quarta-feira, 4 de maio de 2011

O que a Bíblia diz sobre vida em outros mundos?

Esta pergunta tem sido feita por muitas pessoas ao longo dos anos. Especialmente em nossos dias, o assunto OVNIs (Objetos Voadores Não-Identificados) tem ocupado lugar de destaque nos meios de comunicação. Diversos filmes foram produzidos nas últimas décadas, relacionados ao assunto: ET, Arquivo X, Contatos Imediatos, Independence Day, são alguns exemplos.
Pode-se dizer que isso evidencia a carência da humanidade, em sua busca desorientada pelo transcendental. Afinal, muitos já perceberam que a solução para os problemas humanos não está nas mãos do homem. Como existe muito preconceito por parte das pessoas ditas científicas e racionais, a Bíblia é descartada como fonte de informações. E a própria ciência tem se mostrado limitada frente a muitas questões com as quais as pessoas se deparam freqüentemente. Essa situação de impasse – limitação da ciência e rejeição das Escrituras – foi muito bem aproveitada pelo espiritualismo e pelo esoterismo.
Os próprios OVNIs têm sido interpretados como manifestações espirituais extraterrestres,
pois as ditas naves (ou discos voadores) realizam movimentos no céu que extrapolam as leis da física (como “curvas” de 90º a altíssimas velocidades).
Mas o que, afinal, a Bíblia tem a dizer sobre o assunto? Extraterrestres existem ou não?
 1. A Divindade
Gênesis 1:1 afirma que Deus criou o mundo “no princípio”, logo, Deus não pertence a este mundo. O mesmo é dito de Jesus Cristo, em Hebreus 1:2, e ao Espírito Santo em Gn 1:2 A Trindade, portanto, é apresentada pelas Escrituras como eterna, sem princípio nem fim (João 1:1), e não está incluída entre as inteligências criadas. A localização do trono de Deus no Universo é muito indefinida, e é referida apenas como “Céu”, ou “Terceiro Céu” (ver II Coríntios 12:2). A comunicação da Divindade com os seres humanos tem sido abundante ao longo da História, bem como Suas visitas a Terra. De modo mais efetivo, Jesus é a suprema revelação de Deus (ver Mateus 1:23).
2. Os anjos
Hebreus 1:14 informa que os anjos são “espíritos ministradores”.
Os anjos existiam, sem dúvida, antes de os seres humanos serem criados (ver Jó 38:7). O próprio Lúcifer pertencia a essa categoria antes de ter se rebelado, no Céu, sendo expulso para a Terra (Apocalipse 12:7-9). Em Gênesis 3:24 é dito que anjos foram encarregados de cuidar da entrada do Jardim do Éden, após a queda. Fica claro, então, que os anjos não são “almas” de humanos mortos, pois são mencionados pela Bíblia antes mesmo de ter havido a primeira morte. Como Lúcifer e um terço dos anjos foram lançados na Terra, este planeta é o único lugar no Universo onde existem duas categorias de seres criados, que estão em rebelião contra seu Criador. Logo, este é o único planeta onde existe a morte, e isso é fundamental para se entender as diferenças entre a concepção bíblica de ETs e a concepção corrente no mundo.
3. Outros seres extraterrestres
Além da Divindade e dos anjos, a Bíblia ainda menciona outros seres que não pertencem ao nosso planeta. Em Jó 1:6 e 7 e 2:1 lemos: “Num dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o Senhor, veio também Satanás entre eles. Então, perguntou o Senhor a Satanás: Donde vens? Satanás respondeu ao Senhor e disse: De rodear a terra e passear por ela”. O lugar de reunião não era a Terra, pois Satanás vinha de lá, e seres humanos não têm acesso ao Céu. Então, quem eram os filhos de Deus mencionados no verso 6?
I Coríntios 4:9 diz que os seguidores de Cristo se tornaram “espetáculo ao Universo, tanto a anjos, como a homens”, e Efésios 3:15 diz que “toda a família, tanto no Céu como sobre a Terra”, tomam o nome do Pai. Hebreus 11:3 diz que “os mundos” foram criados pela palavra de Deus. Os textos a seguir, da escritora Ellen G. White, fornecem maiores detalhes sobre o assunto:
“[Deus] conta as estrelas, Ele que criou os mundos – entre os quais esta Terra é apenas um grão de pó, e quase não se notaria sua ausência dentre os numerosos mundos” Nos lugares Celestiais pág. 40
“Deus tem inumeráveis mundos obedientes a Suas leis, e dirigidos para Sua glória.” “A Fé pela Qual Eu Vivo” na pág.61

“O resultado da luta [entre Cristo e Satanás]teve uma implicação no futuro de todos os mundos, e cada passo que tomou Cristo na senda da humilhação foi observado por eles com o mais profundo interesse” (Advent Review and Sabbath Herald, março de 1901).

Existência de Habitantes em Outros Mundos Quando a Rebelião Começou
"O governo de Deus incluía não somente os habitantes do Céu, mas de todos os mundos que Ele havia criado; e Lúcifer concluiu que, se ele pôde levar consigo os anjos do Céu à rebelião, poderia também levar todos os mundos." Patriarcas e Profetas pág.41 e Grande Conflito, pág.497

"Os habitantes do Céu, e dos mundos, não estando preparados para compreender a natureza ou conseqüência do pecado, não poderiam ter visto então a justiça de Deus na destruição de Satanás."Patriarcas e Profetas, pág.42 e Grande Conflito, pág. 499 

O Homem foi Criado Como Um Ser Moral Livre Como Os Habitantes dos Outros Mundos
 "O homem foi criado como um ser moral livre. Como os habitantes de todos os outros mundos, devia ser sujeito à prova da obediência; mas nunca é levado a uma posição tal em que render-se ao mal se torne coisa forçosa." Patriarcas e Profetas, pág. 391,392

Milhões de Mundos são Habitados
"Se todos os habitantes deste pequeno mundo recusassem obediência a Deus, Ele não seria deixado sem glória. Num momento Ele poderia varrer da face da Terra todo mortal e criar uma nova raça para povoá-la e glorificar Seu nome. Deus não depende do homem para ser honrado. Ele poderia ordenar às constelações lá dos céus, aos milhões de mundos do alto, que elevassem um cântico de honra e louvor, e glória ao Criador. Livro Santificação pág. 77
Uma Visão dada por Ellen G. White de Outros Mundos
 “O Senhor me proporcionou uma vista de outros mundos. Foram-me dadas asas, e um anjo me acompanhou da cidade a um lugar brilhante e glorioso. A relva era de um verde vivo, e os pássaros gorjeavam ali cânticos suaves. Os habitantes do lugar eram de todas as estaturas; nobres, majestosos e formosos. Ostentavam a expressa imagem de Jesus, e seu semblante irradiava santa alegria, que era uma expressão da liberdade e felicidade do lugar. Perguntei a um deles por que eram muito mais formosos que os da Terra. A resposta foi: "Vivemos em estrita obediência aos mandamentos de Deus, e não caímos em desobediência, como os habitantes da Terra." Vi então duas árvores. Uma se assemelhava muito à árvore da vida, existente na cidade o fruto de ambas tinha belo aspecto, mas o de uma delas não era permitido comer. Tinham a faculdade de comer de ambas, mas era-lhes vedado comer de uma. Então meu anjo assistente me disse: "Ninguém aqui provou da árvore proibida; se, porém, comessem, cairiam."
Então fui levada a um mundo que tinha sete luas. Vi ali o bom e velho Enoque, que tinha sido trasladado. Em sua destra tinha uma palma resplendente, e em cada folha estava escrito: "Vitória." Pendia-lhe da cabeça uma grinalda branca, deslumbrante, com folhas, e no meio de cada folha estava escrito: "Pureza", e em redor da grinalda havia pedras de várias cores que resplandeciam mais do que as estrelas, e lançavam um reflexo sobre as letras, aumentando-lhes o volume. Na parte posterior da cabeça havia um arco em que rematava a grinalda, e nele estava escrito: "Santidade." Sobre a grinalda havia uma linda coroa que brilhava mais do que o Sol. Perguntei-lhe se este era o lugar para onde fora transportado da Terra. Ele disse: "Não é; minha morada é na cidade, e eu vim visitar este lugar." Ele percorria o lugar como se realmente estivesse em sua casa. Disse então o anjo: "Deves voltar e, se fores fiel, juntamente com os 144.000 terás o privilégio de visitar todos os mundos e ver a obra das mãos de Deus. ... A multidão dos remidos viajará de mundo em mundo, e grande parte de seu tempo será aplicado à pesquisa dos mistérios da redenção. A despeito da extensão infinita da eternidade, esse tema estará continuamente aberto diante de suas mentes.” Vida e Ensinos no cap.13 e Primeiros Escritos pág. 39 e 40
Portanto, podemos concluir que existem ETs (seres extraterrestres). E não são esses seres verdinhos, feios e deformados que apareçem aqui e os “extraterrestres bíblicos” possuem meios de transporte muito mais eficientes e avançados que os “discos voadores” (ver Daniel 9:20-23).
 O pecado não alcançou os outros mundos,logo, a morte, a destruição, as violações, os seqüestros, as crueldades e as conquistas atribuídos aos ETs, não combinam com a descrição bíblica dos anjos e outros seres perfeitos. O lado mais bonito disso tudo é saber que a ovelha perdida da parábola de Mateus 18:12 também pode representar nosso mundo perdido. Se Deus foi capaz de deixar tudo para vir morrer neste que é um dos menores planetas, um “grão de pó”, como escreveu Ellen White, isso deixa claro o quanto Ele nos ama.


Fontes:
Textos extraídos dos livros de Ellen G. White e da Bíblia Sagrada Edição Revista e Atualizada. Créditos  Site Bíblia e a Ciência

No Fundo do Oceano

Imagine uma linda tarde de verão e você parado à beira-mar olhando para a água durante um maravilhoso pôr-do-sol enquanto as calmas ondas chegam delicadamente e se espalhando sobre a areia. Que vista maravilhosa, enquanto tudo ao seu redor está tão calmo.


Talvez dois ou três dias mais tarde você venha ao mesmo lugar. Agora o vento está soprando furiosamente, ondas enormes trovejam contra a praia, e o céu está negro com nuvens ameaçadoras. Quão mutável pode ser o oceano, você poderá pensar e ser lembrado de que nossa vida é também com frequência mutável.

Calmo e Impertubável Mas não importa o quão bravia pareça a superfície do oceano, se você pudesse olhar para dentro das águas profundas, iria achá-lo calmo e imperturbável com os movimentos que ocorrem acima de você. Talvez um contraste assim pudesse nos levar a entender que quando as dificuldades cruzam nosso caminho, podemos descobrir que é possível ficarmos calmos, lançando todas as nossas ansiedades sobre o Salvador que nos diz para fazer exatamente isso. Podemos ser encorajados por esses lembretes maravilhosos tirados da Palavra de Deus, a Bíblia: "Ó Senhor, Deus dos exércitos, quem é poderoso como Tu, Senhor, com a Tua fidelidade ao redor de Ti? Tu dominas o ímpio do mar; quando as suas ondas se levantam Tu as fazes aquietar" (Salmo 89:8-9).

Sob a Superfície Mais de três quartos da superfície da Terra é coberta pelos oceanos; cuja maior porção é o Pacífico, com cerca de 17.700 quilômetros de largura entre o Panamá e o Mar da China. Antes que fossem feitas explorações, era comum pensar que o fundo dos oceanos fosse quase nivelado, mas os pesquisadores desde então têm descoberto fatos maravilhosos sobre o que há abaixo da superfície -- dentre outras coisas, descobriram que o fundo do pacífico é na maior parte acidentada e irregular, com montanhas e vales profundos em vários lugares como jamais encontrados na superfície.

Se o Monte Everest, a montanha mais alta do mundo, com seu pico a 8,8 quilômetros acima do nível do mar, fosse colocado na parte mais profunda do oceano Pacífico, ele ficaria 8,8 quilômetros acima de fundo, mas ainda estaria completamente coberto por mais 1,6 quilômetros de água salgada. Em outras palavras, o oceano nesse ponto tem mais de 11 quilômetros de profundidade!

Montanhas Submersas Em outras partes do mesmo oceano, onde a água não é tão profunda, muitas das montanhas submersas rompem a superfície das águas, fazendo com que suas partes mais altas surjam como ilhas. A mais alta delas é a ilha do Havaí, cercada por outras belas ilhas mais baixas, incluindo Oahu, Maui, Kauai e outras, que se seguem por todo o caminho até a Ilha Midway.

Todas essas coisas nos falam de modo majestoso da maravilhosa Criação de Deus. " Nas Suas mãos estão as profundezas da terra, e as alturas dos montes são Suas. Seu é o mar, pois Ele o fez" (Salmo 95:4-5).

Mais Altas Que as Montanhas Rochosas Após olharmos as águas profundas do Oceano Pacífico vamos olhar agora o Oceano Atlântico, no qual o ponto mais profundo atinge 9.198 metros e que tem mais de 6.400 quilômetros de largura. Ele também possui uma cadeia de montanhas submersas com 16.000 quilômetros de comprimento. Algumas dessas são mais altas que as Montanhas Rochosas, mas continuam fora da vista debaixo da água. Por contraste, o fundo do Atlântico Norte é composto em sua maioria por vastas áreas planas nas quais correntes submarinas criaram sulcos como rios.

Seria preciso escrever um livro para poder dar uma lista de todas as ilhas em cada oceano e os detalhes de ilhas como Japão, Filipinas, Bahamas, Cuba, Islândia, Madagascar e muitas outras que representam nações inteiras. Estas foram surgindo ao longo das eras para se tornarem o lar de milhões de pessoas e costumam suprir uma grande parte da comida do mundo.

Cada Vez Mais Altas A maioria destas ilhas foram formadas de uma destas duas formas. Muitas são de origem vulcânica, isto é, começaram como violentos vulcões, rompendo o fundo do oceano. Ao longo de um período de muitos anos e muitas erupções, elas se tornaram cada vez mais altas, rompendo por fim a superfície e se elevando acima dela. Algumas delas, como a ilha do Havaí, continuam a ser vulcões em atividade e estão aumentando de tamanho com violentos e espessos rios de lava.

Outras ilhas são formadas por coral que constrói colônias sobre picos submersos de vulcões extintos, elevando seus cumes cada vez mais alto a cada ano e chegando a se elevar acima da superfície onde as ondas do oceano depositaram gradualmente muitas coisas que apodreceram e formaram o solo. Pássaros, fazendo seus ninhos nessas novas terras, costumam também contribuir deixando cair sementes que se enraizam, auxiliadas pela fertilidade de peixes podres e outras formas de vida marinha que foram levadas para os corais pelas águas tempestuosas. O vento e a chuva também trazem depósitos de poeira e vegetação desde grandes distâncias, de modo que ao longo de muitos anos é formado um solo rico e fértil.

Um Poder Controlador Algumas pessoas temem que algum dia os oceanos possam subir e cobrir muitas costas e até cidades. Mas existe um versículo na Bíblia que deveria remover esse medo. Ele diz, "Quem encerrou com portas o mar, quando este rompeu... e lhe disse: Até aqui virás, porém não mais adiante; e aqui se quebrarão as tuas ondas orgulhosas?" (Jó 38:8-11). Sabemos que todas essas coisas revelam a mão do Senhor, o Criador de todas as coisas, que mantém tudo sob Seu poder controlador. "Pelo mar foi Teu caminho, e Tuas veredas pelas grandes águas; e as Tuas pegadas não foram conhecidas" (Salmo 77:19).

Outro versículo da Bíblia diz, "Lembra-te também do teu Criador nos dias da tua mocidade" (Eclesiastes 12:1). Você se lembra de sempre agradecer a Ele por todo o Seu cuidado e amor por você?
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A Melhor Máquina de Voar do Mundo

O Criador fez os pássaros para serem as melhores máquinas voadoras. Como um avião, eles têm asas, hélices, trem de pouso e todo o necessário para a decolagem e o pouso que, por sinal, é mais bem executado por um pássaro do que por qualquer avião.

A estrutura óssea também mostra a sabedoria do Criador. Tudo naquele esqueleto forte e flexível está projetado para evitar o excesso de peso. Seus ossos tubulares reforçados são ocos, mas fortes. Eles contém uma rede esponjosa que se enche de ar quando o pássaro respira.

Na verdade, todo o sistema respiratório de um pássaro é uma parte importante de sua capacidade de permanecer no ar. Os pulmões são uma série de espaços ao redor dos tubos respiratórios. Estes estão ligados a bolsas de ar adicionais entre os músculos e a carne. Quando expira o ar usado de seus pulmões, o pássaro consegue respirar uma quantidade surpreendente de oxigênio para sua corrente sanguínea. A circulação de ar dentro do pássaro também tem um efeito refrigerador. Quanta sabedoria o Senhor demonstrou na criação dessas criaturas de penas.

"Mas pergunta agora às alimarias, e cada uma delas to ensinará; e às aves dos céus, e elas to farão saber. Ou fala com a terra, e ela te instruirá; até os peixes do mar to contarão. Qual entre todos estes não sabe que a mão do Senhor fez isto?"Jó 12:7-9

A força para voar da maioria dos pássaros vem dos músculos de seu peito, os quais estão ligados a um osso incrivelmente grande em seu peito. O osso do peito está localizado na parte inferior de seu corpo, de modo que o pássaro não fique com excesso de peso na parte de cima. O pescoço, a parte mais flexível de seu corpo, também ajuda a dar equilíbrio ao pássaro durante o vôo. Ele possui 14 vértebras - o dobro de uma girafa!

Quase todos os pássaros são excelentes voadores, mas os mais pesados têm alguma dificuldade para decolar. Alguns, como os cisnes, precisam de uma pista. Enquanto correm pela pista, batem as asas furiosamente, para poderem sair voando. Todos eles decolam de frente para o vento, como fazem os aviões. Às vezes, depois de pousarem em lagos ou represas, alguns pássaros aquáticos necessitam de uma boa brisa para poderem ir embora.

Outros, sabendo da dificuldade de decolar do chão, preferem pousar em lugares altos. Dali eles podem se beneficiar da força da gravidade para ganharem velocidade de vôo. Mas qualquer que seja a situação, e qualquer que seja o pássaro, Deus lhes deu os meios e habilidades para cuidarem de si mesmos de uma forma que nos maravilha.

O Salmista, talvez pensando nestas e em outras coisas maravilhosas, escreveu: "Louvem o nome do Senhor, pois mandou, e logo foram criados... Louvai ao Senhor desde a Terra, vós... aves voadoras; reis da Terra e todos os povos... moços e moças, velhos e crianças. Louvem o nome do Senhor, pois só o Seu nome é exaltado; a Sua glória está sobre a Terra e o céu" (Salmo 148.5-13).
Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas? Mateus 6.26
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A Beleza de um Floco de Neve

As pessoas que vivem em climas quentes costumam ser gratas por não precisarem passar pelo inverno. Mas algo que muitas delas estão perdendo é a paisagem coberta de neve, quando as feias cicatrizes da terra são recobertas por um manto branco e macio de neve e todo o exterior adquire uma nova beleza.


Milhões de Toneladas, Milhões de toneladas de neve caem sobre grandes áreas a cada ano. Ficamos maravilhados quando paramos para entender que toda aquela neve é composta de flocos de neve delicados e delicadamente desenhados, cada um deles menores do que a unha de seu dedo menor. E que desenhos lindos! As pessoas que os estudam e fotografam continuamente descobrem, para seu espanto, que não existem dois iguais.



Seu Desenho Próprio Com raras exceções, os flocos de neve tem sempre seis lados. Às vezes os seis lados são retos e achatados, mas com maior frequência eles têm seis pontas lindamente desenhadas que saem de um círculo formando um centro comum e tendo este seu desenho próprio. Cada ponta na forma de lança faz par com as outras no mesmo floco, mas como foi mencionado acima, não foram encontrados dois flocos exatamente iguais. Um cientista que fotografou mais de 400.000 flocos de neve mostrou em suas fotos que isto verdadeiramente ocorre. Que maravilha! Ninguém mais além do Senhor Deus, o Criador dos flocos de neve, poderia desenhar tantos.

Os flocos de neve se formam nas nuvens, começando como pequenas manchas de sujeira cercadas por pequenas gotas d'água, se transformam em flocos à medida que o ar gelado sopra sobre elas. Ao caírem, muitas colidem entre si, mudando as formas originais, e chegando à terra às vezes com menos de seis lados, ou ficando longas e estreitas. Mas, juntamente com as que não mudaram, cada uma faz o seu papel em formar a paisagem coberta de neve que atrai esquiadores, pessoas com trenós e fotógrafos.

Plano Sábio O que é até mais importante é a neve sobre as montanhas, que ficam mais profunda a cada nevasca e é conservada nas baixas temperaturas desses lugares altos até os meses quentes do verão. Então um derretimento gradual libera a neve na forma de água que formam as correntes e rios que abastecem com a umidade necessária as florestas, prados, hortas, etc. nas áreas mais baixas -- um plano sábio do Criador de todas as coisas.

Brancos Como a Neve Há na Bíblia um lindo versículo que diz, "Vinde, pois, e arrazoemos, diz o Senhor: ainda que os vossos pecados são como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que são vermelhos como o carmesim, tornar-se-ão como a lã" (Isaías 1:18). Ao "arrazoarmos" aprendemos que o Senhor Jesus morreu sobre a cruz para limpar os nossos pecados, e que ao confessarmos que somos pecadores e aceitarmos Sua oferta para ser nosso Salvador, somos salvos.
Se Ele ainda não for o seu Salvador, Ele convida você a ir a Ele agora mesmo e Ele aceitará você como alguém que pertence a Ele, fazendo os seus pecados ficarem "brancos como a neve" aos Seus olhos.
Ele (Deus) "faz grandes coisas, que nós não compreendemos. Pois à neve diz: Cai sobre a terra" (Jó 37:5-6).
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Amor de Mãe!

O primeiro encontro que o homem tem na vida, é com sua mãe. Nesse encontro o pequenino ser saúda o seu mundo, no qual passará a viver. Aquela criatura, que se chama mãe, conhece-lhe todos os desejos. Todas as suas necessidades, são por ela atendidas. Provê-lhe o berço confortável. Sacia-lhe a fome com o leite precioso. Choramos apenas, e já nos aparece aquele rosto querido, com expressões de carinho, e inclina-se por sobre a caminha. Um dia lhe agradecemos os cuidados com o primeiro sorriso. Vêm logo os primeiros gorgorejos de alegria e satisfação. É que nos sentimos seguros junto dela, de nossa mãe.

Mãe — quanto não encerra este nome! Que rosário de impressões e reminiscências, ao ouvir-mos ou pronunciarmos essa palavra! Sobe-nos à alma a recordação de uma infância risonha. E reflete-se-nos no coração a imagem de nossa mãe. Ela aí está junto de nós — aquela que nos dias de nossa infância nos protegeu e embalou.

Tudo faz pelo filho de seu amor. Nenhum sacrifício lhe é pesado demais. A Sagrada Escritura afirma-nos, numa história, que uma mãe amorosa é até capaz de desistir do filho a fim de lhe salvar a vida. No primeiro livro dos Reis (3:17-24) nos relata o caso de duas mães que se apresentaram ante o rei Salomão, para dele ouvir a justa sentença. ”Disse-lhe uma das mulheres: Ah! senhor meu, eu e esta mulher moramos numa casa; . . . e de noite morreu o filho desta mulher, porquanto se deitara sobre ele . E levantou-se à meia-noite, e me tirou a meu filho do meu lado, dormindo a tua serva , e o deitou no seu seio, e a seu filho morto deitou no meu seio. E , levantando-me eu pela manhã, para dar de mamar a meu filho, eis que estava morto; mas atentando pela manhã para êle eis que não era o filho que havia tido. Então disse a outra mulher: Não, mas o vivo é meu filho, e teu filho o morto. Porém esta disse: Não, por certo; o morto é teu filho, e meu filho o vivo. Assim falaram perante o rei. Então disse o rei : . . . Trazei-me uma espada. E . . . dividi em duas partes o menino vivo, e dai metade a uma, e metade a outra. Mas a mulher, cujo filho era o vivo, falou ao rei (porque as suas entranhas se lhe enterneceram por seu filho) , e disse: Ah! senhor meu, dai-lhe o menino vivo, e por modo nenhum o mateis. Porém a outra dizia : Nem teu nem meu seja; dividi-o antes. Então respondeu o rei, e disse: Dai a esta o menino vivo, e de maneira nenhuma o mateis, porque esta é sua mãe. “

Nosso Pai celestial assim o dispôs, que toda pessoa tenha sua mãe. A ela todos se acharam ligados por algum tempo. Enquanto neste mundo respirar um homem, viverá nele, por assim dizer, a essência de sua mãe. Não fosse ela, nós aqui não estaríamos. Por isso nos sentimos gratos e satisfeitos por sua existência. Também nosso pai se achou presente, pois a vida de ambos é que se confunde no novo ser. Sempre se renova a velha pergunta, ao crescer um pequenino ser: “Com quem se parece: com a mãe, ou com o pai?” e então começam as opiniões e confrontos.

Ao contemplarmos a fotografia de alguns homens célebres, se lhes pusermos ao lado a de seus pais, veremos muitas vezes reproduzidos no filho os traços da fisionomia materna. É o caso com Lutero, por exemplo.

E quando Lutero escreve: “Minha mãe carregou nas costas toda a sua lenha, para que nos pudesse educar. Ela se impôs sempre uma vida muito penosa”, então diz ele alguma coisa do sacrifício de uma mãe. Filho algum pode pagar esse sacrifício. Ela o faz de graça, mas não debalde. Quando então os homenzinhos se tornam criaturas responsáveis, aprende ainda a mãe o sacrifício da renúncia. Com dores deu ao mundo filhos, e com dor reconhece que eles não são propriedade sua. Foram-lhe confiados por breves anos. “Deves criá-los para Mim “, diz-lhe Deus. E agora está cumprida sua missão. Como por ocasião do nascimento, tem de ela pela segunda vez de livrar-se do filho. Mas essa dor coloca-a em nova relação com o filho adulto. Ela testemunha a independência do filho e da filha, e os compreende. A muita mãe é dado ver a filha tornar-se amorosa esposa de um homem estranho, e vê-l a, talvez, ser mãe um dia. Então há novo encontro entre mãe e filha, ambas como mães. Muita mãe verá o filho tomar-se de amores por uma menina, e essa outrora estranha talvez um dia se torne mãe de seus netos. Então de novo se encontrarão duas mães, e sogra e nora se sentirão unidas pelos laços do filho e esposo.

Infinita sabedoria de Deus, que fêz a mulher tornar-se mãe! Inescrutável decreto divino, que permitiu Seu Filho tornar-Se homem, escolhendo a Maria para Sua mãe! Indescritível o amor de Jesus por Sua mãe dando-lhe a ela que sentia a alma traspassada por uma espada, uma nova tarefa, dizendo-lhe a ela e a João: ”Mulher, eis aí o teu filho”. — ”Eis aí tua mãe”! (S. João 19:26 e 27).

Em adoração, unicamente, é que podemos comparecer perante o trono de Deus. O canto de Seus anjos nos leva a prostrar-nos em Sua presença: “Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos: toda a Terra está cheia da Sua glória.” (Isa 6:3). Nas mães temos uns vislumbres de quanto Deus ama Suas criaturas terrestres. “Pode uma mulher esquecer-se tanto de seu filho que cria, que se não compadeça dele, do filho do seu ventre? mas ainda que esta se esquecesse, Eu, todavia Me não esquecerei de ti.” (Isa 49:15).

Jesus nos revelou em Sua plenitude a natureza desse amor divino. Mostrou-nos Ele que Deus de fato é amor. “Nisto se manifestou a caridade de Deus para conosco: que Deus enviou Seu Filho unigênito ao mundo, para que por Ele vivamos. Nisto está a caridade, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que Êle nos amou a nós, e enviou Seu Filho para propiciação pelos nossos pecados.” (I João 4: 9 e 10). Seu próprio amor, compara-o Deus com o amor materno. Esta é a mais alta distinção que poderia conceder à mãe. Diz Ele aos filhos dos homens: “Ao colo vos trarão, e sobre os joelhos vos afagarão. Como alguém a quem consola sua mãe, assim Eu vos consolarei.” (Isa 66:12 e 13). — Das Wort zur Zeit.
Texto de autoria de Horst Schroeder publicado na Revista Adventista de Maio de 1955.
Sétimo Dia

terça-feira, 3 de maio de 2011

Muçulmanos assassinam evangelista e agridem esposa grávida

Na quinta-feira, dia 21 de abril, quatro muçulmanos agrediram fisicamente um evangelista até a morte e atacaram sua esposa, que estava grávida, em Worabe, Etiópia, área 97% muçulmana.

Os muçulmanos atraíram o evangelista Abraham Abera para fora da Igreja Kale Hiwot, onde mora e ministra. Eles disseram que o amigo dele estava doente e precisava de atenção imediata. Abraham saiu com eles; então, eles começaram a agredi-lo com varas. A esposa do evangelista, Birtukan, viu os homens agredindo seu marido e correu para interferir, mas os muçulmanos a agrediram também.
Abraham morreu na hora e sua esposa, que estava com diversos ferimentos na cabeça, foi abandonada, inconsciente na rua. Quando a encontraram, a levaram para um hospital em Butajira, onde começou a recuperar a consciência e pôde contar os detalhes do ataque. Birtukan disse que conhecia dois dos agressores. Ela declarou que, enquanto os homens os agrediam, eles diziam: “Vocês, cristãos, estão ficando mais numerosos em nossa região. Vocês estão espalhando essa mensagem (o evangelho). Vamos destruir vocês”.
Apesar de Birtukan ter sofrido diversos ferimentos no corpo, felizmente seu bebê está vivo.
Os agressores continuam soltos. Um líder cristão na área disse que os homens podem não ser presos porque os oficiais locais também são muçulmanos.
Missão Portas Abertas

10 Dicas Para Viver Mais e Com Saúde !

1- Faça pelo menos 3 refeições (café da manhã, almoço e jantar) e 2 lanches saudáveis por dia. Não pule as refeições.

2- Inclua diariamente 6 porções do grupo do cereal (arroz, milho, trigo pães e massas), tubérculos como as batatas e raízes como a mandioca/macaxeira/aipim nas refeições. Dê preferência aos grãos integrais e aos alimentos na sua forma mais natural.

3- Coma diariamente pelo menos 3 porções de legumes e verduras como parte das refeições e 3 porções ou mais de frutas nas sobremesas e lanches.

4- Coma feijão com arroz todos os dias ou , pelo menos, 5 vezes por semana. Esse prato brasileiro é uma combinação completa de proteínas e bom para a saúde.

5- Consuma diariamente 3 porções de leite e derivados e 1 porção de carnes, aves, peixes ou ovos. Retirar a gordura aparente das carnes e a pele das aves antes da preparação torna esses alimentos mais saudáveis! (Nota do Blog: Como as carnes sobrecarregam o aparelho digestivo, o ideal é o consumo de proteínas de origem vegetal ao invés da animal encontradas no Tofu (queijo de soja), No leite de soja, em vez do leite de vaca, Em sementes de girassol, gergelim, cogumelo, pólen de flores, ovos caipiras, Em sementes oleaginosas, como castanha, noz, avelã, pinhão, etc. Aveia integral, germe de trigo e levedura de cerveja também são fontes de proteínas, Frutas oleaginosas, como abacate e coco são ricas em proteínas; frutas doces e ácidas, assim como as verduras e a batata, contêm excelentes proteínas, embora em pequena quantidade. O arroz integral, juntamente com as leguminosas (lentilhas, grãos de bico, ervilhas, feijões etc.), sempre uma de cada vez, principalmente leguminosas frescas ou em brotos, formam os doze aminoácidos essenciais, a proteína completa. A proteína vegetal tem a vantagem de vir acompanhada de vitaminas e sais minerais, além de enzimas e outros nutrientes, que facilitam o aproveitamento pelo organismo e dão efeitos alcalinizantes).

6- Consuma, no máximo, 1 porção por dia de óleos vegetais, azeite, manteiga ou margarina. Fique atento aos rótulos dos alimentos e escolha aqueles com menores quantidades de gorduras trans.

7- Evite refrigerantes e sucos industrializados, bolos, biscoitos doces e recheados, sobremesas doces e outras guloseimas como regra da alimentação.

8- Diminua a quantidade de sal na comida e retire o saleiro da mesa. Evite consumir alimentos industrializados com muito sal (sódio) como hambúrguer , charque, salsicha, lingüiça, presunto, salgadinhos, conservas de vegetais, sopas, molhos e temperos prontos.

9- Beba pelo menos 2 litros (6 a 8 copos) de água por dia. Dê preferência ao consumo de água nos intervalos das refeições.

10-Torne sua vida mais saudável. Pratique pelo menos 30 minutos de atividade física todos os dias e evite as bebidas alcoólicas e o fumo. Mantenha o peso dentro de limites saudáveis.

Fonte: Sistema Conselhos Federal e Regionais de Nutricionistas

Homenagem ao Dia das Mães

Evidências Vol. II - 30 Jesus Cristo, Mito ou Realidade

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Meditações Diárias de Maio de 2011

1º de maio Domingo


Andando a Segunda Milha


Se alguém o forçar a caminhar com ele uma milha, vá com ele duas. Mateus 5:41

Não gostamos de fazer as coisas por obrigação. Dá a impressão de que estamos nos submetendo a um pedido despropositado e sendo inferiorizados. Esperneamos, argumentamos, reclamamos, mas não adianta. Obrigação significa ausência de diálogo. Não há opção. Não opine! Não discuta! Não há escolha.

Acredito que, fora do momento de combate, em nenhum outro momento o soldado romano era mais odiado do que quando recrutava um civil para carregar suas armas e equipamento. Mas Jesus não limitou a questão ao soldado romano: “Se alguém o forçar a caminhar com ele uma milha, vá com ele duas.”

Uma das características do verdadeiro cristianismo é produzir homens e mulheres da segunda milha. E o importante é como caminhar a segunda milha. Tenho que andar nela com alegria, com entusiasmo, sem ressentimento e sem reclamação.

Na primeira milha, você vai se encontrar com gente que chega na hora e sai na hora. Na segunda, vai se encontrar com quem chega antes e sai depois.

Na primeira milha, você vai ver pessoas que fazem até 95% do trabalho. Na segunda, pessoas que vão dos 95% aos 100%. Na primeira milha, você vai se encontrar com gente que inventa qualquer motivo para se ausentar do trabalho. Na segunda, vai se unir a gente disposta a dar mais energia do que se espera e até a se sacrificar.

A primeira milha está sempre cheia, congestionada. Os que viajam nela são os que perguntam: “Como é que eu posso fazer o mínimo e, mesmo assim, sobreviver no emprego?”

Somos chamados a andar a segunda milha mesmo quando a mesa está abarrotada de trabalho e as pessoas chegam fora de hora. Quando vem um pedido no fim do expediente e você está com acúmulo de trabalho. Quando passam para você uma carga extra de trabalho de outra pessoa que é “folgada” e preguiçosa. Você anda a segunda milha quando faz mais do que estão lhe pedindo. Até mesmo quando lhe pedem que faça uma coisa de que você não gosta, ou que seja desinteressante para você.

Em todos os postos de trabalho, em todas as posições, precisamos hoje de gente da segunda milha. Se a lei do menor esforço prevaleceu durante algum tempo, você deve estar atento porque, mesmo sem se falar de “segunda milha”, valoriza-se a tenacidade e a dedicação no trabalho.

Será que você pode honestamente dizer que é uma pessoa da segunda milha?




2 de maio Segunda


Espírito de Equipe


Completem a minha alegria, tendo o mesmo modo de pensar, o mesmo amor, um só espírito e uma só atitude. Filipenses 2:2

Paulo mostrou sua preocupação em relação ao espírito de cooperação na igreja dizendo: “Dele todo o corpo, ajustado e unido pelo auxílio de todas as juntas, cresce e edifica-se a si mesmo em amor, na medida em que cada parte realiza a sua função” (Ef 4:16).

Tim Hensel conta, em seu livro The Holy Sweat, a história de Jimmy Durante, um dos grandes humoristas entre os anos 1920 e 1970. Pediram que ele participasse de um show para veteranos da Segunda Guerra Mundial. Ele respondeu que sua agenda estava cheia, mas poderia reservar alguns minutos para uma breve apresentação. Disse que, se eles não se incomodassem de que ele fizesse um curto monólogo e saísse imediatamente para o próximo compromisso, ele aceitaria.

Mas, quando Jimmy subiu ao palco, alguma coisa interessante aconteceu. Ele terminou o monólogo e continuou ali. O aplauso tornou-se cada vez mais forte, e ele permaneceu. Logo, já haviam se passado 15 minutos, 20 minutos e até 30 minutos. Finalmente, fez sua última apresentação e saiu do palco.

A pessoa responsável o abordou e disse: “Eu pensei que você ficaria apenas alguns minutos. O que aconteceu?”

Jimmy respondeu: “Eu tinha que ir, mas quero lhe mostrar algo. Está vendo ali na primeira fila?” Na primeira fila havia dois homens, cada um deles perdeu um dos braços na guerra. Um tinha perdido o braço direito, e o outro o braço esquerdo. Juntos, eles conseguiam aplaudir, e foi exatamente o que eles fizeram com alegria e vibração. Estavam contentes, mesmo diante de suas limitações, sabendo que elas desapareceriam quando um se unisse ao outro.

Converse com os administradores que se esmeraram na escolha dos seus liderados e verá que a frustração de muitos deles é a mesma de Casey Stengel, técnico de futebol americano, que disse: “É fácil conseguir bons jogadores. Fazer com que joguem juntos é a parte mais difícil.”

Hoje, os bons jogadores entendem que as preferências pessoais devem ser colocadas de lado por aquilo que o time pede. Entendem que no centro de atuação de qualquer grupo – seja o time, a escola ou a igreja – o propósito comum do grupo está acima dos objetivos individuais.

“Cada um ajuda o outro e diz a seu irmão: ‘seja forte!’ O artesão encoraja o ourives, e aquele que alisa com o martelo incentiva o que bate na bigorna” (Is 41:6, 7).


DNA confirma morte de Osama Bin Laden

Os resultados iniciais do exame de DNA realizado pelas autoridades americanas confirmam a morte do líder da rede terrorista Al Qaeda, Osama bin Laden, informaram nesta segunda-feira fontes do governo citados pela agência de notícias Reuters e a TV CNN.
O teste mostrou “grande nível de confirmação” de que Bin Laden é um dos homens mortos na operação de um comando americano, em uma mansão na cidade paquistanesa de Abbottabad.
Fontes do governo haviam dito mais cedo que as autoridades americanas realizavam um teste de DNA em sangue coletado do corpo identificado como Bin Laden. O líder terrorista, contudo, já havia sido identificado por outras técnicas, como reconhecimento facial.
O líder da rede terrorista Al Qaeda, Osama bin Laden, foi morto com um tiro de um dos cerca de 20 militares da Marinha dos Estados Unidos que invadiram, de helicóptero, sua mansão de alta segurança em Abbottabad, a cerca de 50 km da capital paquistanesa.
A operação durou 40 minutos e deixou ainda um dos filhos de Bin Laden, uma mulher e dois homens mortos. Nenhum militar americano ficou ferido.
Os detalhes da ação ainda não foram confirmados pelo governo dos EUA, mas autoridades americanas e testemunhas paquistanesas revelaram algumas informações à imprensa.
“Depois da meia noite [16h em Brasília], um grande número de militares cercou o complexo residencial [de Bin Laden]. Três helicópteros estavam sobrevoando o local”, disse Nasir Khan, morador da cidade de Abbottabad, onde fica a mansão do líder terrorista.
“De repente, houve tiros do chão em direção aos helicópteros. Houve um intenso tiroteio e eu vi um dos helicópteros cair”, disse Khan, que viu a batalha de seu telhado.
Oficiais americanos consultados pela agência de notícias Reuters confirmaram que um dos helicópteros americanos foi perdido, mas disseram que houve uma falha mecânica e que todos os tripulantes foram retirados em segurança.
Um oficial americano citado pelo jornal “Telegraph” descreveu a operação como “cirúrgica”, realizada por uma equipe pequena para minimizar efeitos colaterais, termo que designa morte de civis.
Os militares teriam descido de corda no complexo de Bin Laden, iniciando um novo tiroteio no local. Os disparos dos marines americanos mataram o homem mais procurado do mundo, além de um de seus filhos e dois aliados que viviam no complexo com suas famílias. Uma mulher também foi morta após ser usada como escudo humano por um dos homens de Bin Laden. Outras duas mulheres ficaram feridas.
O governo paquistanês afirmou que só soube da operação quando ela havia acabado. Em pronunciamento feito na TV na noite deste domingo (1º), o presidente norte-americano, Barack Obama, confirmou a morte e agradeceu a ajuda do Paquistão. O trabalho conjunto foi mencionado no discurso.
A identidade da equipe que matou Bin Laden também está sendo mantida sob sigilo, mas o próprio Barack Obama revelou que a CIA (agência de inteligência americana) esteve envolvida no planejamento e execução da operação.
O que se sabe é que os homens fazem parte de uma unidade SEAL –a força de elite da Marinha, cujo nome é um anagrama com as iniciais de sea, air e land (mar, ar e terra em inglês).
MANSÃO
Abbottabad é um destino popular de férias de verão, localizado em um vale cercado de morros verdes perto da Caxemira paquistanesa. Militantes islâmicos, principalmente os que lutam na Caxemira indiana, costumavam ter campos de treinamento perto da cidade.
A mansão de Bin Laden na cidade foi construída em 2005. Alguns jornais especulam que ela já tenha sido construída com todos os recursos de segurança para manter o líder da Al Qaeda seguro.
Na época em que foi construído, o complexo residencial ficava em uma área isolada, no fim de uma estrada de terra. Com os anos, contudo, mais casas surgiram nos arredores.
Mesmo assim, a mansão se destacava das demais. Segundo o jornal “Telegraph”, ela ocupava uma área oito vezes maior que qualquer vizinho. Era protegida ainda por dois portões de segurança e muros de cinco metros, com arame farpado no topo.
O prédio principal, a casa de Bin Laden, tem três andares. Poucas janelas de todo o complexo tinham vista para a parte externa e o terraço era escondido dos vizinhos por um muro de dois metros.
Apesar do tamanho, não havia telefone ou internet e todo o lixo produzido no complexo era queimado, segundo oficiais americanos consultados pela Reuters.
“Tudo que vimos, a segurança extremamente elaborada, o passado dos moradores e seu comportamento e a localização do complexo eram perfeitamente consistentes com o que nossos especialistas esperavam de um refúgio de Bin Laden”, disse um dos nomes da administração Obama, em condição de anonimato.
INVESTIGAÇÃO
A inteligência americana chegou ao complexo residencial após mais de quatro anos investigando um dos aliados mais confiáveis de Bin Laden, que oficiais americanos disseram ter sido identificado pelos homens capturados após os ataques de 11 de Setembro.
“Detentos também identificaram esse homem como um dos poucos espiões de confiança de Bin Laden. Eles indicaram que ele estaria vivendo com Bin Laden ou sendo protegido por ele”, disse um funcionário de alto escalão do governo americano.
Em agosto de 2010, as autoridades descobriram que o espião vivia com seu irmão e familiares em um prédio de alta segurança. O espião e um de seus irmãos estariam entre os mortos na operação.
“Quando nós vimos o complexo onde os irmãos viviam, ficamos chocados com o que vimos: um complexo extremamente único”, disse o funcionário.
“O resumo de nossa investigação é que lá havia um alvo terrorista de grande valor. Os especialistas que trabalharam neste tema por anos descobriram uma grande probabilidade de que o terrorista que se escondia lá era Osama bin Laden”, disse outro funcionário da administração Obama.
Os EUA chegaram a consideram um ataque de míssil por um avião não tripulado, mas excluíram a possibilidade pelos riscos de um grande número de civis mortos. Em vez disso, Obama autorizou na sexta-feira (29) uma operação de helicóptero que seria realizada nas primeiras horas de domingo, no horário paquistanês.
Novo Tempo

Com Espírito de Oração

Desvenda os meus olhos, para que eu contemple as maravilhas da Tua lei. Sal. 119:18.

Muitas porções das Escrituras que homens doutos declaram ser mistério, ou que não consideram como tendo importância, estão repletas de conforto e instrução para aquele que aprender na escola de Cristo. Um dos motivos por que muitos teólogos não têm compreensão mais clara da Palavra de Deus é o cerrarem os olhos às verdades que não desejam praticar. O compreender a verdade bíblica não depende tanto do vigor do intelecto aplicado à pesquisa como da singeleza de propósito, do fervoroso anelo pela justiça.
Nunca se deve estudar a Bíblia sem oração. Somente o Espírito Santo nos pode fazer compreender a importância das coisas fáceis de se perceberem, ou impedir-nos de torcer verdades difíceis de serem entendidas. É o mister dos anjos celestiais preparar o coração para de tal maneira compreender a Palavra de Deus que fiquemos encantados com sua beleza, admoestados por suas advertências, ou animados e fortalecidos por suas promessas. Façamos nossa a petição do salmista: “Desvenda os meus olhos para que veja as maravilhas da Tua lei.” Sal. 119:18.
As tentações muitas vezes parecem irresistíveis porque, pela negligência da oração e estudo da Bíblia, o que é tentado não pode facilmente lembrar-se das promessas de Deus e enfrentar Satanás com as armas das Escrituras. Anjos, porém, acham-se em redor dos que estão desejosos de serem ensinados nas coisas divinas; e no tempo de grande necessidade lhes trarão à lembrança as mesmas verdades de que necessitam. Assim, “vindo o inimigo como uma corrente de águas, o Espírito do Senhor arvorará contra ele a Sua bandeira”. Isa. 59:19.
Jesus prometeu a Seus discípulos: “Aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em Meu nome, Esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.” João 14:26. Mas os ensinos de Cristo devem previamente ser armazenados na memória, a fim de que o Espírito de Deus no-los traga à lembrança no tempo de perigo. “Escondi a Tua Palavra no meu coração, para eu não pecar contra Ti”, disse Davi. Sal. 119:11. O Grande Conflito, págs. 599 e 600.

Desenhos Bíblicos para Colorir- Melquisedeque

E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e este era sacerdote do Deus Altíssimo. E abençoou-o e disse: Bendito seja Abrão do Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra; e bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E deu-lhe o dízimo de tudo – Gn 14.18-20


Melquisedeque apresentou-se como precursor ou tipo do grande Sumo Sacerdote, Jesus Cristo, que desempenharia uma função sacerdotal muito mais elevada e eficaz do que Arão e os levitas. Isso foi ensinado nos dias de Davi, no Salmo 110.4, referindo-se ao futuro Libertador de Israel: “O Senhor jurou e não se arrependerá: Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque”. Hebreus 7.1,2 salienta as características de Melquisedeque como tipo de Cristo:

1. Melchi-sedeq de fato significa “Rei de Justiça”.

2. Ele era rei de Salém, que vem da mesma raiz de shalom, “paz”.

3. É apresentado sem menção, filiação e genealogia, como convém ao tipo do Verbo, o Deus Eterno, que não tem começo nem fim de dias, que se encarnou em Jesus de Nazaré.

4. Como o Sumo Sacerdote eterno, segundo a “ordem de Melquisedeque” (Sl 110.4), Cristo desempenharia um sacerdócio que substituiria de modo total o de Arão, estabelecido sob a Lei de Moisés, o qual duraria para sempre por causa da eternidade do Sumo sacerdote divino, e por isso imperecível (Hb 7.22-24).
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Evidências Vol. II - 29 A História da Ciência Moderna

Espaçonave Terra - SEMANA 18 - NETUNO; PLUTÃO

domingo, 1 de maio de 2011

Mulheres Podem Falar na Igreja?

por Rubem M. Scheffel
Muitas pessoas acham difícil entender a Bíblia. Outras ficam confusas ou tiram conclusões erradas, por desconhecerem o tempo, circunstâncias e cultura relacionados com certa passagem. Nesta curiosa matéria, o autor comenta alguns desses equívocos e dá importantes dicas para compreender melhor a Bíblia.
O rei Salomão, que tinha muita experiência no trato com as mulheres, dirigiu certa vez o seguinte galanteio à sua amada Sulamita: "Às éguas dos carros de Faraó te comparo, ó querida minha." Cantares de Salomão 1:9. E a Sulamita deve ter-se sentido lisonjeada com tais palavras. Entretanto, se um rapaz de nossa sociedade quisesse imitar Salomão, e comparasse sua namorada a uma égua, estaria cometendo uma gros­seria que talvez lhe custasse um olho roxo.
Por que essa diferença de reação? Simplesmente porque os tempos, as circunstâncias e a cultura são outros. Mil anos antes de Cristo, na Palesti­na, comparar uma jovem às éguas de Faraó era considerado um elogio, pois as parelhas dos carros de Faraó eram animais de estirpe, luzidios, ri­camente adornados com laços, plu­mas e chocalhos, o que os tornavam realmente figuras elegantes e admi­radas.
Por isso, o que naquela época, no Oriente, era elogio, hoje no Ocidente é grosseria. Aqui e agora, rapazes e mocinhas se comparam com gatinhos e gatinhas. Entre nós a comparação com equinos é sempre ofensiva.
Linguagem e costumes diferentes
A versão bíblica do rei Jaime (King James Version) foi traduzida para o in­glês em 1611. Em 1955, quase 350 anos mais tarde, Luther A. Weigle, deão da Escola de Divindades da Universidade de Yale, publicou uma lista de 857 palavras bíblicas que ha­viam mudado de significado. Hoje, essa lista poderia ser ainda maior.1
Ora, se em 350 anos a linguagem mudou tanto, o que não terá aconte­cido em 3.500 anos, que é mais ou menos o tempo que nos separa de Moisés – o autor do livro de Jó e do Pentateuco?
Mas a linguagem não é tudo. É pre­ciso levar em consideração também a cultura da época, as circunstâncias em que o texto foi escrito, e a quem se destinava em primeiro plano, pa­ra termos uma compreensão adequa­da das Escrituras. A falha em obser­var esses fatores tem levado os ho­mens a praticar inúmeras distorções das verdades bíblicas. Vamos men­cionar apenas algumas.
O livro de Gênesis relata, no capí­tulo 3, a queda do homem. E como uma das consequências do pecado, a mulher sofreria durante a gravidez, e "em meio de dores" daria à luz fi­lhos. Por causa dessa afirmação, há extremistas que se opõem a todo e qualquer método que alivie as dores de parto.
Outros leem, também no Gênesis: "Sede fecundos, multiplicai-vos, en­chei a Terra", e se recusam a fazer qualquer planejamento familiar, en­tendendo que essa ordem divina pressupõe ter o maior número possível de filhos. Qualquer método anti­concepcional seria, nesse caso, con­trário à vontade de Deus.
Por outro lado, mentes liberais leem, no Antigo Testamento, que mui­tos patriarcas praticavam a poligamia, e concluem que isso constitui licença para praticá-la.
Deus falou através dos profetas, e o que Ele disse precisa ser interpre­tado corretamente. Essa necessidade aumenta à medida que o texto se dis­tancia de nossa época e cultura. Quanto mais remoto o autor, no tem­po e no espaço, tanto mais as opi­niões e circunstâncias de sua época e país diferirão da nossa, e maior a necessidade de observarmos algu­mas regras específicas a fim de en­tendermos suas declarações.
A ciência que procura interpretar corretamente as Escrituras se chama hermenêutica. O seu objetivo é des­cobrir o pensamento dos escritores bíblicos, expresso em palavras sob circunstâncias especificas.2
Três regras simples
Há mais de 30 anos, T. House Je­mison, professor de religião na Uni­versidade Andrews, Estados Unidos, sugeriu três regras simples de inter­pretação dos escritos inspirados:
1. Analise tudo que o profeta dis­se sobre o tópico em questão, an­tes de tirar uma conclusão final. A razão para essa regra é óbvia: declarações isoladas podem apre­sentar apenas um ângulo da questão. Tomadas isoladamente, servirão ape­nas para distorcer a verdade.3
Temos um exemplo desse fato em São Mateus 17:12 e 13: "Eu, porém, vos declaro que Elias já veio, e não o reconheceram Então os discípu­los entenderam que [Jesus] lhes fala­ra a respeito de João Batista."
Tomando esses textos isoladamen­te, os proponentes da doutrina da reencarnação pretendem encontrar aqui uma base bíblica para esse ponto de vista. João Batista seria a re­encarnação de Elias. Aplicando, porém, o princípio de Jemison, e ana­lisando outra declaração bíblica, veremos não terem fundamentos tais pretensões. Quando os sacerdotes e levitas perguntaram a João Batis­ta: "Quem és, pois? És tu Elias? Ele disse: Não sou." São João 1:21.
João, portanto, rejeita aqui a ideia da reencarnação, que havia se intro­duzido na teologia rabínica por influên­cia do helenismo grego. "O Elias que havia de vir" (Malaquias 4:5 e 6) era uma mensagem, e não um homem.

2. Se uma declaração parece destoar do sentido geral de ou­tras declarações correlatas, estu­de o contexto interno e exter­no — em seu esforço para solucionar a aparente discrepância.
O contexto interno tem a ver com o que o escritor inspirado escreveu imediatamente antes ou imediatamen­te depois do texto em questão. O con­texto externo procura responder as seguintes indagações: A quem foi endereçada a mensagem? Quando e por que foi escrita? Que circunstan­cias a tomaram necessária?

3. Procure verificar se o conselho do profeta é um princípio ou uma norma de conduta.
De um modo geral, podemos dizer que todos os profetas, ao dar conse­lhos e instruções, estarão fazendo uma de duas coisas: declarando um prin­cípio (padrão imutável de conduta humana que se aplica a todos, em to­das as épocas e em todos os lugares), ou aplicando um princípio a uma situação imediata. Essa aplicação po­de ser chamada norma. Os princípios nunca mudam. As normas, porem, podem mudar de acordo com as circunstâncias.
Mulheres na igreja
Vamos agora aplicar es­sas três regras de interpretação a um caso especifi­co, e ver como funcionam. O apóstolo Paulo diz em I Timóteo 2:12: "E não per­mito que a mulher ensine, nem que exerça autoridade sobre o marido; esteja, porém, em silêncio." O mes­mo apóstolo diz ainda, em I Coríntios 14:34: "Conser­vem-se as mulheres cala­das nas igrejas, porque não lhes é permitido falar; mas estejam submissas como também a lei o determina."
Isto é tudo o que o após­tolo escreveu sobre o as­sunto. Portanto, passemos para a regra no. 2. Comece­mos analisando o contexto interno, a fim de ver o que Paulo disse antes e depois dos textos em questão.
"Quero, portanto, que os varões orem em todo lugar, levantando mãos santas, sem ira e sem animosida­de. Da mesma sorte, que as mulheres, em traje de­cente, se ataviem com modéstia e bom senso, não com cabeleira frisa­da e com ouro, ou pérolas, ou vestuário dispendioso, porém com boas obras (como é próprio às mulheres que professam ser piedosas). A mu­lher aprenda em silencio, com toda a submissão. E não permito que a mulher ensine, nem que exerça autorida­de sobre o marido; esteja, porém, em silêncio." I Timóteo 2:8-12.

"Porque Deus não é de confusão; e, sim, de paz. Como em todas as igrejas dos santos, conservem-se as mulheres caladas nas igrejas, porque não lhes é permitido falar; mas estejam submissas como também a lei o determina. Se, porem, querem apren­der alguma coisa, interroguem, em casa, a seus próprios maridos; por­que para a mulher é vergonhoso fa­lar na igreja." I Coríntios 14:33-35.
Em ambos os textos Paulo esta falando da oração e de outras práticas religiosas em lugares públicos de adoração. Ele esta obviamente preo­cupado em manter um espírito de re­verência. Aparentemente havia um problema nas igrejas cristas de Éfe­so e Corinto.
Com respeito às mulheres crentes em particular, Paulo expressou preocupação no tocante a uma possível falta de modéstia e discrição. E ele não apenas investiu contra as jóias ornamentais, mas também contra o fri­sado dos cabelos.
Historiadores da bacia do Mediterrâneo, do primeiro século AC, referem que algumas mulheres ousadas entremeavam fios de prata e ouro nas tranças de seus cabelos. E quando caminhavam sob luz solar direta, as raios solares incidiam com força nes­ses fios metálicos, ofuscando as olhos dos homens que estivessem muito próximos. Por motivos ligados às jóias ornamentais, Paulo tinha preocupação em que as mulheres cristãs não atraíssem atenção indevida a si próprias e a seus corpos — uma prática preferida por mulheres pagãs e mui­tas vezes despudoradas.
Nada havia de imodesto ou indis­creto no fato de as mulheres trança­rem o cabelo. O que desagradou o apóstolo, tanto por razões praticas co­mo teológicas, é o que as mulheres colocavam no cabelo.
O contexto externo
Ao examinarmos a contexto exter­no, veremos que Paulo estava com­batendo três problemas: irreverência, imoralidade sexual, e a cultura greco­ - judaica daquela época.
Irreverência. Parece que havia difi­culdade em manter reverência nas igrejas cristãs primitivas. Ao contrário do costume nas sinagogas judaicas, homens e mulheres adoravam juntos. E as mulheres, que sempre haviam sido obrigadas a permanecer em si­lêncio nas sinagogas, exerciam ago­ra a sua liberdade fazendo perguntas quando não entendiam alguma coisa que o pregador havia dito. Isto cau­sava irreverência e confusão nas igre­jas de Corinto e Éfeso.
Imoralidade Sexual. Em segundo lugar, os problemas relacionados com imoralidade sexual nessas cidades ameaçavam a própria existência da igreja cristã. Corinto era uma metrópole comer­cial da Grécia, e uma das maiores e mais ricas cidades do Império Roma­no. Com uma população de 400 mil habitantes, era conhecida por sua desenfreada imoralidade. Chamar uma mulher de "coríntia" equivalia a cha­má-la de prostituta. No topo de um monte, nas cercanias da cidade, erguia-se a templo de Afrodite, o qual possuía mil sacerdotisas-prostitutas cujos salários provinham de impostos locais.
A idade de Éfeso também tinha os seus templos, e o templo de Diana mantinha centenas de sacerdotisas­-prostitutas semelhantes as do templo de Afrodite. O paganismo sempre procurou misturar espiritismo com imoralidade sexual. Isso era o que Paulo estava, em parte, combatendo.
E a que isso tem a ver com as mulheres cristãs de Corinto e Éfeso? A se­guinte ilustração facilitará a compreensão do problema: Digamos que um cristão da igreja de Corinto e um pagão tenham feito amizade. Um dia o cristão convida o pagão para ir à igre­ja. O pagão aceita, e juntamente com seu amigo cristão se assentam em meio a congregação. O convidado no­ta então que há várias irmãs de boa aparência, e uma delas, ainda mais atraente, está regendo os hinos, e par­ticipando ativamente do culto divino.
Inocentemente, o pagão cochicha ao seu amigo, dizendo-lhe que gos­taria de conhecer aquela irmã. Após o culto, os dois são apresentados, e o visitante, habituado às sacerdotisas pagãs, lhe faz uma proposta obsce­na. Nossa irmã fica horrorizada, e se retira chocada. O amigo cristão fica constrangido, e o visitante surpreso com essa reação. O que teria feito de errado?
Dá para entender? Não houve nada de imoral. Mas se você deixar um visitante envergonhado em sua igreja, ele jamais retornará. Por isso o apóstolo Paulo achou necessário estabelecer algumas regras, a fim de evitar situações perigosas como essa: as mulheres cristãs de Corinto e Éfeso deveriam permanecer caladas na igreja para não serem confundidas com as sacerdotisas pagãs locais.
Cultura. Em terceiro lugar, Paulo estava desafiando as culturas grega e judaica. A cultura judaica, na qual o cristianismo se desenvolveu, relegava as mulheres a uma posição inferior. Elas simplesmente não tinham importância. 4
William Barclay diz que “segundo a lei judaica, a mulher não era uma pessoa mas uma coisa: ela estava inteiramente à disposição de seu pai ou marido. E estava proibida de aprender a lei; instruir na lei uma mulher era como lançar pérolas aos porcos. As mulheres não participavam do serviço na sinagoga; ficavam isoladas numa seção ou galeria, onde não pudessem ser vistas. ... Mulheres, escravos e crianças tinham a mesma classificação. Em sua oração matinal um judeu agradecia a Deus por não ter nascido gentio, escravo ou mulher.”5
“No mundo grego a posição da mulher era semelhante. As mulheres gregas honradas viviam uma vida reclusa. ... elas nunca andavam sozinhas na rua, e nunca iam a uma reunião pública. Portanto, se numa cidade grega as mulheres cristãs tornassem parte ativa e falassem na igreja, estas inevitavelmente conquistariam a reputação de mulheres dissolutas.”6
Assim sendo, Paulo não teve alternativa, senão de impor normas que governassem as atividades das mulheres cristãs em seu tempo e lugar.
Princípio ou norma?
Se o silêncio que Paulo impôs às mulheres nas igrejas cristãs fosse um princípio – o qual nunca muda – isto se aplicaria com a mesma força hoje e em qualquer tempo. Mas nesse caso teríamos de explicar por que Ana, que profetizou no templo com respeito à obra futura do menino Jesus, não foi censurada pelo sacerdote que testemunhou esse fato (ver São Lucas 1:25-38).
Quatro profetizas são mencionadas pelo nome no Velho Testamento e uma delas, Miriam, liderou um coral perante toda a congregação (ver Êxodo 15:20-21).
Assim, a lógica e a coerência levam a crer que Paulo, ao impor silêncio às mulheres nas igrejas de Corinto e Éfeso, não estava estabelecendo um princípio, e sim, uma norma adequada às circunstâncias locais. O seu permanente princípio, com respeito à igualdade de todos perante Deus é encontrado em Gálatas 3:27 e 28: “Porque todos quantos foste batizados em Cristo, de Cristo vos revestistes. Dessarte, não pode haver judeus nem grego, nem escravo nem liberto, nem homem, nem mulher, porque todos vós sois um em Cristo Jesus.”
Referências:
1. Roger W. Coon. Journal of Adventist Education, Sumer, 1988, pág. 17.
2. Gordon M. Hyde. A Symposium on Biblical Hermeneutics. Washington D.C., Review and Herald Publ. Ass. 1974, pág. 2
3. Coon, op. cit. pág. 19.
4. Ibid, págs. 23,026-28.
5. W. Barclay, Timothy, págs, 66 e 67.
6. Coon, op. cit. pág. 29.

O Santuário Celestial

A correta compreensão do ministério de Cristo no santuário celestial é o fundamento da fé cristã.O santuário terrestre foi construído por Moisés, conforme o modelo que lhe foi mostrado pelo Senhor no monte (Êxo. 25:9).
Esse santuário era apenas um símbolo ou representação em miniatura do verdadeiro santuário celestial; um “modelo e sombra das coisas celestes” (Heb. 8:5; 9:9).
De igual forma, todo o serviço religioso que os sacerdotes realizavam nos dias do Antigo Testamento foi estabelecido “até o tempo oportuno da reforma” (Heb. 9:10).
Se o santuário terrestre simbolizava o santuário celestial, os sacerdotes então representavam o verdadeiro sacerdote: nosso Senhor Jesus Cristo (Heb. 8:1 e 2).
Templo no Céu
O livro do Apocalipse registra uma visão do apóstolo João na qual ele pôde ver o templo no Céu. Naquela ocasião, o vidente observou que “diante do trono ardiam sete lâmpadas de fogo” (Apoc. 4:5).
Também lhe foi permitido contemplar o lugar santo do santuário celestial com “sete lâmpadas de fogo ardendo” e o “altar de ouro”, tendo como equivalentes o candelabro de ouro e o altar do incenso do santuário terrestre.
Novamente, “o templo de Deus foi aberto no Céu” (Apoc. 11:19), e João viu o lugar santíssimo atrás do véu interior. Ali contemplou a arca do concerto, representada pela arca sagrada construída por Moisés para guardar a Lei de Deus.
João relatou que viu o santuário celestial. Aquele santuário, no qual Jesus ministra em nosso favor, é o grande original do qual o santuário construído por Moisés era uma cópia.
Nenhum edifício terrestre podia representar a grandeza e a glória do templo celestial, a morada do Rei dos reis, onde milhares e milhares O servem, e milhões e milhões se prostram diante dEle (Dan. 7:10).
Nesse templo, cheio da glória do trono eterno, os serafins, guardiães resplandecentes, velam o rosto em adoração diante de Deus.(Is 6)
As verdades importantes acerca do santuário celestial e a grande obra ali efetuada em favor da redenção do homem deviam ser ensinadas através do santuário terrestre e seus serviços.
Ministério de Intercessão
Depois de Sua ascensão, nosso Salvador iniciou Seu trabalho como Sumo Sacerdote. O escritor do Livro aos Hebreus registra:
“Porque Cristo não entrou em santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo Céu, para comparecer, agora, por nós, diante de Deus” (Heb. 9:24).
Como o ministério de Jesus consistiria em duas grandes divisões, ocupando cada uma um período de tempo e tendo um lugar distinto no santuário celestial, da mesma forma o culto simbólico (no santuário terrestre) consistia no serviço diário e anual, e a cada um deles se dedicava uma seção do tabernáculo.
Jesus Cristo, depois de ascender ao Céu, compareceu à presença de Deus para oferecer Seu sangue em benefício dos crentes arrependidos.
No símbolo, o sacerdote espargia o sangue por ocasião do serviço diário, no lugar santo, em favor dos pecadores.
Embora o sangue de Cristo possa livrar o pecador arrependido da condenação da Lei, não anula o pecado. Este permanece registrado no santuário até a expiação final.
No tabernáculo terrestre, o sangue da vítima garantia o perdão ao pecador arrependido, mas seu pecado continuava no santuário até o dia da expiação, quando o santuário era purificado.
Dia do Juízo
Segundo o Apocalipse, no grande dia do juízo final, os mortos serão julgados “segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros” (Apoc. 20:12).
Então, em virtude do sacrifício expiatório de Cristo, os pecados de todos os que se tenham arrependido sinceramente serão apagados dos livros celestiais. Dessa forma, o santuário será libertado ou purificado dos registros do pecado.
No santuário terrestre, essa obra de expiação, ou o ato de apagar os pecados, estava representado pelos serviços do dia da expiação, ou seja, da purificação do santuário terrestre que se realizava em virtude do sangue do animal oferecido como vítima e por eliminação dos pecados que o manchavam.
Salvação Individual
Satanás inventa meios inumeráveis para distrair nossa mente da obra em que precisamente devemos estar ocupados. O arquienganador aborrece as grandes verdades que ressaltam a importância do sacrifício expiatório de um Mediador todo-poderoso. Sabe que o êxito de seus projetos reside em desviar a mente de homens e mulheres de Jesus e Sua obra.
Porém, Cristo Jesus advoga em nosso favor com Suas mãos feridas, Seu corpo marcado pelas cicatrizes da coroa de espinhos, dos cravos e lança, e declara a todos os que desejam segui-Lo: “Minha graça te basta” (II Cor. 12:9).
“Tomai sobre vós o Meu jugo e aprendei de Mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma, porque o Meu jugo é suave e o Meu fardo é leve” (Mar. 11:28-30).
Portanto, ninguém deve considerar seus defeitos como sendo incuráveis. Deus concederá fé e graça para vencê-los.
Estamos vivendo no grande dia da expiação. Quando o sacerdote fazia propiciação por Israel, no serviço do santuário terrestre, todos deviam afligir suas almas arrependendo-se dos seus pecados e humilhando-se perante o Senhor, sob pena de se verem separados do povo.
Semelhantemente, todos os que desejam ter o nome conservado no livro da vida, devem agora, nos poucos dias que nos restam do tempo de graça, tomar algumas atitudes imperiosas:
• Afligir a alma diante de Deus, com verdadeiro arrependimento e dor pelos pecados cometidos.
• Esquadrinhar profunda e sinceramente o coração.
• Deixar o espírito leviano e frívolo que caracteriza muitos cristãos professos.

Uma luta renhida aguarda a todos aqueles que desejam subjugar as más inclinações que tentam dominá-los. A obra de preparo é individual. Não somos salvos em grupo. A pureza e a devoção de alguém não suprirá a falta dessas qualidades em outra pessoa.
Embora todas as nações devam ser julgadas por Deus, Ele examinará o caso de cada indivíduo de um modo tão criterioso e justo como se não houvesse mais ninguém sobre a Terra. Cada pessoa deve ser provada e encontrada sem mácula, nem ruga ou coisa semelhante; limpa pelo sangue de Cristo. As cenas relacionadas com a obra de expiação são muito solenes. Os interesses que a envolvem são incalculáveis. O juízo pré-advento está em andamento agora, no santuário celestial, desde 1844.
Logo serão julgados os vivos. Nossa vida será passada em revista na augusta presença de Deus. Mais que em qualquer outro tempo, devemos agora atentar para a admoestação do Senhor; “Vigiai e orai, porque não sabeis quando chegará o tempo” (Mar. 13:33).
Momento Decisivo
Quando for concluída a obra do juízo pré-advento, também estará decidida a sorte de todos, para a vida ou para a morte. O tempo de graça terminará pouco antes de o Senhor aparecer nas nuvens do céu. Olhando esse momento, Cristo declara, segundo o Apocalipse: “Continue o injusto fazendo injustiça, continue o imundo ainda sendo imundo; o justo continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se. E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras” (Apoc. 22:11 e 12).
Os justos e os ímpios continuarão vivendo na Terra em seu estado mortal, os homens seguirão plantando, colhendo, edificando, comendo e bebendo, inconscientes de que a decisão final e irrevogável foi pronunciada no santuário celestial. De repente, como o ladrão à meia-noite, chegará a hora decisiva que fixa o destino de cada um, quando será retirado definitivamente o oferecimento de graça aos culpados. Longe de produzir um sentimento de tristeza, culpa ou angústia, essa realidade deve conduzir-nos à alegria da salvação, ao gozo de nos sentirmos perdoados, à confiança na intercessão de Jesus. Sim, devemos ser levados a depender unicamente da Sua graça que nos molda e habilita para os acontecimentos finais.
Autor: Roberto Pinto, Secretário ministerial da associação Argentina Central
Fonte: Ministério Maio/Junho de 2001.

Oração de Joelhos: Um Ato de Adoração

por Angel Manuel Rodríguez

Qual é o seu conceito sobre o entendimento bíblico da oração de joelhos? Por que isto é importante?
Este é um tópico que se tornará mais relevante quando nos aproximarmos do retorno de nosso Senhor. (Ap 14:6-7). A religião vista como negócio a fim de aumentar a assistência na igreja, bem como a invasão da psicologia e da sociologia na esfera dos serviços da igreja, está lentamente deslocando a Deus do centro da adoração, tornando esta mais centrada no homem.
O sentimentalismo está tomando as rédeas numa tentativa de serenar o descontentamento com a, em geral, fraca condição de nossas vidas espirituais. Os homens preferem escutar os profetas da paz à escutarem a Palavra do Senhor. Porém eu faço uma digressão. Ajoelhar é uma postura maravilhosa para os crentes.
 Entre os usos mais especializados estão os seguintes:
1. Uma expressão de honra e submissão: Temendo por sua vida, um dos capitães enviado pelo Rei Acazias a Elias “Indo ele, pôs-se de joelhos diante de Elias” dizendo, “Homem de Deus, ... por favor, peço que seja preciosa aos teus olhos a minha vida e a vida destes cinquenta homens” (2 Reis 1:13). Ele se ajoelhou mostrando respeito e submissão ao profeta. Quando Xerxes (Assuero) promoveu Hamã, os oficiais trabalhando sob as ordens de Hamã demonstraram-lhe respeito e submissão por se dobrarem de joelhos diante dele. (Ester 3:2).
2. Um símbolo da derrota: Quando os indivíduos eram mortalmente feridos eles entravam em colapso, se dobravam sobre os joelhos, caindo e morrendo. (Juízes 5:27; 2 Reis 9:24). O salmista ora ao Senhor por que seus adversários “se dobram aos meus pés” (Salmo 18:39). A oração do justo é que pode levar Deus a dobrar o adversário sobre seus joelhos derrotado pelo Senhor. (Salmo 17:13). A idéia de derrota é evidentemente expressa em Salmo 20:7-8: “Alguns confiam em carruagens e outros em cavalos, mas nós confiamos no nome do Senhor nosso Deus. Eles se encurvam sobre os joelhos e caem; nós, porém, nós nos levantamos e nos mantemos firmes.”
3. Uma expressão de adoração: Orar a Deus é muito freqüentemente feito de pé, mas há casos em que a pessoa se ajoelha para orar e adorar ao Senhor. (2 Crônicas 7:3; 29:29; Esdras 9:5; Efésios 3:14). Ajoelhar-se diante do Senhor é um ato voluntário de honra, submissão, e adoração. O salmista nos convida a “dobrarmo-nos em adoração”, e “ajoelharmo-nos diante do Senhor nosso Criador”. (Salmo 95:6). O motivo para nos ajoelharmos diante dEle é que Ele é o Criador. O Senhor nos aponta para o futuro glorioso quando todo o joelho se dobrará, reconhecendo que a salvação vem somente dEle. (Isaías 45:22-23; conf. Filipenses 2:10). Entretanto, o Senhor destinará os pecadores rebeldes para se dobrarem na morte. (Isaías 65:12). No contexto da adoração ajoelhar-se é a expressão “ritual” da profunda convicção que controla a vida diária do adorador. Aqueles que caem sobre os joelhos estão descendo ao solo, ao pó. (Salmo 72:9). Nós fomos tomados do pó, e é nosso destino retornar a ele. (Gênesis 3:19). Nosso retorno ao pó não é comumente um ato voluntário; é na verdade algo que a natureza humana tende a resistir.
Mas na adoração alguma coisa maravilhosa acontece. Por nos ajoelharmos nós estamos, na verdade, voluntariamente devolvendo (consagrando) nossas vidas ao Senhor, reconhecendo-O ser a própria fonte e o motivo de nossa existência, o Criador (Atos 7:59-60). Este ato ritualístico externo de auto entrega é uma manifestação de um compromisso interior, de submissão, da total entrega de nossas vidas ao Senhor. Nós estamos dizendo: “Tu és meu Criador e Redentor; e em gratidão de amor eu estou voluntariamente entregando minha vida inteira a Ti. Tu não tens que esperar até que eu morra para a recebê-la de volta. Hoje eu a estou liberando para Ti.” É através da auto renúncia que nossa vida é preservada e enriquecida para o serviço. (Lucas 5:9-11).
A próxima vez que tu te ajoelhares em adoração tu estás, na verdade, fazendo uma declaração não verbalizada: “Senhor, aqui está minha vida, ela é Tua. Toma-a e use-me como bem Te parecer agradável.”
Vamos nos ajoelhar?
*As citações das Escrituras no artigo original são da Nova Versão Internacional (NIV)

John MacArthur - Repense seu Amor por Cristo

Evidências Vol. II - 28 História da Evolução II

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