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quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

Palestra 4 - Daniel 7 A Visão de Feras e do Juízo (1ª Parte) - com Prof. Reinaldo Siqueira


 

terça-feira, 19 de setembro de 2023

Palestra 3 - O Sonho de Nabucodonosor e a Estátua do Destino - com Prof. Reinaldo Siqueira


 

segunda-feira, 21 de agosto de 2023

Palestra 2 - O LIVRO DE DANIEL E A SOBERANIA DE DEUS com Prof. Reinaldo Siqueira

 

quarta-feira, 9 de agosto de 2023

Palestra 1 - Daniel, uma visão judaica da história com Prof. Reinaldo Siqueira


 

sábado, 4 de janeiro de 2020

A Precisão Matemática e Astronômica: 2.300 dias e 70 semanas

O vídeo aborda a coordenação harmônica entre os períodos das 70 semanas e das 2.300 tardes e manhãs, bem como sua precisão matemática.

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Daniel 8 e 9 - A batalha é muito mais antiga

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

174 anos do Grande Desapontamento


Prestes a subir ao Céu, os discípulos de Cristo lhe perguntaram: “Senhor, será este o tempo em que restaures o reino de Israel?” (Atos 1:8). E assim Jesus se despediu de seus discípulos e ascendeu ao Céu. Mas agora onde estava o Seu reino? E a esperança e expectativa do reencontro? Enquanto Jesus foi elevado nas nuvens, estando eles ainda olhando para cima, eis que dois anjos se puseram ao seu lado e lhes disseram: “Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir” (Atos 1:11).

A promessa do segundo advento de Cristo se tornou a grande esperança dos cristãos de todas as épocas. De fato, esse é o clímax de todas as profecias bíblicas desde os tempos antigos até os nossos dias. Tal profecia foi intensamente proclamada pelos apóstolos que prontamente aguardaram pelo seu cumprimento. E ao longo das eras se tornou a profecia mais estudada da Palavra de Deus. 

1. O surgimento do movimento milerita 
Entre os anos de 1840-1844, surgiu nos Estados Unidos um movimento multidenominacional chamado milerita. Tal grupo baseava suas ideias em diferentes interpretações proféticas que resultou no surgimento de diversos grupos de seguidores chamados de adventistas. O maior deles tornou-se conhecido como Adventistas do Sétimo Dia. De fato, os mileritas se consideram como a continuação de uma despertamento internacional com ênfase na segunda vinda de Cristo e na proclamação da proximidade do advento que se desenvolveu quase simultaneamente em muitos países no início do século 19. Por volta de 1840, dezenas de pregadores pelo mundo estavam proclamando a volta de Jesus com base no estudo da profecia de Daniel 8:14.

De acordo com o pesquisador Le Roy Edwin Froom, havia pregadores de diversas denominações cristãs, brancos, negros, mulheres e até mesmo crianças. Houve uma garota campesina na Europa que atraiu cerca três a quatro mil pessoas ao pregar a mensagem sobre a volta de Jesus.[1]

Os mileritas, que eram conhecidos por adventistas, foram todos seguidores de Guilherme Miller, um fazendeiro do estado de Nova Iorque, nos Estados Unidos, e um ministro licenciado da Igreja Batista que se destacou por sua ênfase na pregação do retorno de Jesus Cristo. Miller estudou detidamente a Bíblia por mais de 15 anos e ao longo desse período utilizou as Escrituras como própria intérprete.

Nos Estados Unidos, a pregação e os escritos de Guilherme Miller despertaram a paixão de milhares de pessoas. A mensagem de Miller e seus associados defendia a seguinte ideia: “Assim como o primeiro advento de Jesus Cristo foi predito em Daniel 9, seu segundo advento é identificado em Daniel 8:14 que afirma: “Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado”. (Daniel 8:14). Visto que a terra deve ser o ‘santuário’ a ser ‘purificado’, isso vai acontecer por meio do fogo quando Jesus voltar. Começando com 457 a.C., a profecia dos 2300 dias/anos de Daniel 8:14 culminará ao redor de 1843-1844. Jesus virá outra vez por volta desse tempo. Portanto, prepare-se para encontrá-Lo! Sua volta será um evento literal e visível que precederá o milênio.” Essa era a essência da mensagem milerita. 

Após anos de estudos e expectativas cronológicas, um de seus auxiliares, Samuel Snow [2] , escreveu um livreto onde identificava a data de 22 de outubro de 1844 como o dia estabelecido para o cumprimento da profecia. De acordo com a conclusão dos mileritas, aquele era o dia em que a terra seria purificada pelo retorno de Jesus. Assim, dezenas de milhares, aguardaram com paciência e fervor, até a chegada do dia identificado na profecia. Então eles esperaram o dia inteiro, até a meia-noite, mas Jesus não veio, deixando-os profundamente desapontados. Dessa maneira, foram forçados a admitir a existência de algum equívoco na interpretação da profecia do profeta Daniel.

2. O nascimento da Igreja Adventista do Sétimo Dia 
Um grupo pequeno dentre os desapontados voltou a estudar as escrituras com mais intensidade a fim de buscar a compreensão quanto ao evento profético. Não demorou muito para concluírem que, embora a data de 22 de outubro de 1844 estivesse correta, o evento estava errado. Esses crentes entenderam que o santuário a ser purificado não estava na terra, mas no céu. Jesus havia entrado no santo dos santos do santuário celestial para dar início a Sua obra de julgamento. Como Ellen G. White mais tarde declarou: “O assunto do santuário foi a chave que desvendou o mistério do desapontamento de 1844.”[3]

Ao explicar esse momento o teólogo Ángel Manuel Rodríguez destaca: “tendo completado na terra a obra para a qual viera (João 17:4, 5; 19:30), Cristo ‘foi elevado ao céu’ (Atos 1:11) para ‘salvar definitivamente aqueles que, por meio dEle, aproximam-se de Deus, pois vive sempre para interceder por eles’ (Hebreus 7:25), até que em Sua segunda vinda Ele vai aparecer ‘não para tirar o pecado, mas para trazer salvação aos que O aguardam’ (Hebreus 9:28). 

Entre esses dois polos, a cruz e o glorioso retorno do Senhor, Cristo atua como sacerdote real ‘no santuário, no verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, e não o homem’ (Hebreus 8:2), o advogado (I João 2:1) e intercessor daqueles que nEle creem (Romanos 8:34). Como nosso Sumo Sacerdote, Cristo ministra os benefícios de Seu sacrifício àqueles que vêm a Ele, um ministério tão essencial à nossa salvação como Sua morte substitutiva.”[4]

Dessa forma, o grande desapontamento de 22 de outubro de 1844 se tornou uma poderosa mensagem. É verdade que Jesus não veio como os mileritas pensavam. Mas, um pequeno grupo de crentes desapontados descobriu nova luz bíblica – a verdade de que Cristo entrou na fase final de Seu ministério sumo-sacerdotal no santuário celestial, após o qual Ele vai finalmente voltar para redimir Seu povo. 

A partir da compreensão dessa verdade identifica-se o nascimento da Igreja Adventista do Sétimo Dia, com sua fé firmemente ancorada no breve retorno de Jesus e em todos os Seus princípios registrados na Sua Palavra. Portanto, o dia 22 de outubro de 1844 é, de fato, um marco de capital importância para o nascimento da Igreja Adventista do Sétimo Dia. 

Sendo assim, profeticamente falando, o ano de 1844 não pode ser minimizado ou esquecido. O conselho de Ellen White é oportuno: “Ao recapitular a nossa história passada, havendo percorrido todos os passos de nosso progresso até ao nosso estado atual, posso dizer: Louvado seja Deus! Quando vejo o que Deus tem executado, encho-me de admiração e de confiança na liderança de Cristo. Nada temos que recear quanto ao futuro, a menos que esqueçamos a maneira em que o Senhor nos tem guiado, e os ensinos que nos ministrou no passado.”[5]

Renato Stencel (via Espírito de Profecia)

Referências: 
1. Ver Le Roy Edwin Froom. The Prophetic Faith of Our Fathers: The Historical Development of Prophetic Interpretation. Washington, D.C.: Review and Herald Publ. Assn., 1954, vol. 4. pp. 443-718 (veja especialmente pp. 699-718). 
2. Ver: http://centrowhite.org.br/files/ebooks/apl/
3. Ellen G. White. O Grande Conflito. 42. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2004. p. 423. 
4. Ángel Manuel Rodríguez. Handbook of Seventh-day Adventist Theology. Hagerstown, Maryland: Review and Herald, 2000. p. 375. 
5. Ellen G. White. Mensagens Escolhidas. 3. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 1987, vol. 3. p. 196.

Produzido pelo Hope Channel, canal adventista da Austrália, o filme Como Tudo Começou (Tell the World, 2015) narra a história dos pioneiros do movimento adventista. Assista:


sexta-feira, 8 de setembro de 2017

A Profecia Perdida

domingo, 26 de junho de 2016

O Reino (des)Unido e a profecia

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Os 1290 E 1335 Dias de Daniel 12

 

Resumo: Vários intérpretes das Escrituras estão contestando a tradicional interpretação adventista-historicista dia-ano dos “1.290″ e “1.335 dias” de Daniel 12. Eles argumentam que esses períodos proféticos devem ser interpretados como dias literais, em vez de dias que representam o mesmo número de anos. O presente artigo provê cinco importantes argumentos porque a teoria dos “dias literais” é inaceitável para uma interpretação adventista-historicista do livro de Daniel.

Palavras-chave: interpretação historicista, interpretação futurista, dia-ano, Ellen White, 1.290 dias, 1.335 dias, Daniel 12.

1. Introdução
A interpretação dos “1.290 dias” e dos “1.335 dias” de Daniel 12:11-12, respectivamente como 1.290 anos e 1.335 anos, pode ser encontrada já entre os expositores judeus do século 8 d.C. Essa interpretação, baseada no princípio dia-ano (ver Números 14:34; Ezequiel 4:6-7), continuou sendo advogada pelos seguidores de Joaquim de Fiore (1130-1202), bem como por vários outros expositores, durante a Pré-Reforma, a Reforma e a tradição protestante subsequente.[1]

Guilherme Miller (1782-1849), por sua vez, cria (1) que tanto os 1.290 anos como os 1.335 anos haviam iniciado em 508, quando Clóvis obteve a vitória sobre os visigodos arianos, passo esse decisivo na união dos poderes político e eclesiástico para a punição dos “hereges” pelo catolicismo medieval; (2) que os 1.290 anos haviam se cumprido em 1798, com o aprisionamento do Papa Pio VI pelos exércitos franceses; e (3) que os 1.335 anos se estenderiam por mais 45 anos, até o término dos 2.300 anos de Daniel 8:14, em 1843/1844.[2] 
Essa interpretação foi mantida pelos primeiros adventistas observadores do sábado,[3] transformando-se na posição histórica da Igreja Adventista do Sétimo Dia até hoje.[4]

Porém, em anos recentes, alguns pregadores independentes começaram a propagar uma “nova luz” sobre os 1.290 e 1.335 dias de Daniel 12. Rompendo com a tradicional compreensão adventista, tais indivíduos alegam que ambos os períodos são compostos por dias “literais” (e não dias que representam “anos”), a se cumprirem ainda no futuro. Alguns deles sugerem que ambos os períodos iniciarão com o futuro decreto dominical; que os 1.290 dias “literais” são o período reservado para o povo de Deus sair das cidades; e que ao término dos 1.335 dias “literais” a voz de Deus será ouvida anunciando “o dia e a hora” da volta de Cristo.[5]

Por mais interessante que essa teoria possa parecer, existem pelo menos cinco razões básicas que nos impedem de aceitá-la.

2. Essa teoria se baseia numa leitura parcial e tendenciosa do Espírito de Profecia
 
Um dos argumentos usados para justificar o cumprimento futuro dos 1.290 e 1.335 dias é a falsa alegação de que Ellen White considerava como errônea a noção de que os 1.335 dias já haviam se cumprido no passado. Alusões são feitas à carta de Ellen G. White “à igreja na casa do Irmão Hestings”, datada de 7 de novembro de 1850, na qual são mencionados alguns problemas relacionados com o irmão O. Hewit, de Dead River. No texto original em inglês dessa carta, aparece a seguinte declaração: “We told him of some of his errors in the past, that the 1,335 days were ended and numerous errors of his”.[6]

Esta sentença deveria ser traduzida simplesmente como: “Nós lhe mencionamos alguns dos seus erros do passado, que os 1.335 dias haviam se cumprido e muitos dos seus erros.” No entanto, alguns defensores da “nova luz” profética preferem substituir a conjunção “que” (inglês “that”) pela expressão “tais como” (inglês “such as”), alterando desta forma o sentido do texto. Assim, eles conseguem fazer com que a sentença diga que entre os erros advogados por Hewit estava também a ideia de “que os 1.335 dias haviam se cumprido”.

Se a intenção de Ellen White era realmente corrigir o irmão Hewit por crer que os 1.335 dias já haviam se cumprido, permaneceriam as indagações: Por que Ellen White se limitou a corrigir, em 1850, de forma parcial e tendenciosa, apenas a posição pessoal desse irmão, sem qualquer repreensão aos demais líderes do movimento adventista que também criam que esse período profético já havia se cumprido em 1844? Por que ela não reprovou o seu próprio esposo (Tiago White) por afirmar na Review, ainda em 1857, que “os 1.335 dias terminaram com os 2.300, com o Clamor da Meia-Noite em 1844″?[7] Por que ela não o repreendeu por continuar publicando na Review vários artigos de outros autores, advogando a mesma ideia?[8] E mais, como poderia Ellen White haver declarado, em 1891, que “nunca mais haverá para o povo de Deus uma mensagem baseada em tempo”,[9] se o cumprimento dos 1.290 e 1.335 dias ainda estivesse no futuro?

Evidências de que Ellen White cria que esses períodos já haviam se cumprido em seus dias podem ser encontradas também em suas declarações que falam de que Daniel já estava sendo vindicado em sua sorte (ver Daniel 12:13) desde o início do tempo do fim.[10] Cremos, portanto, que o Dr. P. Gerard Damsteegt, professor do Seminário Teológico da Universidade Andrews, estava correto ao declarar que “já em 1850 E. G. White havia escrito que os 1.335 dias haviam se cumprido, sem especificar o tempo do seu término”.[11]

3. Essa teoria quebra o paralelismo profético-literário do livro de Daniel
 
Para justificar o suposto cumprimento futuro dos 1.290 e 1.335 dias, os advogados dessa “nova luz” profética alegam, sem qualquer constrangimento, que o conteúdo de Daniel 12:5-13, onde são mencionados esses períodos, não é parte integrante da cadeia profética de Daniel 11. Porém, uma análise mais detida da estrutura literária do livro de Daniel não confirma essa teoria.

O Dr. William H. Shea esclarece que no livro de Daniel cada período profético (1.260, 1.290, 1.335 e 2.300 dias) aparece como um apêndice calibrador ao corpo básico da respectiva profecia que lhe corresponde. Por exemplo, a visão do capítulo 7 é descrita nos versos 1-14, mas o tempo a ela relacionado só aparece no verso 25. No capítulo 8, o corpo da visão é relatado nos versos 1-12, mas o tempo só ocorre no verso 14. De modo semelhante, os tempos proféticos relacionados com a visão do capítulo 11 só são mencionados no capítulo 12.[12]

Esse paralelismo comprova que os 1.290 dias e os 1.335 dias, de Daniel 12:11 e 12, compartilham da mesma natureza profético-apocalíptica que os “tempo, tempos e metade de um tempo”, de Daniel 7:25, e as 2.300 tardes e manhãs, de Daniel 8:14. Assim, se aplicamos o princípio dia-ano aos períodos profético de Daniel 7 e 8, também devemos aplicá-lo aos períodos de Daniel 12, pois todos esses períodos estão interligados entre si, de alguma forma, e a descrição de cada visão indica apenas um único cumprimento para o período profético que lhe corresponde.

Além disso, a alusão em Daniel 12:11 ao “sacrifício diário” e à “abominação desoladora” conecta os 1.290 e 1.335 dias não apenas com o conteúdo da visão de Daniel 11 (ver Daniel 11:31) mas também com as 2.300 tardes e manhãs de Daniel 8:14 (ver Daniel 8:13; 9:27). O mesmo poder apóstata que haveria de estabelecer a “abominação desoladora” em lugar do “sacrifício diário” é descrito em Daniel 7 e 8 como o “chifre pequeno”, e em Daniel 11 como o “rei do Norte”.

Portanto, a tentativa de interpretar alguns períodos proféticos de Daniel (70 semanas, 2.300 tardes e manhãs) como dias que simbolizam anos, e outros (1.260 dias, 1.335 dias) como meros dias literais, é totalmente incoerente com o paralelismo profético-literário do livro de Daniel.

4. Essa teoria se apoia em uma interpretação não bíblica do termo hebraico tamid (“diário”, “contínuo”)
 
A teoria de que tanto os 1.290 dias, quanto os 1.335 dias iniciam com o futuro decreto dominical é baseada na suposição de que, em Daniel 12:11, as expressões “sacrifício diário” e “abominação desoladora” significam respectivamente o sábado e o domingo. Mas também essa suposição carece de fundamentação escriturística.

A expressão “sacrifício diário” é a tradução do termo hebraico tamid, que significa “diário” ou “contínuo”, ao qual foi acrescentada a palavra “sacrifício”, que não se encontra no texto original de Daniel 8:13 e 12:11. Esse termo (tamid) é usado nas Escrituras em relação não apenas com o sacrifício diário do santuário terrestre (ver Êxodo 29:38 e 42) mas também com vários outros aspectos da ministração contínua daquele santuário (ver Êxodo 25:30; 27:20; 28:29 e 38; 30:8; 1Crônicas 16:6). No livro de Daniel o termo se refere, obviamente, ao contínuo ministério sacerdotal de Cristo no santuário/templo celestial (ver Daniel 8:9-14). Já a expressão “transgressão assoladora” ou “abominação desoladora” subentende o amplo sistema de contrafação a esse ministério, construído sobre as teorias antibíblicas da imortalidade natural da alma, da mediação dos santos, do confissionário, do sacrifício da missa, etc.
Não podemos concordar com a teoria de que em Daniel 12 o “diário” representa simplesmente o sábado, e a “abominação desoladora”, o domingo. Para crermos desta forma, teríamos que esvaziar essas expressões do amplo significado que lhes é atribuído tanto pelo próprio contexto bíblico no qual aparecem, como também pelo consenso geral das Escrituras.

5. Essa teoria reflete a interpretação jesuíta-futurista da Contra-Reforma Católica
 
Os defensores da interpretação literal-futurista dos 1.290 e 1.335 dias alegam que sua posição é genuinamente adventista e plenamente sancionada pelos escritos de Ellen G. White. Mas se analisarmos mais detidamente o assunto à luz da história, perceberemos que essa teoria rejeita o historicismo e o princípio dia-ano, da tradição Protestante, para se alinhar abertamente com o futurismo literalista da Contra-Reforma Católica.

Os reformadores protestantes do século 16 identificavam o “chifre pequeno” com o papado, do qual se originaria a “abominação desoladora” de que fala Daniel.[13] Foi para inocentar o papado dessas acusações que o cardeal italiano Roberto Bellarmino (1542-1621), o mais capaz e renomado de todos os polemistas jesuítas, sugeriu que o “chifre pequeno” era um mero rei e que os 1.260, 1.290 e 1.335 dias eram apenas dias literais, a se cumprirem somente no período que antecederia o fim do mundo.[14] Desta forma, o papado contemporâneo não poderia mais ser identificado como o “chifre pequeno” ou “rei do Norte” e, consequentemente, não mais poderia ser responsabilizado pela “transgressão assoladora” ou “abominação desoladora”.
Muitos dos defensores contemporâneos da interpretação futurista dos 1.290 e 1.335 dias desconhecem o comprometimento dessa teoria com o futurismo da Contra-Reforma Católica. Mas, mesmo assim, tais indivíduos deveriam pelo menos reconhecer que “essas propostas futuristas repousam, essencialmente, sobre uma má compreensão dos padrões de pensamento da poesia hebraica”, e que “elas representam uma leitura do idioma hebraico através de óculos ocidentais”.[15]

6. Essa teoria menospreza as advertências do Espírito de Profecia, contra a tentativa de se estender o cumprimento de qualquer profecia de tempo para além de 1844
 
Se essa teoria fosse correta, bastaria ser promulgado o decreto dominical, e já saberíamos por antecipação quando a porta da graça se fecharia e quando ocorreria a segunda vinda de Cristo. Essa é, por conseguinte, mais uma forma sutil e capciosa de se estabelecer datas para os eventos finais. Por mais originais e criativas que possam parecer, essas tentativas não passam de propostas especulativas, que desconhecem e/ou menosprezam, em nome do Espírito de Profecia, as próprias advertências do Espírito de Profecia sobre o assunto.

Já em 1850, Ellen White advertiu: “O Senhor me mostrou que o TEMPO não tem sido um teste desde 1844, e que o tempo nunca mais será um teste”.[16] Posteriormente ela acrescentou que “nunca mais haverá para o povo de Deus uma mensagem baseada em tempo.” “O Senhor mostrou-me que a mensagem deve ir, e que não deve depender de tempo; pois o tempo não será nunca mais uma prova.” “Deus não nos revelou o tempo em que esta mensagem será concluída, ou quando terá fim o tempo de graça.”[17] Será somente depois do fechamento da porta da graça, e pouco antes da segunda vinda de Cristo, que Deus há de declarar aos salvos “o dia e a hora da vinda de Jesus”.[18]

Comentando a expressão “que não haveria mais tempo” (Apocalipse 10:6, KJV), em 1900 Ellen White asseverou: “Esse tempo, que o anjo declara com um solene juramento, não é o fim da história deste mundo, nem o tempo de graça, mas o tempo profético, que precederia o advento de nosso Senhor. Ou seja, o povo não terá outra mensagem a respeito de um tempo definido. Após este período de tempo, que se estende de 1842 a 1844, não pode haver qualquer cálculo definido de tempo profético.”[19]

Sendo este o caso, por que então alguns professos adventistas ainda continuam insistindo em reaplicar os 1.290 dias e os 1.335 dias de Daniel 12 para o futuro? Cabe somente a Deus julgar o grau de sinceridade de tais pessoas; mas uma coisa é certa: “A fé em uma mentira não terá influência santificadora sobre a vida ou o caráter. Nenhum erro é verdade, nem pode tornar-se verdade pela repetição, ou por fé nele. … Posso ser perfeitamente sincera em seguir um caminho errado, mas isto não torna o caminho certo, nem me levará ao lugar a que eu desejava chegar”.[20]

7. Conclusão
É evidente, portanto, que a teoria de um cumprimento futuro dos 1.290 e 1.335 dias (1) se baseia numa leitura parcial e tendenciosa do Espírito de Profecia; (2) quebra o paralelismo profético-literário do livro de Daniel; (3) se apoia em uma interpretação não bíblica do termo hebraico tamid (“diário”, “contínuo”); (4) reflete a interpretação jesuíta-futurista da Contra-Reforma Católica; e (5) menospreza as advertências do Espírito de Profecia contra a tentativa de se estender o cumprimento de qualquer profecia de tempo para além de 1844.

Numa época em que os vendavais de falsas doutrinas estarão soprando com forte intensidade (ver Efésios 4:14), “para enganar, se possível, os próprios eleitos” (Mateus 24:24), só estaremos seguros se alicerçados sobre a clara e inamovível Palavra de Deus. Toda “nova luz”, para ser verdadeira, deve estar em perfeita harmonia com o consenso geral das Escrituras e dos escritos inspirados de Ellen White.[21] Os atalaias do povo de Deus jamais deveriam permitir que as conjecturas e as especulações humanas os impeçam de dar à trombeta o sonido certo (ver Ezequiel 33:1-9; 1Coríntios 14:8).

Referências:
[1] LeRoy E. Froom, The Prophetic Faith of Our Fathers (Washington, DC: Review and Herald, 1954), vol. 4, pp. 205-206.
[2] William Miller, Evidences from Scripture and History of the Second Coming of Christ about the Year A.D. 1843, and of His Personal Reign of 1000 Years (Brandon, [VT]: Vermont Telegraph Office, 1833), p. 31; idem, Evidence from Scripture and History of the Second Coming of Christ, about the Year 1843; Exhibited in a Course of Lectures (Boston: Joshua V. Himes, 1842), pp. 95-104, 296-297; idem, “Synopsis of Miller’s Views”, Signs of the Times, 25 de janeiro de 1843, pp. 148-149.
[3] Ver P. Gerard Damsteegt, Foundations of the Seventh-day Adventist Message and Mission (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1977), pp. 168-170.
[4] Ver, por exemplo, [Uriah Smith], “Synopsis of the Present Truth. No. 12″, Review and Herald, 28 de janeiro de 1858, pp. 92-92; Stephen N. Haskell, The Story of Daniel the Prophet (Berrien Springs, MI: Advocate Publishing Company, 1903), pp. 263-265; J. N. Loughborough, “The Thirteen Hundred and Thirty-Five Days”, Review and Herald, 4 de abril de 1907, pp. 9-10; Uriah Smith, The Prophecies of Daniel and the Revelation, ed. rev. (Washington, DC: Review and Herald, 1944), pp. 330-331: George M. Price, The Greatest of the Prophetes: A New Commentary on the Book of Daniel (Mountain View, CA: Pacific Press, 1955), pp. 337-342; Araceli S. Melo, Testemunhos Históricos das Profecias de Daniel (Rio de Janeiro: [Laemmert], 1968), pp. 727-729; Francis D. Nichol, ed., The Seventh-day Adventist Bible Commentary, ed. rev. (Washington, DC: Review and Herald, 1977), vol. 4, pp. 880-881; Vilmar E. González, “Os 1.290 e 1.335 dias em Daniel 12″, Revista Adventista, setembro 1982, pp. 43-45; Jacques B. Doukhan, Daniel: The Vision of the End, ed. rev. (Berrien Springs, MI: Andrews University Press, 1989), p. 153; William H. Shea, “Time Prophecies of Daniel 12 and Revelation 12-13″, em Frank B. Holbrook, ed., Symposium on Revelation – Book I, Daniel and Revelation Committee Series, vol. 6 (Silver Spring, MD: Biblical Research Institute of the General Conference of Seventh-day Adventists, 1992), pp. 327-360; William H. Shea, Daniel 7-12: Prophecies of the End Time, The Abundant Life Bible Amplifier (Boise, ID: Pacific Press, 1996), pp. 217-223.
[5] Uma importante análise crítica de várias teorias mais recentes sobre o cumprimento dos 1.260, 1.290 e 1.335 dias pode ser encontrada em Victor Michaelson, Delayed Time-Setting Heresies Exposed (Payson, AZ: Leaves-Of-Autumn, 1989).
[6] E. G. White, “To the Church in Bro. Hastings house”, 7 de novembro de 1850 (carta H-28, 1850). Republicada em idem, Manuscript Releases, vol. 5, p. 203; ibidem, vol. 6, p. 251; ibidem, vol. 16, p. 208.
[7] James White, “The Judgment”, Review and Herald, 29 de janeiro de 1857, p. 100.
[8] Ver, por exemplo, J. N. Loughborough, “The Hour of His Judgment Come”, Review and Herald, 14 de fevereiro de 1854, p. 30; U[riah] S[mith], “Short Interviews with Correspondents”, Review and Herald, 24 de fevereiro de 1863, p. 100; [idem], “The Sanctuary”, Review and Herald, 8 de setembro de 1863, p. 116.
[9] E. G. White, Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 188.
[10] [Idem], “Temperance”, Ms. 50, 1893 (publicado em idem, Sermons and Talks, vol. 1, pp. 225-226); idem, para o “Dr. J. H. Kellogg”, Carta K-59, de 22 de novembro de 1896 (publicada em idem, Testemunhos Para Ministros, p. 115); idem, “Diary”, Ms. 176, de 4 de novembro de 1899 (publicado em The Seventh-day Adventist Bible Commentary, vol. 4, p. 1174); idem, “Help to Be Given to Our Schools”, Ms. 10, 1900 (publicado em The Seventh-day Adventist Bible Commentary, vol. 7, p. 949); idem, “To Our Church Members in Australasia”, Carta B-6, de 17 de janeiro de 1907 (publicada em [Australasian] Union Conference Record, 11 de março de 1907, pp. 1-2).
[11] Damsteegt, p. 169.
[12] Shea, Daniel 7-12, pp. 217-218.
[13] Ver Froom, vol. 2, pp. 241-463, passim.
[14] Ver ibid., pp. 495-502.
[15] [Frank B. Holbrook], “Editorial Synopsis” ao artigo de W. H. Shea, “Time Prophecies of Daniel 12 and Revelation 12-13″, em Holbrook, ed., Symposium on Revelation – Book I, p. 327.
[16] E. G. White, “Dear Brethren and Sisters”, Present Truth, novembro de 1850, p. 87. Ver também idem, Primeiros Escritos, p. 75.
[17] Idem, Mensagens Escolhidas, vol. 1, pp. 188, 191.
[18] Idem, O Grande Conflito, p. 640. Ver também idem, Primeiros Escritos, pp. 15, 296-297.
[19] Comentários de Ellen G. White em The Seventh-day Adventist Bible Commentary, vol. 7, p. 971.
[20] Idem, Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 56.
[21] Ver idem, Counsels to Writers and Editors, pp. 33-51.
* O presente artigo foi publicado originalmente em Ministério (Brasil), maio-junho de 1999, pp. 16- 18. O mesmo artigo foi publicado em espanhol em Logos (Universidad Adventista del Plata, Argentina) ano 3, n.º 2, setembro de 1999, pp. 20-23; El Ministério Adventista (Argentina), novembro-dezembro de 2003, pp. 28-31; e está disponível também em inglês no site oficial do Instituto de Pesquisa Bíblica da Associação Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia (http://biblicalresearch.gc.adventist.org/documents/daniel12.htm).

Alberto Timm, “Revista do Ancião”, janeiro–fevereiro de 2004.

sábado, 27 de fevereiro de 2016

A Profecia que Marcou Sua Chegada

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Papa faz seu primeiro discurso nos EUA


“A mudança climática é um problema que não podemos deixar para as gerações futuras”, disse o papa, manifestando sua urgência, em seu primeiro discurso público, na Casa Branca, em sua visita aos Estados Unidos. “No que respeita ao cuidado de nosso lar”, continuou ele, “estamos em um momento crítico. Estamos a tempo de fazer a mudança de que necessitamos, de criar um mundo sustentável. Sabemos que as coisas podem mudar. Essa mudança demanda de nossa parte um reconhecimento sério do tipo de mundo que estamos liderando, bem como das pessoas que o estão liderando e que não têm reconhecido o problema.”

O presidente Barack Obama, por sua vez, disse o seguinte: “Creio que a emoção que sua visita gera é não apenas por seu papel como papa, mas por suas qualidades únicas como pessoa. Em sua humidade, sua aceitação da humildade, na amabilidade de suas palavras e na generosidade de seu espírito vemos um exemplo vivo dos ensinamentos de Jesus, um líder cuja autoridade moral não apenas chega por meio de suas palavras, mas também por meio de seus atos.”

Depois dos discursos do presidente e do papa, os líderes se retiraram para uma conversa privada no Salão Oval da Casa Branca. O conteúdo da conversa não foi divulgado, mas à mesa estão temas como a abertura de relações entre os Estados Unidos e Cuba, a desigualdade econômica e, claro, as mudanças climáticas – agenda comum entre os dois líderes.

Amanhã, o papa fala no Congresso norte-americano e na sexta, seu discurso será na ONU, diante de líderes de várias nações do mundo.







Criacionismo

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Na hora certa! Nomeações proféticas revelada!

Apertem os cintos! Você está indo agora para explorar a profecia mais tempo na Bíblia - uma profecia que previu perfeitamente a primeira vinda de Jesus e do tempo de sua morte. No Guia de Estudo 16, "Angel Mensagens do espaço", você aprendeu que Deus tem uma mensagem muito importante que o mundo deve ouvir antes do retorno de Cristo! O primeiro ponto comandos povo a adorar a Deus e glorificá-Lo, porque a hora do seu juízo chegou (Apocalipse 14:7). Em Daniel 8 e 9, Deus revela a data de seu julgamento final para começar e poderosos indícios proféticos provando Cristo como o Messias. Assim, nenhuma profecia em toda a Escritura é mais vital - ainda que poucas pessoas estão conscientes disso! Outros interpretam-lo completamente. Por favor, leia os capítulos de Daniel 8 e 9, antes de iniciar este Guia de Estudo, e pedir o Espírito de Deus para guiá-lo na compreensão desta lição fenomenal.

1. Em visão, Daniel viu um carneiro de dois chifres empurrando oeste, norte e sul e conquistando todos os animais que ele encontrou (Daniel 8:3, 4). O que isso simboliza ram?




"O carneiro que viste com dois chifres são os reis da Média e da Pérsia". Daniel 8:20.


Resposta: O carneiro é um símbolo do reino mundial da Medo-Pérsia, que também esteve representada pelo urso de Daniel 7:5. As profecias do livro bíblico de Daniel e Apocalipse seguem o princípio de "repetir e expandir", o que significa que eles repetem as profecias nos capítulos iniciais do livro e ampliar em cima deles. Esta abordagem traz clareza e segurança para as profecias bíblicas.


2. Que animal impressionante que Daniel vem ver?


"E o bode peludo é o rei da Grécia:.. Eo grande chifre que tinha entre os olhos é o primeiro rei o ter sido quebrado, enquanto quatro se levantaram para ele, quatro reinos se levantarão da nação" Daniel 8:21, 22.


Resposta: Avançar na visão de Daniel, um bode com um chifre enorme apareceu de repente, viajando em grande velocidade. Ele atacou e conquistou o carneiro. Então o grande chifre foi quebrado e quatro chifres surgiu em seu lugar. O macho bode peludo simbolizavam o reino do terceiro mundo da Grécia, eo chifre enorme simbolizado Alexandre, o Grande. Os quatro chifres que substituiu o grande chifre representam os quatro reinos em que o império de Alexandre foi dividido. Em Daniel 7:6, estes quatro reinos são representados por quatro cabeças da besta do leopardo, que também simboliza a Grécia. Estes símbolos são tão bom que é fácil identificá-los na história.


3. De acordo com Daniel 8:8, 9, um poder do chifre pequeno surgiu ao lado. O que o chifre pequeno representa?

Resposta: O chifre pequeno representa Roma. Alguns têm sugerido que o chifre pequeno representa Antíoco Epifânio, um rei selêucida que governou sobre a Palestina, no século II aC e que interrompeu os serviços de culto judaico. Outros, incluindo a maioria dos líderes da Reforma, ter acreditado que o chifre pequeno representa Roma em ambos os pagãos e suas formas papal. Vamos examinar a evidência bíblica clara para isso:


A. Em harmonia com a regra profética de "repetir e expandir," Roma deve ser o poder representado aqui por dois capítulos 2 e 7 de Daniel apontam para Roma como o reino que segue Grécia. Daniel 7:24-27 estabelece também o fato de que Roma, em sua forma papal será sucedido pelo reino de Cristo. O chifre pequeno de Daniel capítulo 8 se encaixa exatamente esse padrão: Daqui a Grécia e é finalmente destruído ou sobrenatural "quebrado sem mão" na segunda vinda de Jesus. (Compare com Daniel 8:25 Daniel 2:34).


B. Daniel capítulo 8 diz que o Medo-persas seria "grande" (v. 4), os gregos "muito grande" (versículo 8), eo poder do chifre pequeno "excessivamente grande" (v. 9). A história é claro que nenhum poder seguir a Grécia tornou-se "muito grande", com excepção de Roma.

C. Roma estendeu seu poder para o sul (Egito), a) a leste (Macedônia, ea "terra gloriosa" (Palestina), exatamente como a profecia previu (vers. 9). Não há energia maior do que Roma se encaixa nesse ponto.


D. Apenas Roma levantou-se contra Jesus, "o príncipe do exército" (v. 11) e "o príncipe dos príncipes" (v. 25). Roma pagã crucificou. Também destruíram o templo judaico. E Roma papal efetivamente causou o santuário celeste para ser "derrubado" (versículo 11) e "pisada" (versículo 13), substituindo o ministério essencial de Jesus, nosso Sumo Sacerdote no céu, com um sacerdócio terreno que pretende perdoar pecados. Ninguém senão Deus pode perdoar pecados (Lc 5:21). E Jesus é nosso único sacerdote ou mediador (1 Timóteo 2:5).


4. Daniel 8 nos informa que este poder do chifre pequeno também destruir muitos do povo de Deus (versículos 10, 24, 25) e lançou a verdade por terra (versículo 12). Quando um santo perguntou quanto tempo o povo de Deus e paradisíaco santuário seria pisada, o que foi a resposta de Deus?


"E ele me disse: Até duas mil e 300 dias, então o santuário será purificado." Daniel 8:14.


Resposta: a resposta foi que o céu o santuário no céu seriam limpos depois de 2300 dias proféticos ou 2.300 anos literais. (Guia de Estudo do 15 dá uma explicação completa sobre o dia-para-um-princípio de ano profético de Ezequiel 4:6 e Números 14:34.) Nós já aprendemos que a purificação do santuário terrestre teve lugar no dia da expiação no antigo Israel.


Em pessoas que Deus dia foram claramente identificados como Seu, e os registros de seus pecados foi removido. Os ímpios que se apegava ao pecado foram cortadas para sempre de Israel. Assim, o acampamento foi purificado do pecado.

O céu estava aqui garantindo a Daniel que o pecado eo poder do chifre pequeno não poderia continuar a prosperar, controlar o mundo, e perseguir o povo de Deus eternamente. Em vez disso, em 2.300 anos, Deus entraria com o celestial dia da expiação, ou acórdão, onde o pecado e os pecadores serão identificados e posteriormente, removido do universo para sempre. Assim, o universo será purificado do pecado. As injustiças contra o povo de Deus vai finalmente ser corrigida, a paz ea harmonia do Éden, mais uma vez encher o universo.


5. O ponto de urgência que o anjo Gabriel repetidamente stress?

"Entende, filho do homem, porque no tempo do fim será a visão. " "Eu te farei saber o que será no último final de indignação. " "Portanto tu fechou a visão, pois será por muitos dias . " Daniel 8:17, 19, 26, grifo do autor.


Resposta:


Gabriel afirmado repetidamente que a visão dos 2.300 dias de eventos envolvidos no fim do tempo, que começou em 1798, como aprendemos no Guia de Estudo 15. O anjo queria que nós entendemos que a profecia dos 2.300 dias é uma mensagem que se aplica principalmente a todos nós que estamos vivendo no tempo final da história da Terra. Ela tem um significado especial para hoje.

Introdução ao Daniel capítulo 9


Depois da visão de Daniel capítulo 8, o anjo Gabriel veio e começou a explicar a visão dele. Quando Gabriel chegou ao ponto dos 2.300 dias, Daniel entrou em colapso e estava doente há algum tempo. Ele recuperou sua força e retomou negócios do rei, mas estava muito preocupado em relação a parte inexplicável da visão - a 2.300 dias. Daniel orou fervorosamente pelo seu povo, os judeus que estavam em cativeiro na Medo-Pérsia. Ele confessou seus pecados e pediu a Deus para perdoar o seu povo. Daniel, capítulo 9 começa com uma oração fervorosa do profeta de confissão e apelar para Deus.

Por favor, tome tempo agora para ler Daniel 9 antes de prosseguir com este Guia de Estudo.


6. Enquanto Daniel orava, que de repente tocou nele e com qual mensagem (Daniel 9:21-23)?


Resposta: O anjo Gabriel tocou nele e disse que tinha vindo para explicar o resto da visão descrita em Daniel, capítulo 8 (compare com Daniel 8:26 Daniel 9:23).


7. Como grande parte dos 2.300 dias seriam distribuídos (ou cortada para) o povo de Daniel, os judeus, e sua capital, Jerusalém (Daniel 9:24)?


Resposta: Setenta semanas foram "determinados em cima", ou cortado, para os judeus. As setenta semanas proféticas igual 490 anos literais (70 x 7 = 490). É o povo de Deus logo seria retornar do cativeiro na Medo-Pérsia, e que Deus cortou 490 anos dos 2.300 anos e atribuir-lhes o seu povo escolhido como uma nova oportunidade de se arrepender e servi-Lo.


8. O evento ea data foram para marcar o ponto de partida para a 2.300 dias-e as profecias de 490 anos (Daniel 9:25)?

Resposta: O evento inicial foi um decreto do rei persa Artaxerxes, que autoriza o povo de Deus (que estavam em cativeiro na Medo-Pérsia) para retornar a Jerusalém e reconstruir a cidade. O decreto, encontrados em Esdras, capítulo 7, foi emitido em 457 aC - o sétimo ano do rei (vers. 7) - e foi implementado no Outono. Artaxerxes começou o seu reinado em 464 aC


9. O anjo disse que 69 semanas proféticas, ou 483 anos literais (69 x 7 = 483), adicionado a 457 aC chegaria ao Messias (Daniel 9:25). Será que é?


Resposta:


Sim, é verdade! Cálculos matemáticos mostram que avançar completa 483 anos desde a queda de 457 aC atinge a queda de 27 dC. A palavra "Messias" significa "ungido" (João 1:41, a margem). Jesus foi ungido com o Espírito Santo (Atos 10:38) e Seu batismo (Lucas 3:21, 22). Sua unção ocorreu no ano 15 do reinado de Tibério César (Lucas 3:1), que era do ano 27 dC. E pensar que a previsão foi feita mais de 500 anos antes!


Então Jesus começou a pregar que "o tempo está cumprido" (referindo-se aos 483 anos, que estava para chegar o Messias). Ele, assim, de forma audível confirmou a profecia (Marcos 1:14, 15; Gálatas 4:4). Então Jesus realmente começou Seu ministério claramente se referindo à profecia dos 2.300 dias, salientando a sua importância e acurácia. Isto é incrível e emocionante


provas de que:



A. A Bíblia é inspirada.


B. Jesus é o Messias.


C. Todas as outras datas em 2.300 dias / anos proféticos, 490 são válidos. O que uma fundação sólida sobre a qual construir!


10. Temos agora considerado 483 anos da profecia de 490 anos. Há uma semana profética, ou sete anos literal, à esquerda (Daniel 9:26, 27). O que acontece depois? Quando isso acontece?


Resposta: Jesus é "cortado" ou crucificados "no meio da semana", que é de três anos e meio, um após sua unção - ou primavera de 31 dC. Por favor, note como o evangelho é revelada no verso 26: "sessenta e duas semanas será Messias ser cortado, mas não para si mesmo. After"


Não, graças a Deus, quando Jesus foi cortado, não era para ele mesmo. Ele "que não cometeu pecado" (1 Pedro 2:22) foi crucificado por nossos pecados (1 Coríntios 15:3, Isaías 53:5). inestimável da vida de Jesus foi amorosamente e se ofereceu voluntariamente para nos salvar do pecado. Aleluia, que Salvador! sacrifício expiatório de Jesus é o coração de Daniel capítulos 8 e 9.


11. Uma vez que Jesus morreu após três anos e meio, como Ele poderia "confirmar a aliança com muitos" para o total final de sete anos, como a profecia de Daniel 9:27 mandatos?

Resposta: O pacto é o seu acordo para salvar abençoado povo dos seus pecados (Hebreus 10:16, 17). Após o seu ministério de três anos e metade terminou, Jesus confirmou o concerto através de Seus discípulos (Hebreus 2:3). Enviou-os primeiro para a nação judaica (Mateus 10:5, 6), porque o Seu povo escolhido ainda tinha três e meio anos restantes de sua oportunidade 490 anos para se arrepender.


12. Quando o período de 490 anos da última oportunidade para a nação judaica terminaram no outono de 34 dC, o que os discípulos não?

Resposta: Eles começaram a pregar o Evangelho a outros povos e nações do mundo (Atos 13:46). Estevão, diácono justos, foi apedrejada publicamente em 34 dC. A partir dessa data em diante, os judeus, porque eles rejeitaram o plano de Deus e de Jesus , já não eram o povo escolhido de Deus ou nação. Em vez disso, Deus passou a contar as pessoas de todas as nacionalidades que aceitam e servi-Lo como judeus espirituais . Eles se tornaram Seu povo escolhido - "herdeiros segundo a promessa." Espirituais judeus fazem, é claro, incluem judeus que, individualmente aceitar e servir a Jesus (Gálatas 3:27-29, Romanos 2:28, 29).


13. Depois do século 34, quantos anos da profecia 2.300 anos, permaneceu? Qual é a data final para a profecia? O que o anjo disse que aconteceria naquela data (Daniel 8:14)?

Resposta: Houve 1.810 anos restantes (2300 menos 490 = 1810). A data final para a profecia é 1844 (ano 34 + 1810 = 1844). O anjo disse que o santuário celestial seria purificado, ou o julgamento celeste iria começar. (O santuário terrestre foi destruído em 70 dC). Aprendemos no Guia de Estudo 17, que a celeste dia da expiação, ou o julgamento, foi marcado para o tempo final. Agora sabemos que a data de início é 1844. Deus estabeleceu esta data. É tão certo como a data para 27 dC Jesus a ser o Messias. de fim de tempo das pessoas, Deus deve ser anunciá-lo (Apocalipse 14:6, 7). Você vai ficar impressionado e satisfeito para aprender os detalhes do acórdão proferido no Guia de Estudo 19. Em dias de Noé, Deus disse que o julgamento poderia ocorrer inundações em 120 anos (Gênesis 6:3) - e isso aconteceu. Em dias de Daniel, Deus disse que seu tempo de julgamento final terá início em 2300 anos (Daniel 8:14) - e isso aconteceu. do fim do tempo de julgamento de Deus foi em sessão desde 1844.

Significado da Expiação


O Inglês palavra "expiação" originalmente significava "no-one-ment", isto é, um estado de ser "um" ou de acordo. Isso denota a harmonia do relacionamento. Harmonia perfeita existia originalmente todo o universo. Então Lúcifer, um anjo celestial brilhante (como aprendemos no Guia de Estudo 2), desafiou a Deus e Seus princípios de governo. Um terço dos anjos do céu se juntou a rebelião de Lúcifer (Apocalipse 12:3, 4, 7-9).



Esta rebelião contra Deus e Seus princípios de amor é chamado de pecado na Bíblia (Isaías 53:6; 1 João 3:4). Ele traz dor de cabeça, confusão, caos, tragédia, desapontamento, tristeza, traição e todo tipo de mal. Pior de tudo, sua pena é a morte (Romanos 6:23) - da qual não há ressurreição - no lago de fogo (Apocalipse 21:8). O pecado se espalha rapidamente e é mais letal do que o tipo mais letal de câncer. É colocar o próprio universo em perigo.



Então, Deus expulsou Lúcifer e seus anjos do céu (Apocalipse 12:7-9), e Lúcifer recebeu um novo nome - que significa "adversário". "Satanás" Seus anjos caídos agora são chamados de demônios. Satanás seduziu Adão e Eva eo pecado, assim, se apoderou de todos os seres humanos. É uma tragédia horrível! O conflito devastador entre o bem eo mal havia começado, eo mal parece estar vencendo. A situação parecia desesperada.

Satanás é o motivo de todo o pecado.


Mas, não! Jesus, o Filho de Deus - divindade mesmo - que era mais do que igual a todas as pessoas que viveriam na Terra, concordou em sacrificar sua vida para pagar a pena de morte para todos os pecadores (1 Coríntios 5:7). Ao aceitar o Seu sacrifício, os pecadores, assim, ser liberado da culpa do pecado (Romanos 3:25). Este glorioso plano também incluía Jesus entrando na vida de uma pessoa, quando convidado (Apocalipse 3:20) e mudando-o a uma nova pessoa (2 Coríntios 5:17). Forneceu o poder de Jesus para resistir a Satanás e restaurar cada pessoa convertida à imagem de Deus, no qual ele foi criado (Gênesis 1:26, 27; Romanos 8:29).

Esta oferta de expiação abençoada inclui um plano para isolar o pecado e destruí-lo - inclusive Satanás e seus anjos caídos, além de todos os que se juntarem a ele em rebelião (Mateus 25:41, Apocalipse 21:8). Além disso, as informações completas a respeito de Jesus e do Seu governo de amor e de Satanás e sua ditadura diabólica serão tomadas para cada pessoa na Terra para que todos possam fazer uma escolha informada, a decisão inteligente para alinhar tanto com Cristo ou Satanás (Mateus 24:14, Apocalipse 14: 6, 7).

O caso de cada pessoa será examinada no tribunal celestial "(Romanos 14:10-12), e Deus vai honrar a escolha de cada indivíduo para servir a Cristo ou a Satanás (Apocalipse 22:11, 12). Finalmente, depois de erradicar o pecado, o plano de Deus é criar novos céus e nova terra (2 Pedro 3:13, Isaías 65:17), onde o pecado nunca mais vai subir (Naum 1:9), e dá-la a seu povo, como sua casa por toda a eternidade (Apocalipse 21:1-5). O Pai eo Filho, então, morar com seu povo na alegria e na harmonia perfeita para sempre.

Tudo isto está incluído no "no-one-ment." Deus tem nos informado de que na Sua Palavra e demonstrou isso no Antigo Testamento serviços do santuário, especialmente o dia da expiação. Jesus é a chave para a expiação. Seu sacrifício de amor por nós no Calvário torna tudo isto possível. Livrar-se do pecado em nossas vidas e no universo só é possível por meio dEle (Atos 4:12). três pontos-de-final maravilha do céu Nenhuma mensagem para o mundo convida-nos a todos a adorá-Lo (Apocalipse 14:6, 7).


14. Por que alguns intérpretes da Bíblia destacar na última semana (ou sete anos) dos 490 anos devotados ao povo judeu e aplicá-lo para o trabalho do Anticristo no final da história do mundo?


Resposta: Esta pergunta é uma boa - "Por que alguém iria retirar os últimos sete anos dos 490 anos devotados ao povo judeu e colocá-lo no final da história do mundo?"


Vamos analisar os fatos:


A. Não há nenhuma garantia ou indício que aponte para a inserção de uma lacuna em qualquer lugar entre qualquer um dos anos dos anos profecia 490. É contínuo, assim como os 70 anos de exílio para o povo de Deus mencionado em Daniel 9:02.


B. Nunca nas Escrituras é que um número específico de unidades de tempo (dias, semanas, meses, anos), compreendendo uma extensão de tempo de dizer nada, mas consecutivas ou unidades de tempo contínuo. O ônus da prova recai sobre aqueles que afirmam que qualquer parte de qualquer profecia de tempo deve ser destacado e contado mais tarde.


CAD 27 (o ano de 'batismo de Jesus) era a data de início para os últimos sete anos da profecia, que Jesus enfatizou, começando imediatamente a pregar, "O tempo está cumprido". Marcos 1:15.

D. No momento da Sua morte na cruz , na primavera de 31 dC, Jesus clamou: "Está consumado". O Salvador aqui refere-se claramente as previsões de sua morte fizeram em Daniel, capítulo 9, tais como:


1. "Messias" seria "cortado" ou crucificado (versículo 26).


2. Ele iria "causar o sacrifício ea oferenda para cessar", morrendo por todos como o verdadeiro Cordeiro de Deus (versículo 27, 1 Coríntios 5:7; 15:3).


3. Ele "expiar a iniqüidade" (v. 24).

Não há autoridade bíblica ou de provas para destacar a última semana, ou sete anos, dos 490 anos devotados ao povo judeu e sua aplicação ao trabalho do Anticristo perto do final da história do mundo. Mais grave, destacando os últimos sete anos da profecia de 490 anos para que distorce o verdadeiro significado de muitas profecias nos livros de Daniel e Apocalipse que as pessoas simplesmente não conseguem entendê-las corretamente. É por isso que Deus condena interpretação particular da profecia, como esta teoria do hiato de sete anos. Tais interpretações são sempre enganarão o povo.


15. Aceitei o sacrifício expiatório de Cristo para minha vida e ter o convidou para purifica-me do pecado e fazer-me uma nova pessoa.

Resposta:


Amazing facts


sexta-feira, 26 de junho de 2015

Tribunais dos EUA viram cortes internacionais



Estendendo as garras

Ao mesmo tempo em que o papa Francisco apresenta uma face bondosa e estende o abraço ao mundo, inclusive procurando curar feridas históricas, como a infligida contra os valdenses (confira), os Estados Unidos, que serão o grande apoiador do Vaticano em suas pretensões (leia o livro O Grande Conflito para entender o que estou dizendo aqui), estendem o poder de seus tribunais, tornando-os cortes internacionais (confira aqui). Isso ficou muito claro no mês passado, com o indiciamento por promotores do Brooklin de dirigentes da Fifa de outros países, acusados de corrupção. Conforme destaca a matéria da Folha de S. Paulo, os EUA vêm convertendo seus tribunais federais em “arenas de aplicação internacional das leis”. Em processos por terrorismo, a ampliação de uma lei de 2004 permitiu ao país levar estrangeiros para seu solo e julgá-los lá.

Os EUA se tornaram “carcereiro, frente militar e agora promotor” que indicia acusados de crimes globais, disse Karen Greenberg, diretora do Centro Sobre Segurança Nacional da Escola de Direito da Universidade Fordham, em Nova York. 

De acordo com Apocalipse 13, os Estados Unidos estão, aos poucos, mostrando as garras do dragão em que estão se convertendo. Num comentário a uma postagem minha replicada no Facebook, um leitor escreveu: “Levando em consideração o fato de os Estados Unidos apoiarem a encíclica papal de proteção ao planeta e essa própria encíclica defender diretamente o domingo como dia de descanso, como um meio de combater as mudanças climáticas, quanto tempo levará para que aqueles que não aderirem a essa encíclica – quando ela virar uma lei americana e mundial, por a considerarem contrária à Palavra de Deus, que ordena a guarda do sábado bíblico e não do domingo católico – sejam criminalizados por essa decisão? Quanto tempo levará para que estes, que serão considerados fundamentalistas por acreditar no Gênesis bíblico e na iminente volta de Jesus, sejam arrastados para esses tribunais, julgados e encarcerados? Só o tempo dirá... Despertemos e estejamos preparados, pois o momento é solene.”

Realmente, precisamos estar atentos aos eventos que estão ocorrendo bem diante de nossos olhos e atentos, principalmente, à nossa condição diante de Deus. [MB]

Via Criacionismo

terça-feira, 21 de abril de 2015

Vaticano e ONU querem governo mundial


A participação do secretário-geral da ONU em um próximo evento no Vaticano promovendo um movimento mundial para combater as alterações climáticas, juntamente com um documento pontifício que preconiza a criação de uma autoridade política, econômica e financeira mundial dirigida pela ONU chamou a atenção de um autor que acredita que esses desenvolvimentos apoiam as previsões de um livro seu de 2012. A conferência do Vaticano “Proteger a Terra, Dignificar a Humanidade”, de 28 de abril, que contará com a presença do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, tem como objetivo “elevar o debate sobre as dimensões morais da proteção do meio ambiente” e construir “um movimento global em todas as religiões para o desenvolvimento sustentável e as alterações climáticas”.

Thomas Horn, co-autor com Cris Putnam de Petrus Romanus: O Papa Final Está Aqui, observa que a conferência do Vaticano antecipa a encíclica do papa Francisco sobre o aquecimento global e o meio ambiente, prevista para publicação em junho ou julho.

Horn vê a tentativa do Vaticano em unir forças com as Nações Unidas sobre as questões do aquecimento global e das mudanças climáticas como prova adicional de que o Vaticano está seguindo um plano “para a estruturação de autoridades políticas e econômicas do mundo em um governo mundial centralizado”.

Ele ressalta que o cardeal Peter Turkson, chefe do Conselho Pontifício Para a Justiça e Paz, ajudou a escrever o primeiro rascunho da encíclica do papa e também escreveu um documento em 2011 em nome do Vaticano apelando ao estabelecimento de uma autoridade global para eliminar as desigualdades econômicas e redistribuir a riqueza.

Esperado para participar na conferência do Vaticano está o economista norte-americano Jeffrey Sachs, diretor do Earth Institute da Universidade de Columbia e um assessor especial do chefe da ONU para assuntos de Desenvolvimento do Milênio. Sachs também exerce o cargo de diretor da Rede de Soluções de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.

Horn disse à WND que as pessoas “devem estar atentas e tomar conhecimento” do evento da ONU por causa do documento de 24 de outubro de 2011, do Vaticano, de autoria de Turkson, intitulado “Rumo à Reforma dos Sistemas Financeiros e Monetários Internacionais no Contexto de uma Autoridade Pública Global”.

Horn disse que o documento “acrescentou a um apelo do Vaticano para uma autoridade política, ambiental e financeira global a ser estabelecida no âmbito das Nações Unidas”.

No documento, Turkson reconheceu que “um longo caminho ainda precisa ser percorrido antes de se chegar à criação de uma autoridade pública com competência universal”.          

“Parece lógico que o processo de reforma deve prosseguir com a Organização das Nações Unidas como referência”, continuou Turkson, “por causa do alcance mundial das responsabilidades da ONU, a sua capacidade de reunir as nações do mundo, bem como a diversidade das suas funções e das suas agências especializadas.”

Turkson descreveu a visão do Vaticano do que seria um desenvolvimento econômico global eticamente aceitável. “O fruto dessas reformas deveria ser uma maior capacidade de adotar políticas e escolhas que são vinculativos, porque elas têm por objetivo alcançar o bem comum aos níveis locais, regionais e mundiais”, escreveu ele.

“Entre as políticas, as que dizem respeito à justiça social global parecem mais urgentes: políticas financeiras e monetárias que não vão prejudicar os países mais fracos; e políticas que visem à criação de mercados livres e estáveis ​​e uma distribuição justa da riqueza mundial, o que também pode derivar de formas sem precedentes de solidariedade fiscal mundial, que serão tratadas mais tarde.”

Em seu livro Petrus Romanus, Horn e Putnam disseram que a diretiva do Vaticano tenta conceber um mandato “moral” para o estabelecimento de “uma autoridade pública global” e “um banco central mundial”.

Horn, também chamou a atenção para Caritas in Veritate, ou Caridade na Verdade, a terceira e última encíclica publicada pelo papa Bento XVI antes de ter abdicado do papado, que defende uma “autoridade política mundial”.

Um dos objetivos da entidade global, disse Bento XVI, deve ser o de “gerir a economia global; reavivar economias atingidas pela crise; evitar qualquer deterioração da crise atual e os desequilíbrios maiores que daí resultariam; proporcionar um desarmamento imediato e integral, a segurança alimentar e paz; garantir a proteção do ambiente e regulamentar os fluxos migratórios”.

Bento XVI disse que “em face ao crescimento incessante da interdependência global, há uma necessidade fortemente sentida, mesmo no meio de uma recessão global, de uma reforma da Organização das Nações Unidas, e também das instituições econômicas e financeiras internacionais, de modo que o conceito da família de nações possa ser realmente concretizado”. 

Em um e-mail para a WND, Horn confirmou as conclusões do “Accuracy in Media’s Cliff Kincaid” após a publicação da Caritas in Veritate, em 2009.

“Kincaid está certo em se preocupar porque o líder da Igreja Católica em todo o mundo, considerado pelos católicos o representante pessoal de Jesus Cristo, se tornou um defensor de uma das organizações mais corruptas na face da terra – as Nações Unidas”, disse Horn. “Esses desenvolvimentos têm implicações proféticas para os cristãos, que temem que uma ditadura global vai tomar o poder na terra nos últimos dias.”

(WND; tradução: Filipe Reis)

Nota: Que país tem maior influência sobre a ONU? E que líder mundial tem maior respeitabilidade e crescente influência sobre a entidade? O cenário vai ficando cada vez mais interessante! [MB]

segunda-feira, 23 de março de 2015

A era dos transumanos e o fim do mundo



Estão mexendo no que não devem

Embrião com “três pais”, aprovado na Grã-Bretanha, pode ser um passo rumo a mudanças mais radicais na genética

No dia 24 de fevereiro, o legislativo britânico aprovou uma lei permitindo a geração de embriões com DNAs de três pessoas diferentes. O objetivo é deixar que mães com mutações maléficas em seu DNA mitocondrial não as transmitam para o filho. Segundo a lei, durante a reprodução assistida, essa parte de seu genoma poderá ser substituída pelo de uma doadora, gerando uma criança saudável. Assim, a Grã-Bretanha se tornou o primeiro país a permitir a manipulação genética em células germinais humanas. Apesar do objetivo puramente médico, a decisão está sendo saudada por alguns pesquisadores como um estágio importante de um longo percurso que pode trazer consequências radicais para a ciência e a humanidade. São os defensores do transumanismo, que propõem a aplicação dos avanços obtidos em áreas chaves da ciência, como a genética, a nanotecnologia e a neurociência, para romper os limites impostos ao homem por seu próprio corpo biológico. “A Grã-Bretanha também foi o primeiro país a introduzir a fertilização in vitro em 1979. Essa decisão é apenas outro passo desse processo”, diz o filósofo Steve Fuller, professor da Universidade de Warwick, na Inglaterra. Ele é autor dos livros Humanidade 2.0 e O Imperativo Proativo (inéditos em português), nos quais se propõe a estabelecer as bases teóricas e filosóficas para o transumanismo.

O objetivo desse movimento é utilizar a ciência para aumentar as capacidades físicas, intelectuais e até emocionais dos seres humanos. Ele busca, no limite, estender a vida humana indefinidamente, extirpando dela todo tipo de sofrimento. Os transumanistas defendem, por exemplo, a manipulação genética de embriões para eliminar doenças e escolher características vantajosas para os filhos, a criação de implantes neurais que permitam a interação com computadores pelo pensamento, e o uso de drogas capazes de manipular o cérebro humano, melhorando sua cognição, memória, concentração e humor.

“Mesmo que esses projetos pareçam vindos da ficção científica, eles podem ser encarados como soluções em longo prazo para problemas atuais. Temos visto, por exemplo, investimentos cada vez maiores em projetos que pretendem estender o nosso tempo de vida”, diz Fuller. [...]

Uma crítica frequentemente feita a essa ideologia é que, em sua tentativa de tomar a evolução nas mãos, o homem estaria brincando de Deus. Os transumanistas, longe de discordar da crítica, acham isso desejável. “Nós queremos usar toda a natureza em prol da humanidade. Isso pode, sim, ser encarado como ‘brincar de Deus’, pois Ele é normalmente visto como o único ser separado da natureza e capaz de manipulá-la para seus propósitos. O transumanismo apela para essa tendência presente na natureza humana”, diz o filósofo. [...]

Filósofos tão diferentes como o americano Francis Fukuyama e o alemão Jurgen Habermas apontam para [as ideias do transumanismo] como uma ameaça à democracia. Numa sociedade desigual como a atual, a manipulação genética de embriões, por exemplo, seria acessível a só uma parcela da população, e a diferença social passaria a estar contida no próprio DNA.

Os críticos dizem, basicamente, que existem limites éticos que a ciência não deve cruzar. O Centro para a Genética e Sociedade (CGS), por exemplo, foi criado nos Estados Unidos em 2001 para defender pesquisas de engenharia genética responsáveis, que não objetifiquem ou comercializem o ser humano. Por isso, bate de frente com algumas das principais bandeiras dos transumanistas, como a engenharia genética de células germinativas e a clonagem. “Existem tecnologias genéticas que atingem apenas os indivíduos vivos, capazes de dar seu consentimento. Mas as alterações genéticas em embriões e zigotos criam mudanças permanentes em crianças que nem nasceram, que serão passadas adiante para as futuras gerações”, diz Marcy Darnovsky, diretora do CGS. Por esse motivo, o grupo foi contrário à decisão do governo britânico de aprovar a geração de embriões com o DNA de três pessoas.

Segundo Marcy Darnovsky, esse tipo de pesquisa favorece que se encare a vida humana a partir de uma mentalidade consumista grotesca, na qual apenas bebês perfeitos merecem nascer. “Se essas modificações forem aprovadas, é possível - e até provável - que a dinâmica social e comercial leve a esforços para produzir seres humanos ‘melhorados’. Isso está bem próximo da definição clássica de eugenia. Nós podemos nos ver em um mundo onde tipos inteiramente novos de desigualdade serão trazidos à existência”, diz Marcy.

Boa parte dos críticos do transumanismo aponta justamente para essa semelhança entre o movimento e a eugenia exercida no início do século 20. Ela foi uma prática científica e política que buscava o melhoramento genético da espécie humana. Para isso, seus defensores incentivavam a reprodução daqueles que consideravam ter os “melhores” genes, enquanto combatiam o daqueles com características indesejáveis. A prática acabou misturada com o racismo da época, e foi adotada pelo regime nazista, que, em sua busca pela raça perfeita, levou ao Holocausto. Desde então foi relegada pelos cientistas. [Diga-se de passagem, Hitler se inspirou em Darwin.] [...]

O filósofo defende que se reabilite a ideia de usar a genética e outras áreas de ponta da ciência para promover a saúde e o bem-estar da humanidade. Ele diz que, infelizmente, os códigos de ética e a legislação restritivos que existem hoje e impedem esse tipo de pesquisa são uma resposta direta às práticas eugênicas. “Infelizmente, o pêndulo balançou demais na direção oposta. Hoje é muito difícil fazer pesquisas mais arriscadas em seres humanos, mesmo quando os voluntários dão o seu consentimento e existem compensações adequadas estipuladas em caso de falha”, diz Fuller.

É nesse sentido que o filósofo saúda a decisão do governo inglês de permitir a geração de embriões com o DNA de três pais diferentes. “Ainda que não conheçamos todas as consequências genéticas e sociológicas que vão acontecer com as crianças nascidas desse modo, o governo aprovou o procedimento como seguro. Sem dúvida, essa é uma lei proativa”, diz. Se sua previsão estiver certa, e a disputa entre o Princípio Proativo e o da Precaução for realmente central para o século 21, um dos lados já saiu na frente.

(Veja.com)

Nota: Há mais de cem anos Ellen White escreveu: “Mas se havia um pecado acima de qualquer outro, que levou à destruição da raça pelo dilúvio, foi o aviltante crime de amálgama de homem e animal, que desfigurou a imagem de Deus e causou confusão por toda parte” (Spiritual Gifts, v. 3, p. 64). Deus tolera longamente os pecados da humanidade e tem usado de misericórdia com o ser humano corrompido. Mas se há algo que Ele não tolera é que esse ser humano brinque com a vida e danifique/adultere/corrompa o patrimônio genético criado por Ele. Ainda não sabemos quais serão as consequências dessas experiências genéticas e que portas poderão ser abertas por elas. Também não sabemos quanta coisa já pode/deve ter sido feita “debaixo dos panos”. Aliás, já se sabe de experiências que misturam genes humanos com genes de animais (lembra desta?). Deus colocou um fim nas barbaridades genéticas promovidas pelos antediluvianos, sendo esse um dos principais pecados que levaram à destruição da humanidade pelo dilúvio. Jesus disse que os dias que precederiam Sua vinda seriam em quase tudo semelhantes aos dias anteriores ao dilúvio. Precisamos de mais sinais? [MB]

quarta-feira, 18 de março de 2015

Papa não é o 8º Rei !


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Os “reis” mencionados na visão de Apocalipse 17 devem ser entendidos dentro do contexto das relações entre Igreja e Estado, cuja descrição começa em Apocalipse 16. O parêntese na sexta praga mostra que “três espíritos” (poder religioso global) buscam o apoio dos “reis do mundo inteiro”. No capítulo 17, a visão da mulher (poder religioso) “montada” numa besta (poder político-militar) indica que a campanha dos espíritos foi bem-sucedida e que a religião conseguiu dominar o poder político. Por isso, a besta escarlate não exibe diademas (símbolo de poder real), pois, no contexto enfocado na visão, esse poder está nas mãos da mulher (igreja).

Os sete “reis” devem ser vistos como poderes temporais (ou impérios) capazes de emitir decretos contra a obediência a Deus, ao longo da história. “Reis” é uma designação costumeira para reinos ou impérios (Dn 7:17, 23).

O chamado “oitavo rei” deve ser entendido como um último poder político da mesma natureza dos sete anteriores. Os anteriores dão sustentação à religião falsa, ao longo da história, em sua luta contra o povo da aliança. A religião falsa, “montada” no poder dos impérios, difunde suas heresias (santidade do Sol e do domingo e imortalidade da alma, o vinho de Babilônia) desde o Egito até o fim do tempo, e persegue e mata profetas, santos e apóstolos (Ap 18:20, 24).

Assim, o 8º rei deverá ser uma entidade de natureza política capaz de dar sustentação à igreja falsa em seu confronto final contra o remanescente de Deus no fim do tempo.  

Por VANDERLEI DORNELES, redator-chefe associado da Casa Publicadora Brasileira e autor do livro O Último Império

Vídeo do Papa cumpre Profecia

Doug Batchelor comenta Tony Palmer ao ele apresentar um clipe do papa Francisco apelando para que se unam à igreja católica. É recebido com entusiasmo por milhares de líderes protestantes. Legendado. Doug Batchelor é pastor da Igreja Adventista do Sétimo Dia e presidente do ministério de apoio Amazing Facts, representado no Brasil pela Fatos Incríveis.

terça-feira, 17 de março de 2015

Vaticano aprova uso da força contra Estado Islâmico



O embaixador do Vaticano nas Nações Unidas aprova uma ação militar contra o movimento Estado Islâmico no Iraque e na Síria, uma posição invulgar pois tradicionalmente o Vaticano opõe-se ao uso da força. Durante uma entrevista ao site católico norte-americano Crux, Silvano Tomasi disse que os combatentes do Estado Islâmico estão cometendo atrocidades numa escala enorme e que o mundo tem de intervir. “Temos de parar esse tipo de genocídio, de outro modo iremos questionar no futuro porque não fizemos alguma coisa, porque permitimos que acontecesse tal tragédia”, defendeu o arcebispo italiano. Silvano Tomasi referiu ser necessária uma “coligação bem pensada” para fazer tudo o que é possível para conseguir uma decisão política sem violência. “Mas, se isso não for possível, então o uso de força será necessário”, acrescentou. O papa Francisco já denunciou a “intolerável brutalidade” infligida aos cristãos e outras minorias no Iraque e na Síria pelos militantes do movimento Estado Islâmico.

(DN Globo)

Nota: Ninguém questiona que as ações praticadas pelos extremistas do Estado Islâmico são atrocidades que devem ser contidas. Mas, conforme já destaquei nesta outra postagem, chama atenção essa atitude do Vaticano de aprovar um tipo de “guerra santa”. É como se o mundo estivesse sendo acostumado a uma “coligação bem pensada” para empreender esforços enérgicos, quando o assunto é conter “extremismos”, “fundamentalismos” e ameaças à paz e a união de todos. [MB]

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