inspirados - a "sacudidura". Assim o profeta Amós o descreve: "Porque eis que darei ordens, e sacudirei a casa de Israel entre todas as nações, assim como se sacode trigo no crivo, sem que caia na terra um só grão".
O apóstolo Pedro experimentou o conflito. Jesus falou dele: "Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como trigo. Eu, porém, roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; tu, pois, quando te converteres, for­talece os teus irmãos" (Lc 22:31 e 32).
Nesta experiência Satanás procurará sutilmente levar para a apostasia quantos lhe for possível dentre os do povo de Deus.
"Satanás desceu com grande poder, para operar com todo o engano da injustiça para os que perecem; e tudo que pode ser abalado sê-lo-á, e as coisas que não podem ser abaladas perma­necerão". – 3TS, p. 312.
Esta obra de sacudidura está agora em progresso: "Começou a forte sacudidura e continuará, e todos os que não estiverem dispostos a assumir uma posição ousada e tenaz em prol da verdade, e a sacrificar-se por Deus e por Sua causa, serão joeirados". - PE, p. 50 – R. Pierson

Mais um caso de canibalismo!Americano mata colega e come coração e cérebro da vítima


Fotografia não-datada divulgada pelo Gabinete do Xerife do Condado de Hartford mostra o estudante americano Alexander Kinyua, de 21 anos
Fotografia não-datada divulgada pelo Gabinete do Xerife do Condado de Hartford mostra o estudante americano Alexander Kinyua, de 21 anos


Um estudante americano confessou à polícia ter matado o companheiro de quarto, desmembrado o corpo e comido o coração da vítima e parte do cérebro, segundo informou o jornal “The Baltimore Sun” nesta sexta-feira (1º ).


Alexander Kinyua, um estudante de 21 anos da Universidade de Morgan, em Baltimore, no Estado de Maryland, foi preso na última terça-feira (29) depois que sua casa foi revistada pela polícia, após denúncia de seu irmão, que encontrou uma cabeça e mãos humanas no local.


Ainda de acordo com a publicação, Kinyua confessou não apenas o assassinato de Kujoe Bonsafo Agyei-Kodie, que estava desaparecido desde sexta-feira (25), mas também a acusação de que teria comido partes do corpo da vítima.


O acusado não explicou, no entanto, a motivação do crime. Kinyua foi acusado de assassinato em primeiro grau na quarta-feira (30).
Fonte Uol

Programa especial "Todos Na Mira da Verdade"





Dimensões da Arca

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sexta-feira, 1 de junho de 2012

A Trindade na Bíblia



“Há um só Deus: Pai, Filho e Espírito Santo, uma unidade de três Pessoas coeternas” – Crença Fundamental nº 2


Gerhard Pfandl
Ph.D., diretor associado do Instituto de Pesquisa Bíblica da Associação Geral da IASD


A doutrina da Trindade (do latim trinitas = “triunidade” ou “três-em-unidade”) é uma das mais importantes doutrinas da fé cristã. Mas ultimamente alguns têm questionado sua validade. Por exemplo, em uma monografia, Fred Allaback argumenta que “a Igreja Adventista do Sétimo Dia não cria na doutrina da Trindade até muito tempo depois da morte de Ellen G. White”.1 “Os pioneiros adventistas”, escreveu ele, “acreditavam que em um ponto longínquo da eternidade somente um Ser divino existia. Então esse Ser divino teve um Filho.”2 Dessa forma, Cristo teve um começo. Com respeito ao Espírito Santo, Allaback crê que Ele é o Espírito de Deus e de Cristo; não um outro Ser divino.3


A mesma visão é adotada por Bill Stringfellow, 4 Rachel Cory-Kuehl 5 e Allen Stump.6 Todos esses ensinam que em um ponto no tempo Jesus não existia; e que o Espírito Santo é apenas uma força. Stringfellow diz: “Houve um certo e específico dia quando Deus deu à luz Seu Filho … Houve um tempo (embora seja impossível identificá-lo precisamente no passado) quando Cristo não existia.”7


O MISTÉRIO


Embora a palavra Trindade não seja encontrada na Bíblia (nem a palavra encarnação), o ensinamento que ela descreve é encontrado ali. A doutrina da Trindade estabelece o conceito de que há três Seres plenamente divinos: Pai, Filho e Espírito Santo, que formam um Deus.8 Por sua vez, Ellen White usa o termo “Divindade” que é encontrado em Romanos 1:20 e Colossenses 2:9. Através dessa palavra ela transmite a mesma idéia contida no termo Trindade, ou seja, há três Seres viventes na Divindade. Segundo uma de suas declarações, “há três pessoas vivas pertencentes ao Trio celeste; em nome destes três grandes poderes – o Pai, o Filho e o Espírito Santo – os que recebem a Cristo por fé viva são batizados, e esses poderes cooperarão com os súditos obedientes do Céu em seus esforços para viver a nova vida em Cristo”.9


O próprio Deus é um mistério, 10 quanto mais a encarnação ou a Trindade.  Entretanto, isso não deveria nos embaraçar, já que os diferentes aspectos desses
mistérios são ensinados nas Escrituras. Embora não possamos compreender tudo sobre a Trindade, necessitamos tentar entender, tanto quanto possamos, o ensino bíblico a seu respeito. Todas as tentativas para explicá-la serão insuficientes, “especialmente quando refletimos sobre a relação das três pessoas com essência divina … todas as analogias são limitadas e nós nos tornamos profundamente conscientes de que a Trindade é um mistério muito além da nossa compreensão. É a incompreensível glória da Divindade”.11


Portanto, é sábio admitir que o homem “não pode compreendê-la nem torná-la compreensível. É compreensível em algumas de suas relações e modos de se manifestar, mas ininteligível em sua natureza essencial”.12 Certos elementos se tornarão claros, e outros permanecerão um mistério, pois “as coisas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus; porém as reveladas nos pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei” (Deut. 29:29). Onde não temos uma palavra clara das Escrituras o silêncio é ouro.13


NO ANTIGO TESTAMENTO


Algumas passagens do Antigo Testamento sugerem, ou implicam, a existência de
Deus em mais de uma pessoa. Quando não necessariamente em uma Trindade, pelo menos em duas pessoas.


Gênesis 1. No relato da criação em Gênesis 1, a palavra traduzida como Deus é ’Elohim, a forma plural de ’Eloha. Geralmente essa forma é interpretada como um plural de majestade ao invés da idéia de pluralidade. Entretanto, G. A. F. Knight argumenta que essa interpretação corresponde a ler um conceito moderno no texto hebraico antigo, desde que os reis de Israel e Judá são tratados na forma singular, no relato bíblico.14 Knight aponta que as palavras hebraicas para água e céu também são plurais. Os gramáticos nomeiam esse fenômeno como plural quantitativo. A água pode aparecer em forma de pequenas gotas ou grandes oceanos. Essa diversidade quantitativa em unidade, segundo Knight, é uma forma adequada de compreender o plural ’Elohim. E também explica por que o substantivo singular ’Adonai é escrito como plural.15


Em Gênesis 1:26, lemos: “Também disse Deus [singular]: Façamos [plural] o homem à nossa [plural] imagem, conforme a nossa [plural] semelhança…” O que é significativo aqui é a mudança do singular para o plural. Moisés não está usando o verbo no plural com ’Elohim, mas Deus está usando um verbo e um pronome no plural, em referência a Si mesmo. Alguns intérpretes acreditam que Deus está falando aqui de anjos. Mas, de acordo com as Escrituras, os anjos não participaram da criação. A melhor explicação é que, já no primeiro capítulo de Gênesis, há uma indicação de pluralidade de pessoas em Deus.


Deuteronômio 6:4. De acordo com Gênesis 2:24, “deixa o homem pai e mãe, e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só [’echad] carne”. É uma união de duas pessoas distintas. Em Deuteronômio 6:4, é usada a mesma palavra em relação a Deus: “Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único [’echad] Senhor.” Segundo Millard J. Erickson, “aparentemente alguma coisa está sendo afirmada aqui sobre a natureza de Deus – Ele é um organismo, isto é, uma unidade de partes distintas”.16 Moisés bem poderia ter usado a palavra yachid (“um”; “único”), mas o Espírito Santo escolheu não fazê-lo.


Outros textos. Após a queda do homem, Deus disse: “Eis que o homem se tornou como um de nós” (Gên. 3:22). E algum tempo depois, quando o homem começou a construir a torre de Babel, o Senhor ordenou: “Vinde, desçamos e confundamos ali a sua linguagem” (Gên. 1:7). Em cada caso, a pluralidade da Divindade é enfatizada.


Em sua visão do trono de Deus, Isaías ouviu o Senhor perguntando: “A quem enviarei, e quem há de ir por nós?” (Isa. 6:8). Aqui encontramos Deus usando o singular e o plural na mesma sentença. Muitos eruditos modernos tomam isso como uma referência ao Concílio Celestial. Mas, pediria Deus algum conselho às Suas criaturas? Em Isaías 40:13 e 14, Ele parece refutar essa noção. Deus não necessita aconselhar-Se nem mesmo com criaturas celestiais. Portanto, o uso do plural em Isaías 6:8, embora não especifique a Trindade, sugere que há uma pluralidade de seres no Orador.


O anjo do Senhor. A frase “anjo do Senhor” aparece 58 vezes no Antigo Testamento. “O anjo de Deus” aparece onze vezes. A palavra hebraica para “anjo” – mal’ak – significa mensageiro. Se o “anjo do Senhor” é Seu mensageiro, então deve ser distinto do Senhor. Todavia, em alguns textos, o “anjo do Senhor” também é chamado “Deus” ou “Senhor” (Gên. 16:7-13; Núm. 22:31-38; Juí. 2:1-4; 6:22). Os pais da Igreja identificavam esse anjo com o Logos pré-encarnado. Eruditos modernos vêem-nO como um Ser que representa Deus, como o próprio Deus, ou como algum poder externo de Deus. Por sua vez, eruditos conservadores geralmente aceitam que “este ‘mensageiro’ deve ter sido como uma manifestação especial do Ser do próprio Deus”.17 Se isso é correto, temos aqui outra indicação da pluralidade de pessoas na Divindade.


NO NOVO TESTAMENTO


A verdade, na Bíblia, é progressiva. Por isso, é no Novo Testamento que encontramos um quadro mais explícito da natureza trinitária de Deus. A declaração de que Ele é amor (I João 4:8) implica que deve haver uma pluralidade dentro da Divindade, considerando-se que o amor só pode revelar-se em um relacionamento pluralístico.


Por ocasião do batismo de Jesus, encontramos os três membros da Divindade em ação ao mesmo tempo: “Batizado Jesus, saiu logo da água, e eis que se Lhe abriram os Céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba, vindo sobre Ele. E eis uma voz dos Céus que dizia: Este é o Meu Filho amado, em quem Me comprazo” (Mat. 3:16).


Eis uma notável manifestação da doutrina da Trindade. Ali estava Cristo em forma humana, visível a todos; o Espírito Santo desceu sobre Ele na forma de uma pomba; e a voz do Pai foi ouvida dos Céus: “Este é o Meu Filho amado, em quem me comprazo”. Em João 10:30 Cristo fala de Sua igualdade com o Pai, e em Atos 5:3 e 4, o Espírito Santo é identificado como Deus. É impossível explicar a cena do batismo de Jesus por qualquer outra maneira senão assumindo que há três pessoas, iguais em natureza ou essência divina.


No batismo, o Pai referiu-Se a Jesus como “Meu Filho amado”. Essa filiação, entretanto, não é ontológica, mas funcional. No plano da salvação, cada membro da Trindade aceitou um papel específico, com o propósito de cumprir um alvo particular. Não se trata de mudança de essência ou status. Millard J. Erickson o explica desta maneira:


“O Filho não Se tornou inferior ao Pai durante a encarnação, mas subordinou-Se funcionalmente à vontade do Pai. Semelhantemente, o Espírito Santo agora está subordinado ao ministério do Filho (ver João 14-16) bem como à vontade do Pai, mas isso não implica inferioridade em relação a Eles.”18 No pensamento ocidental, os termos “Pai” e “Filho” contêm a idéia de origem, dependência e subordinação. Na mente oriental ou semítica, entretanto, eles enfatizam igualdade de natureza. Assim, quando as Escrituras falam de “Filho” de Deus, estão afirmando a divindade de Cristo.


Ao terminar Seu ministério terrestre, Jesus ordenou aos discípulos: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mat. 28:19). Nessa comissão, nota-se claramente a Trindade. Primeiramente, notamos que a frase “em nome” [eis to onoma] é singular, não plural (nos nomes). Ser batizado em nome de três pessoas da Trindade significa identificar-se com tudo o que Ela representa; comprometer-se com o Pai, Filho e Espírito Santo.19 Em segundo lugar, a união desses três nomes indica que o Filho e o Espírito Santo são iguais ao Pai. Seria estranho, para não dizer blasfemo, unir o nome do Deus eterno com um “ser criado” e uma “força” ou “energia” na fórmula batismal.


“Quando o Espírito Santo é colocado na mesma expressão e no mesmo nível das
outras duas pessoas, é difícil evitar a conclusão de que Ele também é visto como sendo igual ao Pai e ao Filho.”20


Paulo e outros escritores do Novo Testamento geralmente usam a palavra “Deus” para se referir ao Pai; “Senhor”, em referência ao Filho, e “Espírito”, em referência ao Espírito Santo. Em I Coríntios 12:4-6, o apóstolo fala dos três no mesmo texto: “Ora, os dons são diversos, mas o Espírito é o mesmo. E também há diversidade nos serviços, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade nas realizações, mas o mesmo Deus é quem opera tudo em todos.” Da mesma forma, em II Coríntios 13:13, ele enumera as três pessoas da Trindade, ao mencionar “a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo”.


Embora não possamos dizer que esses textos sejam uma enunciação formal da Trindade, eles e outros como, por exemplo, Efésios 4:4-6, são trinitarianos em caráter. E embora a Igreja tenha elaborado os detalhes dessa doutrina em tempos posteriores, ela o fez sobre o fundamento dos escritores bíblicos.


DIVINDADE DE CRISTO


Um elemento crucial na doutrina da Trindade é a divindade de Cristo. Diante do ensinamento de que há um Deus em três pessoas, e que cada uma dessas pessoas é plenamente divina, é importante verificarmos o que as Escrituras ensinam sobre a divindade de Cristo. Existem passagens no Novo Testamento que confirmam a plena deidade de Cristo.


João 1:1-3;14. “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.” A frase introdutória “no princípio” nos leva de volta ao começo do tempo. Se o Verbo estava “no princípio”, então Ele não teve princípio, que é outra forma de dizer que era eterno.


“O Verbo estava com Deus” nos diz que o Verbo era uma pessoa ou personalidade separada. O Verbo não estava em (en) Deus, mas com (pros) Deus. Desde que o Pai e o Espírito Santo são Deus, a palavra “Deus” muito provavelmente inclui esses dois outros membros da Trindade.


“E o Verbo era Deus”. O Verbo não era uma emanação de Deus, mas Deus mesmo. Embora o verso 1 não diga quem é o Verbo, o verso 14 claramente O identifica: “E o Verbo Se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a Sua glória, glória como do unigênito do Pai.” Como disse Arthur W. Pink, “é impossível conceber uma afirmação mais enfática e inequívoca da deidade absoluta do Senhor Jesus Cristo”.21


João 20:28. “Respondeu-Lhe Tomé: Senhor meu e Deus meu.” Essa é a única vez, nos evangelhos, em que alguém se dirige a Cristo, chamando-O de “meu Deus” (ho Theos mou). É significativo que nem Cristo nem João desaprovaram a declaração de Tomé; pelo contrário, esse episódio constituiu um ponto alto da narração do evangelista, que imediatamente fala a seus leitores: “Na verdade fez Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em Seu nome” (vs. 30 e 31). Este evangelho, diz João, foi escrito para persuadir outros indivíduos a imitarem Tomé no reconhecimento de Cristo como “Senhor meu e Deus meu”.


Filipenses 2:5-7. Essa passagem foi escrita para ilustrar a humildade. Mas é um dos textos de apoio à divindade de Cristo. “Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois Ele, subsistindo em forma [morphé] de Deus não julgou como usurpação [harpagmos] o ser igual a Deus; antes a Si mesmo Se esvaziou, assumindo a forma [morphé] de servo, tornando-Se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana…”


Morphé, que significa “forma” ou “aparência visível’, é uma palavra descritiva da natureza genuína, a essência, de uma coisa. “Não se refere a qualquer forma mutável, mas uma forma específica da qual dependem a identidade e o status.22 Morphé contrasta com schema (2:8), que também significa “forma” porém no sentido de aparência superficial, ao invés de essência. O substantivo harpagmos aparece apenas nesse texto, no Novo Testamento, e o verbo correspondente significa “roubar, tirar à força”. No grego secular, o substantivo significa “roubo”.


O contexto deixa claro que Jesus não cobiçou, não tentou roubar “o ser igual a Deus”; não tentou agarrar-Se à igualdade com Deus a qual Ele possuía intrinsecamente. Em outras palavras, não tentou reter Sua igualdade com Deus pela força. Em vez disso, “tratou-a como uma oportunidade para renunciar qualquer vantagem ou privilégio decorrentes; como uma oportunidade para auto-empobrecimento e sacrifício próprio sem reserva”.23 Esse é o significado da expressão “antes a Si mesmo Se esvaziou”. Sua igualdade com Deus era algo que Ele possuía intrinsecamente; e alguém igual a Deus deve ser Deus. Assim, essa “é uma passagem que demanda a compreensão de que Jesus era divino no mais pleno sentido”.24


Colossenses 2:9. “Porquanto nEle habita corporalmente [somatikos] toda a plenitude [pleroma] da Divindade.” O termo grego pleroma tem o significado básico de “plenitude”, “plenamente”. No Antigo Testamento ele é aplicado à plenitude da Terra ou do mar (Sal. 24:1; cf. 50:12; 89:11; 96:11; 98:7), que é citada em I Coríntios 10:26. No grego secular, pleroma referia-se à totalidade da tripulação de um navio, ou à quantia necessária para completar uma transação financeira. Em Colossenses 1:19 e 2:9, Paulo usa a palavra para descrever a soma total de cada função da divindade.25


Essa plenitude habita corporalmente em Cristo, mesmo durante Sua encarnação, Ele reteve todos os atributos essenciais da divindade, embora não os empregasse em benefício próprio. “… Foi claramente visto que a divindade habitava na humanidade, pois através do invólucro terrestre, vez após vez cintilavam lampejos de Sua glória.”26


Tito 2:13. Paulo descreve os santos como “aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus”. Notemos que: 1) De acordo com uma regra da gramática grega, o artigo o antes de “Deus” e “Salvador” une esses dois substantivos como designações do mesmo objeto. Assim, Jesus Cristo é “o grande Deus e Salvador”. 2) Todo o Novo Testamento aguarda a segunda vinda de Cristo. 3) O contexto do verso 14 fala apenas de Cristo. 4) Essa interpretação está em harmonia com outras passagens, tais como João 20:28; Rom. 9:5; Heb. 1:8; II Ped. 1:1, de modo que esse texto é mais uma afirmação da divindade de Cristo.


Mateus 3:3. “… Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor.” De acordo com o verso 1, esse texto de Isaías refere-se a João Batista que era o precursor do Messias. Em Isaías 40:3, a palavra traduzida como “Senhor” é Yahweh. Assim, o Senhor cujo caminho João prepararia não era outro senão o próprio Jeová.


Romanos 10:13. “Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.” O contexto (vs. 6-12) deixa claro que, ao se referir ao “nome do Senhor”, Paulo está pensando em Cristo. O texto é uma citação de Joel 2:32, onde novamente a palavra Senhor é tradução do hebraico Yahweh.


Hebreus 1:8 e 9. “O Teu trono, ó Deus, é para todo o sempre… por isso Deus, o
Teu Deus Te ungiu…” Neste capítulo, são usados sete textos do Antigo Testamento para apoiar o argumento de que Cristo é superior aos anjos. O quinto texto, citado nos versos 8 e 9, é Sal. 45:6 e 7, onde um rei da casa de Davi é mencionado como “Deus”. Seria isto uma hipérbole poética, como algumas vezes é encontrada em cortes orientais, ou está o texto apontando para outra pessoa além do Antigo Testamento, príncipe da casa de Davi?


Para os poetas e profetas hebreus, um príncipe da casa de Davi era o vice-regente do Deus de Israel; pertencente à dinastia à qual Deus fizera promessas especiais ligadas ao cumprimento de Seu propósito no mundo. Ao lado disso, o que era apenas parcialmente verdadeiro na linhagem e no governo histórico de Davi, ou mesmo em sua pessoa, deveria ser compreendido plenamente quando aparecesse o filho de Davi, no qual todas as promessas e ideais associados com a dinastia deveriam ser incorporados. Agora, finalmente, o Messias aparecera. Em sentido pleno, era possível para Davi, ou qualquer dos seus sucessores, que este Messias pudesse ser referido não apenas como Filho de Deus (v. 5), mas como realmente Deus, pois Ele é o Messias da linhagem de Davi, a refulgente glória de Deus e a própria imagem de Sua substância.27


Todas essas passagens indicam que Cristo e Yahweh são um.


AUTOCONSCIÊNCIA DE JESUS


Cristo nunca afirmou diretamente Sua divindade, mas dizia ser o Filho de Deus (Mat. 24:36; Luc. 10:22; João 11:4). E, de acordo com a idéia hebraica de filiação, tudo o que o pai é o filho também é. Os judeus entenderam que assim Ele estava reivindicando igualdade com o Pai: “Por isso, os judeus ainda mais procuravam matá-Lo, porque não somente violava o sábado, mas também dizia que Deus era Seu próprio Pai, fazendo-Se igual a Deus” (João 5:18; cf. 10:33).


Repetidas vezes Cristo disse possuir o que só pertence a Deus. “Ele falou dos anjos de Deus (Luc.12: 8 e 9; 15:10) como Seus anjos (Mat. 13:41). Referiu-Se ao reino de Deus (Mat. 12:28; 19:14 e 24; 21:31 e 34) e aos eleitos de Deus (Mar. 13:20) como Suas propriedades.”28 Em Lucas 5:20 Jesus perdoou os pecados do paralítico, e os judeus, com base em Isaías 43:25, argumentaram: “Quem pode perdoar pecados senão Deus?” Dessa forma, a ação perdoadora de Jesus O identificava como Deus.


A divindade de Cristo também é indicada no uso que fez do tempo presente em Sua resposta aos judeus: “Antes que Abraão existisse [genesthai] Eu sou [ego eimi]” (João 8:58). Ao usar o termo genesthai – “nascesse” ou “se tornasse” – e ego eimi – “Eu sou” –, Jesus contrasta Sua existência eterna com o início histórico da existência de Abraão. Pelo menos os judeus compreenderam dessa maneira, ou seja, que Jesus reivindicava ser Yahweh, o “Eu sou” da sarça ardente (Êxo. 3:14); por isso, apanharam pedras para matá-Lo (João 8:59).


Finalmente, o fato de que Jesus aceitou adoração evidencia que Ele próprio reconhecia Sua divindade. Depois que Jesus apareceu aos discípulos andando sobre as águas, “eles O adoraram” (Mat. 14:33). O cego que teve a visão restaurada, depois de lavar-se no tanque de Siloé, “O adorou” (João 9:38). Após a ressurreição, os discípulos foram para a Galiléia onde Cristo lhes apareceu. E eles “O adoraram” (Mat. 28:17).


E Ellen White assegura: “Em Cristo há vida original, não emprestada, não derivada. ‘Quem tem o Filho tem a vida.’ I João 5:12. A divindade de Cristo é a certeza de vida eterna para o crente.“29


“Falando de Sua preexistência, Cristo conduz a mente através de séculos incontáveis. Afirma-nos que nunca houve tempo em que Ele não estivesse em íntima comunhão com o eterno Deus.”30


TEXTOS DIFÍCEIS


Os antitrinitarianos usam alguns textos para apoiar a idéia de que Jesus, em algum tempo na eternidade, foi gerado, isto é, que Ele teve um começo e que não é absolutamente igual a Deus.


Apocalipse 3:14. Aqui, Jesus, “a Testemunha fiel e verdadeira”, é mencionado como “o princípio da criação de Deus”, o que leva alguns a interpretarem que Ele foi criado em algum ponto no passado, sendo assim a primeira obra de Deus.


Mas a palavra grega traduzida como “princípio” é arché. Além de “princípio”, ela
também significa “causa primeira ou principal”, “soberano”, “regente”. O próprio Pai também é chamado “princípio”, em Apoc. 21:6.


O mesmo título é novamente aplicado a Cristo em Apoc. 22:13. Embora a palavra arché possa ter um sentido passivo, o que poderia fazer de Jesus o primeiro ser criado, o sentido ativo do termo O torna a “causa principal” o “criador”. Que Jesus não é o primeiro ser criado, mas o próprio criador, é o testemunho de outras passagens do Novo Testamento (João 1:3; Col. 1:16; Heb. 1:2).


Provérbios 8:22-31. “Eu nasci…” (v. 24). Argumenta-se que esse verso se refere a Jesus, ensinando que Ele foi nascido ou criado. Mas o contexto da passagem fala da sabedoria, não sobre Jesus. A personificação da sabedoria é uma figura literária que ocorre também em outras partes das Escrituras. Em Salmo 85:10-13, temos “misericórdia e verdade” encontrando-se, “justiça e paz” se beijando. Em Salmo 96:12, “os campos” se alegram, e “todas as árvores dos bosques regozijarão diante do Senhor”. (Ver também I Crôn. 16:33; Isa. 52:9; Apoc. 20:13 e 14). Esse tipo de alegoria não deve ser interpretada literalmente. “A personificação é uma figura literária e poética que serve para criar atmosfera e para avivar idéias abstratas e objetos inanimados, ao representá-los como se fossem seres humanos.”31


A personificação do divino atributo da sabedoria começa no capítulo 1: “Grita na
rua a sabedoria, nas praças levanta a sua voz” (v. 20). No capítulo 3, é-nos dito que ela “mais preciosa é do que pérolas” e “os seus caminhos são… paz” (vs. 15 e 17). No capítulo 7 ela é chamada “irmã” (7:4); e no capítulo 8, a sabedoria mora junto com a prudência (8:12). Sabedoria personificada também é o tema de Provérbios 9:1-5. Aplicar tais passagens a Cristo exige um modelo alegórico de interpretação que nos leva a métodos incompatíveis com outras passagens. Foi justamente esse tipo de hermenêutica que suscitou a rejeição do método alegórico de interpretação pelos reformadores. É importante notar que nenhum verso dessa passagem é citado no Novo Testamento.


Provérbios 8:22-31 contém imagens poéticas que necessitam ser bem interpretadas. A primeira frase no verso 22 pode ser traduzida como “o Senhor me possuiu”, “o Senhor me criou”, ou “o Senhor me gerou”. O significado básico do verbo qanah é “comprar”, “adquirir” e “possuir”. Mas as outras duas traduções são também possíveis. Além de qanah, duas outras palavras referem-se à sabedoria nesse texto: nasak = “estabelecer” (v. 23) e chil = “nascer” (vs. 24 e 25). O pensamento básico é sempre o mesmo, isto é, a sabedoria estava com Deus antes do início da criação. Se Deus a criou, se foi gerada ou simplesmente possuída, não é o foco. O que é central não é o modo de sua origem, mas sua antiguidade e precedência dentro da criação de Deus. Considerando a linguagem poética e metafórica da passagem, ela não deve ser usada para estabelecimento de qualquer doutrina sobre uma suposta origem de Cristo.


Ellen White, às vezes, aplicou homileticamente Provérbios 8 a Cristo; mas ela usou o texto para apoiar Sua preexistência eterna. Antes de usar Provérbios 8, ela disse que “Cristo era, essencialmente e no mais alto sentido, Deus. Estava Ele com Deus desde toda a eternidade, Deus sobre todos, bendito para todo o sempre”.32


Colossenses 1:15. Cristo é “o primogênito de toda a criação”. Considerando que
Ele é chamado primogênito (prototokos), argumenta-se que deve ter tido um começo. Mas o termo “primogênito”, nesse texto, é um título e não a definição de uma condição biológica. Segundo 1:16, tudo foi criado por Jesus. Portanto, Ele não poderia criar a Si mesmo.


A palavra “primogênito” tem um significado especial para os hebreus. Em geral, o
primogênito era o líder de um grupo de pessoas ou uma tribo, o sacerdote na família, e o único que recebia a herança duas vezes mais que seus irmãos. Ele tinha certos privilégios e responsabilidades. Algumas vezes, entretanto, o fato de que alguém fosse o primogênito não importava aos olhos de Deus. Por exemplo, embora Davi fosse o filho mais novo, Deus o chamou de “Meu primogênito” (Sal. 89:20 e 27). A segunda linha do paralelismo no verso 27 nos diz que isso significava que Davi devia se tornar o rei mais exaltado. Vejamos também as experiências de Jacó (Gên. 25:25 e 26; Êxo. 4:22) e Efraim (Gên. 41:50-22; Jer. 31:9). Nesses casos, “primeiro”, no sentido de tempo, foi desconsiderado. O importante era apenas a distinção e a dignidade de quem era chamado primogênito. No caso de Jesus, esse termo também se refere à Sua posição exaltada e não a um ponto no tempo no qual Ele tenha sido criado.


Em Colossenses 1:18, Cristo é chamado “o primogênito de entre os mortos”, embora não o tenha sido cronologicamente. Sabemos que Moisés e outros O precederam. O sentido é que Ele é o preeminente.


João 1:1-3. “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus.” Alguns dizem que aqui há uma distinção entre Deus o Pai, que é o Deus, e Jesus, que é apenas um deus. O termo grego para Deus (theos) é encontrado com artigo (ho), “o Deus”, ou sem artigo, “deus” ou “Deus”. Em João 1:1-3, o Pai é chamado ho theos ao passo que o Filho é chamado theos. Será que isso justifica a argumentação de que o Pai é Deus Todo-poderoso, enquanto o Filho é apenas um deus menor?


O termo theos sem artigo freqüentemente também é usado para o Pai, inclusive no mesmo capítulo (João 1:6, 13 e 18; Luc. 2:14; Atos 5:39; I Tess. 2:5; I João 4:12; II João 9).


Jesus também é chamado o Deus (Heb. 1:8 e 9; João 20:28). Em outras palavras, o uso do termo Deus, com ou sem artigo, não pode ser argumento para se fazer distinção entre Deus o Pai e Deus o Filho. Deus o Pai é theos e ho theos, assim como o Filho.


Muitas vezes, a ausência do artigo, no idioma grego, denota qualidade especial. Nesse caso, o substantivo não deveria ser traduzido com o artigo indefinido “um”.


Se João tivesse usado o artigo definido cada vez em que aparece theos, ele estaria indicando a existência de apenas uma pessoa divina. Mas João 1:1 diz: “No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus, e o verbo era theos.” Caso tivesse usado apenas ho theos, deveríamos ler: “No princípio era o Verbo e o Verbo estava com ho theos, e o Verbo era ho theos.” Segundo João 1:14, o Verbo é Jesus. Portanto, substituindo “Verbo” por “Jesus” temos a sentença “no princípio era Jesus e Jesus estava com ho theos, e Jesus era ho theos.” Ho theos refere-se claramente ao Pai. O texto modificado seria: “No princípio era o Verbo e o Verbo estava com o Pai, e o Verbo era o Pai.” Isso é teologicamente errado. Falando de duas pessoas da Divindade, João não teve escolha senão usar ho theos uma vez e, na seguinte vez, usar theos. A ausência de artigo no segundo caso não pode ser usada como argumento contra a igualdade entre Pai e Filho.


João 1:14 e 18; 3:16 e 18; I João 4:9. Esses versos falam de Jesus como o Filho unigênito (monogenes) do Pai. Em razão disso, algumas pessoas sugerem que a palavra grega monogenes indica que Jesus foi gerado literalmente.


A palavra monogenes significa “único de uma espécie”. Seu uso ocorre nove vezes no Novo Testamento. Três vezes em Lucas (7:12; 8:42; 9:38) sempre se referindo a um único filho. Nos escritos de João, ela aparece cinco vezes (1:14 e 18; 3:16 e 18; I João 4:9), como uma designação do relacionamento de Cristo com o Pai. Em Hebreus 11:17, ela se refere a Isaque como o filho unigênito de Abraão. Sabemos, entretanto, que Isaque não era o único filho do patriarca. Era o único filho da promessa. A ênfase aqui não é sobre o nascimento, mas sobre a unicidade do filho.


O termo normalmente traduzido como “gerado” é gennao. Ele aparece em Hebreus 1:5 e pode estar se referindo à ressurreição ou à encarnação de Cristo.  a versão Septuaginta, a palavra monogenes é a tradução da palavra hebraica yachid, cujo significado é “único” ou “amado” (cf. Mar. 1:11, em conexão com o batismo de Jesus).


Não é claro se monogenes se refere apenas ao Senhor ressuscitado, histórico, ou também ao Senhor preexistente. Mas é interessante notar que nem João 1:1-14, nem 8:58 e nem o capítulo 17 usam o termo Filho para o Senhor preexistente.


Mateus 14:33. “És Filho de Deus!”. Esse é um título messiânico (Sal. 2:7; Atos 13:33; Heb. 1:5), que enfatiza a deidade de Jesus. Embora seja um dos muitos títulos que possuía, Ele o usava muito raramente para referir-Se a Si mesmo (João 11:4). Na tentativa de compreender quem era Cristo, todos esses títulos necessitam ser investigados para termos um quadro coerente. Que o título “Filho de Deus” salienta a divindade de Jesus é evidente em João 10:29-36. Isso é apoiado posteriormente pelo fato de que o Filho é a exata imagem de Deus, sendo igual ao Pai (Col. 1:15; Heb. 1:3; Filip.2:6)


A palavra “Filho” tem um amplo significado na linguagem original. Portanto, não é
possível reduzi-la aos limites de idiomas modernos, dando-lhe um significado literal. A filiação de Jesus é atestada em conexão com o Seu nascimento (Luc. 1:35), batismo (Luc. 3:22), transfiguração (Luc. 9:35) e ressurreição (Atos 13:32 e 33). A Bíblia silencia quanto a se esses títulos descrevem o eterno relacionamento entre Pai e Filho. Em qualquer caso, as Escrituras atribuem existência eterna a Jesus (Isa. 9:6; Apoc. 1:17 e 18).


Durante a encarnação, Jesus subordinou-Se voluntariamente ao Pai, sendo o Filho de Deus. Isso incluiu a entrega de prerrogativas, mas não a natureza da deidade. O Senhor ressuscitado, ao ser entronizado como Rei e Sacerdote, também aceitou voluntariamente a prioridade do Pai, mas Ele e o Pai são, conforme a Escritura, personalidades iguais e coeternas da Divindade.


O ESPÍRITO SANTO


Que o Espírito Santo é uma pessoa divina, igual em substância, poder e glória com o Pai e o Filho, podemos observar nas Escrituras.


É um Ser pessoal. Alguns crêem que o Espírito Santo é um “poder” ou uma “energia” de Deus. Mas há muitos versos onde o Ele é mencionado junto com o Pai e o Filho (Mat. 28:19; I Cor. 12:4-6; II Cor. 13:14). Isso indica que o Pai e o Filho são pessoas; portanto, o Espírito Santo deve também ser uma pessoa. Freqüentemente, o pronome masculino “Ele” é usado em referência ao Espírito Santo (João 14:26; 15:26; 16:13 e 14), embora a palavra grega para Espírito (pneuma) seja neutra e não masculina. A palavra “consolador” ou “confortador” (parakletos) refere-se a uma pessoa, não a uma força.


O Espírito Santo fala (Atos 8:29), ensina (João 14:26), dá testemunho (João 15:26), intercede por outros (Rom. 8:26 e 27), distribui dons (I Cor. 12:11) e proíbe ou permite certas coisas (Atos 16:6 e 7). De acordo com Efés. 4:30, o Espírito Santo pode também ser entristecido. Essas atividades são características de uma pessoa, não de uma força.


É Deus. As Escrituras vêem o Espírito Santo como Deus. Desde a eternidade de
Deus o Espírito Santo participa da Divindade como Seu terceiro componente. Em Mat.28:19, os discípulos foram ordenados a batizar “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. Esse verso coloca o Espírito Santo em igualdade com o Pai e o Filho. Ao repreender Ananias, Pedro lhe disse que mentindo ao Espírito Santo, ele tinha mentido “não a homens mas a Deus” (Atos 5:3 e 4).


“O Espírito Santo é onipotente. Ele distribui dons espirituais ‘como Lhe apraz, a cada um individualmente’ (I Cor. 12:11). Ele é onipresente; habitará com Seu povo para sempre (João 14:16). Ninguém pode fugir à Sua influência (Sal. 139:7-10). Ele também é onisciente, porque ‘a todas as coisas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus’ e ‘as coisas de Deus ninguém conhece, senão o Espírito de Deus’ (I Cor. 2:10 e 11).”33


Ellen White acreditava na personalidade do Espírito Santo: “Precisamos reconhecer que o Espírito Santo, que é tanto uma pessoa como o próprio Deus, está andando por esses terrenos.”34


Vimos então que a Divindade existe em uma pluralidade; que Jesus é Deus, coexistente desde a eternidade com o Pai, e que o Espírito Santo é a terceira pessoa da Divindade. Há muitos outros detalhes sobre o tema, os quais somente no Céu entenderemos plenamente.


Textos difíceis da Bíblia são melhor compreendidos em harmonia com o restante da Escritura. Embora o mistério da Trindade nunca possa ser completamente  entendido pelo homem finito, é uma doutrina bíblica, apoiada por escritos de Ellen White e é uma das 27 crenças fundamentais da Igreja.


Fonte: Revista Ministério – março/abril de 2005, pp. 15-22


Referências:
1. Fred Allaback, No Leaders … No New Gods (Creal Spring, Ill, 1966), pág. 11.
2. Ibidem, pág. 15.
3. Ibidem, pág. 30.
4. Bill Stringfellow, Tue Red Flag Is Waving (Spencer, TN: Concerned Publications, s/d).
5. Rachel Cory-Kuehl, The Persons of God (Aggelia Publications, 1966).
6. Allen Stump, The Foundation of Our Faith (Smyma Gospel Ministry, s/d).
7. Bill Stringfellow, Op. Cit., pág. 15.
8. W. Grudem, Systematic Theology (Zondervan, 1994), pág. 226.
9. Ellen G. White, Evangelismo, pág. 615.
10. ___________, Testimonies For the Church, vol. 8, pág. 295.
11. Louis Berkhof, Systematic Theology (Eerdmans, 1941), pág. 88.
12. Ibidem, pág. 89.
13. Escreveu Ellen White: “Há muitos mistérios que não busco compreender nem explicar; eles são muito
elevados para mim e para vocês. Em alguns desses pontos, o silêncio é ouro” (Manuscrito 14, pág. 179).
14. G. A. F. Knight, A Biblical Approach to the Doctrine of the Trinity (Edimburgo, 1953), pág. 20.
15. Ibidem.
16. Millard J. Erickson, Christian Theology (Baker, 1983), vol. 1, pág. 329.
17. G. Ch. Aalders, Genesis (Zondervan, 1981), pág. 300.
18. Millard J. Erickson, Op. Cit., pág. 338.
19. Alguns comentaristas acreditam que atrás desta fórmula está a linguagem utilizada para transferência de
dinheiro, na era helenista. Desse modo, a fórmula expressa figuradamente que a pessoa batizada é
“transferida” para a conta do Senhor e se torna Sua possessão. Outros interpretam “nome” como “autoridade”.
Nesse caso, a pessoa é batizada pela autoridade do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
20. W. Grudem, Op. Cit., pág. 320.
21. Arthur W. Pink, Exposition of the Gospel of John (Zondervan, 1945), pág. 22
22. W. Poehlmann, Exegetical Dictionary of the New Testament (Eerdmans, 1981), vol. 2, pág. 443.
23. F. F. Bruce, Philippians, Hendrickson, 1989), pág. 69.
24. Leon Morris, The Lord from Heaven: A Study of the New Testament Teaching in the Deity and Humanity of
Jesus (Eerdmans, 1958), pág. 74.
25. Alguns comentaristas definem pleroma em termos do pensamento gnóstico, segundo o qual essa palavra
significa uma nova emanação que se tem encarnado no Redentor.
26. John Eadie, Colossians, Classic Commentary Library (Zondervan, 1957), pág. 145.
27. F. F. Bruce, Hebrews (Eerdmans, 1964), págs. 19 e 20.
28. Millard J. Erickson, Op. Cit., pág. 326.
29. Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, pág. 530.
30. ___________, Evangelismo, pág. 615.
31. Kenneth T. Aitken, Proverbs (Westminster Press, 1986), pág. 85.
32. Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 247.
33. Seventh-day Adventists Believe (Hagerstown, 1988), pág. 60.
34. Ellen G. White, Evangelismo, pág. 616.

Informativo Mundial das Missões – 02/06/2012

Informativo Mundial das Missões – 02/06/2012

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Via Daniel Gonçalves

Marcos 4:10-12. Jesus queria frustrar algumas pessoas com o objetivo de que não se salvassem?


Vamos ler Marcos 4:10 a 12: “Quando Jesus ficou só, os que estavam junto dele com os doze o interrogaram a respeito das parábolas. Ele lhes respondeu: A vós outros vos é dado conhecer o mistério do reino de Deus; mas, aos de fora, tudo se ensina por meio de parábolas,  para que, vendo, vejam e não percebam; e, ouvindo, ouçam e não entendam; para que não venham a converter-se, e haja perdão para eles”.
 Este é um verso Bíblico que precisa de reflexão para ser entendido. A pergunta que muitos fazem, inclusive nosso ouvinte, é: “Será que Jesus usou parábolas para propositadamente frustrar certa classe de pessoas que desejavam se converter?”.
Apocalipse 22:17 torna claro que quem “quiser” pode vir e ser aceito no reino de Deus. II Pedro 3:9, nos diz que o Senhor “é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, se não que todos cheguem ao arrependimento”. Portanto, obviamente não há intenção de Jesus em esconder qualquer verdade que possa levar uma pessoa ao arrependimento e à conversão.
O significado dessas palavras é completamente esclarecido quando lemos o relato paralelo do evangelho de Mateus. Ele dá a razão pela qual as pessoas “não ouvem” e “não vêem”. “Porque o coração deste povo está endurecido, de mau grado ouviram com os ouvidos e fecharam os olhos; para não suceder que vejam com os olhos, ouçam com os ouvidos, entendam com o coração, se convertam e sejam por mim curados” (Mateus 13:15).
De acordo, portanto, com Mateus 13:15, o ato arbitrário de as pessoas não verem não é da parte de Deus, mas delas próprias. Zacarias declara: “verdadeiramente, eles tornaram seus corações como diamante a fim de que não escutem a lei…” (Zacarias 7:12).
Todos nós poderemos confirmar em nossa própria experiência que as muitas vezes que temos nos afastado de Deus não é devido a uma falta dEle, mas por causa de nossa dureza de coração. Reconheçamos essa nossa fraqueza e peçamos a Deus que tire nosso coração de pedra e nos dê um coração de carne. 

A vida do Apóstolo Paulo

Você certamente já ouviu falar do grande apóstolo Paulo, o pregador dos gentios, mas quem foi esse homem?


São Paulo ou simplesmente Paulo foi sem dúvida uma das figuras mais importantes e ao mesmo tempo mais controversas da história do cristianismo primitivo, mas o valor de sua teologia para a fé cristã é incalculável praticamente 50 % do novo testamento vêm diretamente de sua autoria.

Do Senhor é a terra e a sua plenitude

"Do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam."
✫ Salmos 24:1


A Última Batalha (Filme Completo)

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