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sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Um Templo ou um Teatro?


por: Charles Haddon Spurgeon (1834-1892)
Os homens parecem nos dizer: “Não há qualquer utilidade em seguirmos o velho método, arrebatando um aqui e outro ali da grande multidão. Queremos um método mais eficaz. Esperar até que as pessoas sejam nascidas de novo e se tornem seguidores de Cristo é um processo demorado. Vamos abolir a separação que existe entre os regenerados e os não-regenerados. Venham à igreja, todos vocês, convertidos ou não-convertidos. Vocês têm bons desejos e boas resoluções: isto é suficiente; não se preocupem com mais nada. É verdade que vocês não crêem no evangelho, mas nós também não cremos nele. Se vocês crêem em alguma coisa, venham. Se vocês não crêem em nada, não se preocupem; a ‘dúvida sincera’ de vocês é muito melhor do que a fé”.
Talvez o leitor diga: “Mas ninguém fala desta maneira”.
É provável que eles não usem esta linguagem, porem este é o verdadeiro significado do cristianismo de nossos dias. Esta é a tendência de nossa época. Posso justificar a afirmação abrangente que acabei de fazer, utilizando a atitude de certos pastores que estão traindo astuciosamente nosso sagrado evangelho sob o pretexto de adaptá-lo a esta época progressista.
O novo método consiste em incorporar o mundo à igreja e, deste modo, incluir grandes áreas em seus limites. Por meio de apresentações dramatizadas, os pastores fazem com que as casas de oração se assemelhem a teatros; transformam o culto em shows musicais e os sermões, em arengas políticas ou ensaios filosóficos. Na verdade, eles transformam o templo em teatro e os servos de Deus, em atores cujo objetivo é entreter os homens. Não é verdade que o Dia do Senhor está se tornando, cada vez mais, um dia de recreação e de ociosidade; e a Casa do Senhor, um templo pagão cheio de ídolos ou um clube social onde existe mais entusiasmo por divertimento do que o zelo de Deus?
Ai de mim! Os limites estão destruídos, e as paredes, arrasadas; e para muitas pessoas não existe igreja nenhuma, exceto aquela que é uma parte do mundo; e nenhum Deus, exceto aquela força desconhecida por meio da qual operam as forças da natureza. Não me demorarei mais falando a respeito desta proposta tão deplorável.
Fonte: http://www.palavraprudente.com.br

domingo, 1 de abril de 2012

O uso de dramatizaçőes na igreja


Especialistas na área de comunicação têm afirmado que aprendemos 83% das informaçőes do mundo exterior através da visão; 11% através da audiçăo; e 6% distribuídos entre o tato, o olfato e o paladar. Isto significa que nos lembramos muito mais daquilo que vemos do que daquilo que meramente ouvimos.


Se a visão é tăo eficaz no processo da comunicaçăo, deveria a Igreja Adventista do Sétimo Dia valer-se apenas de recursos auditivos na proclamação do "evangelho eterno" (Apoc. 14:6)? Até que ponto poderia esta denominação incorporar recursos visuais e dramatizaçőes em seus serviços religiosos, sem com isso infringir princípios expostos na Bíblia e nos escritos de Ellen White? 


A fim de respondermos a estas questões, consideraremos, inicialmente, alguns antecedentes do uso de dramatizações na literatura bíblica e nos escritos da Sra. White. Procuraremos, então, identificar alguns princípios básicos que poderăo nos ajudar a estabelecer parâmetros seguros sobre o assunto.


No Antigo Testamento


A liturgia do Antigo Testamento centralizava-se nos rituais simbólicos, primeiro, dos altares patriarcais; depois, do tabernáculo mosaico; e, por último, do tempo de Jerusalém. Esses serviços, ministrados por sacerdotes (cf. Êx 28 e 29; Lv 8), constituíam uma prefiguraçăo dramática da salvação que haveria de se concretizar através do sacrifício e do sacerdócio de Cristo. Animais representavam a Cristo; a imolação desses animais simbolizava a morte de Cristo; e o sangue deles prefigurava o sangue de Cristo. Também as festas de Israel eram marcadas por inúmeras dramatizações (ver Êx 12:1-27; Lv 16 e 23). Ellen White denomina todo esse sistema centralizado no santuário de "o evangelho em figura".


Outro ato religioso dramático do Antigo Testamento era a cerimônia da circuncisão. Esse ato foi ordenado por Deus como um símbolo exterior do concerto entre Ele e Seu povo.
Em Números 21:4-9, Deus ordenou que Moisés preparasse e levantasse uma "serpente de bronze", como um símbolo de Cristo. Todos aqueles que olhassem com fé para aquela serpente, viveriam.


Dramatizações săo encontradas também nos livros proféticos do Antigo Testamento. O próprio Deus usou recursos pictóricos para descrever realidades sócio-políticas e religiosas nas visőes proféticas registradas em tais livros, como Ezequiel, Daniel e Zacarias. Por exemplo, no capítulo 2 do livro de Daniel, a Segunda Vinda de Cristo é representada pela grande pedra que feriu os pés da estátua. Já no capítulo 1 de Oséias, encontramos Deus ordenando que o próprio profeta (Oséias) dramatizasse a apostasia espiritual de Israel, casando-se com uma prostituta.


Portanto, o uso de recursos visuais (incluindo dramatizaçőes) permeava o culto do Antigo Testamento. Tais recursos eram parte do serviço do santuário, da cerimônia da circuncisão e dos ensinos proféticos. Mas o emprego de tais recursos visuais não se limita apenas ao Antigo Testamento. 


No Novo Testamento


Os quatro Evangelhos apresentam inúmeras ocasiőes em que Cristo usou ilustraçőes vívidas da Natureza e da vida diária para ensinar liçőes espirituais. Ele năo apenas Se valeu do recurso didático das parábolas, mas até comparou-Se a Si mesmo com tais figuras como a água (Joăo 4:10), o păo (6:41 e 48), a luz (8:12), a porta (10:9), o pastor (10:14) e a videira (15:1-5).


A própria cerimônia do Batismo é uma dramatização simbólica, instituída por Cristo para marcar o início de uma vida de consagração a Deus. Cristo năo apenas submeteu-Se a essa cerimônia (Mateus 3:13-17), mas também ordenou que ela fosse ministrada a todos quantos aceitassem o evangelho (28:18-20).


Até mesmo Sua morte dramática sobre a cruz tinha propósitos didáticos. Ellen White declara que "a cruz é uma revelação, aos nossos sentidos embotados, da dor que o pecado, desde o seu início, acarretou ao coração de Deus". Ela acrescenta que "o Calvário aí está como um monumento do estupendo sacrifício exigido para expiar a transgressão da lei divina".


Esse evento dramático ocorreu sobre uma cruz com o objetivo de tocar os "nossos sentidos embotados". Ele é relembrado simbolicamente através da cerimônia da Santa Ceia (ver Mateus 26:17-30; João 13:1-20), que é, por sua vez, uma dramatizaçăo litúrgica ordenada por Cristo para ser repetida periodicamente por Seus seguidores (cf. Joăo 13:13-17;  1Co 11:23-26).


À semelhança de alguns livros proféticos do Antigo Testamento, o conteúdo do Apocalipse de João é caracterizado por dramatizaçőes simbólicas, que descrevem pictoricamente o desenvolvimento do plano da salvação no contexto do grande conflito entre as forças do bem e os poderes do mal.


Por conseguinte, o Antigo e o Novo Testamentos estão permeados de dramatizaçőes simbólicas. Especialmente o Batismo e a Santa Ceia são dramatizaçőes do plano de salvaçăo, instituídas pelo próprio Cristo como parte da liturgia de Sua igreja.


Nos Escritos de Ellen White


Analisando-se os escritos de Ellen White, percebe-se, por um lado, que ela: (1) endossa reiteradas vezes as dramatizaçőes litúrgicas do Antigo Testamento (o cerimonial do santuário, etc.); (2) enaltece as dramatizaçőes litúrgicas do Novo Testamento (o Batismo, o Lava-pés, a Santa Ceia, etc.); (3) engrandece o ritual sacerdotal de Cristo no Céu; (4) năo criticou a dramatização a que assistiu na Escola Sabatina de Battle Creek, em 1888; (5) năo condenou a encenação do Natal de 1888, em Battle Creek, mas simplesmente expressou sua aprovação aos pontos positivos do programa e sua desaprovaçăo aos pontos negativos; e (6) não condenou o uso das bestas de Daniel e do Apocalipse como ilustraçőes evangelísticas.


Por outro lado, várias citaçőes de Ellen White desaprovam o uso de qualquer tipo de exibicionismo teatral. Estariam essas citaçőes condenando indistintamente todo tipo de dramatização? Eu creio que năo, pois, se assim fosse, teríamos que eliminar até mesmo o Batismo e a Santa Ceia de nossas igrejas.


É interessante notarmos que as próprias citaçőes de Ellen White que desaprovam o uso de exibiçőes teatrais, identificam também as características negativas básicas que a levaram a se opor a tais exibiçőes. Dentre essas características destacamos as seguintes: (1) afastam de Deus; (2) levam a perder de vista os interesses eternos; (3) alimentam o orgulho; (4) excitam a paixão; (5) glorificam o vício; (6) estimulam o sensualismo; e (7) depravam a imaginação.


Disto inferimos que dramatizaçőes săo aceitáveis, em contrapartida, quando: (1) aproximam de Deus; (2) chamam a atenção para os interesses eternos; (3) năo alimentam o orgulho; (4) năo excitam a paixăo; (5) desaprovam o vício; (6) năo estimulam o sensualismo; e (7) elevam a imaginaçăo.


Na Igreja Adventista


Grupos de dramatização têm participado frequentemente em vários programas de TV mantidos pela Igreja Adventista do Sétimo Dia, ao redor do mundo. Elencos especiais de dramatização foram necessários também para a produçăo dos filmes e/ou videos Um em Vinte Mil (EUA), O Grande Conflito (Argentina), Heróis da Fé (Austrália), O Barquinho Azul (Brasil) e muitos outros. Evangelistas adventistas usam um número significativo de filmes em suas séries de conferências públicas.


Dramatizaçőes fazem parte ainda da vida da grande maioria dos internatos mantidos pela denominaçăo. Elas são usadas também em nível de igrejas locais, tanto em programas alusivos ao Dia das Mães e ao Natal, como nos departamentos infantis da Escola Sabatina.


Várias dessas dramatizaçőes tęm elevado espiritualmente tanto os apresentadores como aos que a elas assistem. Existem, no entanto, aqueles que pensam que os fins justificam os meios e que boas intençőes săo o único critério determinante para a aceitaçăo de um determinado programa. Mas se restringíssemos os critérios apenas ao nível das intençőes, certamente incorreríamos no grave erro de abrirmos as portas a todo e qualquer tipo de programaçăo "culturalmente" aceitável.


Critérios básicos


Cuidadosa consideração deve ser dada, năo apenas ŕs intençőes, mas também ŕ própria natureza do programa, ŕ escolha dos participantes, bem como ao tempo e local adequados tanto para o ensaio como para a apresentação da cena.


As dramatizaçőes devem: (1) evitar o elemento jocoso e vulgar; (2) evitar o uso de fantoches (animais e árvores que falam, etc.); (3) ser bíblica e historicamente leais aos fatos, como estes realmente ocorreram; e, acima de tudo, (4) exaltar a Deus e Sua Palavra (e năo os apresentadores da programação).


Já os apresentadores devem ser pessoas cuja vida espiritual e conduta estejam em plena conformidade com os princípios adventistas, e que estejam dispostos a acatar as orientaçőes da liderança da congregação local e das organizaçőes superiores da denominaçăo. Prudente seria que todos os participantes de um elenco de dramatização fossem escolhidos bom base nas diretrizes sugeridas pelo Manual da Igreja Adventista do Sétimo Dia para a seleção dos "membros do coro da igreja".


A liderança da igreja, por sua vez, é responsável por prover orientaçőes adequadas aos apresentadores de dramatizaçőes. A ela compete exercer uma função equilibradora, para que as programaçőes sejam um meio (e não um fim) de melhor glorificar a Deus e de mais efetivamente comunicar o evangelho ao mundo. Jamais deve permitir que dramatizaçőes venham obliterar a centralidade da pregação da Palavra na liturgia adventista.


Conclusão


Portanto, dramatizaçőes permeiam a liturgia tanto do Antigo como do Novo Testamentos. Ellen White, por sua vez, não condena todo tipo de dramatizaçăo, mas apenas as exibiçőes teatrais que afastam de Deus, levam a perder de vista os interesses eternos, alimentam o orgulho, excitam a paixão, glorificam o vício, estimulam o sensualismo e depravam a imaginação.


Se alegarmos que toda e qualquer dramatização é inapropriada, teremos, conseqüentemente, de suspender: (1) o uso de filmes, que são o produto de dramatizaçőes; (2) a maior parte das programaçőes dos departamentos infantis da Escola Sabatina (colocar coroas na cabeça das crianças, cenas do Céu, etc.); (3) todas as "cantatas" e grande parte das apresentaçőes musicais de nossas igrejas; e, até mesmo (4) a celebraçăo das cerimônias do Batismo e da Santa Ceia.


Por outro lado, devemos ser cuidadosos tanto na avaliação da natureza do programa, como na escolha dos apresentadores e do tempo e do local dos ensaios e da apresentação. O uso adequado de dramatizaçőes implica năo meramente agirmos em conformidade com nossa própria consciência (sendo ela santificada), mas também com base nos princípios bíblicos e dos escritos de Ellen White. Toda cena deve glorificar a Deus e não aos apresentadores.


Referências:


1. Fundamentos da Educação Cristã, pág. 238.
2. Educação, pág. 263.
3. Caminho a Cristo, pág. 33.
4. Educação, pág. 263.
5. Para um estudo mais detido das declaraçőes de Ellen White sobre dramatizaçőes, ver Arthur L. White, "Representaçőes Dramáticas em Instituiçőes Adventistas" (Documento disponível no Centro de Pesquisas Ellen G. White, Instituto Adventista de Ensino - Campus 2, Engenheiro Coelho, SP). Tais declaraçőes podem ser melhor compreendidas através da leitura do artigo intitulado "Divertindo as Massas", de Benjamin McArthur, em: Gary Land, ed., The World of Ellen G. White (Washington, DC: Review and Herald, 1987), págs. 177-191.
6. A. L. White, "Representaçőes Dramáticas em Instituiçőes Adventistas", pág. 1.
7. Idem, págs. 5 e 6.
8. As principais citaçőes de Ellen White nas quais ela expressa sua desaprovaçăo ao uso de exibiçőes teatrais, encontram-se no livro Evangelismo, págs. 136-140.
9. Ver A. L. White, "Representaçőes Dramáticas em Instituiçőes Adventistas".
10. Ver Manual da Igreja Adventista do Sétimo Dia, 8Ş ed. (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1992), pág. 111


Alberto R. Timm - Publicado na Revista Adventista de setembro de 1996

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Representações Teatrais na Casa de Deus, o que Ele pensa disso?

Mais de 30 referências sobre o teatro ou representações teatrais mencionadas pela inspiração, não deixam qualquer dúvida acerca das intenções de Deus. Medite Por - Ellen White
sobre estas frases selecionadas e testemunhe-as junto à sua igreja cumprindo a vontade de Deus... Se de fato quer agradá-Lo!
Sob a passividade dos líderes e pastores da igreja as peças teatrais são livremente apoiadas na Igreja de Deus. É triste quando os cultos e programas são mais baseados na gratificação própria e promoção dos atores, do que na elevação espiritual da alma e prestação de um culto racional. Afinal, a casa é de Deus ou dos homens? O programa é para Ele ou para nós próprios? Você lerá abaixo mensagens diretas e claras sobre esta heresia que nada tem a ver com culto a Deus mas, se trata de um entretenimento popular.


"Alguns ministros cometem o erro de pensar que o sucesso depende de arrastar uma grande congregação pelo aparato exterior, anunciando depois a mensagem da verdade em estilo teatral. Isso, porém, é empregar fogo comum, em lugar do fogo sagrado ateado por Deus. O Senhor não é glorificado por essa maneira de trabalhar". Obreiros Evangélicos, pág. 379; Evangelismo, pág.136.


"...Não animeis os homens que devem empenhar-se neste trabalho a pensarem em estilo teatral. Nem um jota ou til de qualquer coisa teatral deve aparecer em nossa obra. ... Não permitais que haja qualquer coisa de natureza teatral, pois isto prejudicaria a santidade da obra. ... No início de meu trabalho foi dada a mensagem de que todas as representações teatrais, em conexão com a pregação da verdade presente fossem desaconselhadas e proibidas. ...Estas atitudes, com sabor teatral, não devem ter lugar na proclamação das solenes mensagens que nos foram confiadas." Evangelismo, pág. 137/8.


"Nosso bom êxito dependerá de realizarmos a obra com a simplicidade com que Cristo a realizou, sem nenhuma demonstração teatral." Evangelismo, pág. 140.


"O trabalho nas grandes cidades tem que ser feito segundo o método de Cristo, não segundo o sistema, de uma representação teatral. Não é uma representação teatral que glorifica a Deus, mas a apresentação da verdade no amor de Cristo." Evangelismo, pág. 206. (Todas as ênfases são nossas)


A rejeição destas mensagens só poderá ser interpretada de uma forma: "As multidões rejeitam a verdade das Escrituras, por ser ela contrária aos desejos do coração pecaminoso e amante do mundo; e Satanás lhes proporciona os enganos que amam." Grande Conflito, pág. 478. Cap. 37.


Escritos de Ellen White


Abster-se de Toda Demonstração Teatral


Tenho uma mensagem para os que estão com a responsabilidade de nossa obra. Não animeis os homens que devem empenhar-se neste trabalho a pensarem que devam proclamar a solene e sagrada mensagem em estilo teatral. Nem um jota nem um til de qualquer coisa teatral deve aparecer em nossa obra. A causa de Deus deve ter molde sagrado e celestial. Fazei com que tudo quanto esteja em conexão com a apresentação da mensagem para este tempo tenha o sinete divino. Não permitais que haja qualquer coisa de natureza teatral, pois isto prejudicaria a santidade da obra.


Foi-me mostrado que nos defrontaremos com todas as espécies de experiências e que os homens procurarão introduzir representações estranhas na obra de Deus. Já nos encontramos com tais em muitos lugares. No início de meu trabalho, foi dada a mensagem de que todas as representações teatrais, em conexão com a pregação da verdade presente, fossem desaconselhadas e proibidas. Os homens que pensavam ter um admirável trabalho a fazer procuraram adotar uma estranha atitude e manifestavam esquisitices no movimento do corpo. Eis a instrução que me foi dada: "Não aproveis tal coisa." Estas atitudes, com sabor teatral, não devem ocorrer na proclamação das solenes mensagens que nos foram confiadas.


Nosso bom êxito dependerá de realizarmos a obra com a simplicidade com que Cristo a realizou, sem nenhuma demonstração teatral. Carta 53, 1904. O trabalho nas grandes cidades tem que ser feito segundo o método de Cristo, não segundo o sistema de uma representação teatral. Não é uma representação teatral que glorifica a Deus, mas a apresentação da verdade no amor de Cristo. Testimonies, vol. 9, pág. 142. Não devem os pastores pregar opiniões de homens, não devem contar anedotas nem encenar representações teatrais, nem exibir-se; mas, como se estivessem na presença de Deus e do Senhor Jesus Cristo, têm de pregar a Palavra. Não introduzam na obra do ministério leviandades, mas preguem a Palavra de maneira que deixe em quem os escute, a mais solene impressão. Review and Herald, 28 de setembro de 1897. A paixão dominante de Satanás é perverter o intelecto e levar os homens a desejar ardentemente freqüentar espetáculos e exibições teatrais.


A experiência e Não temos, em nossa obra, de subir ao cimo de um monte para fazer brilhar a nossa luz. Não nos é dito que precisamos fazer uma exibição especial, maravilhosa. A verdade deve ser proclamada nas estradas e nos atalhos, e assim a obra tem de ser feita por métodos judiciosos e racionais. A vida de todo obreiro, caso ele se encontre sob o ensino do Senhor Jesus Cristo, revelará a excelência de Sua vida. A obra feita por Cristo em nosso mundo, eis o que deve constituir nosso exemplo, no que respeita à exibição. Temos que nos manter tão afastados do que seja teatral e extraordinário, como Cristo Se manteve em Sua obra. Sensação não é religião; não obstante esta exercerá sua influência pura, consagrada, enobrecedora e santificadora, produzindo vida espiritual e salvação. Carta 53, 1904.


O que me foi apresentado é que, se o Pastor desse ouvidos ao conselho de seus irmãos, e não corresse da maneira por que o faz no esforço de obter grandes congregações, exerceria mais influência para bem, e sua obra teria efeito mais benéfico. Ele deve cortar de suas reuniões tudo quanto tenha semelhança com exibições teatrais; pois tais aparências exteriores não dão nenhuma força à mensagem que ele anuncia. Quando o Senhor puder cooperar com ele, sua obra não precisará ser feita de modo tão dispendioso. Ele não necessitará então fazer tantas despesas em anúncios de suas reuniões. Não porá tanta confiança no programa musical. Esta parte de seu serviço é realizada mais à maneira de um concerto teatral, do que de um serviço de canto em uma reunião religiosa. Carta 49, 1902.


Em seus esforços para alcançar o povo, os mensageiros do Senhor não devem seguir as maneiras do mundo. Nas reuniões realizadas, não devem depender de cantores do mundo nem de exibições teatrais para despertar o interesse. Como se pode esperar que aqueles que não têm nenhum interesse na Palavra de Deus,
Toda postura, que é tão comum, como gestos teatrais, toda leviandade e frivolidade, todo gracejo e pilhéria, devem ser considerados pelos que levam o jugo de Cristo como não sendo "convenientes" - uma ofensa a Deus e negação de Cristo. Isto incapacita o espírito para o pensar sólido e o sólido labor. Torna os homens ineficientes, superficiais e espiritualmente enfermos. ...


Todo jovem que assiste habitualmente a tais exibições será corrompido em princípio. Não existe em nosso país influência mais poderosa para corromper a imaginação, destruir as impressões religiosas e enfraquecer o gosto pelos prazeres tranqüilos e as sóbrias realidades da vida, do que as diversões teatrais. O gosto por estas cenas aumenta em cada transigência, assim como o desejo para com as bebidas intoxicantes se fortalece com seu uso. Conselhos Sobre Educação, pág. 57.


Tudo que é feito sob o estímulo santificador da obrigação cristã, pelo fato de que sois mordomos a quem foram confiados talentos a serem usados para que se tornem uma bênção a vós mesmos e a outros, proporciona verdadeira satisfação; porque tudo é feito para a glória de Deus. Não consigo encontrar nenhum caso na vida de Cristo que demonstre haver Ele dedicado tempo a jogos ou diversões. Ele era o grande Educador para a vida presente e futura. Não tenho conseguido encontrar nenhum caso em que Ele tenha ensinado os Seus discípulos a empenharem-se na diversão do futebol ou em jogos de competição, a fim de fazerem exercício físico, ou em representações teatrais; e, no entanto, Cristo era nosso modelo em todas as coisas. Cristo, o Redentor do mundo, deu a cada um a sua obra, e ordena: "Negociai [ocupai-vos, na versão inglesa] até que Eu venha." Luc. 19:13.


O mesmo mal que agora existe em nossas igrejas tem existido há anos. Formalidade, orgulho e amor à ostentação têm ocupado o lugar de verdadeira piedade e humilde devoção. Veríamos diferente estado de coisas se determinado número se consagrasse inteiramente a Deus, e então devotasse seus talentos à obra da Escola Sabatina, avançando sempre em conhecimento, educando-se para que pudessem instruir a outros quanto aos melhores métodos a serem empregados na obra; mas não devem os obreiros procurar métodos pelos quais ofereçam um espetáculo, consumindo tempo em representações teatrais e exibições de música, pois isto não beneficia a ninguém. Não é bom ensaiar crianças para que façam discursos em ocasiões especiais. Devem elas ser ganhas para Cristo, e em lugar de gastar tempo, dinheiro e esforço para uma encenação, que todo esforço seja feito a fim de preparar os molhos para a colheita.


Representações teatrais nas igrejas, quermesses, casas elegantes, ostentação pessoal, desviaram de Deus os pensamentos. Terras e bens, e ocupações mundanas absorvem a mente, e as coisas de interesse eterno mal recebem atenção passageira.


A educação que eles têm recebido tem sido de caráter tal que confunde a mente e obscurece a verdadeira luz. Satanás não deseja que o povo tenha conhecimento de Deus; e se ele puder pôr em operação jogos e representações teatrais que confundam os sentidos dos jovens de modo que os seres humanos pereçam nas trevas enquanto a luz brilha em torno deles, ele se rejubilará. Review and Herald, 13 de março de 1900.


O Senhor não especifica nenhuma condição a não ser que tenhais fome de Sua misericórdia, desejo de conselhos Seus, e aneleis o Seu nome. "Pedi." Mat. 7:7. O pedir manifesta o reconhecimento que tendes de vossa necessidade; e, se pedis com fé, recebereis. O Senhor empenhou Sua palavra, e esta não pode falhar. Se a Ele vos chegais com sincera contrição, não tendes que pensar ser presunção de vossa parte o pedir aquilo que o Senhor prometeu. 
Quando pedis as bênçãos de que necessitais a fim de aperfeiçoar um caráter segundo a imagem de Cristo, o Senhor vos garante que pedis em harmonia com uma promessa que se cumprirá. O fato de vos reconhecerdes pecador, é base suficiente para implorardes Sua compaixão e misericórdia.
Não quer que o povo conheça a seu Criador, e fica bem satisfeito se pode pôr em funcionamento jogos e representações teatrais que por tal forma confundam o senso da juventude de que Deus e o Céu sejam esquecidos.
O Senhor tem procurado mostrar-nos quão pronto está Deus para ouvir e responder aos nossos pedidos, pelo uso de uma ocorrência muito familiar e comum. Disse Ele: "Qual dentre vós é o homem que, pedindo-lhe pão o seu filho, lhe dará uma pedra? E, pedindo-lhe peixe, lhe dará uma serpente? Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos Céus, dará bens aos que Lhos pedirem?" Mat. 7:9-11. Cristo nos fez um apelo a propósito da boa vontade de Deus em ajudar, argumentando com o amor natural do pai para com sua prole. Qual o pai que volva costas ao filho que lhe pede pão? Deve alguém desonrar a Deus imaginando que Ele não responderá aos apelos de Seus filhos? Pensaríamos que um pai seria capaz de gracejar com o filho, e atormentá-lo, suscitando sua expectativa tão-somente para desapontá-lo? Prometeria um pai dar bom e nutritivo alimento ao filho, dando-lhe então uma pedra? Se vós, pois, sendo humanos e maus, dais boas dádivas aos filhos, quanto mais vosso Pai que está no Céu, dará boas coisas aos que Lhas pedirem? O Senhor assegura aos que Lho pedem, que lhes dará o Espírito Santo. determinado, se possível, a entremear com os cultos sua má influência. Não haja exibição teatral, pois isto não ajuda a fortalecer na Palavra de Deus. Antes distrairá a atenção para o instrumento humano. Carta 352, 1908.


Os que fazem a obra do Senhor nas cidades têm de envidar esforço contínuo, perseverante e devotado, em favor da educação do povo. Conquanto devam trabalhar fervorosamente para interessar os ouvintes e conservar esse interesse, têm de ao mesmo tempo precaver-se contra qualquer coisa que se aproxime do sensacionalismo. Nesta época de extravagância e ostentação, em que os homens julgam necessário fazer aparato para conseguir êxito, os escolhidos mensageiros de Deus devem mostrar o erro de gastar meios desnecessariamente, para causar efeito. Ao trabalharem com simplicidade, humildade e gentil dignidade, evitando tudo que seja de natureza teatral, sua obra fará duradoura impressão para bem.


Processos Teatrais


A obra nas grandes cidades deve ser feita segundo a ordem de Cristo, não segundo os métodos teatrais. Não é uma realização teatral que glorifica a Deus, mas a apresentação da verdade no amor de Cristo.


Os mensageiros de Deus não devem seguir, em seus esforços para atrair o povo, os métodos do mundo. Nas reuniões que se realizam eles não devem confiar em cantores do mundo e exibições teatrais para despertar o interesse. Como se há de esperar daqueles que não têm nenhum interesse na Palavra de Deus, que nunca leram Sua Palavra com o sincero desejo de compreender-lhe as verdades, que cantem com espírito e entendimento? Como pode seu coração achar-se em harmonia com as palavras do sagrado hino? Como pode o coro celeste tomar parte numa música apenas formal?


Alguns pastores cometem o erro de pensar que o sucesso depende de arrastar uma grande congregação pelo aparato exterior, anunciando depois a mensagem da verdade em estilo teatral. Isso, porém, é empregar fogo comum, em lugar de fogo sagrado ateado por Deus. O Senhor não é glorificado por essa maneira de trabalhar. Não por meio de notícias sensacionais e dispendiosas exibições, há de Sua obra ser levada a cabo, mas seguindo os métodos de Cristo. "Não por força, nem por violência, mas pelo Meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos." Zac. 4:6. É a verdade nua que, qual espada aguda de dois gumes, corta de ambos os lados, despertando para a vida espiritual os que se acham mortos em ofensas e pecados. Os homens hão de reconhecer o evangelho, quando este lhes for apresentado em harmonia com os desígnios de Deus.


Grande cuidado cumpre tomar a fim de tornar as reuniões de temperança tão elevadas e enobrecedoras quanto possível. Evitai o trabalho superficial e tudo que seja de natureza teatral. Aqueles que compreendem o caráter sagrado desta obra hão de manter alta a norma. Há, porém, uma classe, que não tem verdadeiro respeito pela causa da temperança; seu único interesse é mostrar sua habilidade na plataforma. Os puros, os refl


Apresentação Onde e como ele surgiu
O que é o teatro?? Como se desenvolveu? Falar de teatro não é algo simples. Esta arte não surgiu ontem nem está prestes a chegar ao fim. Os seus rumos e desenvolvimentos desde o seu surgimento até os dias atuais, guardam muitas surpresas. A primeira delas é descobrir que a sua criação, na Grécia antiga, deu-se em função das manifestações em louvor ao Deus do vinho, Dionísio.conhecido também como Baco deus do vinho e da luxuria , A cada nova safra de uva, era realizada uma festa em agradecimento ao deus. A partir daí, surgiram os festivais de teatro e com eles, a tragédia e a comédia. Com a dominação do império romano, o teatro deixou de ser uma primazia grega para se espalhar pelo mundo. Mais tarde, já na Idade Média, um teatro mais histriônico, baseado em improvisações e com apresentações mambembes, levava alegria às vilas. A Comedia del'arte aparece com personagens bastante conhecidos dos nossos bailes carnavalescos, como a Colombina e o Arlequim. É nesta época também que tomamos conhecimento do grande dramaturgo inglês, Shakespeare.
Desde o seu surgimento, o teatro passou por vários estilos, tipos de palcos e interpretações. Foram aparecendo novos gêneros e novas leituras de mundo. Este será o espaço onde eu tentarei desvendar todo o mistério da arte de brincar de ser o que não se é.



História do Teatro/Origem
A arte de representar , tal como é conhecida hoje, nasceu na Grécia Antiga. Segundo Aristóteles, esta capacidade nasceu com o homem, que imitava a natureza a seu redor. O teatro não teria se originado em determinado momento, mas surgido do desenvolvimento de uma capacidade natural de nós. Segundo a lenda o 1º ator foi Téspis, que durante um ritual, teria assumido o papel de um deus. Depois disso passou a representar vários personagens por todo o mundo grego. A partir daí o teatro propagou-se pela Grécia.
As 1ª representações eram de caráter religioso, sendo geralmente realizadas nas festas em homenagem ao deus do vinho e da natureza (Dionísio), eram levados em palcos armados na praça do mercado das cidades. Uma só pessoa escrevia o texto, montava o palco e era o ator, vivendo todas os personagens.


Textos de autoria de Ellen G. White extraídos em parceria com o portal setimodia.net

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