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quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Reverência - Tutorial de como assistir um culto - Passo a passo




Para acompanhar o tutorial, segue alguns conselhos extras de Ellen G. White extraídos do livro Testemunhos Para a Igreja, volume 5, páginas 491 a 500:

1. Ao entrar na igreja coloque seu celular no silencioso ou modo avião
Para a alma crente e humilde, a casa de Deus na Terra é como que a porta do Céu. Os cânticos de louvor, a oração, a palavra ministrada pelos embaixadores do Senhor são os meios que Deus proveu para preparar um povo para a assembléia lá do alto, para aquela reunião sublime à qual coisa nenhuma que contamine poderá ser admitida.

2. Faça uma breve oração pedindo que Deus fale com você 
Ao ser aberta a reunião com oração, todos devem ajoelhar-se na presença do Altíssimo e elevar o coração a Deus em silenciosa devoção. As orações dos fiéis adoradores serão ouvidas e o ministério da palavra provar-se-á eficaz. Todo o culto deve ser efetuado com solenidade e reverência, como se fora feito na visível presença do próprio Deus.

3. Não converse assuntos seculares dentro da igreja
Quando os adoradores entram na igreja devem guardar a devida compostura e tomar silenciosamente seu lugar. Conversas vulgares, cochichos e risos não devem ser permitidos na igreja, nem antes nem depois das reuniões. Os arredores imediatos da igreja devem caracterizar-se por uma sagrada reverência, evitando os crentes a fazer deles lugar de encontro com os amigos, a fim de trocarem frases banais ou tratarem de negócios. Tais coisas não convêm na casa de Deus. Ardente e profunda piedade deve caracterizar os adoradores.

4. Enquanto a igreja estiver em oração ou cantando, não entre ou saia  
Perdemos geralmente muito da suave comunhão com Deus pela nossa inquietação, por não promovermos momentos de reflexão e oração. O estado espiritual da alma necessita muitas vezes ser passado em revista, e a mente e o coração serem elevados ao Sol da Justiça. Deus e os anjos têm sido desonrados em algumas igrejas pelas risadas barulhentas e irreverentes e o ruído dos pés.

5. Por mais cansado que esteja, tente não dormir
Quando a palavra é exposta, vocês devem lembrar-se de que é a voz de Deus que lhes está falando por meio de Seu servo. Escutem com atenção. Não dormitem nessa hora; porque assim fazendo é possível que lhes escapem nesse momento justamente as palavras que mais necessitam ouvir – palavras que, atendidas, os livrariam de enveredar por algum caminho errado. Satanás e seus anjos estão ativos, criando uma espécie de paralisia dos sentidos, de modo a não serem ouvidas as admoestações, advertências e repreensões; ou, se ouvidas, não terem efeito sobre o coração, transformando a vida.

6. Ao terminar, saia em reverência
Ao ser pronunciada a bênção, todos devem conservar-se quietos, como temendo ficar privados da paz de Cristo. Saiam então todos sem se atropelar e evitando falar em voz alta, sentindo que estão na presença de Deus e lembrando-se de que Seus olhos repousam sobre todos e devem agir como se estivessem em Sua visível presença. Ninguém deve deter-se nos corredores para encontros e tagarelice, impedindo a passagem aos outros que buscam a saída. 

É um fato deplorável que a reverência pela casa de Deus esteja quase extinta. As coisas e lugares sagrados quase já não são discernidos; as coisas santas e elevadas não são apreciadas. A menos que aos crentes sejam inculcadas idéias precisas acerca da verdadeira adoração e da verdadeira reverência, prevalecerá entre eles uma crescente tendência para nivelar o que é sagrado e eterno ao que é comum. E os que professam a verdade serão uma ofensa a Deus e uma lástima para a religião. Com suas idéias destituídas de cultivo jamais poderão apreciar um Céu puro e santo, e estar preparados para se associarem aos adoradores de Deus nas cortes celestiais, onde tudo é pureza e perfeição, e onde toda criatura demonstra absoluta reverência a Deus e Sua santidade.

Megaphone Adventista

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Adoradores ou zombadores do Rei?


Imagine um batalhão de “adoradores” bem organizados. Eles estão diante de Jesus num belo lugar, num palácio. Parece haver muita alegria e celebração!
Se prostram diante dele e gritam: “Salve, oh Rei!”
Colocam-lhe um manto real e o coroam. Em sua mão, colocam um cetro.

Um belo lugar, adoradores acostumados a ações organizadas, postura correta (ajoelhados) e com palavras corretas (“Salve, Rei!”). A atitude de coroá-lo talvez levasse você a se lembrar de grande hinos como “Coroai-o Rei dos reis”, ou “Com gloria coroai”.
Observando de longe, talvez uma das mais belas cenas de adoração e louvor que você já viu...
Não era.
Na verdade era uma das cenas mais pavorosas que o universo já presenciou: a total humilhação e zombaria do Filho de Deus (Mt 27:27-31).
O lugar não havia sido preenchido por verdadeiros adoradores, mas por um grupo de escarnecedores. A postura correta do corpo não refletia a postura da alma. As palavras aparentemente bonitas apenas destilavam a ironia e o desprezo que lhes enchia o coração.
Mas eles eram soldados romanos. Talvez eles não tivessem tanta luz sobre quem era aquele Rei que estava diante deles. Não era um grupo de adventistas reunidos num sábado de manhã. No entanto, não corremos nós o risco de repetir a mesma cena semanalmente? Não zombamos do Rei quando nos reunimos diante dele e não o adoramos em espírito e em verdade (Ml 1:6-14)?


Ao povo que adorava a Deus num belo lugar, com postura correta e palavras bonitas, o Senhor falou:
“Quando vocês vêm à minha presença, quem lhes pediu que pusessem os pés em meus átrios?
Parem de trazer ofertas inúteis!O incenso de vocês é repugnante para mim. Luas novas, sábados e reuniões! Não consigo suportar suas assembléias cheias de iniqüidade.

Suas festas da lua nova e suas festas fixas, eu as odeio.Tornaram-se um fardo para mim; não as suporto mais!
Quando vocês estenderem as mãos em oração, esconderei de vocês os meus olhos; mesmo que multiplique mas suas orações, não as escutarei!As suas mãos estão cheias de sangue!
Lavem-se! Limpem-se!Removam suas más obras para longe da minha vista!Parem de fazer o mal, aprendam a fazer o bem!Busquem a justiça,acabem com a opressão. Lutem pelos direitos do órfão, defendam a causa da viúva.” (Is 1:12-17)


Temos nos reunido diante de Jesus num bom lugar, com posturas corretas e palavras bonitas apenas para escarnecê-lo numa cena de falsa adoração? Escarnecedores existirão cada vez mais (2 Pe 3:3; Jd 1:18), e receberão a justa recompensa por seu comportamento (Gl 6:7).
Quando a encenação dos romanos terminou, Jesus foi crucificado.

“Depois de terem zombado dele, tiraram-lhe o manto e vestiram-lhe suas próprias roupas. Então o levaram para crucificá-lo.” (Mt 27:31)

A Bíblia alerta aqueles que “uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus” para não voltarem ao pecado, a velha vida sem Deus (Hb 6:4-5). Pois os cristãos que assim vivem, “para si mesmos estão crucificando de novo o Filho de Deus, sujeitando-o à desonra pública” (Hb 6:6). Os cristãos encenadores acabam fazendo o mesmo que os romanos: crucificando Jesus.

Observados de longe, soldados poderiam ser adoradores, e zombaria pode ser descrita como culto serio. Por outro lado, de longe, Ana foi confundida com uma bêbada (1 Sm 1:13) e Davi foi confundido com um imoral vulgar (2 Sm 6:16, 20). Verdadeiros adoradores foram mal-interpretados por observadores críticos.
O Senhor é Deus de perto e de longe (Jr 23:23). Ele não pode ser enganado por encenações. Por isso a sua busca incessante por verdadeiros adoradores (Jo 4:23 e24). Que essa busca termine em mim.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Jesus, como devemos te adorar?

Jesus deixou claro que adoração verdadeira é unicamente aquela feita “em espírito e em verdade” (Jo 4:23 e 24).

Não é adorar “em espírito” apenas, e nem “em verdade” apenas. Não se trata de emocionalismo sem doutrina, êxtase sem conhecimento, fervor sem Bíblia aberta. Também não se trata de erudição sem emoção, conhecimento sem amor, doutrinas sem fervor.

Como se adora a Deus? Em espírito e em verdade: com a mente e com o coração, com doutrina e emoção, com música e pregação, com ensino e com beleza.

Na busca pelo culto racional (Rm 12:1), temo que algumas congregações estejam tentando adorar a Deus “em verdade”, mas não “em espírito”.[1]

E na busca pelo "reavivamento" e pelo "fervor", corre-se o risco que de deixar a "verdade" em segundo plano.

Em espírito
Só quem nasceu de novo pode adorar a Deus verdadeiramente, pois “o que é nascido da carne, é carne, mas o que é nascido do Espírito é espírito” (Jo 3: 6)

Para O servirmos devidamente, é mister nascermos do divino Espírito. Isso purificará o coração e renovará a mente, dando-nos nova capacidade para conhecer e amar a Deus. Comunicar-nos-á voluntária obediência a todos os Seus reclamos. Esse é o verdadeiro culto. É o fruto da operação do Espírito Santo” (DTN, 189).

Apenas quem se converte pode adorar a Deus de modo correto. Apenas os que estão sendo santificados diariamente pela fé em Jesus podem adorar verdadeiramente. Chorar, se emocionar, ter o coração tocado e continuar praticando a iniqüidade após o culto é hipocrisia, é falsa adoração.

Em verdade
Adorar em verdade não se trata de ter a cabeça inchada com teorias, doutrinas corretas e versos bíblicos, mas:

A aceitação da verdade tal como é em Jesus encher-lhes-á o coração de louvores a Deus” (CSS, 217).

A verdade deve ser tal como é em Jesus. É impossível separar Jesus de suas doutrinas, e separar as doutrinas de seu Autor, aquele que é a própria Verdade.

Apenas quem examina as Escrituras e está sendo por ela santificado pode adorar a Deus em verdade. Os que não sabem nada da Bíblia, e nem se interessam em saber, estão oferecendo falsa adoração ao Deus bíblico.
Apenas quem aceita a Jesus como Senhor (não apenas como Salvador) pode adorá-lo em verdade. Os que não estão dispostos a se submeterem ao senhorio de Jesus, obedecê-lo e honrar a Sua Palavra oferecem falsa adoração.

A falsa adoração
O oposto de adorar a Deus “em espírito e em verdade” é adorar “em vão” ou “inutilmente”:

A adoração deste povo é inútil, pois eles ensinam leis humanas como se fossem mandamentos de Deus." (Mc 7:7)

E Jesus caracteriza assim a adoração inútil:

Jesus respondeu: - Hipócritas! Como Isaías estava certo quando falou a respeito de vocês! Ele escreveu assim: "Deus disse: Este povo com a sua boca diz que me respeita, mas na verdade o seu coração está longe de mim” (Mc 7:6)

Hipocrisia, fingimento, falsidade. Adoração “da boca pra fora”, com o coração distante é inútil.[2]

Temos aqui dois conceitos claros: verdade e falsidade.
Deus procura adoradores verdadeiros, que o adorem em espírito e em verdade.
Deus não quer adoradores falsos, que o adoram hipocritamente, desligados dEle.

A verdadeira circuncisão é a adoração de Cristo em espírito e em verdade, não em formas e cerimônias, com pretensão hipócrita” (FEC, 399).

Formas e cerimônias não garantem absolutamente nada. Se acrescentarmos a pretensão hipócrita, aí sim a falsidade da adoração está garantida.

Veja como Ellen White deixa esse conceito da “falsidade” claro aqui:

A vida se tornara falsa e artificial. Os judeus, destituídos do poder da Palavra de Deus, davam ao mundo tradições e especulações que obscureciam a mente e amorteciam a alma. A adoração de Deus, "em espírito e em verdade" (João 4:23), tinha sido suplantada pela glorificação dos homens em uma rotina infindável de cerimônias de criação humana. Pelo mundo todo, os sistemas todos de religião estavam perdendo seu poder sobre a mente e a alma.” (Ed 75) [3]

Perceba que ela usa “mente e alma”, numa referência clara a “espírito e verdade”.
Daí podemos concluir que adorar em espírito e em verdade é:
Adorar com as faculdades intelectuais e fervor.
É adorar com o coração fervendo, cheio dos princípios da verdade.
É conhecer e amar.
É coração e mente.

Vanessa Meira
_________________________
[1] A palavra “racional” em grego é “logikos”. Ela é traduzida como “espiritual” em 1 Pe 2:2. Existe uma indisposição ao aspecto emocional da adoração, e esse texto de Rm 12:1 é a marionete teológica dos "racionalistas".
[2] É útil relembrar que a falsa adoração denunciada por Jesus aqui envolvia um cerimonial pomposo, requintado, belo e impressionante. Esse texto tem sido aplicado por alguns autores à adoração contemporânea, e isso pode estar certo. Mas o contexto original deve ser sempre relembrado. O ponto é: erudito ou popular, tradicional ou contemporâneo não definem a “falsidade” ou a “veracidade” da adoração.
[3] Eu tremo diante desse texto: quantos itens de nosso culto regular tem sido apenas uma “rotina infindável de cerimônias de criação humana”? Particularmente, concluí: uma boa parte deles. Mas esse é um assunto para outra postagem. Releia Marcos 7:6 e 7. 

segunda-feira, 18 de julho de 2011

O culto que ofende a Deus


por Isaac Malheiros Meira
Convido você a ler e meditar no “desabafo” divino em Malaquias 1.
Deus está incomodado com o culto que estão oferecendo a ele:

“O SENHOR Todo-Poderoso diz aos sacerdotes: - O filho respeita o pai, e o escravo respeita o seu senhor. Se eu sou o pai de vocês, por que é que vocês não me respeitam? Se eu sou o seu senhor, por que não me temem? Vocês me desprezam, mas mesmo assim perguntam: "Como foi que te desprezamos?" (Ml 1:6)

1) Ele está ofendido por causa dos sacerdotes. Antes que você tenha tempo para respirar aliviado, eu já trago as más notícias: se você é cristão, você pode ser o alvo dessa reclamação.

Você é um sacerdote (1 Pe 2:5,9; Ap 1:6 e 5:10). Todos os cristãos são sacerdotes, e Lutero deixou essa mensagem em evidência. Então, recolha o seu “dedinho acusador”, sente-se e ouça com atenção, pois Deus está falando com você e não apenas com os pastores.

Os motivos são: falta de respeito, falta de temor e desprezo. No entanto, tudo gira em torno do culto a Deus. Aqui o Senhor leva em conta as formas e intenções, a aparência e a essência.

“E me ofendem também porque pensam que não faz mal me oferecerem animais cegos, aleijados ou doentes. Pois procurem oferecer um animal desses ao governador! Acham que ele o aceitaria com prazer e atenderia os seus pedidos? Eu, o SENHOR Todo-Poderoso, falei.” (Ml 1:8)

2) Ele se ofende quando lhe oferecemos coisas toscas que não representam o melhor que possuímos. Para ilustrar: o meu melhor tempo, meus melhores recursos, meu melhor esforço, minha melhor roupa, meu melhor sorriso eu gasto com todo mundo. O que sobra eu dou pra Deus, sob a desculpa de que ele me conhece eu devo ser sincero com Ele.
Ok. Seja sincero com Ele. Mas no momento, Ele está sendo sincero com você: “não me ofenda com porcarias.”

Muito poderia ser dito sobre a causa desse nosso comportamento. Mas eu deixo aqui uma pergunta de minha própria experiência: por que uma igreja tem um antigo som “3 em 1”, com microfones velhos que não funcionam, carpetes rasgados e malcheirosos?
A resposta pode variar, mas o fato é que nas casas dos membros você encontra som de última geração, “Home Theather 7.1” e salas climatizadas. Se uma igreja caindo aos pedaços refletir a realidade sócio-econômica de seus membros, tudo bem. Mas quando há uma diferença entre casas luxuosas e igrejas aos cacos, com certeza a reclamação de Deus se aplica.

Outro exemplo de minha própria experiência: músicos que se matam de tanto ensaiar para aquela apresentação que vai ‘bombar’ no teatro, mas ficam com frescura quando a apresentação é na igrejinha da periferia.

Outro: pregadores que literalmente reservam bons sermões para grandes auditórios. Alguns retém ilustrações, experiências e boas aplicações para oportunidades de maior ibope.

“O SENHOR Todo-Poderoso diz aos sacerdotes: - Gostaria que um de vocês fechasse as portas do Templo. Assim vocês não acenderiam mais fogo inutilmente no meu altar. Eu não estou satisfeito com vocês; não vou aceitar as suas ofertas.” (Ml 1:10)

3) Ao contrário do que muitos imaginam, Deus prefere culto nenhum do que culto feito de qualquer maneira. Seria melhor fecharem a porta do Templo do que continuarem ofendendo a Deus com aquela palhaçada religiosa inútil. Esse verso é tão claro e pesado, que se eu tentar explicá-lo vou acabar amenizando. Então sinta o peso aí você!

“Mas vocês me ofendem quando pensam que têm o direito de profanar o meu altar e que os sacrifícios que oferecem não valem nada.” (Ml 1:12)


4) Aqui cabe uma adaptação à nossa realidade cristã: altar e sacrifícios para nós representam nosso serviço de adoração (Hb 13:15). Responda para você mesmo: quantas vezes já teve a impressão que cultuar é uma bobagem? Quantas vezes o pensamento “às vezes é melhor adorar a Deus no meu quarto do que ir à igreja” adormeceu a sua consciência pesada? Quantas vezes você fez coisas de última hora no culto, sem preparo (o problema é a falta de preparo, e não tanto o ser de última hora)?
Ofendemos a Deus quando pensamos assim.

E agora a minha parte preferida (e a mais dolorida):

Vocês dizem: "Já estamos cansados de tudo isso!" e riem de mim e me tratam com desprezo. E ainda me oferecem um animal roubado ou um animal aleijado ou doente.
Vocês acham que eu, o SENHOR, vou aceitar isso?
(Ml 1:13)

5) Precisa explicar? Pelo menos um detalhe: nenhum cristão em sã consciência zomba assim de Deus. Isso acontece por que representamos enfadonhamente um papel numa encenação semanal chamada de “culto”. O problema é: Deus conhece os atores por trás dos personagens, e já viu essa peça infinitas vezes. Se tem alguém cansado de alguma coisa aqui, com toda certeza, é Ele.
Lembre-se disso quando reclamar mentalmente de cansaço e fizer piadas a respeito do seu serviço a Deus.

"Maldito seja o mentiroso que me promete um animal perfeito do seu rebanho, mas oferece em sacrifício um animal defeituoso! Eu sou o Rei poderoso, e todas as nações me honram. Eu, o SENHOR Todo-Poderoso, estou falando." (Ml 1:14)

6) Maldito seja o mentiroso. O que pode fazer melhor e não faz é um maldito mentiroso. Deixe-me fazer apenas uma observação: para alguns talentosos, o mal-feito ainda fica bom e recebe elogios. Assim, o maldito mentiroso continua alimentado a sua preguiça achando que Deus também faz parte da multidão que o aplaude.
Um recado para esse super-talentoso: você é um maldito mentiroso. Faça melhor e pare de enganar a si mesmo.(Conf. Jer 48:10)
Se eu tenho condições de oferecer a Deus uma adoração melhor, maldito sou se oferecer a ele qualquer coisa que não seja o melhor.

Concluindo: essa é uma das mensagens mais fortes da Bíblia. Poucos pregadores falam sobre isso (preferem usar Malaquias pra falar do dízimo). Eu suspeito que a falta de Malaquias 1 nos púlpitos tem uma explicação: atinge a todos inclusive (e especialmente) ao pregador. Não foi gostoso escrever essa mensagem, muito menos pregar esse sermão. Mas eu quero ir para o céu, e os mentirosos não entrarão lá. 

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