Mostrando postagens com marcador Paixão Morte e Ressureição de Jesus. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Paixão Morte e Ressureição de Jesus. Mostrar todas as postagens

sábado, 7 de abril de 2012

A data exata da morte de Jesus


Como ficou demonstrado no estudo anterior, tanto 458 A.C. quanto 457 A.C. são datas possíveis para a viagem de Esdras. Os dados documentais disponíveis atualmente (escritores clássicos, tabletes babilônicos e papiros judaicos de Elefantina) não são suficientes para a eliminação de uma dessas 2 alternativas.


De qualquer forma, esse quadro já é bastante positivo, pois permite apenas 2 arranjos de datas para o esquema cronológico de Daniel 8 e 9: começando o cálculo profético em 458 A.C., o batismo de Jesus é fixado no ano 26 A.D., Sua morte cai no ano 30 A.D. e o início da purificação do Santuário Celestial ocorre no ano de 1.843 A.D.; por outro lado, tomando 457 A.C. para o início dos mesmos períodos proféticos, o batismo de Jesus vai para o ano 27 A.D., Sua morte ocorre no ano 31 A.D. e a purificação do Santuário Celestial tem início em 1.844 A.D..


Sendo possível estabelecer ao menos uma dessas outras datas do esquema profético de Daniel (27 A.D., 31 A.D. ou 1.844 A.D.) por algum método de pesquisa confiável, a dúvida existente em torno de qual dos 2 arranjos corresponde à verdade histórica será eliminada. De todas essas datas, a da morte de Jesus é a que reúne o maior e melhor conjunto de dados disponíveis para sua localização. O objetivo deste estudo é determinar, através da Bíblia, da História e da Astronomia, a data exata da crucifixão de Jesus.


Dados Cronológicos do Novo Testamento sobre a Vida, Obra e Morte de Jesus


De fato, determinar a data correta da morte de Jesus garantiria a exatidão de todas as outras datas da profecia de Daniel 8 e 9. Como já foi dito no estudo anterior, a própria dúvida em torno do sétimo ano de Artaxerxes seria desfeita, pois bastaria retroceder 486,5 anos (as 69,5 semanas de Daniel 9:25 e 27) desde a data da morte de Jesus até o ano do retorno de Esdras. Isso excluiria uma das 2 possibilidades (458 A.C. ou 457 A.C.), resolvendo todo o problema.


Com razão escreveu certo comentarista que “o meio da semana que aponta o tempo do sacrifício sobre a cruz” “é ‘...como um prego no lugar firme,’ (Isaías 22:23) ao qual” está amarrada “toda estrutura cronológica na profecia e que também justifica a data de 1844. Remova-se ou mude-se essa data” e não haverá “uma âncora para o sistema cronológico culminando em 1844” (Andreasen, M. L., Letters to the Churches, p. 39, Leaves-of-Autumn Books).


As linhas a seguir constituem um resumo das informações cronológicas do Novo Testamento acerca do nascimento, ministério e morte de Jesus, algumas das quais são particularmente importantes para a localização do ano da crucifixão:


1) Jesus nasceu no governo do imperador César Augusto (Lucas 2:1-7);


2) Jesus nasceu na época do primeiro recenseamento geral da população do Império (Lucas 2:1-7);


3) Jesus nasceu durante a administração de Quirino, governador da Síria (Lucas 2:1-7);


4) Jesus nasceu no governo do rei Herodes (Mateus 2:1);


5) Jesus começou Seu ministério público com cerca de 30 anos (Lucas 3:23);


6) Jesus começou e terminou Seu ministério durante a administração de Pôncio Pilatos, governador da Judéia (Lucas 3:1 e 21-23; e 23:1-7 e 13-25).


7) Na primeira Páscoa do ministério de Jesus, menção é feita dos 46 anos de reconstrução do Templo (João 2:20);


8) O Evangelho de João menciona explicitamente 3 Páscoas em conexão com o ministério de Jesus (João 2:13 e 23; 6:4; 11:55; 12:1; e 13:1);


9) Jesus morreu no décimo-quinto dia do primeiro mês (Marcos 14:12 e 17);


10) Jesus morreu numa Sexta-feira (Lucas 23:54-56).


Algumas informações cronológicas concernentes ao nascimento e obra de João Batista também são de alguma importância neste estudo:


1) Isabel concebeu João depois que seu marido, Zacarias, que era sacerdote do turno de Abias, havia oficiado no Templo (Lucas 1:5, 8-10, 23 e 24);


2) Maria concebeu Jesus quando Isabel já estava em seu sexto mês de gravidez (Lucas 1:24, 26, 27, 36, 39-42, 56 e 57);


3) João Batista começou seu ministério público no décimo-quinto ano de Tibério César (Lucas 3:1);


4) João Batista exerceu todo o seu ministério público durante a administração de Pôncio Pilatos, governador da Judéia (Lucas 3:1 e 9:7-9);


5) João Batista começou e terminou seu ministério público durante a administração de Herodes, tetrarca da Galiléia (Lucas 3:1 e 18-20; e 9:7-9);


6) João Batista começou seu ministério público durante a administração de Filipe, tetrarca da Ituréia e Traconites (Lucas 3:1);


7) João Batista começou seu ministério público durante a administração de Lisânias, tetrarca de Abilene (Lucas 3:1);


8) João Batista começou seu ministério público durante os pontificados de Anás e Caifás (Lucas 3:1 e 2).


O Governo de Pôncio Pilatos


Todos os anos do ministério de João Batista e do ministério de Jesus estão inseridos no governo de Pôncio Pilatos (Lucas 3:1, 2, 21 e 22; 23:1-7; e 13-25). É, pois, deveras importante fixar os limites de sua administração.


Em Antigüidades Judaicas, o historiador judeu do primeiro século, Flávio Josefo, revela que Pilatos governou a Judéia por 10 anos. Ao término desse período, ele foi enviado a Roma para se justificar perante Tibério dos maus tratos infligidos aos samaritanos; antes, porém, de chegar até lá, o imperador havia morrido. Transcreve-se, a seguir, o trecho da narrativa de Josefo: “Mas, quando esse tumulto foi acalmado, o senado samaritano enviou uma embaixada a Vitélio, o qual tinha sido cônsul, e que era agora o governador da Síria, e acusou Pilatos de assassinato; pois eles não foram a Tirathaba a fim de se revoltar contra os romanos, mas para escapar da violência de Pilatos. Então, Vitélio enviou Marcelo, um amigo seu, para cuidar dos negócios da Judéia, e ordenou que Pilatos fosse a Roma, para responder perante o imperador pela acusação dos judeus. Assim, Pilatos, quando tinha completado dez anos na Judéia, apressou-se para Roma, e isso em obediência às ordens de Vitélio, que ele não ousou contradizer; mas antes que pudesse chegar a Roma, Tibério havia morrido.” (Flavius Josephus, Antiquities of the Jews, livro 18, capítulo 4, artigo 2, em The Works of Josephus, Complete and Unabridged, p. 482).


Suetônio, outro historiador do primeiro século, fornece a data exata da morte de Tibério: “... morreu... com setenta e oito anos de idade e vinte e três de reinado, aos dezessete dias antes das calendas de abril, sob o consulado de Cnéio Acerrônio Próculo e de Caio Pôncio Nigrino.” (A Vida dos Doze Césares, p. 130, Editora Tecnoprint S.A.). Pela listagem de E. J. Bickerman, em Chronology of the Ancient World, Cnéio Acerrônio Próculo e Caio Pôncio Nigrino exerceram seu consulado em 37 A.D.. O décimo sétimo dia antes das calendas de abril é o dia 16 de março. Portanto, a morte de Tibério ocorreu em 16 de março de 37 A.D.. Levando em consideração a distância existente entre Jerusalém e Roma e que Tibério já havia morrido quando Pilatos chegou à cidade imperial, o término de seu governo pode ser situado no final de 36 A.D. ou começo de 37 A.D.. Como ele esteve à frente dos negócios da Judéia por 10 anos, o início de sua administração pode ser fixado no final de 26 A.D.


Portanto, o ano da morte de Jesus deve ser procurado na faixa que se estende de 26 A.D. a 36 A.D..


O Período do Ministério de Jesus


A tradição cristã ensina que a obra de pregação pública de Jesus durou 3 anos e meio. O evangelista João menciona ao menos 3 Páscoas em conexão com o ministério de Cristo:


“Estando próxima a Páscoa dos judeus, subiu Jesus para Jerusalém... Estando Ele em Jerusalém, durante a Festa da Páscoa, muitos, vendo os sinais que Ele fazia, creram no Seu nome.” João 2:13 e 23.


“Ora, a Páscoa, festa dos judeus, estava próxima.” João 6:4.


“Estava próxima a Páscoa dos judeus; e muitos daquela região subiram para Jerusalém antes da Páscoa, para se purificarem... Seis dias antes da Páscoa, foi Jesus para Betânia, onde estava Lázaro, a quem ele ressuscitara dentre os mortos... Ora, antes da Festa da Páscoa, sabendo Jesus que era chegada a Sua hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os Seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim.” João 11:55; 12:1; e 13:1. Ver também João 18:28 e 39.


Talvez a “festa dos judeus” mencionada em João 5:1 também seja uma alusão à Páscoa, mas disso não há evidência definitiva. De qualquer forma, a profecia de Daniel 9:25-27, fixando a morte do Ungido no meio da septuagésima semana, já estabelecia que a duração do ministério de Jesus seria de 3 anos e meio e outras informações exaradas do Novo Testamento corroboram esse entendimento.


São, portanto, 4 as Páscoas relacionadas ao ministério de Jesus, sendo a última a de Sua crucifixão. Dessa forma, na determinação do ano da morte de Cristo, excluem-se as possibilidades dos anos 27, 28 e 29. O ano 26 não deve ser contado porque Pilatos só chegou à Judéia no final do ano, não abrangendo, pois, nenhuma das Páscoas do ministério do Redentor.


A incerteza repousa, portanto, sobre os anos 30 e 31. A seguir, serão apresentadas as informações que permitem a eliminação dessa dúvida.


Sexta-feira = 15 de Nisan: Data da Crucifixão de Cristo


A despeito da tentativa de alguns teólogos em colocar a morte de Jesus na Quarta-feira e Sua ressurreição no Sábado, os evangelistas não deixam nenhuma margem de dúvida quanto a ter sido a Sexta-feira o dia de Sua morte e o primeiro dia da semana, o de Sua ressurreição.


Lucas, particularmente, teve a preocupação de relatar os acontecimentos em sua perfeita ordem (Lucas 1:1-4)  e, ao narrar os eventos da morte, sepultamento e ressurreição de Jesus, assim se expressou: “Era o dia da preparação, e começava o sábado. As mulheres que tinham vindo da Galiléia com Jesus, seguindo, viram o túmulo e como o corpo fora ali depositado. Então, se retiraram para preparar aromas e bálsamos. E, no sábado, descansaram, segundo o mandamento. Mas, no primeiro dia da semana, alta madrugada, foram elas ao túmulo, levando os aromas que haviam preparado.” Lucas 23:54-24:1. Uma leitura atenciosa de Mateus 26-28, Marcos 14-16, Lucas 22-24 e João 13-20 permite ordenar os acontecimentos do seguinte modo:


1) Quinta-feira: os discípulos preparam a ceia pascal. Depois do pôr-do-sol, já nas horas da Sexta-feira bíblica, Jesus e os discípulos se reúnem para comer a páscoa. Nessa mesma noite, eles se dirigem ao horto de Getsêmani, onde Jesus é preso.


2) Sexta-feira: durante a madrugada, Jesus é levado perante Anás, Caifás e o Sinédrio. De manhã, Ele é conduzido perante Pilatos e Herodes. Depois de ser julgado pelo governador romano, Jesus é crucificado, vindo a morrer por volta das 3 horas da tarde. A seguir, Seu corpo é sepultado.


3) Sábado: Jesus permanece no sepulcro.


4) Domingo: entre o fim da madrugada e o início da manhã, Jesus ressuscita.


A Bíblia também indica o dia do mês em que Jesus foi morto. Conforme o relato dos Evangelhos Sinóticos, os discípulos prepararam a ceia no próprio dia em que o cordeiro pascal era sacrificado (Mateus 26:17-19; Marcos 14:12-16; e Lucas 22:7-13). Isso, consoante a Lei Mosaica, ocorria no décimo-quarto dia do primeiro mês (Nisan). Ver Êxodo 12:6 e Levítico 23:5. Portanto, a Quinta-feira da semana da crucifixão foi o dia 14 de Nisan; e a Sexta-feira, o dia 15.


Destarte, deve ser considerado o ano da morte de Cristo o que admitir a conjugação de uma Sexta-feira com um 15 de Nisan. Para verificar em que dia da semana caiu essa data nos anos 30 e 31, é necessário averiguar quando ocorreu o início do primeiro mês.


O início do mês judaico dependia da observação do primeiro crescente lunar, que, por sua vez, está vinculado a certos fatores, denominados “condições de visibilidade”.


Condições de Visibilidade do Primeiro Crescente


Os principais fatores que determinam a visibilidade do primeiro crescente são a diferença azimutal entre o Sol e a Lua e a altitude da Lua.


Esses 2 fatores combinados funcionam como as retas x e y de um plano cartesiano. Se o que dificulta a visibilidade do primeiro crescente é a luz do Sol, quanto mais a Lua estiver afastada desse astro, mais fácil será visualizá-la no céu.


O azimute é a distância em graus, medida sobre o plano do horizonte, entre um corpo celeste e o ponto cardeal norte. A diferença azimutal entre o Sol e a Lua é a medida da separação existente entre esses 2 corpos na esfera celeste. Quanto maior a diferença azimutal, mais afastados estarão o Sol e a Lua entre si. Por comparação, a diferença azimutal corresponde à reta das abscissas (valor de x) no plano cartesiano.


A altitude é a distância em graus entre o corpo celeste e a linha do horizonte. Como o primeiro crescente é visto ao pôr-do-sol, quanto mais afastada a Lua estiver do horizonte, mais viável será sua observação. Por comparação, a altitude da Lua corresponde à reta das ordenadas (valor de y) no plano cartesiano.


O recorde de observação do primeiro crescente pertence a Roberto Victor. Em 1.989, ele conseguiu observar a Lua com apenas 7 graus de altitude. Victor, no entanto, sendo um observador experiente, já havia calculado todas as variáveis anteriormente, tornando mais fácil a localização do crescente lunar. Além disso, sua observação não foi realizada a olho nu e, sim, com o auxílio de um binóculo. Os sacerdotes, em Jerusalém, responsáveis pela observação da lua nova, não contavam com as mesmas condições. Portanto, a Lua com a qual eles costumavam iniciar o mês era bem mais alta.


Nas edições de agosto de 1.971, setembro de 1.989 e julho de 1.994, a respeitada revista de Astronomia Sky & Telescope publicou certos gráficos que permitiam avaliar a visibilidade da Lua a partir de sua altitude e da diferença azimutal em relação ao Sol. O gráfico abaixo é o da edição de setembro de 1.989.








Cada círculo fechado representa um crescente lunar que pôde ser visto e cada círculo aberto indica uma lua nova que foi procurada, mas não foi vista. A linha no meio do gráfico procura dividir, aproximadamente, os casos que foram bem sucedidos dos que não o foram.


Além dos fatores mencionados acima, também interferem na visibilidade do primeiro crescente a inclinação da eclíptica, as variações de velocidade da Lua no transcurso de sua órbita, a altitude do observador e as condições climáticas do céu ao entardecer.


O Programa Redshift 2


Atualmente, os dados astronômicos podem ser obtidos e avaliados com considerável facilidade devido a modernos programas de Astronomia. Muitos deles podem ser obtidos gratuitamente através da Internet; outros podem ser adquiridos junto a empresas especializadas.


Um dos melhores softwares de Astronomia já produzidos é o Redshift, da Maris Multimedia Ltd. Já foram lançadas 4 versões desse programa. A adotada por esta série de estudos é a versão 2.0.


O Redshift 2 está baseado na teoria orbital D.E. 102, fornecida pelo Jet Propulsion Laboratory dos Estados Unidos. Seu elevado grau de precisão pode ser averiguado mediante uma comparação entre os valores fornecidos pelo Redshift 2 e pelo site da Nasa. Embora o site do Jet Propulsion Laboratory já esteja operando com a D.E. 406, a última palavra em teoria orbital, as diferenças entre seus dados matemáticos e os do Redshift 2 são praticamente insignificantes para os propósitos deste estudo.


Jerusalém – Local de Observação


Conforme a Legislação Mosaica, a Festividade da Páscoa devia ser celebrada na cidade que Deus escolhesse para fazer habitar o Seu nome: “Então, sacrificarás como oferta de Páscoa ao SENHOR, teu Deus, do rebanho e do gado, no lugar que o SENHOR escolher para ali fazer habitar o Seu nome.” “Não poderás sacrificar a Páscoa em nenhuma das tuas cidades que te dá o SENHOR, teu Deus, senão no lugar que o SENHOR, teu Deus, escolher para fazer habitar o Seu nome, ali sacrificarás a Páscoa à tarde, ao pôr-do-sol, ao tempo em que saíste do Egito.” Deuteronômio 16:2, 5 e 6. Segundo as próprias Escrituras, esse lugar especial escolhido por Deus foi a cidade de Jerusalém: “Desde o dia em que Eu tirei o Meu povo da terra do Egito, não escolhi cidade alguma de todas as tribos de Israel, para edificar uma casa a fim de ali estabelecer o Meu nome; nem escolhi homem algum para chefe do Meu povo de Israel. Mas escolhi Jerusalém para que ali seja estabelecido o Meu nome e escolhi a Davi para chefe do Meu povo de Israel.” 2 Crônicas 6:5 e 6. Portanto, as informações astronômicas relevantes para a determinação do dia da morte de Jesus devem ser coletadas a partir de Jerusalém. As coordenadas geográficas indicadas pelo RedShift 2 para essa cidade são: 31º 47’ N e 35º 13’ L. Sua altitude é de, aproximadamente, 800 metros acima do nível do mar.


Descartando o Ano 30 A.D.

Babylonian Chronology adota o pôr-do-sol de 24 de março para o início do mês de Nisan no ano 30 A.D..


As imagens abaixo, extraídas do programa Redshift 2, mostram que, naquela ocasião, o azimute do Sol era de 271º 18’ 49” e o da Lua, de 264º 52’ 41”, sendo a diferença azimutal, portanto, de 6º 66’ 8”. A altitude da Lua era de 18º 37’ 19”. No gráfico da revista Sky & Telescope, essa Lua está representada pelo ponto vermelho.





Assumindo a data de 24/25 de março do ano 30 A.D. para o primeiro de Nisan, o dia 15 teria caído em 7/8 de abril (de pôr-do-sol a pôr-do-sol).


Como pode ser demonstrado através da imagem extraída de um outro programa de Astronomia (Sky View Café), o dia 8 de abril do ano 30 caiu num Sábado, o que não preenche o quadro cronológico fornecido pelo Novo Testamento: Sexta-feira = 15 de Nisan. Isso descarta o ano 30 como uma das possibilidades para a data da morte de Jesus, restando apenas a possibilidade do ano 31.



31 A.D. – O Ano da Morte de Jesus

Para o  ano 31 A.D., a obra Babylonian Chronology propõe o pôr-do-sol de 11 de abril para o início do primeiro mês. No entanto, quando os dados astronômicos são cuidadosamente observados, percebe-se que, ao pôr-do-sol do dia 11, a Lua estava muito baixa para ser detectada a olho nu.

Como pode ser comprovado pelas imagens do programa Redshift 2, o azimute do Sol era de 279º 16’ 31” e o da Lua, de 276º 6’ 54”, sendo a diferença azimutal, portanto, de 3º 9’ 37”. A altitude da Lua era de 11º 28’ 47”. Quando esses valores são aplicados ao gráfico da revista Sky & Telescope, fica evidente que a Lua estava abaixo do limite de visibilidade (ponto vermelho).

Não é de admirar que a data proposta por Parker e Dubberstein para o início do primeiro mês judaico não seja a mais favorável, pois, à p. 25 de Babylonian Chronology, eles admitem “que um certo número de datas” em suas tabelas “podem estar erradas por um dia”.


Adotando o pôr-do-sol do dia seguinte, o crescente é perfeitamente visível. O azimute do Sol era de 279º 45’ 56” e o da Lua, de 275º 35’ 5”, sendo a diferença azimutal, portanto, de 4º 10’ 51”. A altitude da Lua era de 22º 38’ 52”.

Definindo 12/13 de abril do ano 31 A.D. como o primeiro dia do primeiro mês, o dia 15 de Nisan cai em 26/27 de abril (de pôr-do-sol a pôr-do-sol).

Como pode ser demonstrado através da imagem do programa Sky View Café, o dia 27 de abril caiu numa Sexta-feira, o que preenche perfeitamente o quadro cronológico dado pelo Novo Testamento: Sexta-feira = 15 de Nisan. Com isso, o ano 31 A.D. fica astronomicamente confirmado como a data da morte de Jesus.
O Ponto Exato do Meio da Última Semana

Embora a cruz represente o momento final do sistema de sacrifícios do Antigo Testamento, matematicamente a profecia aponta para a noite do dia 26 de abril como o meio da septuagésima semana. O raciocínio que conduz a essa conclusão é sobremodo simples.

Logo após o pôr-do-sol da Quinta-feira, Jesus comeu a última Páscoa com Seus discípulos. Isso demonstra que o sistema cerimonial ainda estava em vigor; doutra sorte, Jesus estaria participando de uma celebração cuja validade já havia cessado.  Portanto, o meio da última semana deve estar situado em algum ponto entre o pôr-do-sol da Quinta-feira e as 3 horas da tarde de Sexta-feira, quando Jesus expirou sobre a Cruz do Calvário e o véu do Santuário se rompeu de alto a baixo.

Como ficou demonstrado no estudo anterior, as 69,5 semanas deveriam começar às 15:00 horas do Dia da Expiação para que o período pudesse atingir o dia da morte de Jesus, o décimo-quinto dia do primeiro mês. Isso projeta o fim do período para as 22 horas e 56 minutos do dia 26 de abril, que pode ser considerado o meio da septuagésima semana. Na escala juliana, esse momento corresponde ao valor 1.732.496,3720.

Henderson H. L. Velten, via Evidências Proféticas

domingo, 23 de janeiro de 2011

Desenhos para Colorir - A Páscoa

1- Objetivo: Ensinar para as crianças que Jesus é a verdadeira Páscoa. Ele é o Cordeiro Pascal que foi morto para nos dar vida!
2- Quebra-Gelo: Quando você ouve a palavra “páscoa” o que vem à sua mente?
3- Versículo para Memorizar: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. João 1:29
4- Referência Bíblica: Êxodo 12
5- Mensagem: A Páscoa está chegando! A maioria das pessoas pensa em coelhos e chocolates. Os coelhos são muito fofinhos, e é muito gostoso comer chocolate. Aliás, não precisamos ter uma data certa para comer chocolate, a única diferença é que o chocolate, nessa data, é feito no formato de um ovo. Mas qual é a origem dos ovos de páscoa? Era costume, em todo mundo, presentear as pessoas com ovos de galinha, ganso ou codorna. Esses ovos eram pintados à mão, com cores bem vivas e alegres. O coelho passou a ser símbolo da páscoa também, mas o que todos dizem é que o coelho representa a fertilidade, pois os coelhos geram muitos filhotes. O ovo era considerado símbolo de vida, o chocolate significa força e energia. Mas, na verdade , o significado da Páscoa tem a sua origem na Palavra de Deus, e não tem nada a ver com ovos de chocolates ou coelhos. Vocês se lembram da história do povo de Israel, quando eles viviam no Egito, como escravos? E o Senhor mandou pragas para que faraó deixasse o povo de Israel sair do Egito? Vocês se lembram de algumas delas? A última praga foi a morte de todos os primogênitos (filhos mais velhos), de cada família egípcia, inclusive a morte do filho do faraó. As crianças israelitas não morreram, porque o sangue de um cordeiro foi derramado nos batentes das portas das suas casas. Depois que aconteceu isso, faraó deixou os israelitas saírem do Egito. Eles foram libertos da escravidão. Por causa desse grande livramento, a Páscoa passou a ser comemorada, como a noite que Deus poupou Israel, salvando suas crianças e libertando a todos! O Senhor disse como a Páscoa deveria ser comemorada: “O cordeiro será sem defeito, macho de um ano; podereis tomar um cordeiro ou um cabrito... naquela noite, comerão a carne assada no fogo; com pães asmos (sem fermento)e ervas amargas a comerão... Comemorem esse dia como festa religiosa para lembrar que eu, o Senhor, fiz isso. Vocês e os seus descendentes devem comemorar a Festa da Páscoa para sempre.” . Essa celebração recebeu o nome de Pessach, que em hebraico significa passagem, nesse caso da escravidão à liberdade. Daí­ surgiu a palavra Páscoa. Por que comemoramos a Páscoa hoje? Jesus veio aqui na Terra, para nos reconciliar com Deus e nos libertar da morte e do pecado. Ele foi humilhado, maltratado e morreu como um cordeiro. Depois ele ressuscitou no terceiro dia, e hoje ele vive! Deus enviou seu filho unigênito (único), sem defeitos. Jesus é como aquele cordeiro da Páscoa dos hebreus. Todos os que aceitam seu sacrifício são libertos da escravidão do pecado e da morte, assim como os Hebreus foram libertos pelo sangue dos cordeiros passado nas portas.
6- Aplicação: Jesus ressuscitou na Páscoa. Ele deu novo significado a esta data. Ele trouxe a “boa-nova”, esperança de uma vida melhor, trouxe ensinamentos para que o povo se libertasse do sofrimento e do mal. Ele morreu para nos dar a vida eterna! A sua ressurreição simboliza o início de uma vida nova, uma vida liberta da escravidão do pecado! (Líder, faça o apelo pra quem ainda não aceitou Jesus como seu Senhor e Salvador).
7- Atividade: Celebre a Páscoa com as suas crianças. Use carne assada ( ou salgadinho de bacon), ervas amargas (verduras amargas), pão sem fermento (ou pão sírio) e para tomar, suco de uva. Explique o significado às crianças: o cordeiro, que simboliza Cristo, sacrificado em favor da humanidade, o pão asmo, o nosso Senhor Jesus, que morreu por nós sem nenhum pecado, o vinho, simbolizando o sangue que Jesus derramou na cruz para nos salvar da morte, ervas amargas, representam a escravidão, serviam para lembrar o povo judeu como era ruim a escravidão no Egito, e hoje nos lembram como é ruim, ser escravos do pecado.
8- Comunhão / Encerramento

Clique nas imagens para ampliar e após direito e salvar como...Boas pinturas!




















































































▲ TOPO DA PÁGINA