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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Nascer de novo não é o mesmo que reencarnação?


Vamos começar lendo João 3:3 e 5: “A isto respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus… Quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus”.
A experiência do Novo Nascimento é umas das mais lindas e sobrenaturais que existe. O Espírito Santo de Deus convence e atrai o pecador a Si e transforma-o completamente. Sei de várias pessoas que tiveram suas vidas totalmente modificadas por Deus; inclusive assassinos se tornaram excelentes cristãos e pregadores do evangelho.
A pessoa para nascer de novo precisa fazer duas coisas:
1) NASCER DA ÁGUA (João 3:5).
2) NASCER DO ESPÍRITO (idem).

  • Nascer da água é ser batizado por “imersão”, como Jesus foi batizado. Isto ocorre porque anteriormente a pessoa “creu em Jesus” e “aceitou-o”; em conseqüência disto, foi transformada. Como demonstração pública de seu amor por Cristo e da modificação de seu coração, aceita o batismo por imersão.
  • Nascer do espírito é ser transformado (o caráter) pelo Espírito Santo.

Para nascer de novo, a pessoa primeiramente deve submeter-se às influências do Espírito Santo e permitir que Ele opere em sua vida.
O Novo Nascimento é uma transformação de nosso caráter, temperamento, afeições, gostos, etc… As coisas erradas que gostávamos de fazer não gostamos mais; as coisas certas que não gostávamos de fazer, passamos a gostar, ou seja, nascer de novo é: mudar de vida, ou melhor, morrer para uma vida de pecado e ressuscitar para uma vida santa com Jesus Cristo (Romanos 6:4).
A expressão “nascer de novo” de acordo com o original Bíblico significa “nascer do alto”… Os que são nascidos do alto têm a Deus como seu Pai e se parecem a Ele no caráter … Pela graça de Deus, daqui por diante (do momento em que nasceu de novo, do alto) aspiram a viver superando o pecado (Romanos 6: 12-16) e a não entregar sua vontade para cometer pecados (1 João 3: 9; 5: 18)
O novo nascimento e a conversão são semelhantes; ambos assinalam o começo de uma nova vida.
Esta é a razão de nascermos de novo, pois “… a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus…” (1 Coríntios 15:50), ou seja, uma pessoa não transformada e capacitada para o reino de Deus. Podemos com isto concluir que novo nascimento não é reencarnar; é ser transformado. A Bíblia não ensina a existência da reencarnação ou que esta seja o novo nascimento.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Qual é o Segredo da Morte?


Um conhecido meu, na hora do almoço, leu uma carta que tinha acabado de receber, e dizia: “Assim, subitamente a enfermidade se agravou a tal ponto que os médicos admitiram que nada mais podiam fazer em seu favor. Duas semanas depois ele morreu…” Neste momento a sua filhinha de 4 anos de idade, levantou os olhos e interrompeu: “Papai, que é morte?” Esta pequena não conhecia o significado de morte. O pai ficou tão perplexo que não sabia como responder. Ele ficou pensando, pensando, e não encontrava resposta para sua querida filhinha.
Como vocês teriam respondido a esta pergunta? Como eu a teria respondido? Sei que vocês vieram aqui com à confiança de que este problema seria resolvido. Tenho que confessar que por minha própria experiência não sei o que acontece ao homem depois da morte. A razão é simples. Nunca morri e nunca ressuscitei para dizer o que acontece na morte. Pessoa alguma, por experiência própria, pode dizer a sua posteridade o que sucede após a morte.
Algumas Crenças Sobre o Após Morte
Há muitas doutrinas pagãs e cristãs sobre o que acontece à pessoa depois da morte. A maioria morre sem uma bendita esperança; milhares temem em face da morte, porque ignoram a verdade confortadora sobre o assunto. Muitos crêem que após a morte alguns são levados diretamente para o Céu e outros são enviados para o sofrimento eterno no fogo do inferno. Outros ainda crêem que a pessoa que cometeu apenas pecados venais durante a vida, tem de passar algum tempo primeiro pelo purgatório antes de fazer sua jornada para o Céu.
Alguns ensinam que na morte, embora o corpo se decomponha na terra, as almas imortais vão para o Céu, para serem então reunidas ao corpo no fim do mundo. Outros ensinam, especialmente no Oriente, a doutrina da reencarnação. Alguns vão tão longe a ponto de dizer que se o homem comia carne, reencarnará no tipo de animal cuja carne comia.
Aqueles que já estiveram na ilha de Formosa, no Oriente, sabem que ali há pessoas que têm o costume, durante os funerais, de lançar para o ar imitações de notas de dólar. Fazem isto durante todo o trajeto da casa ao cemitério, com o objetivo de despistar e enganar o diabo. A idéia é que o diabo está ansioso por dinheiro, e enquanto ele está ocupado em todas as direções a apanhar o dinheiro que lançam para o ar, não vê onde enterraram o morto, e não pode atormentá-lo no além.
A Bíblia, Única Autoridade Sobre o Assunto
A questão da morte não é assunto de ciência, mas de filosofia e de revelação divina. Mas a filosofia não é infalível, porque é especulação. Portanto, a única fonte infalível da verdade sobre a morte é a Bíblia. Se vocês aceitam a Bíblia como a segura fonte da verdade, não ficarão confundidos sobre a revelação de Deus concernente a este assunto. Sim, a Santa Escritura possui a beleza da verdade.
Em Prov. 30:5, lemos: “Cada palavra de Deus é comprovadamente pura; ele é um escudo para quem nele se refugia.”
Nosso Senhor Jesus diz em S. João 17:17 – “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.”
Portanto, não pode haver erro, nem engano, nem mentira na Santa Bíblia. Em Apoc. 22:18 e 19 é pronunciado um ai sobre os que tentam subtrair ou acrescentar alguma coisa aos ensinos da Palavra de Deus. Em II Tim. 3:15-17 nos é dito que toda a Escritura é dada por inspiração de Deus e é proveitosa para ensinar, para corrigir, para instruir, etc Portanto, meus amigos, podemos aceitar a Bíblia, pois foi dada por inspiração divina, para que o filho de Deus seja perfeito em tudo.
A Criação do Homem
Para compreendermos o que acontece ao homem depois da morte, precisamos considerar primeiro como foi o homem criado e como recebeu vida.
Em Gênesis 2:7 temos o relato da criação do homem: “Então, formou o SENHOR Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente.”
O texto diz que Deus, como Artista por excelência, formou um belo homem do pó da terra. Está cientificamente provado este fato, porque quando o homem morre, retorna ao pó. Os elementos do corpo humano na morte são os mesmos da terra.
Deus criou o homem segundo à Sua própria imagem. Ele o fez perfeito e belo. Fez o cérebro, o coração, os vasos sangüíneos, os pulmões, os rins, o fígado, etc., mas o corpo ainda não tinha vida. Então Deus soprou em seus narizes “o fôlego da vida”, que em tradução literal da palavra hebraica NEFESH significa que Ele soprou em seus narizes o espírito, ou ar. Todo ser humano vive porque há em si o espírito de vida. Desde o momento que deixa de respirar o espírito de vida, morre.
Notem agora as seguintes palavras do mesmo texto: havendo Deus soprado nos narizes de Adão o fôlego de vida, ou espírito, ele se tornou “alma vivente”. Em outras palavras, a união do corpo e do espírito deu como resultado a alma. Deus não criou uma entidade diferente chamada alma, como alguns crêem. Muitos supõem que quando a criança nasce, Deus lhe outorga uma alma imortal. Mas isto não é verdade. Deus formou o homem do pó da terra, soprou em suas narinas o fôlego da vida, e como resultado o coração começou a bater, o sangue a circular, e o homem adquiriu vida, tornando-se uma alma vivente.
“Espírito” significa em primeiro lugar “fôlego da vida”, essa centelha vital, impessoal, que vem de Deus, e que em conjunção com o corpo produz todos os fenômenos vitais de um ser vivente. Portanto o homem, pela união do corpo com o espírito, se converteu numa alma. A palavra “alma” vem do grego PSYCHE. Por alma deve ser entendidos os instintos naturais, as afeições do coração e as faculdades mentais, como o funcionamento de um intelecto superior, a consciência, o poder da razão de discernir entre o bem e o mal, etc. A alma é pois o senso de existência de uma pessoa, como o expressou Descartes, quando disse: “Penso, logo, existo.”
Mas tudo isto se extingue com a morte. A alma não é outra entidade que sobrevive ao corpo. Ela não é mais que o produto da união do espírito com o corpo.
Vejamos o que acontece com o homem quando morre, segundo o que nos diz o livro de Eclesiastes 12:7 – “e o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu.”
Leiamos em combinação com este passo, Salmo 146:4 – “Sai-lhes o espírito, e eles tornam ao pó; nesse mesmo dia, perecem todos os seus desígnios.”
Ilustremos isto. Suponhamos que tenho aqui na plataforma madeira e pregos. Eu tomo a madeira e os pregos e os ajunto formando uma caixa. Como veio a caixa à existência? Pela união dos pregos e da madeira. Agora façamos o processo inverso. Tomo a caixa e separo os pregos da madeira. Que tenho então? Simplesmente madeira de um lado, e pregos do outro; mas isto já não é uma caixa. Ora, o mesmo com respeito ao homem. A alma desaparece tal como a caixa separada dos pregos.
Quando o homem morre, para onde vai o espírito, essa centelha vital impessoal que havia em seus narizes? Volta para Deus, de onde veio no início. O corpo retorna ao pó da terra, mas que aconteceu com a alma? Cessou de existir, da mesma maneira que a caixa perdeu sua existência ao ser separada a madeira dos pregos.
A Origem da Doutrina da Imortalidade Inerente
A despeito dos claros ensinos das Escrituras há muitos hoje que dizem possuirmos uma alma imortal. Querem saber de onde veio esta idéia? Encontramos a história em Gênesis 2 e 3.
(Gên. 2:16 e 17) – “E o SENHOR Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás.”
“Ora, a serpente era o mais astuto de todos os animais selvagens que o Senhor Deus tinha feito. E ela perguntou à mulher: “Foi isto mesmo que Deus disse: “Não comam de nenhum fruto das árvores do jardim”? Respondeu a mulher à serpente: Podemos comer do fruto das árvores do jardim, mas Deus disse: “Não comam do fruto da árvore que está no meio do jardim, nem toquem nele; do contrário vocês morrerão”. Disse a serpente à mulher: Certamente não morrerão!” (Gênesis 3:1-4).
Encontramos aqui duas afirmações opostas e contraditórias, uma feita por Deus e a outra por Satanás. Deus havia dito que se o homem desobedecesse morreria. O diabo se aproximou mais tarde e disse que Deus era mentiroso; que o homem poderia comer livremente da árvore proibida e jamais morreria.
Satanás até o presente faz a mesma afirmação, levando o povo a crer que a morte na verdade não existe. Conquanto não possa negar a morte do corpo, porque é evidente, ele inventou uma infinidade de doutrinas para satisfazer ao gosto das multidões.
Imortalidade
Satanás, para diminuir o ensino da Palavra de Deus de que o homem está sujeito à morte, produziu a doutrina antibíblica de que o homem tem uma alma imortal, um espírito imortal. Ora, as palavras “alma” e “espírito” encontram-se na Bíblica cerca de 1700 vezes. Mas notem o fato de que nem uma só vez encontramos a palavra “imortal” ou “imortalidade” unida ou aplicada a espírito ou alma. No Velho Testamento a palavra “imortal” nem sequer aparece. No Novo Testamento encontramos a palavra “‘imortal” ou “imortalidade”, apenas cinco vezes, mas nem uma só aplicada à alma ou espírito implicando que sejam imortais.
Vejamos o que diz o Novo Testamento sobre imortalidade:
(I Tim. 6:15 e 16): “Ele é o bendito e único Soberano, o Rei dos reis e Senhor dos senhores, o único que é imortal e habita em luz inacessível, a quem ninguém viu nem pode ver. A ele sejam honra e poder para sempre. Amém.”
A Palavra inspirada assevera que somente Deus possui a imortalidade. Vejamos o que diz a divina revelação sobre a imortalidade em relação ao homem. Leia:
(Rom. 2:6-7): “retribuirá a cada um segundo as suas obras; a saber: a vida eterna aos que, com perseverança em fazer o bem, procuram glória, e honra e incorrupção.”
Ninguém busca, evidentemente, aquilo que já tem. Este texto claramente indica que durante a vida o cristão paciente e continuamente busca imortalidade e vida eterna, que é sinônimo de imortalidade.
Lembro-me de quando era pequeno e minha mãe me enviou ao armazém próximo para comprar alguma coisa. Ela tomou o dinheiro e o pôs na mão, fechou minha mão fortemente contra o dinheiro e colocou minha mão no bolso para que eu não perdesse o dinheiro. Assim com a mão bem fechada fui pela rua. De súbito senti que havia perdido o dinheiro. Procurei-o desesperadamente, e me pus a chorar desconsolado porque não o encontrava. Estava nessa situação, quando uma senhora me observou e veio em meu auxílio. Ela me perguntou o que havia acontecido.
Contei-lhe minha desventura. Ela caminhou comigo pelo trajeto que eu fizera, mas não encontrou o dinheiro. Então ela viu que eu tinha a mão fortemente fechada. “Por que está com a mão fechada? Abra-a”, ela ordenou. Eu abri a mão, e eis que o dinheiro ali estava. Eu pensava que o havia perdido, mas não o perdera. Na minha idade, seis anos eu estava sendo um tolo em procurar aquilo que não havia perdido.
Mas, não nos enganemos, o homem não possui imortalidade inerente, e deve portanto buscá-la.
Outra prova de que o homem não possui imortalidade em si é o texto mais amado de toda a Bíblia:
(S. João 3:16): “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”
Se o homem possuí uma alma imortal, então não há possibilidade de que ele pereça.
O próximo texto referente à imortalidade é muito importante:
(II Tim. 1:10): “… nosso Salvador Cristo Jesus, o qual não só destruiu a morte, como trouxe à luz a vida e a imortalidade, mediante o evangelho”
Este texto prova que nosso Senhor Jesus Cristo não precisava morrer por nós na cruz, se não houvesse esperança de imortalidade para nós. A imortalidade é um dom da cruz.
A Alma Pode Morrer
O profeta Ezequiel escreveu a seguinte afirmação:
(Ezeq. 18:4): “Eis que todas as almas são minhas; como a alma do pai, também a alma do filho é minha; a alma que pecar, essa morrerá.”
Aqui está positivamente dito que a alma que pecar, morrerá. Logo a alma morre, isto é, não é imortal. Leiamos outro texto do Novo Testamento, que se encontra em:
S. Tiago 5:20 – “sabei que aquele que converte o pecador do seu caminho errado salvará da morte a alma dele e cobrirá multidão de pecados.”
Este passo claramente afirma que quem salva uma alma para Cristo, salvou essa alma da morte. Isto significa que a alma, que representa a personalidade do indivíduo, sua capacidade de pensar e sentir, cessa de existir na morte. O próprio Jesus confirmou a mesma categórica verdade:
(S. Mat. 10:28): “Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo.”
A alma perece como a caixa quando separei os pregos da madeira.
É o que se pode ver de Salmo 146:2-4 – “Louvarei ao SENHOR durante a minha vida; cantarei louvores ao meu Deus, enquanto eu viver. Não confieis em príncipes, nem nos filhos dos homens, em quem não há salvação. Sai-lhes o espírito, e eles tornam ao pó; nesse mesmo dia, perecem todos os seus desígnios.”
Vejamos também Eclesiastes 9:5, 6 e 10 – “Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no esquecimento. Amor, ódio e inveja para eles já pereceram; para sempre não têm eles parte em coisa alguma do que se faz debaixo do sol.” “Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque no além, para onde tu vais, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma.”
A Escritura sustenta que quando o espírito, a centelha impessoal de vida, deixa o corpo, retorna a Deus que o deu. O corpo volta ao pó de onde veio. Nesse mesmo momento “perecem os seus pensamentos” – sua consciência de ser. Afirma mesmo que a memória ficou entregue ao esquecimento. Nenhum conhecimento têm de coisa alguma que se faz debaixo do Sol. Seu amor, ódio, inveja, tudo pereceu.
O Salmo 6:5 acrescenta que não há tal coisa como alma consciente, imortal, após a morte: “Pois, na morte, não há recordação de ti; no sepulcro, quem te dará louvor?”
Como vocês podem ver, o texto afirma enfaticamente que não há lembrança, nem mesmo de Deus, após a morte. Tudo pereceu na esfera do intelecto ou das afeições. A pessoa nada sabe. Portanto o morto não pode aparecer ou se revelar a parentes e amigos, após a morte. Esta é a mais bela e confortante verdade.
Suponhamos que um esposo e pai morra, e sua parte consciente, a alma, sendo imortal, como alguns erroneamente crêem, sobreviva e ascenda ao Céu, e dali testemunhe as lutas e pobreza e perplexidades de seus amados que ficaram na Terra. Acham vocês que o Céu seria dessa forma um lugar de alegria para tal pessoa?
Suponham que uma mulher morra e, possuindo uma alma imortal, como dizem alguns, veja do Céu sua filha que, seis meses após sua morte casou-se com um homem mau que a maltrata cruelmente de todas as formas. A filha vive em desespero. A mãe testemunha tudo do Céu e nada pode fazer para socorrê-la. Não seria isto mais inferno que Céu? Deus proveu o Céu como um lugar de alegria, e por isto todos os seres humanos vão para a sepultura após a morte, onde dormem até o dia da ressurreição.
A Morte é um Sono
Ouçamos as confortantes palavras de Jesus com respeito à morte:
“Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece.” (S. João 3:36)
Aqui nos é dito que quem crê no Senhor tem a vida eterna. O que significa que só em Cristo há imortalidade para o ser humano. Os versos seguintes indicam claramente que os fiéis crentes terão a imortalidade na ressurreição, quando os maus serão condenados e destruídos:
S. João 5:28 e 29: “Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo.
Notem a seguinte afirmação de Deus:
S. João 14:1-3: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também.”
É-nos dito que Cristo virá outra vez ao mundo. Para que fim? Para nos levar para as mansões eternas onde Ele vive. Se os bons vão para o Céu imediatamente após a morte, e os ímpios diretamente para o inferno, então a ressurreição dos mortos não teria lugar na Volta de Cristo, pois já os mortos teriam recebido sua herança eterna ou eterna condenação.
O fato de que Cristo vem para o fim expresso de levar os fiéis para as mansões eternas, indica que eles permanecem na tumba após a morte, em estado de inconsciência, até a ressurreição. Paulo esclarece de maneira muito tocante este ponto em:
I Tess. 4:14-18 – “Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem. Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem. Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor. Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras.”
Aqui S. Paulo afirma que o haver Cristo morrido e ressuscitado, é para nós garantia de que Ele tem poder para nos ressuscitar no último dia.
O profeta Ezequiel dá-nos um vislumbre do que será a ressurreição dos corpos quando nosso Senhor Jesus Cristo descer do Céu para chamar à vida os que dormem no pó da terra:
Ezeq. 37:7-9 e 14: “Então, profetizei segundo me fora ordenado; enquanto eu profetizava, houve um ruído, um barulho de ossos que batiam contra ossos e se ajuntavam, cada osso ao seu osso. Olhei, e eis que havia tendões sobre eles, e cresceram as carnes, e se estendeu a pele sobre eles; mas não havia neles o espírito. Então, ele me disse: Profetiza ao espírito, profetiza, ó filho do homem, e dize-lhe: Assim diz o SENHOR Deus: Vem dos quatro ventos, ó espírito, e assopra sobre estes mortos, para que vivam.” “Porei em vós o meu Espírito, e vivereis, e vos estabelecerei na vossa própria terra. Então, sabereis que eu, o SENHOR, disse isto e o fiz, diz o SENHOR.”
Podem notar que a ressurreição dos mortos será similar à criação do homem no princípio. Com a união do corpo e do espírito, são feitos almas viventes, o que significa que estão conscientes de sua existência, estão cônscios de que são seres morais, responsáveis ante o Criador.
Só haverá uma diferença entre a criação do homem no princípio e a ressurreição dos santos: o homem no princípio foi criado com imortalidade condicional. Se ele fosse fiel quando a tentação lhe sobreviesse, ficaria imortal para vida eterna. Mas na ressurreição dos santos estes terão a imortalidade que lhes será então outorgada por Deus.
A razão porque o homem foi criado com imortalidade condicional, é esta: Se o homem tivesse sido criado imortal e então se rebelado contra Deus, Deus não poderia destruí-lo, o que significaria a impiedade para sempre no Universo. A Bíblia, em Apocalipse 20, diz que quando os ímpios forem ressuscitados para sua condenação, serão destruídos no lago de fogo. E no verso 14 é visto ser isto a segunda morte. Cito:
(Apoc. 20:14): “Então, a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo.”
Em Malaquias lemos:
Mal. 4:1: “Pois eis que vem o dia e arde como fornalha; todos os soberbos e todos os que cometem perversidade serão como o restolho; o dia que vem os abrasará, diz o SENHOR dos Exércitos, de sorte que não lhes deixará nem raiz nem ramo.”
Então, falando a respeito dos santos, ele continua:
Mal. 4:3 : “Pisareis os perversos, porque se farão cinzas debaixo das plantas de vossos pés, naquele dia que prepararei, diz o SENHOR dos Exércitos.”
Graças a Deus por esta maravilhosa doutrina da imortalidade condicional que promete um Universo livre da mancha do pecado e da impiedade.
Então, onde estão agora todos os grandes santos do passado, como S. Pedro, S. Paulo e S. João? Segundo a Santa Bíblia estão repousando nos seus sepulcros até o último dia.
Aqui está a prova. S. Paulo, escrevendo sobre sua próxima morte e futura ressurreição, diz:
II Tim. 4:7-8 : “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda.”
Quando S. Paulo esperava receber a coroa da justiça? “Naquele dia”, juntamente com os demais que amassem a Vinda de Cristo. S. Paulo torna este ponto ainda mais claro na primeira epístola aos Coríntios.
I Coríntios cap. 15:51-54 – “Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade. E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória.”
O Senhor compara a morte a um sono do qual os justos despertarão pela voz poderosa de Deus como o potente som de uma trombeta. S. Paulo afirma que duas grandes mudanças ocorrerão na ressurreição. Primeiro, os santos que morreram, porque eram mortais, ressuscitarão como seres imortais. Isto significa que não poderão morrer nunca mais. Segundo, embora descessem à sepultura como seres corruptíveis, ressuscitarão incorruptíveis. Podeis ver que a imortalidade e incorrupção são dons de Deus, que Ele concede aos santos no glorioso dia da ressurreição. Um cristão que vive uma vida cristã consistente, pela fé, pode desde já ter a esperança da imortalidade que lhe será concedida no dia da ressurreição.
Advertência Divina
A falsa doutrina da imortalidade inerente foi a primeira soprada pelo diabo. Assim como enganou Adão e Eva no início, também o faz hoje.
O apóstolo S. Paulo diz em: II Cor. 11:3 – “Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também seja corrompida a vossa mente e se aparte da simplicidade e pureza devidas a Cristo.”
O mesmo apóstolo admoesta:
Col. 2:8: “Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo”
Devemos estar alertas, como o apóstolo admoesta, para não sermos feitos presas de filosofias e tradições humanas com respeito à verdade. A doutrina da imortalidade natural da alma é de origem satânica e pagã. Aristóteles foi seu moderno originador. Ele não era judeu ou cristão, mas famoso filósofo grego. Mas Santo Agostinho, bispo de Hipona, Norte da África, quinto século, considerava-o como um dos mais sábios homens do mundo, e cativo de seus argumentos da imortalidade da alma, introduziu a doutrina na igreja sem tomar em consideração que ela está em completa contradição com os claros ensinos das Escrituras.
A Morte de Lázaro
Outro exemplo muito frisante do que acontece ao homem na morte, temos no caso de Lázaro de Betânia, amigo de Jesus, o qual morreu quando Jesus estava fazendo uma viagem missionária. Ao Lhe vir a notícia da morte de Lázaro, Jesus disse a Seus discípulos:
S. João 11:11: “Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou para despertá-lo.”
Os discípulos pensaram que Jesus falava do sono natural; mas Jesus então lhes disse claramente: “Lázaro morreu.” Verso 14. Posteriormente Ele Se encontrou com Marta, irmã de Lázaro, e disse-lhe: “Teu irmão há de ressuscitar.” Verso 23. Marta disse que sabia que seu irmão haveria de ressuscitar na ressurreição do último dia. (Verso 24.) Ela conhecia bem a doutrina da ressurreição. Mas Jesus estava prestes a realizar um milagre especial para demonstrar a todos os homens que tinha poder para ressuscitar os mortos “no último dia”. A resposta de Jesus a Marta foi:
(Verso 25): “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá”
Pouco depois vieram à tumba, e Jesus disse:
Verso 39-44: “Tirai a pedra. Disse-lhe Marta, irmã do morto: Senhor, já cheira mal, porque já é de quatro dias. Respondeu-lhe Jesus: Não te disse eu que, se creres, verás a glória de Deus? Tiraram, então, a pedra. E Jesus, levantando os olhos para o céu, disse: Pai, graças te dou porque me ouviste. Aliás, eu sabia que sempre me ouves, mas assim falei por causa da multidão presente, para que creiam que tu me enviaste. E, tendo dito isto, clamou em alta voz: Lázaro, vem para fora! Saiu aquele que estivera morto, tendo os pés e as mãos ligados com ataduras e o rosto envolto num lenço. Então, lhes ordenou Jesus: Desatai-o e deixai-o ir.”
Lázaro era, certamente, um justo. Se não o fosse Jesus não teria considerado como o mais íntimo amigo, em cuja casa passava dias de repouso durante o Seu ministério.
Ora, Cristo não clamou aos Céus e pediu que um anjo trouxesse de volta ao corpo a alma de Lázaro, mas simplesmente disse: “Lázaro, vem para fora!” Se Lázaro estivesse naqueles quatro dias desfrutando as bem-aventuranças do Céu, então o Senhor lhe teria prestado um grande mal, tirando-o do Céu para trazê-lo de volta a esta Terra pecaminosa. Esta é outra prova de que quando o homem morre, ele repousa na tumba, esperando o dia da ressurreição.
Não Há Reencarnação
S. Paulo revela em Heb. 9:27 e 28 – “E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo, assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação.”
Aqui, amigos, está claramente indicado que o homem morrerá apenas uma vez, e ficará na sepultura até o tempo em que Cristo aparecerá pela segunda vez para a salvação, ou dia do juízo. Isto exclui, primeiro, a errônea crença de que o homem vai para o Céu, se justo, ou para o inferno, se ímpio, quando de sua morte. O juízo não se dá após a morte, mas o Senhor deseja, quando vier, recompensar a cada um segundo as suas obras.
Segundo, de maneira definida fica afastada a idéia de reencarnação e transmigração das almas. A Bíblia diz que o homem nasce apenas uma vez e uma vez morre, seguindo-se o juízo. O homem não precisa assustar-se com a idéia pagã e satânica da reencarnação.
Conclusão
Faz alguns anos, um famoso arqueólogo, fazendo escavações no Egito, encontrou a múmia de um Egípcio que tinha morrido no segundo século antes da era cristã. Ao desenrolar o envoltório que cobria a múmia, impregnado com elementos químicos, encontrou na mão direita da múmia o bulbo de uma planta. Estava praticamente seco, pois tinha mais de 2000 anos. Mas o arqueólogo ficou intrigado com o bulbo. Disse consigo: “Vejamos se a centelha de vida do bulbo ainda existe depois de séculos.”
Voltou para casa, plantou o bulbo cuidadosamente num local onde batia sol até à tarde, e não se esqueceu de fertilizar o terreno, tomando em fim todas medidas necessárias. Diariamente o regou. Que aconteceu? Pouco depois de uma semana, os primeiros brotos começaram a aparecer, e duas semanas depois surgiu uma bela planta, e depois da planta uma linda tulipa. Depois de 2000 anos ainda havia a centelha vital. Assim será com cada alma que morreu em Cristo.
Leiamos de novo:
S. João 3:36 – “Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus.”
S. João 6:40 – “De fato, a vontade de meu Pai é que todo homem que vir o Filho e nele crer tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.”
Sim, mais uma vez nos lembramos de que quem tem a Cristo tem a vida eterna, e o Senhor o ressuscitará no último dia. A morte do cristão é apenas um sono, até o dia em que será chamado à imortalidade, para ser conforme o glorioso corpo do Senhor, segundo nos diz em:
Fil. 3:20 e 21 – “Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, Que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas.”
É maravilhoso viver a vida presente e buscar a imortalidade. Esta bendita esperança faz-nos amar a Jesus cada vez mais. É maravilhoso e confiante experiência morrer na velhice com a certeza da ressurreição, quando a imortalidade e incorrupção serão nosso galardão na Terra renovada.
Deus os abençoe ao buscarem a “imortalidade”.


Fonte: Sétimo Dia

quinta-feira, 16 de junho de 2011

(Série Espiritismo) – O Primeiro Pilar do Espiritismo: A Reencarnação – Refutada!

De acordo com a doutrina espírita, reencarnar significa voltar com a alma para dentro de um novo corpo. Veja o que o pai do espiritismo moderno – Allan Kardec – disse sobre o assunto no capítulo quatro do livro O Evangelho Segundo o Espiritismo:


“Não há dúvida que, sob o nome de ressurreição, o princípio da reencarnação era uma das crenças fundamentais dos judeus e que foi confirmada por Jesus e pelos profetas de uma maneira clara. De onde se segue que negar a reencarnação é negar as palavras do Cristo”.

(Disponível em: http://www.espirito.org.br/portal/download/pdf/ese/o-evangelho-segundo-o-espiritismo.pdf Acesso em: 16 de março de 2009).
Será que Allan Kardec tem base bíblica para afirmar uma coisa dessas?

1) É verdade que a reencarnação era uma das crenças fundamentais dos judeus e que foi confirmada por Jesus?
Resposta: Com certeza, não. Para os judeus que escreveram a Bíblia, não existe o termo “reencarnação” e muito menos tal ideia aparece nas Escrituras. Os judeus entendiam a morte como sendo um estado de total inconsciência (estudaremos sobre isso noutra lição. Você poderá conferir isso na Bíblia e em comentários sobre a história dos judeus.) até o dia da ressurreição corporal. Vejamos:
“Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no esquecimento. Amor, ódio e inveja para eles já pereceram; para sempre não têm eles parte em coisa alguma do que se faz debaixo do sol.” Eclesiastes 9:5-6.

“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque no além, para onde tu vais, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma.” Eclesiastes 9:10.

“Os vossos mortos e também o meu cadáver viverão e ressuscitarão; despertai e exultai, os que habitais no pó, porque o teu orvalho, ó Deus, será como o orvalho de vida, e a terra dará à luz os seus mortos.” Isaías 26:19.

Só esses textos já são suficientes para provar que os judeus jamais acreditaram na reencarnação, tanto que o livro Eclesiastes afirma que na morte não há consciência, amor, ódio, e que a pessoa morta não tem parte em coisa alguma do que se faz debaixo do sol, ou seja, nesse mundo. Se não tem parte alguma nos acontecimentos do nosso cotidiano, então isso significa que não reencarna.

A seguir, veja a lista de alguns escritores judeus que acreditavam ser a morte um sono e não uma “oportunidade para reencarnar”:
• Davi – Salmo 13:3;
• Jeremias – Jeremias 51:57;
• Daniel – Daniel 12:2; 13;
• Paulo – 1 Coríntios 15:6, 20; Tessalonicenses 4:13-15. Mais de 50 vezes a Bíblia compara a morte a um sono!

E, para finalizar a lista com “chave de ouro”, o próprio Jesus – ao contrário do que disse Allan Kardec – demonstrou a mesma crença de que a morte é um sono e que, portanto, não é possível uma pessoa que está dormindo – e inconsciente – reencarnar:

“Isto dizia e depois lhes acrescentou: Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou para despertá-lo. Disseram-lhe, pois, os discípulos: Senhor, se dorme, estará salvo. Jesus, porém, falara com respeito à morte de Lázaro; mas eles supunham que tivesse falado do repouso do sono. Então, Jesus lhes disse claramente: Lázaro morreu” João 11:11-14.
Portanto, aceitar a reencarnação é que significa negar as palavras de Cristo!

2) E a afirmação de Allan Kardec de que para os judeus “reencarnação é outro nome para ressurreição”?
Resposta: Simplesmente não há apoio bíblico para uma afirmação dessas. Por algumas razões:

• De acordo com a maioria dos dicionários, “reencarnação” é o ato ou efeito de reencarnar, ter pluralidade de existências com um só espírito (em corpos diferentes). Já a palavra “ressurreição” vem dos termos gregos “anástasis” e “égersis” que significam: levantar, erguer, surgir, sair de um local ou de uma situação para outra.
Perceba que o significado do termo “ressurreição” no original bíblico nada tem a ver com reencarnação!
Biblicamente, “ressurreição” é o mesmo que ressurgir – do pó da terra, segundo Isaías 26:19 – e não reencarnar.
• Na Bíblia, são mencionados oito casos de ressurreição, sendo sete de restauração da vida, isto é, ressurreição para tornar a morrer e não ressurreição para tornar a reencarnar.

No mesmo livro em que Kardec afirma que “ressurreição” e “reencarnação” são “sinônimas”, ele se contradiz:
“As idéias dos judeus sobre esse assunto, e sobre muitos outros, não estavam claramente definidas, pois apenas tinham noções vagas e incompletas sobre a alma e sua ligação com o corpo”.
(Disponível em: http://www.espirito.org.br/portal/download/pdf/ese/o-evangelho-segundo-o-espiritismo.pdf Acesso em: 16 de março de 2009).
Como os judeus poderiam crer que a ressurreição é o mesmo que reencarnação se eles “apenas tinham noções vagas e incompletas sobre a alma e sua ligação com o corpo”?

Também merece destaque a aparente prepotência dele em dizer também que os judeus “Designavam pela palavra ressurreição o que o Espiritismo chama mais apropriadamente de reencarnação”. Como um homem pode dizer que o espiritismo sabe melhor que Deus o significado do termo ressurreição, sendo que o Eterno é o Autor da Vida e da Bíblia? (Atos 3:15; 2 Timóteo 3:16).

Como Allan Kardec poderia estar certo se Jesus disse em João 11:25 que Ele – Cristo – é a fonte de vida e que o meio que utilizará para devolver a vida aos mortos será a ressurreição, como ensinada na Bíblia? (Conferir João 5:28, 29 – aqui fala de ressurreição para vida e não de reencarnação para a vida!).

3) Em quais textos bíblicos Allan Kardec se baseou para afirmar que Jesus e os judeus acreditavam na reencarnação?
Resposta: Ele tira do contexto vários versículos para tentar apoiar “biblicamente” as conclusões dele. Iremos analisar os principais e colocá-los no devido contexto para que nosso(a) amigo(a) não fique com dúvida alguma sobre o que a Bíblia realmente ensina sobre o assunto:
Mateus 11:13-15 – Com base nesse texto, os espíritas ensinam que João Batista era “Elias reencarnado”.
Refutação:
1) A afirmação de Jesus em Lucas 7:28 e Mateus 11:11 diz: “Entre os nascidos de mulher, não surgiu ninguém maior que João Batista…”. Ele não afirmou “entre os reencarnados” não surgiu ninguém maior que João Batista;
2) O próprio João Batista disse que não era Elias! “Então, lhe perguntaram: Quem és, pois? És tu Elias? Ele disse: Não sou. És tu o profeta? Respondeu: Não”. João 1:21. João Batista sabia quem ele era melhor do que qualquer um! (só Deus conhece o ser humano mais que todos).
3) João 10:41 diz que “…João não fez nenhum sinal…” Com Elias foi diferente: ressuscitou mortos, fez com que descesse fogo do céu e realizou outros milagres que João nunca fez (ler 1 Reis 17:19-24; 18:41-46; 2 Reis 1:9-16). Fica claro com isso que eles não eram a mesma pessoa, pois cada um tinha seus dons espirituais.
4) Elias, nunca morreu! De que modo ele poderia reencarnar se foi levado em vida ao céu? (ler 2 Reis 2:11-14). Eis uma prova clara de que, para ir para o mundo espiritual, a pessoa terá de ir com o corpo.
• João 3:1-12 – Allan Kardec diz que “nascer de novo” significa “reencarnar”.
Refutação: A experiência do Novo Nascimento é umas das mais lindas e sobrenaturais que existe. O Espírito Santo convence e atrai o pecador para Jesus e transforma-o completamente. Portanto, não podemos confundir reencarnação com regeneração do ser humano.
Quando o Salvador afirmou que devemos nascer de novo, não tinha em mente a ideia da reencarnação por que:
1) “Nascer da água” é ser batizado por imersão, como Jesus foi batizado;
2) “Nascer do Espírito” é ser transformado pelo Espírito Santo.

O novo nascimento, longe de significar reencarnação, é uma transformação do caráter que se revela em atitudes, incluindo a obediência a Deus (João 14:15). As coisas erradas que gostávamos de fazer não gostamos mais; as coisas certas que não gostávamos de realizar, passamos a gostar.

Isso é “nascer de novo”: mudar de vida, ou seja, morrer para uma vida de pecado e ressuscitar para uma vida santa com Jesus Cristo (Romanos 6:4).

Ser nascido “da água e do Espírito” equivale a “nascer de novo”. No grego, “nascer de novo” significa “nascer do alto”, de Deus. Os que são nascidos do alto têm o Criador como Pai e se parecem com Ele no caráter. Pela graça de Cristo, desde o momento em que nascem de novo, obtêm forças para lutar contra o pecado (Romanos 6: 12-16) ao invés de permitir que o pecado os domine (1 João 3: 9; 5: 18).
Com isto, concluímos que o novo nascimento não é reencarnar; é ser transformado pelo Espírito Santo. A Bíblia não ensina a existência da reencarnação, de acordo com Hebreus 9:27 (Estudaremos sobre esse texto noutra ocasião).

4) Algumas pessoas têm a sensação de já terem visitado certos lugares e muitos espíritas ensinam que isso acontece por causa de passeios em “vidas passadas”. Como explicar essa impressão de que já estivemos em lugares onde nunca tínhamos ido?
Resposta: Nossa mente é muito complexa ao ponto de a própria ciência não compreendê-la bem. Certo é que o cérebro pode facilmente nos passar a sensação de que já estivemos em determinado lugar, mesmo nunca tendo passado por perto. Simplesmente por que nossa mente já gravou um cenário “parecido”, que poderíamos ter visto em uma viagem, num filme, desenho, etc.
O fato de “acharmos” que já estivemos em determinado lugar jamais poderá insinuar que exista a reencarnação, assim como uma pessoa, que nunca comeu um prato de lasanha poderá dizer: “acho que comi isto em outra vida passada”, pois a lasanha não existe há tanto tempo assim… Se fosse possível comer a lasanha em outra vida, então até mesmo a comida “reencarnar”…

5) Quais textos da Bíblia provam que a doutrina da reencarnação não se origina em Deus? E por quê?
Resposta: São muitos. Vejamos alguns:
• Efésios 2:8,9 – A Bíblia diz que a Salvação é pela graça, é um presente. Se fosse através da reencarnação, seria pelas obras. Está Escrito: “Se, porém, andarmos na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu filho, nos purifica de todo o pecado” 1 João 1:7. Vemos que não é a reencarnação que nos purifica dos pecados, mas UNICAMENTE o sacrifício de Jesus na cruz. Ninguém pode estabelecer outro plano de salvação – nem mesmo Allan Kardec. No Evangelho de João 1:29 está relatado a declaração de João Batista sobre Jesus. Sabe o que ele disse? “Eis o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”. Não precisamos reencarnar para atingirmos um estágio maior de perfeição: precisamos de Jesus Cristo;
• Romanos 3:24-31 – “sendo justificados (perdoados) gratuitamente , por sua graça, através da redenção que há em Cristo Jesus”. Aqui, a Bíblia menciona que o perdão é através da salvação que há em Jesus e não que iremos melhorar através de sucessivas reencarnações;
• 1 Tessalonicenses 4:13,18 – Nesse trecho bíblico, o Senhor nos diz que irá voltar para nos buscar. Se existisse a reencarnação, como um meio de “aperfeiçoar” o ser humano, por que Jesus teria de vir e nos levar ao céu? Poderíamos ir sozinhos por nossos méritos – algo totalmente antibíblico;
• 1 Coríntios 15:51-54 – Este verso nos ensina que, para sermos aperfeiçoados, Jesus tem de voltar E nos transformar de uma só vez, INSTANTANEAMENTE. Não temos de passar pela reencarnação;
• 2 Coríntios 6:2 – “…eis , agora, o tempo sobremodo oportuno, eis, agora, o dia da salvação…” Podemos notar que a salvação ou o aperfeiçoamento da pessoa não vem depois da morte com a reencarnação, pois, isso levaria muito tempo e o sacrifício de Jesus não teria eficácia alguma. Temos a oportunidade se ser salvos apenas agora, nesta vida. Basta aceitarmos a Jesus como nosso Salvador! (1 João 5:12).;
Hebreus 9:27 – Este é um dos textos bíblicos que melhor refutam a doutrina da reencarnação. Diz o seguinte: “e, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disso, o juízo…” A Palavra de Deus é clara ao dizer que morremos uma só vez. Não duas, três, quatro ou cinco para depois reencarnarmos. Note que, após a morte, vem o juízo (a vida da pessoa é selada para a salvação ou perdição), e não a reencarnação!
6) Sendo que a reencarnação não existe, como o ser humano pode se aperfeiçoar?
Resposta: Passando por todas as fases da salvação. Resumidamente, são elas:
• A predestinação bíblica***: “assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade” Efésios 1:4-5.
• A justificação: “Justificados [tornado justos, perdoados] pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” Romanos 5:1.
• A santificação: “Porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo.” 1 Pedro 1:16. “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” Hebreus 12:14.
• A glorificação: “Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo; se com ele sofremos, também com ele seremos glorificados.” Romanos 8:17.

Ser glorificado é ser transformado na volta de Jesus: “Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, o qual transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória, segundo a eficácia do poder que ele tem de até subordinar a si todas as coisas.” Filipenses 3:20-21.
Nesse processo de salvação elaborado por Deus, não há lugar para a reencarnação! Por que reencarnar se nessa vida estamos sendo santificados e se seremos glorificados na volta de Jesus?
Considerações finais:

Um importante princípio filosófico é o de que “duas coisas contraditórias não podem ser verdadeiras ao mesmo tempo”. Portanto, pelo que estudamos nesse estudo, podemos concluir que aceitamos a Bíblia ou a doutrina da reencarnação. Não há como acreditar nas duas. Qual ensino você irá escolher?
Finalizamos com algumas citações do livro de Jó que também comprovam a não existência da reencarnação. Jó fez uma pergunta e ele mesmo deu a resposta, inspirado por Deus. Oramos para que nosso (a) amigo (a) leitor (a) aceite a resposta bíblica para esta importante pergunta: “os mortos podem reencarnar?”

Pergunta: “morrendo o homem, porventura tornará a viver”? Jó 14:14.
Resposta: “… assim o homem se deita, e não se levanta: enquanto exibirem os céus não acordará, nem será despertado de seu sono” (verso 12).

“… antes que eu vá para o lugar de que não voltarei, para a terra das trevas e da sombra da morte…” Jó 10:21.

“Porque dentro de poucos anos eu seguirei o caminho de onde não tornarei” Jó 16:22.

“Tal como a nuvem se desfaz e passa, aquele que desce á sepultura jamais tornará a subir. Nunca mais tornará a sua casa, nem o lugar onde habita o conhecerá jamais” Jó 7:9,10.

Convite: Estude sobre o assunto na Bíblia e não deixe de acompanhar os próximos estudos.
Minha oração: “Senhor Deus: ajude-me a crer na Bíblia mesmo que durante anos eu tenha aprendido algo diferente. Sou Seu filho e quero aprender mais para ter certeza do que realmente é a Verdade. Dá-me forças para decidir-me ao Seu lado e me proteja em minha busca pelo conhecimento de Sua vontade. Em nome de Jesus. Amém.”

*** Nota: A predestinação na Bíblia não é a mesma apresentada pelo teólogo João Calvino. Enquanto ele ensinava que uns são predestinados para a perdição e outros para serem salvos, a Bíblia afirma que todos são predestinados para salvação e que ninguém é destinado a se perder (ver 1 Tessalonicenses 5:9; Ezequiel 18:4, 20). Na predestinação de Deus, mesmo nos elegendo antes de nascermos, Ele permite que escolhamos continuar salvos ou não (ver Apocalipse 22:17; João 3:16; Jeremias 21:8).


Fonte: Sétimo Dia

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

O Que A Bíblia Diz Sobre Reencarnação(Religião Espirita)?

Jesus não hesitou em afirmar que é o único caminho a Deus:
"Respondeu-lhe Jesus, 'Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" (João 14:6).
Está ordenado ao homem morrer uma só vez vindo depois disto o juízo" (Hebreus 9:27)
Porque tu és pó e ao pó voltarás”. (Gênesis 3:19)
A carne, diz a Bíblia, é pó que volta ao pó:
Eclesiastes 12:7 "e o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu."
A Segurança da Bíblia: Consideremos essas palavras de Allan Kardec: "No cristianismo encontram-se todas as verdades" (O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. VI, item 5). A Bíblia sempre foi a única base doutrinária e regra de fé e conduta dos verdadeiros cristãos. Em 2ª Timóteo 3:16 está escrito: "Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça".
Jesus Cristo, tido pelo Kardecismo como a segunda revelação de Deus aos homens (Moisés seria a primeira), afirmou a solidez e a inspiração plenária da Bíblia. Em João 17:17, orando ao Pai, Ele diz: "A tua palavra é a verdade" (cf. Salmo 119:160). Quando tentado, sempre usando a expressão "está escrito", Ele respondeu citando o texto de Deuteronômio 8:3: "Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus" (Mateus 4:4). Em Mateus 24:35 diz: "Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão". Ele sempre usou a Bíblia para ensinar, redargüir, corrigir ou instruir em justiça.
Aos saduceus, que não criam na ressurreição, Jesus respondeu: "Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus" (Mateus 22:29). Jesus ainda nos manda examinar as Escrituras, pois são elas que testificam da Sua obra redentora: "Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim. Contudo, não quereis vir a mim para terdes vida" (João 5.39-40).
Na parábola do rico e de Lázaro (Lucas 16.19-31), Jesus mais uma vez demonstra a Sua convicção nas Escrituras ao narrar a resposta dada pelo patriarca Abraão ao rico, quando este, no Sheol-Hades (inferno), lhe pedira que enviasse Lázaro aos seus irmãos: "Respondeu Abraão: Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos" (versículo 29). Jesus reporta-se a Moisés e aos Profetas para nos informar que nenhuma outra forma de revelação poderia ser apresentada aos homens (inclusive a mediúnica), pois, por meio de ambos, foi-nos dada a verdadeira revelação – a Bíblia.
O Que a Bíblia diz Sobre Reencarnação?
O Minidicionário Aurélio conceitua o verbo Reencarnar da seguinte forma: "1. Reassumir (o espírito) a forma material. 2. Tornar a encarnar". Ao contrário da ressurreição, que é a volta do espírito ao mesmo corpo, a reencarnação significa o retorno do espírito a um novo corpo, sucessivamente, até alcançar a evolução.
Na verdade, a não ser por meio de uma exegese forçada, não há na Bíblia qualquer referência direta ou indireta à reencarnação. Ao contrário, as Escrituras ensinam que, da mesma maneira como Jesus veio ao mundo uma só vez, também ao homem está ordenado morrer uma única vez: "E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo, assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação" (Hebreus 9:27). O sacrifício único de Jesus, ao morrer na cruz, é mais que suficiente para nos libertar dos pecados e nos conduzir a Deus: "Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus; morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito" (1 Pedro 3:18).
Todo o ensinamento bíblico é no sentido de que só poderemos morrer uma única vez até o juízo final de Deus. Jesus não somente ressuscitou três dias após Sua morte, como também incluiu a ressurreição entre os Seus milagres (João 11:11-44). Diversas outras passagens da Bíblia demonstram a realidade da ressurreição (Daniel 12:2; Isaías 26:19; Oséias 6:2; 1 Coríntios 15:21-22; João 5:28-29; Atos 24:15; Apocalipse 20:6). Em todos esses textos, ressuscitar significa o retorno do espírito ao seu próprio corpo (ver também 1 Coríntios 15:12-22).
Então, se não Existe Reencarnação, o que Faço Para ser Salvo?
 A resposta está em Atos 16:31: "...Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e tua casa". Somente através da nossa fé, pura e incondicional, é que obteremos a salvação, mediante Jesus Cristo. Ele mesmo disse: "Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá" (João 11:25). Não há outro caminho e nenhuma outra verdade além desta (veja João 14:6). Não adianta esperar uma outra existência, pois esta é a única oportunidade. Jesus, somente Ele, é quem nos dá a vida eterna: "Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão" (João 10.28). Então, busque hoje mesmo a Jesus Cristo, entregue-Lhe seu coração e Ele o ouvirá: "Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo" (Romanos 10:13).Extraído do Folheto A Bíblia e a Reencarnação (pacote com 100).
Pergunta: "A Bíblia fala sobre reencarnação em algum lugar? Como podemos saber se esta é nossa única vida?"
Nossa Resposta: A Bíblia nunca menciona reencarnação, mas na verdade prova o contrário...
"E, como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois disso o juízo." (Hebreus 9:27)
Se a Bíblia está certa, então porque Deus não permite a reencarnação? Considere que a idéia de reencarnação talvez falhe na sua essência. Reencarnação é a teoria que com vidas suficientes, uma pessoa pode de alguma forma finalmente se acertar e dessa forma ser aceita no paraíso/nirvana. Muitas pessoas pensam que elas já são boas o suficiente -- até mesmo -- para o céu. (Elas nunca roubaram um banco ou mataram ninguém). Com a reencarnação, a idéia é bem parecida. A única diferença é que isso sugere que você será bom o suficiente...eventualmente.
Mas por que isso é uma idéia falha? Porque isso não leva em conta a iniqüidade humana. A Bíblia fala que o coração humano é a coisa mais enganadora que possa existir (Jeremias 17:9). Isso é bem ruim. E fica ainda pior. A Bíblia ainda diz que todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus (Romanos 3:23), que todos se afastaram de Deus e cada um se desviou pelo se caminho (Isaias 53:6), não há homem justo sobre a terra que faça o bem (Salmos 53:3), e nunca peque (Eclesiastes 7:20).
Então, qual a vantagem de retornar a Terra em um corpo diferente? O grau de mudança não seria suficiente para fazer uma diferença. Você vive sua primeira vida como um pecador que se afastou de Deus, depois você retorna como uma pessoa diferente que apesar de tudo é um pecador que se afastou de Deus. Esse ciclo eterno não traria nenhum beneficio a ninguém.
Desde que somos pecadores, nós precisamos de perdão. Desde que todos nós nos afastamos de Deus, nós precisamos retornar a Ele (arrependimento). Essa é a perseverante mensagem da Bíblia.
Deus nos diz que devemos retornar a Ele com o intuito de sermos perdoados e buscá-Lo a fim de conhecê-Lo melhor. Se nós fizermos isso, então o céu começa nessa vida e pode meramente continuar na próxima vida. Para adorá-Lo -- não um lugar diferente para viver -- o céu é feito justamente para isso.
Mesmo que a Bíblia rebata reencarnação, ela fala sobre ressurreição de todas as pessoas...
"É chegada a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz e sairão; os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida, e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo." (João 5:28-29)
Aqui está mais Escrituras a respeito desse Julgamento...
E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele...E vi os mortos, grandes e pequenos, em pé diante do trono, e abriram-se os livros... e foram julgados, cada um segundo as suas obras... E todo aquele que não foi achado inscrito no livro da vida, foi lançado no lago de fogo. (Apocalipse 20:11-15)
Quer saber como ter seu nome gravado no livro da vida? Sinceramente peça a Deus agora por Seu perdão. Jesus morreu pelos nossos pecados para que você possa ser perdoado. Mas receber o perdão de Deus implica em se voltar para Ele em sinceridade e com um comprometimento de sua vida.

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