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domingo, 18 de fevereiro de 2018

A Bíblia de Melquisedeque

terça-feira, 15 de março de 2016

Quem foi Melquisedeque? – Hebreus 7:1-3


Leia e Compreenda Melhor a Bíblia, de Pedro Apolinário.

“Porque este Melquisedeque, que era rei de Salém, sacerdote do Deus Altíssimo, e que saiu ao encontro de Abraão quando ele regressava da matança dos reis, e o abençoou; a quem também Abraão deu o dízimo de tudo, e primeiramente é, por interpretação, rei de justiça, e depois também rei de Salém, que é rei de paz; sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre”.

Qual o Enigma deste Personagem?

Um estudo cuidadoso deste personagem bíblico nos esclarecerá que nada existe de misterioso a seu respeito, a despeito da interpretação de alguns quanto a Hebreus 7:3.

A palavra em hebraico Malkicedeq, significa rei de justiça, ou ainda, de acordo com Hebreus 7:2, rei de Salém, isto é, rei de paz.

Para melhor compreensão deste tema duas coisas são necessárias:

1º) Estudo do contexto das passagens onde seu nome aparece.

2º) Alguns conceitos sobre o sacerdócio levítico e o de Cristo.

A) O nome Melquisedeque aparece dez vezes na Bíblia, sendo duas no Velho Testamento (Gênesis 14:18; Salmos 110:4); e oito no livro de Hebreus (5:6, 10; 6:20; 7:1, 10,11, 15, 17). Especialmente o capítulo sete de Hebreus precisa ser bem estudado.

B) Após a entrada do Pecado o indivíduo tornou-se sacerdote de si mesmo. Depois este encargo coube ao primogênito. Posteriormente a tribo de Levi foi escolhida para este mister. Quem não fosse da Tribo de Levi era indigno para este mister como vemos em Esdras 2:62. O relato desta passagem deve ser lembrado para melhor compreensão deste assunto.

O sacerdote devia ser tirado dentre os homens, com suas fraquezas, para que pudesse entender as fraquezas dos homens (Hebreus 4:14-16).

Sacerdote é a pessoa que atua como mediador ou intermediário entre duas partes.

Aquele que está encarregado de uma missão respeitável, o intercessor perante Deus a favor dos homens.

O Novo Comentário da Bíblia, editado em português por Russell P. Shedd, vol. 3, pág. 1357, afirma o seguinte:

“Sumo sacerdote é aquele que é nomeado para agir em prol dos homens naquilo que diz referência a Deus, especialmente para apresentar ofertas a Deus. O sumo sacerdote deve ser escolhido dentre os homens e ser capaz de, na qualidade de verdadeiro homem, simpatizar com as fraquezas humanas. Além disso, ele não deve presumir em tomar sobre si mesmo tal ofício; deve ter sido chamado para tal tarefa por nomeação de Deus. Tudo isso (em ordem reversa) é declarado como cumprido na pessoa de Cristo; conforme o escritor sagrado considera Sua nomeação divina, Sua perfeita humanidade e consequente habilidade de simpatizar conosco, e Seu ofício e obra. Pois foi Deus quem, ao ressuscitá-Lo de entre os mortos, reconheceu-O como Seu Filho, declarando abertamente a Sua nomeação para um sacerdócio eterno, segundo uma classificação diferente daquela de Arão, a ordem de Melquisedeque”.

Do exposto, esta declaração deve ser guardada: o sacerdote deve ser escolhido dentre os homens para poder simpatizar com as fraquezas humanas. Está é a razão pela qual Cristo só passou a exercer a função sacerdotal após ter tomado a natureza humana.

As Escrituras nos informam que há dois tipos de sacerdócio:

1º) Levítico – hereditário, e extinto com a morte de Cristo.

2º) Melquisediano – prefigurando o sacerdócio de Cristo, caracterizado por sua superioridade e eternidade.

Cristo apresenta um contraste com os sumos sacerdotes segundo a ordem levítica, que eram instalados no ofício para posteriormente serem removidos por motivo de falecimento. Por isso é que Ele se tornou sumo sacerdote para sempre. É justamente essa qualidade eterna que distingue a ordem sacerdotal de Melquisedeque da ordem levítica de Arão.

Que sabemos de Melquisedeque?

Através dos tempos tem havido muita discussão, procurando identificar quem foi Melquisedeque. As referências bíblicas para sua identificação são muito escassas. Aparece numa citação ligeira em Gênesis 14:18. Creem os estudiosos que ele era rei de algum clã semita ou de Salém. Sabe-se que era sacerdote e rei. Cristo também é sacerdote e rei, de onde ser Melquisedeque considerado uma figura de Cristo. Por ser “sacerdote do Deus altíssimo” no tempo de Abraão, este lhe devolveu o dízimo.

Tem sido assunto de grandes investigações entre os comentaristas o saber quem era realmente Melquisedeque. Defendem alguns ter sido Cristo; supõem outros que fosse o Espírito Santo; ainda outros sustentam que era um anjo; Enoque.

Não há necessidade de contestar cada uma destas suposições, mas apenas dizer o seguinte: Melquisedeque não era Cristo, declara Ellen G. White, pois Ele ainda não tinha tomado a natureza humana. Melquisedeque não podia ser o Espírito Santo, visto que o Espírito Santo não foi tirado dentre os homens. O sacerdote vivia do dízimo, porque era humano; o Espírito Santo não precisa de dízimo.

“Sem pai, sem mãe”. Esta afirmativa é que tem dado motivo para defenderem que fosse um rei sobrenatural. A opinião mais sensata e provável é a que o considera um rei, justo e pacífico, adorador e sacerdote do Deus altíssimo na terra de Canaã, amigo de Abraão, e como sacerdote superior a ele em dignidade.

A Bíblia nos apresenta a superioridade do sacerdócio de Melquisedeque sobre o sacerdócio levítico, por isso um significativo símbolo do sacerdócio de Cristo.

Russell Norman Champlin afirmou:

“Hermeneuticamente, Melquisedeque importante porque ilustra diversas coisas:

1) Um significado mais profundo da história;

2) Como a história pode ser profética e simbólica;

3) A unidade do Antigo e do Novo Testamentos;

4) A universalidade do ofício messiânico e sumo sacerdotal de Cristo;

5) A ab-rogação das ordens sacerdotais do Antigo Testamento, por estarem todas cumpridas em Cristo” (O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo. Vol. 5, pág. 527).

Salmos 110:4 nos ensina que o Messias seria um sacerdote divinamente nomeado, de acordo com a classificação de Melquisedeque. Essa afirmação bíblica sobre a necessidade de uma nova ordem sacerdotal é uma indicação de que a ordem levítica havia fracassado e uma melhor ordem de coisas devia levantar-se de acordo com Hebreus 7.

Pelo fato dos judeus rejeitarem a Cristo, não O aceitavam como sacerdote, então Paulo em Hebreus diz aos judeus: qual a razão de vocês não aceitarem a Cristo como sacerdote, se Abraão considerado tão grande por vocês aceitou a Melquisedeque como sacerdote, não sendo ele da tribo de Levi? É do conhecimento de todos que os sacerdotes tinham que ser da tribo de Levi, mas que Cristo pertencia a tribo de Judá (“tribo à qual Moisés nunca atribuiu sacerdotes” – Hebreus 7:14).

M. L. Andreasen escreveu: “Os judeus eram muito rigorosos no registro e preservação de suas genealogias, especialmente com referência aos sacerdotes. Ninguém podia servir como sacerdote a menos que pertencesse à família de Arão, da tribo de Levi, e isso tinha ele de provar, além de qualquer sombra de dúvida. Se porventura houvesse uma quebra na linhagem, seria ele excluído, perdendo assim os privilégios assegurados aos sacerdotes. Por esta razão todo judeu, e especialmente os sacerdotes, guardavam muito ciosamente todos os registros genealógicos” (The Bookof Hebrews, pág. 247).

A declaração de Hebreus 7:3 – “sem pai, sem mãe, sem genealogia; que não teve princípio de dias, nem fim de existência” deve ser compreendida como significando que estas informações genealógicas não estavam registradas em cartório.

Este aspecto da vida de Melquisedeque deve ser destacado: o livro de Gênesis nada diz sobre seus antepassados. No Antigo Testamento as genealogias se revestem de grande importância, particularmente no caso dos sacerdotes. Ele é apresentado como sacerdote por seu próprio direito, e não por motivo de descendência física. Semelhantemente não são mencionados nem seu nascimento nem sua morte. Nada é dito a respeito de seu sucessor. Em tudo isso ele é feito, pelo próprio silêncio das Escrituras, parecer-se ao Filho de Deus.

Se o livro de Gênesis apresenta algumas provas da grandeza de Melquisedeque, como o fato de ele ter abençoado a Abraão e este lhe devolver o dízimo, o livro de Hebreus (cap. 7) salienta a superioridade de Cristo como nosso sumo sacerdote.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

A Bíblia de Melquisedeque com Dr. Rodrigo Silva

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Melquisedeque - uma evidência da divindade de Jesus


Paulo faz uma comparação entre Jesus e Melquisedeque, mencionando não tão sutilmente a eterna preexistência de Jesus e, portanto, Sua divindade: "sem pai, sem mãe, sem genealogia; que não teve princípio de dias, nem fim de existência, entretanto, feito semelhante ao Filho de Deus" (Hb 7:3). Ele usa a misteriosa ausência de informação sobre a origem e o fim daquele "rei-sacerdote" (Gn 14:18 e Hb 7:1) apontando-o como tipo ou sombra ou ilustração do Cristo. Mas, Melquisedeque e Jesus são pessoas distintas, pois, Abrão deu o dízimo àquele rei-sacerdote, mas não se prostrou perante ele; já quando JAVÉ (Jesus) foi visitá-lo com dois de Seus anjos, Abraão se prostrou (Gn 18:2)!


Tenho razões bíblicas suficientes para crer que:
a) Jesus era o JAVÉ que foi visitar Abraão;
b) Jesus era (e ainda é) o Anjo de JAVÉ ou de Deus mencionado ricamente no Antigo Testamento.


Prova:
"Disse mais JAVÉ: Com efeito, o clamor de Sodoma e Gomorra tem-se multiplicado, e o seu pecado se tem agravado muito. Descerei e verei se, de fato, o que têm praticado corresponde a esse clamor que é vindo até mim; e, se assim não é, sabê-lo-ei" (Gn 18:20,21). Não é errado afirmar que a Trindade está sendo mencionada pelo Nome JAVÉ (YHWH) no verso 20, pois, onde está Uma Pessoa divina, Ela representa os Três, confira:


“porquanto, nele [Cristo], habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade [no grego theotes – expressa imagem ou transcrição]” (Cl 2:9).


“Então, disse JAVÉ Deus: Eis que o homem se tornou como um de nós, conhecedor do bem e do mal” (Gn 3:22).


“Então, disse JAVÉ: O meu Espírito não agirá para sempre no homem, pois este é carnal” (Gn 6:3).


“Depois disto, ouvi a voz de JAVÉ, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Disse eu [o profeta Isaías]: eis-me aqui, envia-me a mim. Então, disse ele: Vai e dize a este povo: Ouvi, ouvi e não entendais; vede, vede, mas não percebais” (Is 6:8,9). “Bem falou o Espírito Santo a vossos pais, por intermédio do profeta Isaías, quando disse: Vai a este povo e dize-lhe: De ouvido, ouvireis e não entendereis; vendo, vereis e não percebereis” (At 28:25,26). Ou seja, para Paulo, o JAVÉ de Isaías 6 é o Espírito Santo! Já para João, Ele é Jesus (Jo 12:41)!! A Pessoa divina específica nem sempre é o mais importante para o profeta, pois “Deus é Um só” (Tg 2:19)!   


Porém, a Trindade estava representada fisicamente, na forma humana, por uma única pessoa (Gn 18:1,2), ao visitar o pai da nação de Israel. Biblicamente, só Jesus, dos Três, apareceu em forma humana, tanto no AT como no Novo Testamento:
            I)         como “príncipe do exército de JAVÉ” para Josué (Js 5:13-15);
            II)        como “Anjo de JAVÉ” para Manoá e sua esposa (Jz 13:15,18,22);
III)      como Miguel, “o grande príncipe”, “um dos primeiros príncipes”, para Daniel (Jz 10:13);
            IV)      como o “Cristo”, o “Filho de Deus”, o “Deus conosco”, o “Jesus” como ficou mais conhecido!
Vou demonstrar que as Escrituras se referem a todos os quatro personagens acima citados como uma e a mesma Pessoa divina – uma das Três Pessoas chamadas pelo mesmo Nome JAVÉ, concluindo assim, a prova das afirmações (a) e (b).


“Sou príncipe do exército de JAVÉ e acabo de chegar. Então, Josué se prostrou com o rosto em terra, e o adorou, e disse-lhe: Que diz meu senhor ao seu servo? Respondeu o príncipe do exército de JAVÉ a Josué: Descalça as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é santo” (Js 5:14,15). Caso Este “príncipe” fosse (apenas) um anjo de Deus não permitiria que um ser humano se prostrasse perante ele: “Prostrei-me ante os seus pés [do anjo] para adorá-lo. Ele, porém, me disse: Vê, não faças isso; sou conservo teu e dos teus irmãos que mantêm o testemunho de Jesus; adora a Deus” (Ap 19:10). Por outro lado, quando Abraão se prostrou perante JAVÉ em forma humana, como lemos, ele não foi repreendido! De fato, Êxodo 3 deixa claro que o “príncipe” que apareceu a Josué era o Anjo de JAVÉ, ou seja, o próprio JAVÉ,  ou seja, o próprio Deus:  “Apareceu-lhe o Anjo de JAVÉ numa chama de fogo, no meio de uma sarça; Moisés olhou, e eis que a sarça ardia no fogo e a sarça não se consumia. Então, disse consigo mesmo: Irei para lá e verei essa grande maravilha; por que a sarça não se queima? Vendo JAVÉ que ele se voltava para ver, Deus, do meio da sarça, o chamou e disse: Moisés! Moisés! Ele respondeu: Eis-me aqui! Deus continuou: Não te chegues para cá; tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é terra santa. Disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó. Moisés escondeu o rosto, porque temeu olhar para Deus” (Êx 3:2-6). A Bíblia afirma que o “Anjo de JAVÉ” ou o “Anjo de Deus” (ou Anjo JAVÉ) é Deus em diversos lugares: “Naquele dia, JAVÉ protegerá os habitantes de Jerusalém; e o mais fraco dentre eles, naquele dia, será como Davi, e a casa de Davi será como Deus, como o Anjo de JAVÉ diante deles” (Zc 12:8). Manoá ao vê-Lo afirmou ter visto Deus (Jz 13:13,22) e o Anjo disse que Seu Nome era “maravilhoso”, um dos nomes do “menino” Deus que viria no futuro, segundo o profeta Isaías (9:6, rodapé da NVI e King James Version)!


Que o Arcanjo Miguel é Jesus podemos também ver facilmente: em Judas 9 o “grande príncipe” Miguel é descrito como um arcanjo (chefe dos anjos). Unindo este texto com: “Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro” (I Ts 4:16, Almeida Revista e Corrigida) e “em verdade vos digo que vem a hora e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que a ouvirem viverão” (Jo 5:25), fica fácil vermos Jesus como Arcanjo Miguel! E o próprio Jesus, o “Emanuel”, afirmou várias vezes ser o Todo-poderoso “Eu Sou” que conversou com Moisés na sarça ardente (cf. Jo 6:35, 8:12,58, 10:7, 11:25, 13:19, 14:6 e 15:1). Sim, ao afirmar ser o Filho de Deus, Jesus Se colocava em pé de igualdade com o Pai, pois fazia as mesmas obras do Pai (cf. Jo 5:18 e 19)! E embora fosse “Filho” no sentido humano de Sua aparição, Jesus não tinha “pai” no sentido de Sua eterna divindade, como Paulo afirmou em Hebreus 7:3!


Conclusões:
ü  Jesus apareceu a Abraão em Gn 18:1-3, pois Ele é o “EU SOU” (Jo 13:19), o JAVÉ “Deus de Abraão” (Êx 3:6).  
 ü  Jesus é o único que satisfaz as condições para ser o Anjo de JAVÉ ou Anjo de Deus (Gn 21:17), bem como o Arcanjo Miguel.
 ü  Nem o JAVÉ Pai, nem o JAVÉ Espírito Santo foram vistos com aparência humana na Bíblia, só o JAVÉ Jesus. Contudo, isto não quer dizer que, quando JAVÉ aparece no Antigo Testamento só uma Pessoa divina aparece! JAVÉ é Deus (Dt 6:4) e “Deus é um só” (Tg 2:19); Eles Três não concordam com a palavra Deuses, só com a palavra “deuses” (Êx 20:3), a qual, obviamente, nunca se refere a Eles!
 ü  Melquisedeque, um rei-sacerdote misterioso, anterior a Israel e ao sacerdócio levítico, contribuiu e muito para evidenciar a preexistência e divindade de Jesus Cristo! por(Hendrickson Rogers)

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Desenhos Bíblicos para Colorir- Melquisedeque

E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e este era sacerdote do Deus Altíssimo. E abençoou-o e disse: Bendito seja Abrão do Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra; e bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E deu-lhe o dízimo de tudo – Gn 14.18-20


Melquisedeque apresentou-se como precursor ou tipo do grande Sumo Sacerdote, Jesus Cristo, que desempenharia uma função sacerdotal muito mais elevada e eficaz do que Arão e os levitas. Isso foi ensinado nos dias de Davi, no Salmo 110.4, referindo-se ao futuro Libertador de Israel: “O Senhor jurou e não se arrependerá: Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque”. Hebreus 7.1,2 salienta as características de Melquisedeque como tipo de Cristo:

1. Melchi-sedeq de fato significa “Rei de Justiça”.

2. Ele era rei de Salém, que vem da mesma raiz de shalom, “paz”.

3. É apresentado sem menção, filiação e genealogia, como convém ao tipo do Verbo, o Deus Eterno, que não tem começo nem fim de dias, que se encarnou em Jesus de Nazaré.

4. Como o Sumo Sacerdote eterno, segundo a “ordem de Melquisedeque” (Sl 110.4), Cristo desempenharia um sacerdócio que substituiria de modo total o de Arão, estabelecido sob a Lei de Moisés, o qual duraria para sempre por causa da eternidade do Sumo sacerdote divino, e por isso imperecível (Hb 7.22-24).
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sábado, 2 de abril de 2011

O dízimo foi instituído por Melquisedeque?

Em Gênesis 14:20 vemos a primeira menção ao dízimo, na Bíblia. O fato de Abraão dar o dízimo ao sacerdote Melquisedeque nos mostra que isto já era uma prática conhecida, bem antiga, antes mesmo da existência dos Levitas, ministros religiosos que eram mantidos com o dízimo (conferir Núm. 18:24 e 26)

Entretanto, podemos ver a existência do princípio do dízimo desde o jardim do Éden: “E o SENHOR Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás.” Gên. 2:16-17. Deus havia dado a Adão e Eva todas as árvores frutíferas para alimento, com exceção de uma: a árvore do conhecimento do bem e do mal. O Senhor deu tudo ao casal, mas, requereu para sim uma parte. Ao não tocar nesta parte que pertencia a Ele, nossos primeiros pais estariam reconhecendo que o Eterno é o dono de tudo (Sal. 24:1) e que aquilo que eram e tinham se devia a Sua bondade. Quando comeram da árvore proibida, fizeram o uso indevido daquilo que pertencia unicamente ao Criador. Transgrediram a lei do dízimo. Roubaram a Deus e trouxeram sobre si a maldição (conferir Mal. 3:8 e 9).
Fazia parte do estilo de vida de Abraão adorar o Criador com os dízimos e obedecer a todos os mandamentos (Gên. 26:5). A fidelidade do pai da fé (Gál. 3:7) foi aprendida e seguida por seus descendentes (Gên. 28:22). Que exemplo para nós! Todo aquele que verdadeiramente é filho espiritual de Abraão seguirá o seu exemplo de dizimar e não deixará de ensinar essa prática sagrada aos seus filhos.
A mesma bênção de Malaquias 3:10 está disponível nos dias de hoje para aqueles que são fiéis: “Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida.”
Um abraço,
Leandro Soares de Quadros

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