sexta-feira, 2 de março de 2012

10 Dilemas dos Que Negam a Validade dos 10 Mandamentos Como Norma Cristã

Antinomista significa alguém que é contra a lei, que prega a sua total abolição por Jesus, seja durante o Seu ministério ou por Sua morte na cruz, o que envolveria todos os mandamentos, os morais (dos Dez Mandamentos) ou cerimoniais, e que teriam findado na cruz juntamente com o velho concerto e todas as estipulações rituais dos judeus (a lei cerimonial).


Tais pessoas se esforçam ao máximo para se desfazerem da obrigação de cumprir os Dez Mandamentos, ensinando que tal lei, base do concerto de Deus com o Seu povo de Israel no passado, não mais se aplica aos cristãos. Em lugar dessa lei, resta ao povo cristão agora algo como a “lei de Cristo”, na “nova dispensação”, uma série de recomendações e princípios que se espalham por todo o Novo Testamento — nada de códigos e enumeração de regras. Fica-se a imaginar onde a Bíblia descreve um rompimento entre o Pai e o Filho ao ponto de, este último, rebeldemente lançar Sua própria lei em contraste com a do Pai (superior?!) que sempre serviu tão bem à humanidade como base de conduta moral. . . Afinal, não declarou o Cristo: “Eu e o Pai somos um”?!


Mas ao defenderem tais idéias antibíblicas esses ensinadores defrontam 10 dilemas sérios. Veja abaixo quais são.


O primeiro dilema dos que pregam a abolição dos Dez Mandamentos na cruz, juntamente com as leis cerimoniais, é que tais idéias chocam-se com o que sempre ensinaram destacados líderes cristãos e credos confessionais das diferentes igrejas protestantes, inclusive dos próprios promotores de tais aberrações teológicas. Eis alguns exemplos:


Na mais alta categoria dos inimigos do evangelho de Cristo, estão aqueles que, aberta e explicitamente, “julgam a lei”, e “falam mal da lei”; aqueles que ensinam os homens a quebrar . . . não somente um . . . mas todos os mandamentos de um só golpe. . . Isto é, na verdade, demolir enunciados com muita violência. . . ; isto é resistir na cara a nosso Senhor.


Estas vigorosas palavras são de João Wesley [Works of Wesley — Obras de Wesley (New York: Waugh & Mason, 1833)]. Para quem não sabe, Wesley foi o fundador do metodismo e o grande evangelista e reavivalista do século XVIII.


É de um dos seus famosos sermões esta exposição:


A lei moral firma-se sobre um fundamento inteiramente diverso da lei cerimonial ou ritual, que tinha o desígnio de servir para uma restrição temporária sobre um povo desobediente e de dura cerviz; enquanto esta [a lei moral] procede do princípio do mundo, sendo “escrita, não em tábuas de pedra”, mas nos corações de todos os filhos dos homens, quando saíram das mãos do Criador. — João Wesley, “Upon Our Lord’s Sermon on the Mount”, Discurso 5, em Works of Wesley, Vol. 5, (edição de 1829), p. 311.


Por seu turno, o fervoroso evangelista Moody acrescenta estes valiosos pensamentos:


Jamais encontrei um homem honesto que achasse falta nos Dez Mandamentos. A lei dada no Sinai nada perdeu de sua solenidade. . . . O povo precisa ser levado a compreender que os Dez Mandamentos estão ainda em vigor, e que há uma penalidade ligada a cada violação. . . . O sermão do monte não cancelou os Dez Mandamentos. — Weighed and Wanting, págs. 11 e 16.


O que esses autores declaram está em perfeita harmonia com os Credos de Fé históricos das diversas igrejas protestantes, entre os quais se poderiam citar os seguintes:


Igreja Batista: “Cremos que a Lei de Deus é a eterna e imutável regra de seu governo moral; que é santa, justa e boa; e que a incapacidade que as Escrituras atribuem ao homem caído para cumprir seus preceitos deriva inteiramente de seu amor pelo pecado; sendo um dos grandes objetivos do Evangelho e dos meios de graça ligados ao estabelecimento da igreja visível livrá-lo e restaurá-lo mediante um Mediador à genuína obediência à santa Lei, “ — Artigo 12 da “Confissão de New Hampshire”.


“Todos nós temos a obrigação de cumprir a lei moral. . . . que é a que nos prescreve as obrigações para com Deus e o próximo. . . . A lei se acha expressa com maior minuciosidade nos dez mandamentos, dados por Deus a Moisés no Sinai”. — Catecismo da Doutrina Batista, do Pastor W. D. T. MacDonald, págs. 28 e 29.


Igreja Metodista: “O Velho Testamento não é contrário ao Novo:pois tanto no Velho quanto no Novo Testamento a vida eterna é oferecida à humanidade por Cristo, que é o único mediador entre Deus e o homem, sendo tanto Deus quanto homem. . . . Conquanto a lei dada por Deus mediante Moisés, no que tange a cerimônias e ritos, não seja vigente para os cristãos, nem os seus preceitos civis . . .não obstante nenhum cristão de modo algum está livre da obediência aos mandamentos que são denominados Morais”.—Artigo 7 dos “Trinta e Nove Artigos de Religião”.


[Obs.: Esta mesma confissão é adotada pela Igreja Episcopal].


Igreja Presbiteriana: “A lei moral para sempre obriga a todos, tanto as pessoas justificadas quanto as demais, à sua obediência; e isso não só com respeito a seu conteúdo, mas também com respeito à autoridade de Deus o Criador que a concedeu. Nem Cristo no evangelho de modo algum desfez, mas fortaleceu essa obrigação. . .”


“O Espírito de Cristo subjuga e capacita a vontade do homem para . . . cumprir o que a vontade de Deus, revelada na Lei, requer que seja feito. . . ”


Não é embaraçoso ver esses cavalheiros contradizendo os pioneiros e credos de suas próprias igrejas?


O segundo dilema dos pregadores dessas teorias de “lei abolida” é quererem dizer que o mandamento do sábado é o único do Decálogo que não consta do Novo Testamento e não poderem prová-lo. Ensinam que conquanto a lei moral dos Dez Mandamentos haja encontrado o seu fim na cruz, todos os mandamentos, com exceção do sábado, foram repetidos no Novo Testamento. Daí apresentam uma listinha com os mandamentos enumerados por passagens neotestamentárias, menos o 4º. (do sábado). Mas quem se detiver para examinar a tal listinha verá que, como se diz popularmente, é pura “marmelada”. Em primeiro lugar, não constam claramente os termos do 3º. mandamento, apenas uma referência indireta ao mesmo (de Mat. 5:34, 35: “de modo algum jureis . . . nem pelo céu . . . nem pela terra”).


Mat. 5:34, 35
34 “Eu, porém, vos digo que de maneira nenhuma jureis; nem pelo céu, porque é o trono de Deus;
35 nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei;”


Como também não consta nada específico de não se dever fabricar imagens de esculturas. Apenas há referências indiretas, como a condenação genérica a ídolos (ver Atos 15:20, I João 5:21. 2 Coríntios 6:16). Com isso um católico pode alegar que tais passagens não abrangem as imagens dos santos, só da Divindade, e eles estariam cumprindo o preceito, pois realmente não cultuam imagens de Deus. De fato, se os Dez Mandamentos foram abolidos na cruz, como provar que a mera confecção de imagens é errada, como estipulado no 2º. mandamento—“Não farás para ti imagens de escultura. . .”?


Atos 15:20
20 “mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue.”


I João 5:21
21 “Filhinhos, guardai-vos dos ídolos.”


2 Coríntios 6:16
16 “E que consenso tem o santuário de Deus com ídolos? Pois nós somos santuário de Deus vivo, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.”


Seja como for, se esses “apologistas cristãos” se sentem no direito de fazer sobretudo “referências indiretas” a nove dos mandamentos, nada mais justo do que mostrar referências mais do que indiretas do 4º. mandamento no Novo Testamento:


* O testemunho de Lucas 30 anos após a crucifixão, de que as santas mulheres seguidoras de Cristo “no sábado descansaram, segundo o mandamento” (Luc. 23:56). Após três décadas, para ele a guarda do sábado do sétimo dia era “segundo o mandamento”. Ele nada diz de que fosse mandamento de alguma “lei antiga”, “abolida”, ou coisa tal.


Luc. 23:56
56 “Então voltaram e prepararam especiarias e ungüentos. E no sábado repousaram, conforme o mandamento.”


* A declaração do autor de Hebreus (cap. 4, vs. 9) de que resta um descanso sabático para o povo de Deus (no grego, sabbatismós, em contraste com todas as demais referências a “descanso” no capítulo, para as quais usa o termo katapausín—vs. 3, 4, 5, 8). Esta diferenciação de termos é muito significativa. Sem falar no fato de que o autor bíblico, escrevendo a cristãos hebreus, não ilustra o descanso espiritual que o povo de Deus deixou de obter ou poderia ainda obter com o descanso dominical (pelo ano 64 a 70 AD). Se o domingo já fosse uma instituição cristã, o dia de descanso da igreja, sem dúvida ele faria sua ilustração mencionando o domingo. Contudo, ignora inteiramente este dia, e vale-se do sábado do sétimo dia para ilustrar o seu ponto.


Hebreus 4:9
9 “Portanto resta ainda um repouso sabático para o povo de Deus.”


Hebreus 4:3,4,5, 8
3 “Porque nós, os que temos crido, é que entramos no descanso, tal como disse: Assim jurei na minha ira: Não entrarão no meu descanso; embora as suas obras estivessem acabadas desde a fundação do mundo;
4 pois em certo lugar disse ele assim do sétimo dia: E descansou Deus, no sétimo dia, de todas as suas obras;
7 determina outra vez um certo dia, Hoje, dizendo por Davi, depois de tanto tempo, como antes fora dito: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações.
8 Porque, se Josué lhes houvesse dado descanso, não teria falado depois disso de outro dia.”


* A preocupação expressa por Cristo sobre os cristãos de Jerusalém que deveriam orar para que a fuga deles, quando da invasão de sua terra (Jerusalém e Judéia) pelas tropas romanas não tivesse que se dar “no inverno, nem no sábado” (Mat. 24:20). Cristo sabia da inconveniência e perigo se os inimigos cercassem a cidade no dia em que estavam na igreja ou dedicados à adoração particular a Deus, alheios ao que se passava fora. . .


Mat. 24:20
20 “Orai para que a vossa fuga não suceda no inverno nem no sábado;”


* Jesus também recomendou: “fazei e guardai tudo quanto eles [os líderes religiosos dos judeus, seus contemporâneos] vos disserem, porém não os imiteis nas suas obras; porque dizem e não fazem” (Mat. 23:2). Uma das coisa que eles diziam era que deviam observar o sábado (Lucas 13:14). Deviam, pois, ouvi-los no que estavam certos e “fazer”, mas não agir do modo errado como eles agiam para com o mandamento do sábado e outros.


Mat. 23:2
2 “Na cadeira de Moisés se assentam os escribas e fariseus.”


Lucas 13:14
14 “Então o chefe da sinagoga, indignado porque Jesus curara no sábado, tomando a palavra disse à multidão: Seis dias há em que se deve trabalhar; vinde, pois, neles para serdes curados, e não no dia de sábado.”


* Os cristãos de Jerusalém, sobretudo de origem judaica, eram zelosos na observância da lei (At. 21:20) e dificilmente poderiam ter sido os pioneiros e promotores do abandono de um dos principais preceitos da lei, qual seja, o 4º. mandamento. Documentação histórica posterior corrobora esta conclusão. O historiador palestino Epifânio viveu ao redor de 350 AD e narra toda a história da igreja de Jerusalém. Ele conta de como deixaram a condenada cidade antes da sua destruição no ano 70 AD, foram para o norte, a um lugar chamado Pela, colonizaram o lugar, onde passaram a ser conhecidos como “nazarenos”. Epifânio declara que esses nazarenos, ou seja, os diretos descendentes da igreja de Jerusalém, viveram ali no seu próprio tempo e, diz ele, diferiam do resto dos cristãos por insistirem até aquele tempo na observância do sábado do sétimo dia!* Também no Concílio de Jerusalém, nenhuma regra sobre o sábado é determinada (Atos 15:20), o que prova não foi objeto de debate naquela igreja—todos o observavam sem problemas.


At. 21:20
20 “Ouvindo eles isto, glorificaram a Deus, e disseram-lhe: Bem vês, irmãos, quantos milhares há entre os judeus que têm crido, e todos são zelosos da lei.”


Atos 15:20
20 “E, apresentando-os aos magistrados, disseram: Estes homens, sendo judeus, estão perturbando muito a nossa cidade,”


O terceiro dilema desses “intérpretes da nova lei” é não conseguirem demonstrar a exigência até infantil de que os mandamentos todos sejam referidos (integralmente ou não) para indicar sua validade no Novo Testamento.


Mas quem disse ser este o objetivo desta parte da Bíblia? Não há nenhuma necessidade de “chover no molhado”. Os princípios morais básicos do Velho Testamento, que têm por fundamento o “amor a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo”, são reiterados (não revalidados) no Novo Testamento por Cristo (Mat. 22:34-40, cf. Deut. 6:5 e Lev. 19:18).


Mat. 22:34-40
34 “Os fariseus, quando souberam, que ele fizera emudecer os saduceus, reuniram-se todos;
35 e um deles, doutor da lei, para o experimentar, interrogou-o, dizendo:
36 Mestre, qual é o grande mandamento na lei?
37 Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento.
38 Este é o grande e primeiro mandamento.
39 E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.
40 Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.”


Deut. 6:5
5 “Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todas as tuas forças.”


Lev. 19:18
18 “Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor.”


Quando Paulo diz que “o cumprimento da lei é o amor” (Rom. 13:8-10) apenas cita alguns mandamentos como ilustração. Em seguida, porém, declara: “e se há qualquer outro mandamento. . .” Claro que ele com isso abrange toda a lei moral divina. Jesus também declarou ao jovem rico: “Se queres . . . entrar na vida, guarda os mandamentos” (Mat. 19:17). No relato de Lucas, este mostra que Jesus diz ao jovem: “Sabes os mandamentos: não adulterarás, não matarás, não furtarás, não dirás falso testemunho, honra a teu pai e a tua mãe” (Luc. 18: 20, 21). Então, é uma grande tolice alegar que se Jesus não repetiu o 4º. mandamento, este não era mais obrigatório, pois na verdade ele não citou também o 1º., nem o 2º., nem o 3º., nem o 10º.! Poderia, daí, esse jovem viver os descumprindo? Poderia alcançar a vida eterna adorando imagens, falando o nome de Deus em vão e violando o sábado e cobiçando a mulher e coisas do próximo? Era este o ensino de Cristo?


Rom. 13:8-10
8 “A ninguém devais coisa alguma, senão o amor recíproco; pois quem ama ao próximo tem cumprido a lei.
9 Com efeito: Não adulterarás; não matarás; não furtarás; não cobiçarás; e se há algum outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.
10 O amor não faz mal ao próximo. De modo que o amor é o cumprimento da lei.”


Mat. 19:17
17 “Respondeu-lhe ele: Por que me perguntas sobre o que é bom? Um só é bom; mas se é que queres entrar na vida, guarda os mandamentos.”


Luc. 18: 20, 21
20 “Sabes os mandamentos: Não adulterarás; não matarás; não furtarás; não dirás falso testemunho; honra a teu pai e a tua mãe.
21 Replicou o homem: Tudo isso tenho guardado desde a minha juventude.”


Oh, mas isso não vale—Jesus falou tais coisas antes da cruz, ainda na “dispensação da lei”, alegam muitas vezes. Não há problema: Tiago, bem depois da cruz, cita os mandamentos “não matarás” e “não adulterarás” para ressaltar que “qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos”, lembrando a seguir que essa lei será a base do juízo divino (ver Tia. 2:8-13). Não cita todos os mandamentos, é verdade, só dois. Mas suas palavras são evidentemente abrangentes de TODOS.


Tia. 2:8-13
8 “Todavia, se estais cumprindo a lei real segundo a escritura: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo, fazeis bem.
9 Mas se fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado, sendo por isso condenados pela lei como transgressores.
10 Pois qualquer que guardar toda a lei, mas tropeçar em um só ponto, tem-se tornado culpado de todos.
11 Porque o mesmo que disse: Não adulterarás, também disse: Não matarás. Ora, se não cometes adultério, mas és homicida, te hás tornado transgressor da lei.
12 Falai de tal maneira e de tal maneira procedei, como havendo de ser julgados pela lei da liberdade.
13 Porque o juízo será sem misericórdia para aquele que não usou de misericórdia; a misericórdia triunfa sobre o juízo.”


Só quem for muito teimoso e preconceituoso contra a vigência da lei divina moral é que não pode percebê-lo, além de terem esses de enfrentar ao final o juízo de transgredirem todos os mandamentos por não só descumprirem voluntariamente um deles, mas ainda fazerem campanha contra sua vigência. E também voltamos a lembrar as abrangentes palavras de Paulo, em Romanos 13:8-10, depois da cruz. . .


Romanos 13:8-10
19 “Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz, aos que estão debaixo da lei o diz, para que se cale toda boca e todo o mundo fique sujeito ao juízo de Deus;
20 porquanto pelas obras da lei nenhum homem será justificado diante dele; pois o que vem pela lei é o pleno conhecimento do pecado.”


Com isso chegamos ao quarto dilema dos antinomistas e semi-antinomistas modernos: deixarem implícita a absurda “divisão dispensacionalista” pela qual as pessoas antes da cruz eram salvas pela lei, e depois da cruz pela graça.


É assim que muitos crentes pensam. Fizemos uma indagação exatamente nestes termos para as centenas de irmãos evangélicos que recebem nossos anúncios, perguntando exatamente: como se salvavam as pessoas que viviam nos tempos do Velho Testamento? Alguém nos respondeu que Jesus foi pregar para os “espíritos em prisão” (1 Ped. 3:19 e 20), demonstrando a evidente ignorância desse ensino no meio evangélico. Isso é fruto da falsa teoria dispensacionalista, que deixa muita gente confusa sobre este ponto (e outros mais): se agora é a “dispensação da graça”, então as pessoas se salvam sem nada terem a ver com a lei. E na “dispensação da lei”, as pessoas se salvavam sem nada terem a ver com a graça!


Arnaldo Christianini aborda esta questão de modo até irônico:


1 Ped. 3:19 e 20
19 “no qual também foi, e pregou aos espíritos em prisão;
20 os quais noutro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava, nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca; na qual poucas, isto é, oito almas se salvaram através da água,”


Obs:..Os espiritos em prisão, notem que a palavra espirito está feita com letra minúscula, e não letra maiúscula, significando que estes espiritos se referiam a homens prisioneiros do pecado, e não almas de pessoas mortas, pois Noé não pregou a defuntos. Ele falava em nome de Cristo, e Cristo mesmo em forma de Espirito pregou pela boca de Noé. Vejam a palavra Espirito com letras maiúscas em (Rom 8:9;) E em 1 Ped. 3:20


A pálavra almas se referia a pessoas, 20 “os quais noutro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava, nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca; na qual poucas, isto é, oito almas se salvaram através da água,”


Rom. 8:9
9 “Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.”


O autor do livro [O Sabatismo à Luz da Palavra de Deus, que Christianini refuta inapelavelmente em sua obra, levando a denominação batista até a tirar de circulação dito livro] . . . defende o dispensacionalismo e crê que, depois de Cristo a graça suplantou a lei, substituiu-a, anulou-a, destruiu-a. Afirma que, com a morte de Cristo, findou-se a jurisdição da lei, iniciando-se a da graça. . . . Se isso fosse verdade, gostaríamos de perguntar como se arrumaram os pecadores dos tempos do Velho Testamento? Como se teriam salvo? Este ponto não pode ser passado por alto porquanto as Escrituras ensinam clarissimamente que a salvação é obtida unicamente pela graça. E se a graça não existia antes da cruz, segue-se que os pecadores que viveram nos tempos patriarcais e posterior não se salvaram. Viveram antes da graça, para sua perdição. Ou—se como querem alguns—os pecadores do Velho Testamento se teriam salvo pelas obras da lei, forçoso é convir que o Céu estará dividido em dois grupos: um grupo a proclamar altissonantemente ter-se salvo pelos seus méritos e esforços, por terem guardado a lei (e isto seria um insulto a Jesus, um ultraje ao Seu sacrifício e ao Seu sangue), ao passo que o povo que viveu depois da cruz lá estaria a proclamar humildemente os louvores de Cristo, que lhes deu a vida eterna. . . .


Seria concebível?
Não, não há na Bíblia tal coisa: uma jurisdição da lei e outra da graça, separadas pela cruz. Isto é danosa invencionice humana, ofensa ao plano de Deus. . . . Diz a Bíblia que a graça vem de “tempos eternos” (Rom. 16:25), que o “Cordeiro foi morto desde a fundação do mundo” (Apoc. 13:8), e que “a graça nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos dos séculos” (II Tim. 1:9). Portanto, os pecadores sob o Velho Testamento também se salvaram pela graça. . . .


Rom. 16:25
25 “Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar, segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério guardado em silêncio desde os tempos eternos,”


Apoc. 13:8
8 “E adorá-la-ão todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.”


II Tim. 1:9
9 “que nos salvou, e chamou com uma santa vocação, não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e a graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos eternos,”


Abraão foi salvo pela graça, Gál. 3:8; Rom. 4:3. Davi não se salvou pelos próprios méritos, mas pela fé em Cristo. Rom. 4:6. A graça está entendida a TODOS os homens. Tito 2:11; Rom. 5:18. Estava planejada antes mesmo da queda e começou a vigorar desde Ge. 3:15. . .– Subtilezas do Erro, págs. 84 e 85.


Gál. 3:8
8 “Ora, a Escritura, prevendo que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou previamente a boa nova a Abraão, dizendo: Em ti serão abençoadas todas as nações.”


Rom. 4:3
8 “Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputará o pecado.”


Ge. 3:15.
15 “Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua descendência e a sua descendência; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.”


O quinto dilema dos que advogam a condenável teoria da abolição do decálogo divino é a evidente contradição e falta de lógica em seu raciocínio sobre a “restauração dos mandamentos no Novo Testamento”.


Se todos os mandamentos foram sendo restaurados no Novo Testamento (menos o 4º.), imaginemos uma situação incrível que se estabeleceria: O quinto mandamento foi de embrulho com todos os demais regulamentos morais e cerimoniais quando Jesus exalou o último suspiro e declarou, “Está consumado”. Daí, no minuto seguinte qualquer filho de um seguidor de Cristo poderia chutar a canela de seu pai ou mãe, xingá-los, desobedecê-los e desrespeitá-los livremente, eis que o 5o. mandamento só foi “restaurado” quando Paulo se lembrou de referi-lo, escrevendo aos efésios, e isso no ano 58 AD (ver Efés. 6: 1-3)! E, pior ainda, os termos do mandamento “não matarás” só foram reiterados por Paulo em Romanos 13:9, no ano 56 ou 58 AD (bem como “não adulterarás”, “não furtarás”, “não cobiçarás”. . .).


Efés. 6: 1-3
“1 “Paulo, apóstolo de Cristo Jesus pela vontade de Deus, aos santos que estão em Éfeso, e fiéis em Cristo Jesus:
2 Graça a vós, e paz da parte de Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
3 Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestes em Cristo;”


Romanos 13:9,
9 “Com efeito: Não adulterarás; não matarás; não furtarás; não cobiçarás; e se há algum outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.”


Ou seja, por quase 30 anos os filhos dos cristãos não tinham que respeitar os pais, pois o 5º. mandamento só é restaurado após umas três décadas, e mesmo assim só para os efésios. Muitas décadas mais se passaram até atingir toda a comunidade cristã para cientificar-se da necessidade de os filhos respeitarem seus pais! Além de os cristãos poderem matar uns aos outros, etc., nesse mesmo período “sem a lei”. . . Faz sentido isso tudo?


Por aí se vê a enrascada em que essa gente se mete ao contrariarem o “assim diz o Senhor” das Escrituras.


Passemos, porém, para outro dilema, o sexto: não saberem definir a terminologia paulina ao tratar do tema da lei em suas epístolas e fazerem grande confusão a respeito. Isso é perigoso, pois Pedro já advertira que “Paulo escreveu segundo a sabedoria que lhe foi dada, e ao falar acerca destes assuntos, como de fato costuma fazer em todas as suas epístolas, nas quais há certas cousas difíceis de entender, que os ignorantes e instáveis deturpam, como também deturpam as demais Escrituras, para a própria destruição deles”. E recomenda logo a seguir: “Vós, pois, amados, prevenidos como estais de antemão, acautelai-vos; não suceda que, arrastados pelo erro desses insubordinados, descaiais da vossa própria firmeza” (2 Ped. 3:15-17).


2 Ped. 3:15-17
15 “antes santificai em vossos corações a Cristo como Senhor; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a todo aquele que vos pedir a razão da esperança que há em vós;
16 tendo uma boa consciência, para que, naquilo em que falam mal de vós, fiquem confundidos os que vituperam o vosso bom procedimento em Cristo.
17 Porque melhor é sofrerdes fazendo o bem, se a vontade de Deus assim o quer, do que fazendo o mal.”


Esses “apologistas cristãos” se atrapalham muitas vezes com a rica terminologia paulina em Romanos, Gálatas, Efésios porque Paulo usa várias expressões no seu debate sobre lei-graça, fé-obras, pecado-justiça (como “lei de Cristo”, ou “da graça”, ou “da fé”, ou “do espírito de vida”, “ou do pecado e da morte”). Não percebem o recurso retórico de seu uso e não se dão conta de que “a lei do pecado e da morte”, por exemplo, é como Paulo se refere à ação do pecado, não uma designação à lei de Deus sobre a qual ele declarou: “com a mente sou escravo da lei de Deus, mas, segundo a carne da lei do pecado” (Rom. 7:25). Este texto, além dos outros em que Paulo exalta a lei de Deus como “santa, justa, boa, espiritual” na qual tem “prazer” (vs. 12, 14, 16, 22), põem por terra essa alegação. Seria Paulo tão contraditório, tendo prazer numa “lei do pecado”?


Rom. 7:25,12, 14, 16, 22
25 “Graças a Deus, por Jesus Cristo nosso Senhor! De modo que eu mesmo com o entendimento sirvo à lei de Deus, mas com a carne à lei do pecado.
12 De modo que a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom.
14 Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado.
16 E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa.
22 Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus;”


Sem falar em Rom. 3:31 onde o apóstolo diz: “Anulamos, pois, a lei pela fé? Não, de maneira nenhuma, antes confirmamos a lei”. Esta é uma clara passagem em que Paulo demonstra que sendo a salvação inteiramente pela fé, não ficam os redimidos sem a lei de Deus como sua norma de vida. Esses negadores da validade de tal lei simplesmente não sabem o que fazer com este texto diante das teses que advogam. E ainda vem logo a seguir Rom. 8:3 e 4, 7 e 8 que são versículos dos quais fogem, como “o diabo foge da cruz”. . .


Rom. 3:31
31 “Anulamos, pois, a lei pela fé? De modo nenhum; antes estabelecemos a lei.”


Rom. 8:3, 4, 7, 8
3 “Porquanto o que era impossível à lei, visto que se achava fraca pela carne, Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança da carne do pecado, e por causa do pecado, na carne condenou o pecado.
4 para que a justa exigência da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito.
7 Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem em verdade o pode ser;
8 e os que estão na carne não podem agradar a Deus.”


O sétimo dilema desses negadores da validade da lei divina é não conseguirem comprovar que no Novo Concerto há uma “nova lei” que nada tem a ver com o Decálogo, para o cristão, sendo mais “user friendly”. Contudo, a Bíblia indica que o novo concerto tem por base não outra, mas a mesma lei moral dada a Israel.


Vejamos um importante texto, de Hebreus em que, longe de ensinar que o Novo Testamento representa um novo concerto sem a lei divina básica expressa no Velho Testamento, o autor bíblico mostra que aos que aceitarem os termos do Novo Concerto (ou Novo Testamento) o próprio Deus escreveria a Sua lei em seus corações e a imprimiria em suas mentes:


Agora, pois, com efeito, obteve Jesus ministério tanto mais excelente, quanto é Ele também mediador de superior aliança, instituída com base em superiores promessas. Porque, se aquela primeira aliança tivesse sido sem defeito, de maneira alguma estaria sendo buscado lugar para segunda. E, de fato, repreendendo-os, diz: Eis aí vêm dias, diz o Senhor, e firmarei nova aliança com a casa de Judá, não segundo a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os conduzir até fora da terra do Egito, pois eles não continuaram na minha aliança, e eu não atentei para eles, diz o Senhor. Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor.Nas suas mentes imprimirei as minhas leis, também sobre os seus corações as inscreverei; e Eu serei o seu Deus, e eles serão o Meu povo (Heb. 8:6-10; cf. 10:16).


Heb. 8:6-10
6 “Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de um melhor pacto, o qual está firmado sobre melhores promessas.
7 Pois, se aquele primeiro fora sem defeito, nunca se teria buscado lugar para o segundo.
8 Porque repreendendo-os, diz: Eis que virão dias, diz o Senhor, em que estabelecerei com a casa de Israel e com a casa de Judá um novo pacto.
9 Não segundo o pacto que fiz com seus pais no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; pois não permaneceram naquele meu pacto, e eu para eles não atentei, diz o Senhor.
10 Ora, este é o pacto que farei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor; porei as minhas leis no seu entendimento, e em seu coração as escreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo;”


Heb. 10:16
16 “Este é o pacto que farei com eles depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei as minhas leis em seus corações, e as escreverei em seu entendimento; acrescenta:”


Em 2 Coríntios 3:1-11 Paulo compara o cristão sob o novo concerto com uma “carta, escrita em nossos corações, conhecida por todos os homens . . . escrita não com tinta, mas pelo Espírito do Deus vivente, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, isto é, nos corações”.


No novo concerto, firmado sobre “melhores promessas”, Deus escreve a Sua lei nos corações dos que aceitarem os seus termos, tirando-a das frias tábuas de pedra para gravá-la nos corações aquecidos pela graça divina (ver Heb. 8:6). Note-se que essa “lei de Deus” é a mesma que constava da promessa original dirigida aos filhos de Israel em Jeremias 31:31-33 e não outra. O ônus da prova fica com quem negue este fato, claramente estabelecido nestes textos, além de Hebreus 10:16, que confirma: Deus escreve a Sua lei nos corações de Seus filhos sob a nova aliança.


E até agora nenhum desses “apologistas cristãos” conseguiu responder a nossa pergunta-desafio: onde é dito que quando Deus escreve a Sua lei nos corações e mentes dos que aceitam os termos do Novo Concerto (Novo Testamento), Ele deixa de fora o 4o. mandamento ou este consta tendo o domingo no lugar do sábado?


2 Coríntios 3:1-11
1 “Começamos outra vez a recomendar-nos a nós mesmos? Ou, porventura, necessitamos, como alguns, de cartas de recomendação para vós, ou de vós?
2 Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens,
3 sendo manifestos como carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne do coração.
4 E é por Cristo que temos tal confiança em Deus;
5 não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus,
6 o qual também nos capacitou para sermos ministros dum novo pacto, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica.
7 Ora, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fixar os olhos no rosto de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual se estava desvanecendo,
8 como não será de maior glória o ministério do espírito?
9 Porque, se o ministério da condenação tinha glória, muito mais excede em glória o ministério da justiça.
10 Pois na verdade, o que foi feito glorioso, não o é em comparação com a glória inexcedível.
11 Porque, se aquilo que se desvanecia era glorioso, muito mais glorioso é o que permanece.”


Heb. 8:6
“6 “Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de um melhor pacto, o qual está firmado sobre melhores promessas.”


Jeremias 31:31-33
31 “Eis que os dias vêm, diz o Senhor, em que farei um pacto novo com a casa de Israel e com a casa de Judá,
32 não conforme o pacto que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito, esse meu pacto que eles invalidaram, apesar de eu os haver desposado, diz o Senhor.
33 Mas este é o pacto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei a minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.”


Assim, outro dilema desses amigos é que no contexto das passagens de Hebreus 8 e 10 citadas acima é claramente definido que elas se aplicam ao novo “Israel” de Deus, aqueles da dispensação cristã. Afinal, o novo concerto é agora disponível a todos, judeus e gentios, pois o muro de separação foi desfeito com a abolição da “lei cerimonial”—não da “lei moral” (Efé. 2:11 a 22). Portanto, o tema da lei divina não é coisa do Velho Testamento. Pelo contrário, é componente fundamental do próprio Novo Testamento, por certo em seus aspectos morais, não cerimoniais.


Efé. 2:11 a 22
11 “Portanto, lembrai-vos que outrora vós, gentios na carne, chamam circuncisão, feita pela mão dos homens,
22 no qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus no Espírito.”


O oitavo dilema desses negadores da validade do Decálogo como norma de conduta cristã é que não sabem o que fazer com a norma sobre dia de repouso dentro da “nova lei”: ora dizem que os cristãos primitivos adotaram logo o domingo para comemorar a ressurreição de Cristo, mas por falta de comprovação bíblica dizem alternativamente que não há mais dia nenhum para observar, ou que o mandamento agora é o descanso num mero “dia em sete”, não necessariamente no 7º. dia (então, se qualquer dia serve, por que não ficar logo com o que é claramente instituído na Bíblia, o 7º.?), ou que o repouso na verdade significa simplesmente aceitar a Cristo, etc.


Não há consenso entre os vários crentes e igrejas, algumas observando rigorosamente o domingo, outras não dando muito valor ao dia, sendo usado apenas como o “horário do culto”, ou não tendo qualquer escrúpulo por dia algum. Mas Jesus disse que “o sábado foi feito por causa do homem [não do judeu]” (Mar. 2:27) e João revela, na introdução de seu livro profético, que tinha um “dia do Senhor” que dedicava a Deus (Apo. 1:10).


Mar. 2:27
27 “E prosseguiu: O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado.”


Apo. 1:10
10 “Eu fui arrebatado em espírito no dia do Senhor, e ouvi por detrás de mim uma grande voz, como de trombeta,”


Que ele não se refere ao domingo fica claro pelo fato que, ao escrever o seu evangelho na mesma época, (60 anos depois que Cristo tinha sido ressuscitado) refere-se ao dia da Ressurreição simplesmente como “primeiro dia da semana”, sem nenhuma indicação de nada de especial quanto ao dia (ver João 20:1).


João 20:1
1 “No primeiro dia da semana Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu que a pedra fora removida do sepulcro.”


O nono dilema dos advogados do fim de toda a lei (moral, cerimonial, civil) na cruz é que, percebendo não haver fundamentação bíblica segura para sustentar a guarda do domingo (por isso nem todas as igrejas e/ou seus membros o adotam) recorrem a textos patrísticos inteiramente isolados de sua contextuação, ao mesmo tempo em que buscam ignorar os resultados do trabalho realmente erudito, profundo e reconhecido por autoridades tanto católicas quanto protestantes do Dr. Samuele Bacchiocchi dentro do próprio Vaticano, e o de outros pesquisadores sérios.


Citar Barnabé, Tertuliano, Justino Mártir, Eusébio pode parecer muito impressionante, mas se não se levar em conta a verdadeira contextualização histórica desses escritos, tais declarações omissas haverão de ser enganosas, como de fato se dá.


Também os que citam tais autoridades não mencionam TODAS, pois deixam de fora Sozomen, Sócrates, Epifânio, não explicam a origem do Domingo de Páscoa em substituição da regra de observar-se a Páscoa em 14 de Nisã como os judeus, ignoram as razões da famosa Controvérsia Quatrodecimana ou das medidas antijudaicas do Imperador Adriano em 135 AD e seus desdobramentos para a igreja cristã a partir de Roma*.
Tudo isso merece séria pesquisa. . .


O décimo dilema dos que pregam o fim do Decálogo divino na cruz é que precisam recorrer à pura e simples mentira para promoverem a falsa equação: “Observância do sábado = justificação por obras”. Ou seja, insinuam insistentemente que quem deseja observar o sábado do sétimo dia é por estar querendo salvar-se pelas obras da lei!


Apesar de lhes terem sido apresentadas as POSIÇÕES OFICIAIS das igrejas observadoras do sábado sobre a salvação pela graça, nunca pelas obras da lei, esses “apologistas cristãos” passam por alto tais fatos devidamente documentados e partem para a repetida, injusta e falsa alegação de que todos os que ensinam e praticam a guarda do sábado do 7º dia pregam a salvação pelas obras da lei, sendo, portanto, legalistas.


Há, porém, duas simples razões pelas quais demonstramos ser isto uma falsidade caluniosa:


1o. – É antibíblico: Crer em salvação ainda que parcialmente pelas obras e ensinar isso choca-se com o teor todo do que as Escrituras ensinam, e os adventistas e demais observadores do sábado conhecem muito bem suas Bíblias para incorrerem em erro tão primário. Sabemos o que Paulo diz em Romanos, Gálatas, Efésios, e não iríamos jamais contrariar tão claras exposições do apóstolo. Ademais, no exame dos textos de Efés. 2:8 e 9, tão citados em círculos evangélicos, não podemos nos esquecer do verso seguinte, o 10. . .


Efés. 2:8 e 9,
8 “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus;
9 não vem das obras, para que ninguém se glorie.”


2o.. – É desnecessário: Não há nenhuma condição sine qua non para quem observa o mandamento do sábado de crer em salvação por obras por sua prática de guardar o dia do Senhor bíblico. Ou seja, não precisamos apelar a essa posição antibíblica de salvação por obras para defender a vigência e guarda do sábado, tanto quanto os demais cristãos não obtêm mérito por não adorarem imagens, por exemplo. Assim, se os evangélicos respeitam os termos do mandamento contra as imagens, acaso com isso se tornam legalistas e obtêm salvação por cumprir tal obra? Claro que não. O mesmo raciocínio se aplica à questão do sábado.


Sendo que estão perfeitamente avisados dos fatos, se insistem com tais insinuações caluniosas, o que praticam é o puro e simples “falso testemunho contra o . . . próximo”. Como, porém, teimam em ensinar que os Dez Mandamentos não são mais norma de conduta cristã, tendo sido inteiramente abolidos, e, como lembra um deles, “Abolir significa: “Revogar, anular, extinguir, suprimir”, dá para compreender o porquê de tais atitudes. O que fazem é, como se diz, despejarem o bebê junto com a água do banho.


Se o Decálogo foi revogado, anulado, extinto, suprimido, claro. . . foi por água abaixo o seu 9º mandamento: “Não dirás falso testemunho contra o teu próximo” (Êxo. 20:9). Agora, sim, isso faz perfeito sentido! Estão explicadas estas atitudes deploráveis de falsas acusações desses “apologistas cristãos”.


Êxo. 20:9
9 “Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho;”


O problema para essa gente é o que encontramos em Apocalipse 21:8 onde é dito sobre “. . . todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte”.


Apocalipse 21:8
8 “Mas, quanto aos medrosos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos adúlteros, e aos feiticeiros, e aos idólatras, e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago ardente de fogo e enxofre, que é a segunda morte.”


Deus tenha deles misericórdia e faça-os despertarem à realidade (e à verdade) enquanto é tempo!


Ministério Sola Scriptura

Ponto de Exclamação no Universo

O objeto conhecido como VV 340, também chamado de Arp 302, nos fornece um exemplo, de uma colisão de galáxias vista nos primeiros estágios da sua interação. A galáxia que aparece de frente para a Terra na parte superior da imagem é a VV 340 Norte e a galáxia que aparece de lado para nós na Terra na parte inferior da imagem é chamada de VV 340 Sul. O VV 340 está localizado a aproximadamente 450 milhões de anos-luz de distância da Terra. Devido ao seu brilho na luz infravermelha, o VV 340 é classificado como sendo uma Galáxia Infravermelha Luminosa, ou LIRG. Essas observação parte do grande projeto chamado de Great Observatories All-Sky LIRG Survey, ou GOALS, que combina dados do Hubble, do Chandra, do Spitzer e do GALEX, além de telescópios baseados em Terra. 

A batida do seu coração pode ser a sua senha!


Você acha que o amor em seu coração é único? E é mesmo. Segundo um novo estudo, a batida de todos os corações tem um ritmo próprio.
Os cientistas acreditam que essa singularidade pode ser usada para as pessoas protegerem seus dados.
Para provar que os ritmos cardíacos são únicos, os pesquisadores liderados pelo engenheiro elétrico de Taiwan Ching-Kun Chen desenvolveram um algoritmo que transforma uma leitura eletrocardiográfica (ECG) feita da palma da mão de uma pessoa em uma chave de criptografia.
E porque a palma da mão? O objetivo é construir um sistema em discos rígidos externos e outros dispositivos que possam ser criptografados e descriptografados simplesmente ao tocá-los.
"Ele diz que o objetivo é construir o sistema em discos rígidos externos e outros dispositivos que podem ser descriptografados e criptografados simplesmente por tocá-los", relata a revista New Scientist .
Ou seja, só o dono daquela batida de coração tem acesso aos dados protegidos. Não é um amor?
Nota: Já foi descoberto que nossa íris, pupilas e impressões digitais são diferentes, não existem duas iguais no mundo inteiro e agora mais uma preciosa descoberta de que cada coração tem seu ritmo próprio. Mais um ponto para o Design Inteligente!Não há como isso acontecer por "acaso". 
Via [MSN]

quinta-feira, 1 de março de 2012

Jesus disse que Ele criou a vida no mundo em seis dias literais?



Uma questão muito importante que devemos fazer é: "Qual foi a visão de Jesus dos dias da criação? Ele disse que Ele criou em seis dias literais? "
Quando confrontado com essa questão, a maioria dos cristãos vai automaticamente para o Novo Testamento para ler as palavras gravadas de Jesus para ver se tal declaração ocorre.
Agora, quando buscamos as Escrituras do Novo Testamento, nós certamente encontramos muitas declarações interessantes que Jesus fez que se relacionam com esta questão. Marcos 10:6 diz: " Mas desde o início da criação, Deus os fez macho e fêmea. "Nesta passagem, vemos que Jesus ensinou claramente que a criação era jovem, porque Adão e Eva existiram "desde o início", e não bilhões de anos depois que o universo e a terra vieram à existência. Jesus fez uma declaração semelhante em Marcos 13:19 , indicando que os sofrimentos do homem começaram muito perto do início da criação. As frases paralelas de "desde a fundação do mundo" e "de o sangue de Abel" em Lucas 11:50-51 também indicam que Jesus colocou Abel muito perto do início da criação, e não bilhões de anos após o início. Seus ouvintes judeus teriam assumido esse significado nas palavras de Jesus, porque o historiador Josefo judeu do primeiro século indica que os judeus de sua época acreditavam que tanto o primeiro dia da criação e da criação de Adão eram cerca de 5.000 anos antes de Cristo.
Em João 5:45-47 , Jesus diz: " Não pense que vou acusá-lo ao Pai, não há um que vos acusa, Moisés, em quem você confia. Porque, se vós crêsseis em Moisés, creríeis em mim, porque ele escreveu a meu respeito. Mas se você não credes nos seus escritos, como crereis nas minhas palavras? "Nesta passagem, Jesus deixa claro que se deve acreditar no que Moisés escreveu. E uma das passagens dos escritos de Moisés em Êxodo 20:11 diz: " Porque em seis dias o Senhor fez os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há, e descansou no sétimo dia. Por isso o Senhor abençoou o dia de sábado e o santificou. "Isso, é claro, é a base para a nossa semana e seis de sete dias dias de trabalho e um dia de descanso. Obviamente, essa passagem era para ser tomado como falar de um total de sete dias literais com base na Semana da Criação de seis dias literais de trabalho e um dia literal de descanso.
De fato, em Lucas 13:14 , em sua resposta a Jesus a cura de uma pessoa no sábado, o chefe da sinagoga, que conhecia a lei de Moisés, obviamente, se refere a esta passagem, quando disse: "Há seis dias em que homens devem trabalhar e, portanto vinde para serdes curados sobre eles, e não no dia de sábado "O dia de sábado aqui foi considerado um dia normal, e os seis dias de trabalho foram considerados dias normais.. Este ensinamento é baseado na Lei de Moisés como registrado em Êxodo 20 , onde encontramos os Dez Mandamentos, a Semana da Criação de seis dias de ser a base para o Quarto Mandamento.


Devemos também observar a maneira como Jesus tratou como fato histórico os relatos no Antigo Testamento, que os céticos religiosos e ateus pensam que são mitologia inacreditável. Esses relatos históricos incluem Adão e Eva como o primeiro casal ( Mateus 19:3-6 ; Marcos 10:3-9 ), Abel como o primeiro profeta que foi morto ( Lucas 11:50-51 ), Noé e o Dilúvio ( Mateus 24:38-39 ), Moisés e a serpente no deserto ( João 3:14 ), Moisés e o maná do céu para alimentar os israelitas no deserto ( João 6:32-33 , 49 ), as experiências de Ló e sua esposa ( Lucas 17:28-32 ), o julgamento de Sodoma e Gomorra ( Mateus 10:15 ), os milagres de Elias ( Lucas 4:25-27 ), e Jonas e o grande peixe ( Mateus 12:40 - 41 ). Como estudioso do Novo Testamento John Wenham tem argumentado convincentemente, Jesus não alegorizou esses relatos, mas levou-os como a história simples, descrevendo os eventos que realmente aconteceram, assim como o Antigo Testamento descreve.  Jesus usou esses relatos para ensinar seus discípulos que os acontecimentos de sua morte , Ressurreição e Segunda Vinda também certamente acontecerá no espaço-tempo, a realidade.
Essas passagens tomadas em conjunto fortemente implicam que Jesus tomou Gênesis 1 como história literal descrevendo a criação em seis dias de 24 horas. Mas há algumas passagens mais explícitas?
Creio que existem. No entanto, deve-se abordar esta questão de uma forma ligeiramente diferente. Não estamos limitados ao Novo Testamento, quando tentamos descobrir se Jesus afirmou que Ele criou em seis dias, podemos também procurar o Velho Testamento. Afinal, Jesus é a Segunda Pessoa da Trindade e, portanto, sempre existiu.
Primeiro, Colossenses deixa claro que Jesus Cristo, o Filho de Deus, foi quem criou todas as coisas: " Pois, nele, todas as coisas foram criadas que estão no céu e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos ou domínios ou principados, quer potestades. Todas as coisas foram criadas por Ele e para Ele.. Ele é antes de todas as coisas, e nele subsistem todas as coisas "( Colossenses 1:16-17 ).
Também nos é dito em outro lugar nas Escrituras como Jesus criou: " Pela palavra do Senhor foram feitos os céus, e todo o exército deles pelo sopro da sua boca. Pois ele falou, e foi feito, Ele mandou, e logo tudo apareceu "( Salmo 33:6 , 9 ). Nós vemos o significado deste quando consideramos os milagres de Jesus durante Seu ministério terreno. Todos os milagres ocorreram instantaneamente, em Sua Palavra. Ele imediatamente  transformou água em vinho em Seu primeiro milagre, que "manifestou a sua glória", como o Criador ( João 2:1-11 ; João 1:1-3 , 14 , 18 ). Foi o instante acalmando o vento e as ondas que convenceu seus discípulos que Ele não era um simples homem. Assim foi com todos os Seus milagres ( Marcos 4:35-41 ). Ele não falava e esperava por dias, semanas, meses ou anos para que as coisas acontecessem. Ele falou e foi feito. Então, quando Ele disse: "Haja. . . "Em Gênesis 1, não demorou longos anos para que as coisas viessem à existência.
Sabemos também que Jesus é, de fato, chamado a Palavra: " No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez "( João 1:1-3 ).
Jesus, que é o Verbo, criou tudo, simplesmente falando coisas à existência.
Agora, considere Êxodo 20:1 : " Então falou Deus todas estas palavras, dizendo. . . . " Porque Jesus é a Palavra, esta deve ser uma referência ao Cristo pré-encarnado falando a Moisés. Como sabemos, há uma série de aparições de Cristo (teofanias) do Antigo Testamento. João 1:18 diz: " Ninguém jamais viu a Deus a qualquer momento. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, Ele declarou ele. "Não há dúvida, com rara exceção, que o Cristo pré-encarnado fez a oração de Adão, Noé, os patriarcas, Moisés, etc Agora, quando o Deus Criador falou como registrado em Êxodo 20:1 , o que Ele (Jesus) disse? Como lemos, encontramos a seguinte afirmação: " Porque em seis dias o Senhor fez os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou "( Êxodo 20:11 ).
Sim, Jesus disse explicitamente que Ele criou em seis dias.  Não só isso, mas quem falou as palavras "seis dias", escreveu também para baixo para Moisés: " Então o Senhor me entregou duas tábuas de pedra escritas com o dedo de Deus, e neles estavam todas as palavras que o Senhor tinha dito a você na montanha a partir do meio do fogo no dia da assembléia "( Deuteronômio 09:10 ).
Jesus disse claramente que Ele criou em seis dias. E Ele mesmo fez algo que não fez com a maior parte das Escrituras, Ele mesmo escreveu. Quão mais claro e mais autoritário você precisa para entender isso?
Artigo Extraído e Traduzido do inglês do site answersingenesis pelo Site Bíblia e a Ciência

Refutando as Objeções 5: Outros problemas com dias longos e interpretações semelhantes

  1. Se as plantas no terceiro Dia fossem separadas por milhões de anos dos pássaros e outros polinizadores (criados no quinto Dia) e dos insectos (criados no sexto Dia) necessários para a sua polinização, então tais plantas não teriam sobrevivido. Este problema seria ainda mais grave para espécies com relações simbióticas complexas (em que cada um depende do outro, por ex., a planta de juca e o insecto associado34).
  2. Adão foi criado no sexto Dia, viveu no sétimo Dia e depois morreu quando tinha 930 anos (Genesis 5:5). Se cada dia fosse mil anos, ou milhões de anos, a idade de Adão na altura da sua morte não faria sentido!
  3. Alguns afirmam que a palavra usada para 'fez' (asah) em Exodus 20:11 realmente significa 'mostrou'. Eles sugerem que Deus tenha mostrado ou revelado a informação sobre a Criação a Moisés durante um período de seis dias. Isto permite que a própria Criação tenha ocorrido ao longo de milhões de anos. Contudo, 'mostrou' não é uma tradução válida para asah. O seu significado cobre 'fabricar, produzir, etc.', mas não 'mostrar' no sentido de revelar.35 Onde asah é traduzido por 'mostrar' - por exemplo, 'mostrar simpatia' (Genesis 24:12) - é no sentido de 'fazer' simpatia.
  4. Alguns alegaram que porque a palavra asah é usada para a criação do sol, lua e estrelas no quarto Dia e não a palavra bara, que é usada em Génesis 1:1 para 'criar', isso significa que Deus só revelou o sol, a lua e a estrelas nessa fase. Eles insistem em que a palavra asah tem o significado de 'revelar'. Por outras palavras, as luminárias supostamente já existiam e só foram reveladas nesta fase. Contudo, bara e asah são usadas nas Escrituras para descrever o mesmo evento. Por exemplo, asah é usado em Exodus 20:11 para referir a criação dos Céus e da Terra, mas bara é usada para referir a criação dos Céus e da Terra em Génesis 1:1. A palavra asah é usada a respeito da criação das primeiras pessoas em Génesis 1:26 - estas não existiam previamente. E depois, estas aparecem como sendo criadas (bara) em Génesis 1:27. Existem muitos outros exemplos similares. Asah tem um grande número de significados envolvendo 'fazer', que inclui a criação bara.
  5. Algumas pessoas aceitam que os Dias da Criação são dias normais no que diz respeito à linguagem usada em Génesis, mas não dias literais da história no que diz respeito ao homem. Esta é basicamente a perspectiva chamada 'hipótese estrutural'.36 Esta é uma perspectiva complexa que tem sido refutada pelos estudiosos.37
O propósito real da 'hipótese estrutural' pode ser visto na seguinte citação de um artigo escrito por um dos seus defensores:
"Refutar a interpretação literal da 'semana' da criação de Génesis proposta pelos teóricos da Terra-jovem é a preocupação central deste artigo." 38
Algumas pessoas querem que os Dias da Criação sejam longos períodos numa tentativa de harmonizar a evolução ou biliões de anos com o registo bíblico das origens. Contudo, a ordem dos eventos de acordo com as crenças de eras longas, não é a mesma da de Génesis. Considera a seguinte tabela:
Algumas contradições entre a ordem da criação na Bíblia e os períodos-longos da evolução.
O registo bíblico da Criação A especulação da Evolução
A Terra antes do sol e estrelas As estrelas e o sol antes da Terra
A Terra inicialmente coberta por água A Terra como uma superfície fundida
Primeiro os oceanos, depois a terra seca A terra seca, depois os oceanos
A vida criada primeiro na terra A vida começou nos oceanos
As plantas criadas antes do sol As plantas vieram depois do sol
Os peixes e aves criados juntos Os peixes formados muito antes das aves
Os animais terrestres criados antes das aves As aves antes dos animais terrestres
O homem e dinossauros viveram juntos Os dinossauros morreram muito antes do homem surgir
Claramente, aqueles que não aceitam os seis dias literais são aqueles que lêem na passagem da criação as suas ideias preconcebidas.

Comprometimentos com Períodos longos.

Para além da 'teoria do hiato' (a crença de que existe um espaço de tempo indeterminado entre os primeiros dois versículos de Génesis 1), as maiores posições de compromisso que tentam harmonizar períodos longos e/ou evolução com o relato de Génesis, caiem em duas categorias:
  1. 'evolução teísta', onde Deus supostamente dirigiu o processo evolucionista de milhões de anos, ou somente o definiu e deixou correr e,
  2. 'criação progressiva', onde Deus supostamente interveio nos processos de morte e luta pela sobrevivência para criar milhões de espécies em várias alturas ao longo de milhões de anos.
Todas estas posições rejeitam o Dilúvio de Noé como um Dilúvio Global - só poderia ter sido um evento local, porque as camadas fósseis são aceites como evidência para milhões de anos. Um Dilúvio global teria destruído este registo e produzido outro! Portanto, estas posições não permitem um Dilúvio global catastrófico que formasse camadas de pedras fossilizadas por toda a Terra. Isto, claro, vai contra as Escrituras, que obviamente ensinam um Dilúvio global (Genesis 6-9). 38

Isto importa realmente?

Sim, é importante aquilo em que um Cristão acredita acerca dos Dias da Criação em Génesis 1. Mais importante, todos os esquemas que inserem muito tempo na (ou antes da) Criação, diminuem a força do Evangelho ao colocar morte, derramamento de sangue, doença, espinhos e sofrimento antes do pecado e da Queda, como já foi explicado acima (ver resposta à Objecção 1). Aqui estão mais duas razões:
  1. O que está em questão é a forma como realmente se aborda a Bíblia. Se não permitirmos que a linguagem nos fale no contexto, mas tentarmos fazer com que o texto encaixe ideias de fora das Escrituras, então o significado de qualquer palavra em qualquer parte da Bíblia depende da interpretação do homem - que pode mudar de acordo com quaisquer ideias exteriores que estejam na moda.
  2. Se permitirmos que a 'ciência' (que se tornou, erradamente, sinónimo de evolução e materialismo) determine o nosso entendimento das Escrituras, isto pode levar a que se caia na descrença em relação ao resto das Escrituras. Por exemplo, a 'ciência' defende que uma pessoa não pode ser ressuscitada dos mortos. Isto quer dizer que deveremos 'interpretar' a Ressurreição de Cristo de forma a estar de acordo com isto? Infelizmente, alguns fazem isso, dizendo que a Ressurreição significa simplesmente que os ensinamentos de Jesus continuam vivos nos Seus seguidores!
Quando as pessoas aceitam literalmente o que Génesis ensina e os dias da criação como dias normais, não terão problema em aceitar que o resto da Bíblia faz sentido.
Martinho Lutero disse:
"Tenho dito frequentemente que aquele que estuda as Sagradas Escrituras, deve certificar-se de que aceita as palavras o mais literalmente possível e de forma nenhuma se deve afastar do seu significado a menos que pela fé seja levado a entendê-las de maneira diferente. Porque disto devemos ter a certeza: não houve nenhum discurso tão claro na Terra como aquilo que Deus falou."39

Puras palavras

O povo de Deus precisa de perceber que a Palavra de Deus é algo muito especial. Não são somente palavras de homens. Como Paulo disse em 1 Thes. 2:13, "Vocês receberam-na não como palavra dos homens, mas como é, a verdadeira Palavra de Deus."
Proverbs 30:5-6 declara que: "Toda a palavra de Deus é pura… Nada acrescentes às suas palavras, para que não te repreenda e sejas achado mentiroso" A Bíblia não pode ser tratada como sendo apenas um grande trabalho literário. Precisamos de "tremer perante a Sua Palavra" (Isaiah 6:5) e não esquecer:
"Toda a Escritura é divinamente inspirada e útil para ensinar, para convencer, para corrigir, para instruir na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e apto para toda a obra." (2 Timothy 3:16-17)
Nos manuscritos originais, cada palavra e letra da Bíblia está lá porque Deus a pôs. Vamos então ouvir Deus falar-nos através da Sua Palavra e não pensar arrogantemente que podemos dizer a Deus o que Ele realmente tem em mente! 
Traduzido do original em inglês do site Answersingenesis

Refutando as Objeções 4: "Não há 'tarde e manhã' para o sétimo Dia da Semana da Criação (Génesis 2:2). Portanto, devemos estar ainda no 'sétimo dia' e então nenhum dos dias podem ser considerados dias normais."


Olha de novo para a secção intitulada 'Porquê seis dias?' Exodus 20:11 refere-se claramente a sete dias literais - seis para trabalhar e um para descansar.
Deus também declarou que Ele 'descansou' do Seu trabalho da criação (e não que Ele está a descansar!). O facto d'Ele ter descansado do Seu trabalho da criação não quer dizer que Ele continue ainda a descansar dessa actividade. O trabalho de Deus agora é diferente - é um trabalho de sustentar a Sua criação e de reconciliação e redenção por causa do pecado do homem.
A palavra yom é qualificada por um número (Genesis 2:2-3). Assim, o contexto continua a mostrar que se trata de um dia solar literal. Deus também abençoou este sétimo dia e tornou-o sagrado. Em Genesis 3:17-19 lemos acerca da Maldição sobre a Terra por causa do pecado. Paulo refere-se a isso em Romans 8:22. Não faria sentido que Deus chamasse a este dia santo e abençoado se Ele tivesse amaldiçoado a terra neste 'dia'. Nós vivemos numa Terra pecadora e amaldiçoada - não estamos num sétimo dia abençoado e santo!
Nota: Ao argumentar que o sétimo dia não é um dia normal porque não está associado a 'tarde e manhã' como os outros dias, os defensores desta teoria estão implicitamente a concordar que os outros seis dias são dias literais porque são definidos por uma tarde e uma manhã!
Alguns argumentaram que Hebrews 4:3-4 implica que o sétimo dia seja um dia contínuo. Contudo, o versículo 4 repete que Deus descansou (tempo passado) no sétimo dia. Se alguém na Segunda-feira diz que descansou na Sexta-feira e ainda está a descansar, isto não significa que a Sexta-feira se tenha prolongado até Segunda-feira! Para além disso, só aqueles que tinham acreditado em Cristo entrariam nesse descanso, mostrando que é um descanso espiritual, que é comparado com o descanso de Deus desde a Semana da Criação. Não é um tipo de continuação do sétimo dia (ou então todos estariam 'neste' descanso)33
Hebreus não diz que o sétimo Dia da Semana da Criação está a continuar hoje, mas meramente que o descanso que Ele instituiu continua. 
Traduzido do inglês do site  Answersingenesis

Refutando as Objeções 3: "Adão não poderia ter realizado tudo o que a Bíblia diz num dia (sexto Dia). Ele não poderia ter dado nome a todos os animais, por exemplo; não teria havido tempo suficiente. "


Adão não teve de dar um nome a todos os animais - somente àqueles que Deus trouxe até ele. Por exemplo, Adão recebeu ordens para dar nome a 'todos os animais ferozes do campo' (Genesis 2:20), não 'todos os animais ferozes da Terra' A frase 'animais ferozes do campo' pode ser uma sub-definição de um grupo maior de 'animais ferozes da Terra'. Ele não teve de nomear 'todos os animais da Terra' (Genesis 1:25) ou qualquer criatura dos mares., O número de 'espécies' também seria muito inferior ao número de 'espécies' na classificação actual. 30
Quando os críticos dizem que Adão não poderia ter dado nome aos animais em menos de um dia, o que eles realmente querem dizer é que não entendem como eles o poderiam fazer e portanto, Adão também não poderia. Contudo, o nosso cérebro sofreu 6000 anos de Maldição - foi grandemente afectado pela Queda. Antes do pecado, o cérebro de Adão era perfeito.
Quando Deus fez Adão, Ele deve tê-lo programado com uma linguagem perfeita. Hoje, programamos computadores para 'falar' e 'lembrar'. Deus criou Adão como um homem adulto (ele não nasceu como uma criança a precisar de aprender a falar) com uma linguagem perfeita na sua memória celular, com uma compreensão perfeita de cada palavra. (Por isso Adão entendeu quando Deus lhe disse que ele morreria se desobedecesse, embora ainda não tivesse visto nenhuma morte). Adão pode também ter tido uma memória 'perfeita' (talvez algo como uma memória fotográfica).
Não haveria qualquer dificuldade para este primeiro homem perfeito criar palavras para dar um nome aos animais que Deus lhe trouxe e lembrar-se dos nomes - em menos de um dia.31
Traduzido do inglês do site Answersingenesis

Haverá um “lago de fogo” antes do Milênio?


A Bíblia declara que “o nosso Deus é fogo consumidor” para o pecado (Hb 12:29, Dt 4:24 e 9:3), e que os ímpios não suportarão a manifestação plena da Sua glória (Hb 10:26 e 27). Na primeira vinda, a glória de Cristo estava velada (Fp 2:5-8), mas na segunda vinda, Ele Se mostrará “com poder e grande glória” (Lc 21:27, 2Ts 2:8, 2Pe 3:10 e 12). Malaquias indaga: “Mas quem poderá suportar o dia da Sua vinda? E quem poderá subsistir quando Ele aparecer? Porque Ele é como o fogo do ourives e como a potassa dos lavandeiros” (Ml 3:2).


Descrevendo os eventos que ocorrerão por ocasião da segunda de Cristo, Apocalipse 19:20 e 21 declara que a “besta” e o “falso profeta” serão então “lançados vivos dentro do lago que arde com enxofre”, enquanto que os “restantes” dos ímpios serão “mortos com a espada que sai da boca daquele” que estará montado no “cavalo branco” (Cristo). Já Apocalipse 20 fala explicitamente que, ao término do período de “mil anos”, todos os ímpios serão lançados no “lago de fogo e enxofre”, para a “segunda morte” (versos 10, 14 e 15).


Cremos, portanto, que antes do Milênio haverá um lago de fogo parcial, que não chegará a purificar a Terra; e que após o milênio haverá outro lago de fogo, que destruirá definitivamente todos os ímpios e purificará completamente a Terra de todos os vestígios do pecado (ver Ml 4:1).


Texto de autoria do Dr. Alberto Timm, publicado na Revista Sinais dos Tempos, março/abril de 2001. p. 20.

Como surgiu o dogma católico da veneração de Maria?


O Novo Testamento deixa claro que Jesus foi gerado pelo Espírito Santo no ventre de Maria quando ela ainda era virgem (Mt 1:18-25; Lc 1:26-56; 2:1-7). Mas a igreja apostólica jamais atribuiu a Maria qualquer função especial junto à comunidade dos crentes. No entanto, várias teorias especulativas a respeito de Maria começaram a se infiltrar no cristianismo pós-apostólico. Justino Mártir, Irineu e Tertuliano sugeriam que, como Eva havia sido a fonte do pecado e da morte, Maria trouxe a bênção da redenção ao mundo. Não demorou muito para que se consolidasse também a noção da perpétua virgindade de Maria.


No Concílio de Éfeso (431), Maria foi declarada “mãe de Deus” (grego Theotokos), o que ajudou a estimular a crescente veneração da Virgem Maria através de cultos e orações a ela dedicados. Mas foi, sem dúvida, a oração da “Ave Maria”, originária do século 11, que mais contribuiu para popularizar essa veneração. Philip Schaff declara que durante a Idade Média “a veneração de Maria degenerou-se gradualmente na adoração de Maria”, a ponto de suplantar a própria “adoração de Cristo”.


A teoria da imortalidade natural da alma proveu o embasamento necessário para abrigar o dogma católico da assunção de Maria. Na Idade Média difundiu-se a crença de que a alma de Maria teria sido levada para o Paraíso logo após a sua morte; mas, quando o seu corpo estava para ser sepultado, Jesus o buscou a fim de ser reunido com a alma dela. Como se isso não bastasse, Maria passou a ser considerada como exercendo a função de mediadora humana junto ao trono de Cristo, através da qual os seres humanos poderiam ter acesso à majestade divina e obter graça especial. Em 1854, o papa Pio IX decretou o dogma da Imaculada Conceição de Maria, sugerindo que ela “foi preservada imune de toda mancha do pecado original”.


A veneração de Maria continua ocupando um lugar central na teologia católica romana. O novo Catecismo da Igreja Católica (publicado em 1992) corrobora a crença: “Cremos que a Santíssima Mãe de Deus, nova Eva, Mãe da Igreja, continua no Céu sua função materna em relação aos membros de Cristo.” E mais: “Esta maternidade de Maria na economia da graça perdura ininterruptamente… Assunta aos céus, não abandonou este múnus salvífico, mas, por sua múltipla intercessão, continua a alcançar-nos os dons da salvação eterna.”


A revista Newsweek de 25 de agosto de 1997 revelou que “um crescente movimento na Igreja Católica Romana” estava sugerindo que o papa aprovasse um novo dogma reconhecendo Maria como co-redentora com Cristo. Naquela ocasião, o papa já havia recebido em apoio a essa proposta “4.340.429 assinaturas de 157 países”, entre as quais constavam as assinaturas de “aproximadamente 500 bispos e 42 cardeais”.


Por mais significativa que a veneração da Virgem Maria tenha se tornado para a Igreja Católica Romana, ela não possui qualquer base bíblica. Jesus mesmo advertiu contra tal postura em Lucas 11:27 e 28: “Ora, aconteceu que, ao dizer Jesus estas palavras, uma mulher, que estava entre a multidão, exclamou e disse-lhe: Bem-aventurada aquela que te concebeu, e os seios que te amamentaram! Ele, porém, respondeu: Antes, bem-aventurados são os que ouvem a palavra de Deus e a guardam!” Em Lucas 8:21, Cristo acrescenta: “Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a praticam.”


A teoria da mediação de Maria diante de Cristo a favor dos seres humanos é contrária ao ensino de Cristo de orarmos diretamente ao Pai em Seu nome. Jesus mesmo afirmou: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por Mim” (Jo 14:6). “E tudo quanto pedirdes em Meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho” (Jo 14:13). E o apóstolo Pedro acrescentou: “E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (At 4:12).


O próprio dogma da assunção de Maria ao paraíso cai por terra se levarmos em consideração o ensino bíblico de que os mortos permanecem em estado de completa inconsciência na sepultura (ver Sl 115:17; 146:4; Ec 3:19, 20; 9:5, 6 e 10), aguardando o dia da ressurreição final (ver Jo 5:28 e 29; I Co 15:51-54; I Ts 4:13-18). Se os justos fossem levados ao céu por ocasião da morte, o apóstolo Pedro jamais poderia ter afirmado no Pentecostes que Davi, um dos heróis da fé, ainda não havia subido “aos Céus” (At 2:29 e 34).


Cremos, por conseguinte, que Maria foi uma pessoa piedosa e temente a Deus; mas, como Davi, ela ainda não se encontra no céu e, como qualquer outra criatura, ela jamais deveria ser venerada (ver Ap 22:8 e 9).


Texto de autoria do Dr. Alberto Timm, publicado na Revista Sinais dos Tempos, setembro/outubro de 2003, p. 30. Via Sétimo Dia

Por que alguns crentes morrem repentinamente e às vezes até brutalmente?

Primeiramente devemos entender que Deus não é responsável pelo sofrimento. A dor existe como conseqüência do pecado. (Romanos 6:23).


Às vezes pessoas crentes morrem atropeladas por causa de sua negligência. Se uma pessoa não olhar para os lados antes de atravessar a rua, fatalmente sofrerá um acidente que poderá custar-lhe a vida. Como Cristãos devemos sempre fazer a nossa parte para prevenir acidentes e aumentar as chances de vida. Jesus referiu-se a este cuidado com a vida quando disse: ‘Não tentarás ao Senhor teu Deus’. Aquilo que nós podemos fazer, Deus não irá interferir para fazer em nosso lugar.


Outro fator seria ‘um ataque do inimigo’. O diabo sempre está procurando oportunidades para nos destruir. Devemos ter uma íntima comunhão com Deus através da oração e estudo da Bíblia e pedir-lhe que nos proteja de todo o mal. Mas porque Deus permite? Ele sabe o futuro. Às vezes o Senhor tolera a morte de um crente porque vê no futuro a possibilidade de um maior sofrimento. ‘Deus não dirige nossa vida de um modo contrário que gostaríamos que dirigíssemos se pudéssemos ver o fim desde o princípio como ele’.


O Senhor quer preservar-nos de maiores problemas. Às vezes é permitido que uma pessoa morra para garantir sua salvação, pois o Senhor viu que tal indivíduo iria perder-se. Para Deus, a vida eterna é mais importante.


Mas a Bíblia tem uma ótima notícia para você. Um dia Deus irá terminar com o sofrimento. Apocalipse 21:4 garante: ‘e lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram.’ Vivemos em meio a uma grande guerra entre o bem e o mal. Muitas coisas não entendemos. Mas Deus é bom, Ele está do nosso lado. Um dia ele vai terminar com o mal e inaugurar o seu reino eterno onde só persistirá o que é puro e bom.


Creia em Deus. Logo Ele dará a você pessoalmente explicações a todas as suas indagações. Apegue-se na promessa de logo o Senhor nos ‘enxugará dos olhos toda lágrima’ (Apocalipse 21:1-4).
Via Evidências Proféticas

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