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segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Suicídio e Salvação. O que a bíblia fala sobre uma pessoa depressiva cometer suicídio? 


Acredito que nenhum ser humano possa responder plenamente sua pergunta, pois este tipo de julgamento pertence a Deus (ver Ezequiel 18:30, 34:20, Mateus 16:27, Apocalipse 14:7, 22:12), o ÚNICO que é capaz de sondar o íntimo de cada criatura (cf. Salmo 7:9, 17:3 e 139:1).

Não temos como avaliar plenamente até que ponto um depressivo tem responsabilidades por seus atos na visão do Senhor. Sabemos sim que Ele dá a todos nós forças para que cortemos maus pensamentos de modo que estes não venham a criar maus frutos (cf. Filipenses 4:8 e 13). Entretanto, é bom atentarmos para o fato de que há diferentes fases na depressão, uma na qual a pessoa está sem forças mentais para resistir ao desejo de se matar.

 Em Sua misericórdia, Deus levará isso em conta, com certeza.Assim, não podemos afirmar que seu falecido colega vá perder-se. Só Deus o sabe. Até na Bíblia há um caso de um suicida (Juízes 16:30) que foi salvo (Hebreus 11:32). Deve-se ressaltar também que ninguém será condenado por um ato isolado; isto significa que seu ex-companheiro, caso fosse reprovado, não o seria apenas porque se suicidou; outras coisas teriam de ter sido levadas em conta para que fosse declarado tal destino final para ele.

De algo tenho absoluta certeza: tudo o que poderia ter sido feito para a sua salvação, o Espírito Santo o fez, e: Jesus irá julgá-lo (João 5:22) da maneira mais justa que existe: "Deus é justo juiz..." Salmo 7:11, primeira parte. "Os rios batam palmas, e juntos cantem de júbilo os montes, na presença do SENHOR, porque ele vem julgar a terra; julgará o mundo com justiça e os povos, com eqüidade." Salmo 98:8-9.

Aliado a isto está o fato de a base de Seu trono e justiça ser a misericórdia: "Compassivo e justo é o SENHOR; o nosso Deus é misericordioso." Salmo 116:5. "Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna." Hebreus 4:16. "Mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o SENHOR e faço misericórdia, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o SENHOR." Jeremias 9:24. "Todas as veredas do SENHOR são misericórdia e verdade para os que guardam a sua aliança e os seus testemunhos." Salmo 25:10. Sua compaixão é infinita: "Pois a tua misericórdia se eleva até aos céus, e a tua fidelidade, até às nuvens." Salmo 57:10.

* Esse texto foi elaborado por Leandro Quadros e faz parte do acervo da Escola Bíblica.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Suicídio: tem salvação pra quem se mata?


A mulher ameaçou se suicidar após matar o sobrinho em uma briga de família. Equipe de resgate e parentes conseguiram impedi-la de cometer suicídio no topo de um prédio em Zhanjiang, na província chinesa de Guangdong.  Diante desse fato, podemos refletir: existe salvação para o suicida?

Queria se matar
Nova chance: familiares salvam chinesa da morte.

Até na Bíblia, há um caso de um suicida (Jz 16:30) que foi salvo (Hb 11:32). Deve-se ressaltar, também, que ninguém será condenado por um ato isolado. De algo tenho absoluta certeza: tudo o que poderia ter sido feito para a salvação, o Espírito Santo o fez, e: Jesus irá julgá-lo (Jo 5:22) da maneira mais justa que existe: “Deus é justo juiz…” Salmo 7:11, primeira parte. “Os rios batam palmas, e juntos cantem de júbilo os montes, na presença do SENHOR, porque ele vem julgar a terra; julgará o mundo com justiça e os povos, com equidade” (Sl 98:8-9). Aliado a isto está o fato de a base de Seu trono e justiça ser a misericórdia:

“Compassivo e justo é o SENHOR; o nosso Deus é misericordioso” (Sl 116:5).

“Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna” (Hb 4:16).

“Mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o SENHOR e faço misericórdia, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o SENHOR“ (Jr 9:24).

“Todas as veredas do SENHOR são misericórdia e verdade para os que guardam a sua aliança e os seus testemunhos” (Sl 25:10).

 Sua compaixão é infinita: “Pois a tua misericórdia se eleva até aos céus, e a tua fidelidade, até às nuvens” (Sl 57:10).

Ainda que não tenha muita esperança no futuro, lembre-se de que Deus nunca o abandonará. A Bíblia diz em 2 Coríntios 4:8-9 “Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desesperados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos”. Para Deus, você vale muito. A Bíblia diz em Lucas 12:6-7 “Não se vendem cinco passarinhos por dois asses? E nenhum deles está esquecido diante de Deus. Mas até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não temais, pois mais valeis vós do que muitos passarinhos”.

Deus lhe ama e sempre está pensando em você. A Bíblia diz em Salmos 139:17-18 “E quão preciosos me são, ó Deus, os teus pensamentos! Quão grande é a soma deles! Se eu os contasse, seriam mais numerosos do que a areia; quando acordo ainda estou contigo”. Deus promete-lhe um futuro maravilhoso. A Bíblia diz em Jeremias 29:11 “Pois eu bem sei os planos que estou projetando para vós, diz o Senhor; planos de paz, e não de mal, para vos dar um futuro e uma esperança”.

Acreditamos que nenhum ser humano possa responder plenamente a pergunta inicial, pois este tipo de julgamento pertence a Deus (ver Ez 18:30, 34:20, Mt 16:27, Ap 14:7, 22:12), o ÚNICO que é capaz de sondar o íntimo de cada criatura (cf. Sl 7:9, 17:3 e 139:1). Não temos como avaliar plenamente até que ponto uma pessoa depressiva tem responsabilidades por seus atos na visão do Senhor. Sabemos, sim, que Ele dá a todos nós forças para que cortemos maus pensamentos, de modo que estes não venham a criar maus frutos (cf. Fp 4:8 e 13). Entretanto, é bom atentarmos para o fato de que há diferentes fases na depressão, uma na qual a pessoa está sem forças mentais para resistir ao desejo de se matar. Em Sua misericórdia, Deus levará isso em conta, com certeza.

Creia nisto. Seja feliz!

J.Washington
Leandro Quadros

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Qual o futuro de uma pessoa que cometeu suicídio?

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Suicídio: o que você deveria saber


Ultimamente Cindy tem agido de modo estranho. Segundo-anista de medicina do Japão, ela é diligente e muito motivada. Às vezes, não se percebe se ela está estudando medicina para agradar a si mesma ou a seus pais. Seus pais planejaram tudo para sua vida, mesmo seu futuro esposo. Eles têm elevadas expectativas a seu respeito. Ela não ousa desapontá-los. No último trimestre ela obteve nota razoável em seus cursos, mas, neste trimestre, está enfrentando problemas. Com efeito, ela fracassou num importante exame de química. E então veio o golpe: uma carta de seu noivo dizendo que achou outra; ele não podia esperar que ela terminasse medicina.

Cindy parece ter perdido interesse em tudo. Seu comportamento é errático. Dorme mal; come mal. Outrora uma pessoa feliz e vibrante, subitamente ela se tornou introvertida. Evita amigos. Diz que seria melhor se ela não existisse. Mas não fala do que a está machucando. A noite passada ela me deu seu vestido favorito, dizendo que não mais precisa dele.

Cindy corre perigo. Está dando sinais de alarme, sinais que bem podiam levar à rota infame que algumas pessoas perturbadas escolhem — suicídio.

Uma tragédia global

O suicídio é uma das grandes tragédias da vida. Desde os exemplos bíblicos de Saul e Judas, até os últimos casos no jornal de hoje, “o suicídio afeta todas as camadas sociais, toda faixa etária, todos os níveis educacionais, toda profissão, todas as religiões e ambos os sexos”.1

O suicídio é um problema global crescente. Nos Estados Unidos, entre pessoas de 15 a 24 anos, o suicídio registrou um aumento de 202 por cento entre 1950 e 1990. No Japão e na Dinamarca, um de cada três homens e uma de cada quatro mulheres no grupo de 25 a 34 anos comete suicídio. A província de Quebec, no Canadá, teve um aumento de 800 por cento de suicídio no grupo de 15 a 24 anos de 1961 a 1981. A Finlândia tem o mais alto nível de suicídio na Europa.

Um estudo de 1977 revela que 50 a 60 pessoas tentam suicídio para todo suicídio ocorrido. Entre estudantes “uma porcentagem igual de homens e mulheres pensaram em suicídio e, na média, no mesmo nível de intensidade”.2

Por que suicidar-se

Por que pessoas cometem suicídio? Está o problema com a pessoa que se suicida, com a sociedade ou com uma combinação do indivíduo e do ambiente? No que concerne ao indivíduo, o problema freqüente é o desejo de atingir um alvo elevado e o fracasso em atingi-lo. “No coração da personalidade de um suicida há um traço de perfeccionismo agravado pela crítica, depreciação, achar defeito e um masoquismo impiedoso em relação a questões maiores, menores e até minúsculas de comportamento. O perfeccionista não perde a oportunidade de obter um boletim desfavorável a seu respeito”.3

A depressão é outra causa comum de suicídio. Pouca investigação tem sido feita sobre o rancor e sua relação com o suicídio, mas parece ser um fator significativo. “A pessoa com tendência suicida guarda sentimentos rancorosos à semelhança dos que colecionam selos. Por não brigarem com outros (ou ao menos esperam até poucos dias antes da tentativa), acabam geralmente brigando consigo mesmas”.4

Antecedentes de família desempenham um papel vital em vencer ou sucumbir a tendências suicidas. Entre estudantes de faculdade que pensaram em suicídio, tentaram ou o levaram a efeito, “uma característica comum é um ambiente familiar caótico (famílias que experimentaram divórcio, separação, morte de um dos pais ou segundo casamento)”.5

A pressão de sair-se bem nos estudos e o fracasso em namoro também contribuem para a tendência ao suicídio entre estudantes. “Mais de 90% dos estudantes que tentaram suicídio fracassaram no trabalho ou nos estudos. O problema seguinte mais comum era dificuldade em relações amorosas”.6

A falta de apoio social é outra explicação para a incidência elevada de suicídio entre estudantes de faculdade. Apoio social, de familiares, amigos, colegas de trabalho, vizinhos e membros de igreja, “promove saúde mental e previne estafa psicológica”.7

Suicídio e cultura

Estudos mostram que as atitudes para com o suicídio variam de cultura para cultura. Embora tanto os estudantes da Austrália como os de Cingapura achem que o suicídio não é comportamento aceitável, “os australianos admitem o suicídio mais facilmente e os cidadãos de Cingapura recorrem a ele como um solucionador de problema”.8

Quando foram inquiridos se sentir-se-iam envergonhados se um membro da família cometesse suicídio, 21 por cento de estudantes da Nova Zelândia e 53 por cento de estudantes norte-americanos responderam “sim”. Embora ambos os grupos achem que quase todo o mundo já pensou alguma vez em suicídio, estudantes da Nova Zelândia tendem a “experimentar pensamentos de suicídio a um grau menor do que estudantes dos Estados Unidos”.9

No Japão, o suicídio é historicamente aceito como um ato de honra e parece ser um fenômeno mais culturalmente visível e aceitável do que nos Estados Unidos.10 Na Índia, embora as tentativas de suicídio tenham aumentado, a proporção de suicídio tem permanecido constante durante o último século. Uma das causas comuns de suicídio na Índia é o fracasso nos exames.11

Os países árabes e da América do Sul têm um número relativamente baixo de suicídios, possivelmente em virtude de uma fé religiosa forte e laços de família estreitos.

Estudos demonstraram que a religião exerce um impacto direto sobre se uma pessoa é ou não tentada a cometer suicídio. A fé em algo, especialmente em Deus, dá às pessoas aquela força adicional para vencer o stress. Ao mesmo tempo, “estar demasiadamente imerso na vida religiosa (como no caso de ceitas) faz a pessoa estar sujeita a um fardo de regulamentos e deste modo mais propensa a cometer um suicídio fatalista”.12 Isto tem uma implicação significativa na cultura adventista. Enquanto nossa fé na religião possa nos proteger das pressões do stress, a tendência para o legalismo e o perfeccionismo pode abrir a possibilidade de colapso, sob pressão. A chave é o equilíbrio, como Ellen White amiúde aconselha em seus escritos. Embora Cristo possa e deva ser envolvido em todas as áreas de nossa vida, a lealdade a Cristo e as atividades religiosas não são sempre a mesma coisa.

Prevenção de suicídio

Quando se perguntou a estudantes de faculdade ou de universidade se desejavam prestar auxílio preventivo a seus colegas propensos ao suicídio, sempre disseram “sim”, mas não sabiam como fazê-lo. Visto que 20 a 60 por cento de estudantes universitários têm tendências ao suicídio, a administração devia se envolver mais em tais problemas. Cursos e seminários sobre prevenção de morte e suicídio, mais envolvimento social de professores e estudantes, mais encorajamento e recomendação para aconselhamento e melhor comunicação entre estudantes, professores e funcionários, tudo isso ajudaria.

Se você acha que um amigo ou conhecido esteja pensando em suicídio, eis alguns passos que você poderia tomar para ajudar.13

  • Pergunte à pessoa se sente tendência ao suicídio.
  • Estimule a pessoa a falar sobre seus planos.
  • Procure eliminar os meios para evitar que se cometa o suicídio.
  • Encorage a pessoa a entrar em contato com um centro de prevenção de suicídio. Forneça o número dos telefones.
  • Leve a pessoa a fazer uma afirmação verbal ou um contrato escrito com você dizendo que não tentará suicídio sem chamá-lo.
  • Se possível, elimine o problema que está levando a pessoa a pensar en suicídio.
  • Permaneça com a pessoa que tenta suicidar-se ou arranje alguém que faça companhia até passar a crise.
  • Encoraje a pessoa a obter conselho profissional; ofereça-se para acompanhá-la.

Adventistas e suicídio

Qual deveria ser a atitude dos adventistas do sétimo dia em relação ao suicídio? As Escrituras registram dois casos de suicídio, ambos envolvendo homens em posição de liderança. Primeiro, a história do rei Saul. Saul estava se afastando de Deus gradualmente. Em I Samuel 31, ele vê com horror Israel perder uma batalha vital e três de seus filhos mortos. Então é ferido e sabe que não há modo de escapar. Ele pede ao escudeiro que o mate, mas o homem se recusa a fazê-lo. Saul escolhe cair sobre sua própria espada de preferência a ser capturado pelo inimigo. Aparentemente o suicídio era mais honroso do que cair prisioneiro. Ellen White comenta: “Assim pereceu o primeiro rei de Israel, com o crime do suicídio em sua alma. Sua vida fora-lhe um fracasso, e sucumbira com desonra e em desespero, porque pusera sua vontade própria e perversa contra a vontade de Deus.”14

A segunda pessoa mencionada na Bíblia a cometer suicídio foi Judas. Jesus preveniu Judas de que ele caminhava para o desastre (Mateus 26:23-25), mas Judas achava que agia certo ao trair a Jesus. Somente quando viu seu plano fracassando (Mateus 27:3-5) reconheceu que não valia a pena viver. Ellen White diz que Judas “sentiu que não podia viver para ver Jesus crucificado, e em desespero, foi enforcar-se.”15 Jesus sabia o que Judas estava planejando; contudo, não “proferiu nenhuma palavra de condenação. Olhou piedosamente para Judas, dizendo: Para esta hora vim ao mundo.”16 Se Jesus, conhecendo o coração humano, pode continuar a trabalhar com pessoas sem condená-las, podemos ser diferentes?

Ellen White menciona que Pilatos também cometeu suicídio. “A arriscar sua posição, preferiu entregar Jesus para ser crucificado. A despeito de suas precauções, porém, exatamente o que temia lhe sobreveio mais tarde. Tiraram-lhe as honras, apearam-no de seu alto posto e, aguilhoado pelo remorso e orgulho ferido, pôs termo à própria vida.”17

Nestes casos bíblicos podemos discernir que o problema real é o modo de vida. A todos é dada a oportunidade de conhecer a Deus. Então precisam decidir o que farão com esse conhecimento. Aqueles que rejeitam a Deus e Seus valores, com freqüência sentem que não vale a pena viver e desejam pôr fim à própria vida. Contudo, nem todo suicídio envolve a rejeição de Deus. Há outros fatores sobre os quais a pessoa perde o controle: stress, solidão, traição, vergonha, depressão, doença mental, doenças fatais.

Embora não possamos compreender plenamente as causas e motivações por trás do suicídio, como adventistas podemos afirmar três princípios importantes. Primeiro, a vida é preciosa e é um dom de Deus, para ser vivida por Sua graça e pela fé. Nenhum problema é demasiado grande que não possa ser trazido a Deus em oração. Segundo, quando encontramos uma pessoa com pensamentos suicidas, temos o dever de ajudá-la. Terceiro, não nos cabe julgar. Enquanto devemos estender um ministério de amor e ternura à pessoa envolvida, não devemos julgar que tal pessoa cometeu o pecado máximo.
 

Vale a pena saber
  1. A maioria das pessoas que cometem suicídio dá dicas verbais ou de comportamento.
  2. Elas sentem uma ambivalência entre a vida e a morte. Não é tanto que queiram morrer mas não querem continuar vivendo na presente situação.
  3. A maioria das pessoas com propensão ao suicídio o são só por um período breve.
  4. Suicídio ocorre em todas as classes sociais.
  5. Pessoas inclinadas ao suicídio podem ser muito infelizes, mas não necessariamente doentes mentalmente.
  6. Mulheres tentam o suicídio três ou cinco vezes mais, os homens o concretizam três ou cinco vezes mais.
  7. Embora as tendências ao suicídio não sejam de origem genética, o suicídio aparece em certas famílias mais que em outras.
  8. Embora a depressão seja geralmente associada com o suicídio, há muitas outras emoções que podem ser ligadas ao suicídio, como vingança e raiva.
  9. O suicídio e o uso de álcool estão fortemente ligados.
  10. Pedir a alguém que discuta sobre seus pensamentos de suicídio é evidência de preocupação e pode ser o meio de evitá-lo.
  11. O número de suicídios aumenta com a idade e é muito elevado entre idosos.
  12. É mais provável que mulheres usem arma e não drogas para se matarem.
Margaret T. Lawrence e John R. Ureda, “Students Recognition of the Response to Suicidal Peers,” Suicide and Life Threatening Behavior 20 (Summer 1990), pág. 166.
 



Judy Cushman está estudando para obter um mestrado em Casamento e Aconselhamento de Famílias na Universidade de Loma Linda, na Califórnia. Seu endereço: 35512 Rodeo Rd., Yucaipa, CA 92399; E.U.A. E-mail: jcushman@ccmail.llu.edu

Notas e referências

1.   Ira David Welch, Encountering Death: Structured Activities for Death Awareness (Muncie, Ind.: Accelerated Development, Inc., 1991), pág. 133.

2.   M. David Rudd, “The Prevalence of Suicidal Ideation Among College Students,” Suicide and Life Threatening Behavior 19:2 (Summer 1989), págs. 174-178.

3.   Howard Rosenthal, Not With My Life I Don’t: Preventing Your Suicide and That of Others (Muncie, Ind.: Accelerated Development, Inc., 1988), pág. 76.

4.   Rosenthal, pág. 81.

5.   Rudd, pág. 180.

6.   Philip W. Meilman, Janice A. Pattis e Deanna Kraus-Zeilmann, “Suicide Attempts and Threats on One College Campus: Policy and Practice.” Journal of American College Health 42 (January 1994), pág. 152.

7.   Sherry L. Whatley e James R. Clopton, “Social Support and Suicidal Ideation in College Students,” Psychological Reports, 71 (1992), págs. 1123-1127.

8.   George Domino, Sushila Niles, e Sunita Deviraj, “Attitudes Toward Suicide: A Cross-Cultural Comparison of Singaporean and Australian University Students,” Omega 28:2, págs. 126-134.

9.   George Domino, Janet Catherine MacGregor e Mo Therese Hannah, “Collegiate Attitudes Toward Suicide: New Zealand and United States,” Omega, 19:4, págs. 355-360.

10. George Domino e Yoshitomo Takahasi, “Attitudes Toward Suicide in Japanese and American Medical Students,” Suicide and Life Threatening Behavior 21 (Winter 1991), pág. 346.

11. Dr. Adityanjee, “Suicide Attempts and Suicides in India: Cross-Cultural Aspects,” International Journal of Social Psychiatry 32 (Summer 1086), págs. 65-70.

12. Frank Trovato, “A Durkheimian Analysis of Youth Suicide: Canada, 1971 and 1981.” Suicide and Life Threatening Behavior 22 (Winter 1992), págs. 415-416.

13. Rosenthal, págs. 36-47.

14. Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, pág. 682

15. Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, pág. 692.

16. Ibidem.

17. Idem, págs. 709, 710.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Cristianismo Prático: Ajudando os que se Sentem Abatidos

1. Um Criador amorável trouxe-o à existência. Quando você lhe entrega a vida, é adotado em Sua família.

“aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus.” (João 1:12).
2. Você é único para o Senhor. Para Ele não há nada como você no Universo. Você é especial para Deus.

“Mas agora assim diz o Senhor, aquele que o criou, ó Jacó, aquele que o formou, ó Israel: “Não tema, pois eu o resgatei; eu o chamei pelo nome; você é meu.” (Isaías 43:1)

“Visto que você é precioso e honrado à minha vista, e porque eu o amo, darei homens em seu lugar, e nações em troca de sua vida.” (Isaías 43:4).

“o que é chamado pelo meu nome, a quem criei para a minha glória, a quem formei e fiz”.” (Isaías 43:7).
3. Jesus deu a Sua vida por você. Ele não daria a Sua vida por alguém sem importância. Você tem um valor imenso aos Seus olhos.

“Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim.” (Gálatas 2:20).
4. Suas deficiências não detém o amor de Deus. Todas as coisas contribuem para o nosso bem.

“Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito.” (Romanos 8:28).

“Que diremos, pois, diante dessas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que não poupou a seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, como não nos dará juntamente com ele, e de graça, todas as coisas? Quem fará alguma acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? Foi Cristo Jesus que morreu; e mais, que ressuscitou e está à direita de Deus, e também intercede por nós. Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? Como está escrito: “Por amor de ti enfrentamos a morte todos os dias; somos considerados como ovelhas destinadas ao matadouro”. Mas, em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou.” (Romanos 8:31-37).
5. Deus tem um plano para a sua vida.

“O Senhor firma os passos de um homem, quando a conduta deste o agrada.” (Salmos 37:23).

“Antes de formá-lo no ventre eu o escolhi; antes de você nascer, eu o separei e o designei profeta às nações”. (Jeremias 1:5).
6. Ao colocar sua vida nas mãos de Deus, Ele o habilitará a descobrir seu real valor e enxergar sua capacidade.

“Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apóie em seu próprio entendimento; reconheça o Senhor em todos os seus caminhos, e ele endireitará as suas veredas.” (Provérbios 3:5-6).

“é feliz aquele que não segue o conselho dos ímpios, não imita a conduta dos pecadores, nem se assenta na roda dos zombadores! Ao contrário, sua satisfação está na lei do Senhor, e nessa lei medita dia e noite. É como árvore plantada à beira de águas correntes: Dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que ele faz prospera!” (Salmos 1:1-3).

Extraído do livro “Estudando Juntos” de autoria do Pr.Mark Finley, pág 107.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

EUTANÁSIA/O TEMPO DE DEUS PARA A MORTE

Enfurecido pela inveja, Caim matou seu irmão Abel; então, Deus o amaldiçoou e o mandou embora. Temendo ser assassinado também, Caim implorou a Deus por proteção e a resposta foi que quem matasse Caim receberia vingança do próprio Senhor. Colocou nele um" sinal" que protegeria sua vida e declarou a todos que a vida vem de Deus (Gn 4.1-15). O Senhor não só proíbe a vingança da morte, como também deixa claro que tanto a vida quanto a morte estão sujeitas a ele. A vida é sagrada e somente Deus pode determinar o seu término.
A palavra eutanásia (gr.) é definida como colocar um término á vida a fim de alcançar algo bom, como acabar com o sofrimento físico. Ela pode tanto ser uma escolha individual como determinada por outras pessoas. Muitos outros conceitos estão envolvidos na questão, tais como:
“morte digna”, “misericórdia na morte” ou até “morte por escolha”. A palavra eutanásia abrange um conceito muito amplo e pode ser tanto ativa quanto passiva, envolvendo ações que produzam a morte ou que simplesmente interrompam os procedimentos que prolongam a vida. E embora estes extraordinários procedimentos sejam louváveis e nobres para aqueles que têm acesso a eles e os escolhem, não há nem uma obrigação moral para que assim se proceda. Deus ordenou um processo natural para por fim a vida terrena e iniciar a vida eterna, entretanto, em qualquer dos casos, a eutanásia envolve uma decisão humana para determinar a maneira e a hora da morte em nome de algo supostamente bom.
Os cristãos devem confiar sua mortalidade a Deus. A vida não nos pertence e a oportunidade de experimenta-lá é uma dádiva do nosso Criador que nos confia a sua posse para administra-lá. Deus permanece sempre como o “Dono” da vida, portanto, não podemos dispor da mesma como queremos. A hora da morte é escolha dele e não do indivíduo ou da sociedade. A vida é preciosa para o Senhor e até mesmo a continuidade da vida do assassino, Caim foi protegido pelo seu Criador.
Veja também Gn 1.27; tópicos sobre Envelhecimento ( Is 48); Morte (1Co 15); Deficiências (Mc 2); Dor (Jó 7; 2 Co 12); Santidade da vida ( Gn 9); Sofrimento (Sl 33; Is 43; 1 Pe 5).
Texto extraído da Bíblia da Mulher na página 14, créditos da edição Evely Behling

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Suicídio

Desiludidos com a vida, três jovens amarrados pela ciranda da droga, entregaram-se à morte, atirando-se das elevações de uma estrada circular em Lisboa. Como eles, centenas de jovens, que não encontram rumo na sua caminhada terrena, decidem pôr término à sua peregrinação. Frequentemente, deixam bilhetes com mensagens indicando porque tomaram essa medida drástica. Por várias razões, a sua vida era vazia ou as circunstâncias eram tão difíceis de suportar que acharam na morte a «solução» de todos os seus problemas. Infelizmente para eles, enganaram-se. A morte não foi o fim de tudo, e muito menos dos seus problemas.
Foi o Senhor DEUS Quem criou o homem, que soprou nele o fôlego da vida (Gn. 2:7). Por isso, Deus não permite que alguém interfira no curso da vida. A santidade da vida humana foi evidenciada no sexto mandamento, quando Deus ordenou: «NÃO MATARÁS».
Em toda a lei, Deus condenou qualquer ação que pudesse pôr em perigo a vida criada por Deus, quer seja por falta de cuidados preventivos (Dt. 22:8), por malícia (Lv. 19:14), ou ainda por ódio, amargura ou vingança (Gn. 9:6).
Mas, alguém poderá argumentar: o Senhor apenas proíbe que alguém mate outrem, não que seja a própria pessoa a suicidar-se ... Será isto verdade ? Não. O mandamento bíblico não prescreve: "Não matarás o teu amigo/inimigo", mas tão só «Não matarás». Isto significa que nele está incluída a proibição da destruição da vida eminentemente pessoal.
Muitos jovens que se suicidam pensam que a morte é o fim do seu estado de dor e amargura. Porém, Jesus esclareceu que se alguém parte para a eternidade sem Cristo, o seu destino é a morte eterna(Ap 20:14).Além disso, o Senhor adverte que «aos homens está ordenado morrerem uma vez, (vindo) depois disto, o juízo» (Hb. 9:27). O destino dos suicidas é o juízo do Grande Trono Branco, onde serão julgados consoante as obras realizadas com os seus corpos mortais (Ap. 20:12, 13), inclusive ... o próprio ato suicida ... !
Num certo sentido, o suicídio é uma das maiores formas de egoísmo, porque a pessoa segue apenas os desejos e a sua vontade própria, ignorando quer os efeitos que o seu ato produz nos outros, quer a negação do maravilhoso ato da criação de Deus.
Lemos em 1 Samuel 2:6 que apenas o Senhor Deus tem legitimidade para tirar a vida: «O Senhor é O que tira a vida e a dá: faz descer à sepultura e faz tornar a subir dela».
Por isso, nós, cristãos, filhos de Deus, não podemos ceder às angústias e às tentações que Satanás permanentemente faz surgir na nossa consciência. Sabemos que «Fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis; antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar» (1 Cor. 10:13). Por muitas que sejam as dificuldades da vida, podemos sempre contar com a fiel e constante providência do Nosso Senhor. Ele está atento às nossas necessidades e sabe, melhor que nós, as dificuldades que possamos enfrentar.
Temos na Bíblia muitos exemplos de servos de Deus que estiveram em desespero da própria vida. Assim, Paulo (2 Cor. 1:8-10; 6:4-10), Elias (1-Reis 19:4) e Jonas (Jon. 4). O Senhor não permitiu que os mesmos pusessem termo à suas vidas, antes socorreu-os em tempo oportuno. Da mesma forma, podemos confiar que Ele não nos deixará nem nos abandonará.
A ressurreição de Jesus Cristo é prova da vitória dEle sobre a morte. Agora, esta não tem qualquer domínio sobre os filhos de Deus (1Cor. 15:_54, 55; 2Tim. 1:10). A luz de Cristo dissipou as trevas e por isso, para o verdadeiro cristão, o suicídio está definitivamente vencido ! Glória a Deus.

UMa mensagem de Deus para você amigo(a)!!
"No mundo passais por aflições; mas tende bom ânimo, EU(Jesus)venci o mundo." João 16.33. Vinde a mim, você que está cansado e sobrecarregado, e eu te aliviarei. Tomai o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração.(Mt 11:28-29)
De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei(Hb 13:5), mesmo que muitos te esqueçam eu não me esquecerei de ti. Eis que nas palmas das minhas mãos te gravei (Is 49:15-16), com benignidade te atrai(Jr 31:3),te atraí com laços de amor (Os 11:4).Não temas se tiver passando por uma dificuldade, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel(Is 41:10).Seja forte e corajoso, não temais, nem atemorizes diante deles, porque o Senhor, teu Deus, é quem vai convosco, não te deixarei, nem te desampararei.(Dt31:6).Agora Levanta-te, resplandeça, porque vem a tua luz, e a glória do Senhor nasce sobre ti (Is 60:1). Eis que estou à porta e bato; se você ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com você, e você, comigo.(Ap 3:20).
Lembre-se amigo(a) depois da tempestade o sol sempre brilha!!
Mais alguns Textos de conforto e encorajamento para os que se sentem desanimados (Josué 1:9; ; Is 41:13; Ec 11:6; Gl 6:9; 1 Pd 5:7). Um grande abraço e que DEus ilumine sua vida!!

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