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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

A geração do analfabetismo teológico




Em nossos dias, a expressão geração tem estado em alta. De fato, ela tem se tornando um tipo de mote presente em muitos círculos cristãos. Fala-se em Geração de cristãos radicais, muitos ministérios jovens trabalham temas em suas igrejas intitulados como a Geração de Gideão, a Geração de Daniel, a Geração de Elias, a Geração de Eliseu. Quem dera tivéssemos, de fato, a coragem de Gideão; buscássemos a vida de oração e a santidade assim como Daniel; tivéssemos a unção de Elias e a integridade de Eliseu.

Mas, realmente, quais as marcas da nossa geração?

sábado, 22 de setembro de 2018

TV Leão - #Reportagem - Exclusivo... O Segundo Episódio de A Igreja Adventista do Sétimo Dia

TV Leão - #Reportagem - A Igreja Adventista. Porque Eles Guardam o Sábado?

sexta-feira, 13 de julho de 2018

7 desculpas usadas por pessoas que deixam de ir à igreja

"Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos
 admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima." (Hebreus 10:25)

A julgar pelo próprio índice de frequência à igreja no mundo ocidental, não seria difícil diagnosticar que ela encontra-se hoje, em muitas circunstâncias, em crise. Isso para não mencionar os cultos de oração e reuniões evangelísticas. A seguir, analise comigo algumas escusas que tenho ouvido, as quais são usadas por pessoas que deixam de frequentar a igreja:

1. “Alguém me ofendeu.” Essa desculpa, em geral, inicia a lista. “Alguém ou a igreja ofendeu meus sentimentos, e não desejo mais voltar lá.” Outra frase comum é esta: “A igreja está cheia de hipócritas.” O grande problema da igreja é que ela é feita de pessoas como você e eu. Se tirássemos dela todas as pessoas, os problemas desapareceriam, mas também a igreja deixaria de existir. Lembre-se de que os cristãos não seguem os cristãos. Eles seguem a Cristo.

2. “Não sou suficientemente bom para ir à igreja.” Isso equivale a um enfermo dizer: “Estou muito doente para ir ao hospital.” 

3. “A igreja parece morta". Os cultos são cansativos e não recebo nada lá.” Essa argumentação parece assumir que a principal razão para ir à igreja seria encontrar diversão ou mesmo receber alguma coisa. Em vez disso, vamos à igreja primariamente para oferecer a Deus nosso louvor e gratidão.

4. “Ando muito ocupado ultimamente.” Esse é precisamente o propósito do sábado. Libertar-nos da tirania e escravidão das rotinas da vida. Essa desculpa diz, em outras palavras, que estamos muito ocupados para Deus.

5. “Estou doente.” Em alguns casos, isso é verdade. Contudo, queira Deus que não nos tornemos tão enfermos como às vezes dizemos estar para não ir aos cultos. Então, certamente saberíamos o que significa estar doente.

6. “Estou tão cansado aos sábados.” Curioso é que dificilmente estamos cansados para fazer compras ou assistir aos programas preferidos na TV. As pessoas em geral fazem aquilo que elas querem ou que consideram importante.

7. “A igreja é muito longe de minha casa.” Se Jesus esteve disposto a “viajar” milhões de anos-luz do Céu à Terra para nos visitar e salvar, certamente podemos encontrar uma forma de chegar à igreja para agradecer-Lhe e ter comunhão com Ele.

Que tal estar na igreja no próximo sábado? Não deixe para decidir isso na última hora. Tome a decisão agora mesmo: “Estarei lá!”
"Os que pertencem à família da fé nunca devem negligenciar suas reuniões; pois este é o meio designado por Deus para levar Seus filhos à unidade, a fim de que, em amor cristão e companheirismo possam ajudar-se, fortalecer-se e animar-se uns aos outros. ... Como irmãos de nosso Senhor, somos chamados com uma santa vocação a uma vida santa e feliz. Havendo entrado no caminho estreito da obediência, refrigeremos nossa mente pela comunhão uns com os outros e com Deus. À medida que vemos aproximar-se o dia de Deus, reunamo-nos muitas vezes para estudar a Sua Palavra e exortar-nos uns aos outros e tirarmos todo proveito possível a fim de preparar-nos, na maneira devida, para receber nas assembleias celestes o cumprimento do penhor de nossa herança. Lembrai-vos de que em toda reunião vos encontrais com Cristo, o Senhor das congregações. Estimulai um interesse pessoal uns nos outros; pois não basta simplesmente conhecer os homens. Importa que os conheçamos em Cristo Jesus. É-nos ordenado que consideremos 'uns aos outros'. Esta é a nota predominante do evangelho. A do mundo, é o eu." (Ellen G. White - Carta 98, 1902)

segunda-feira, 31 de julho de 2017

O Declínio do Papel da Música nas Igrejas

Resultado de imagem para O Declínio do Papel da Música nas Igrejas
por: Jeff Brumley

Compositor vê “boas notícias” no declínio do papel da música na igreja

Algumas pessoas ficaram surpresas – e preocupadas – ao descobrir através de uma pesquisa publicada em abril [de 2017] que os sermões são um atrativo muito mais forte para a frequência à igreja do que a música.

E ainda fica pior para os amantes da música. A pesquisa Gallup apresentou uma lista de motivos dados pelos americanos para irem aos cultos, e a música estava firmemente no último lugar.

Mas depois de um mês para refletir sobre esta descoberta, o músico cristão, compositor e ministro Kyle Matthews não está preocupado. Longe disso.

“Penso que essas podem ser boas notícias”, Matthews disse durante uma conferência convocada pela FaithSoaring Churches Learning Community. “Isto indica que as pessoas estão mais famintas por substância do que nós presumíamos”, diz Matthews, ministro de artes de adoração na Primeira Igreja Batista em Greenville, Carolina do Sul.

Matthews tem acompanhado a música cristã e o que as igrejas querem e não querem, por um longo tempo. Por mais de 20 anos ele foi um intérprete em gravações e compositor para empresas editoras em Nashville, Tennessee. Ele venceu um Prêmio Dove além de outros prêmios, como compositor.

Mas Matthews disse que abandonou a indústria [fonográfica] por causa de seu foco nos lucros, às custas de fornecer educação teológica e formação cristã. Através de seu ministério atual, ele busca a composição de músicas de adoração que colocam a liturgia acima do entretenimento. Mas música que forneça inspiração e letras com conteúdo não vendem em um mundo de louvor gospel, disse Matthews.

É por isso que os resultados da pesquisa Gallup são tão interessantes, ele disse a outros ministros durante a conferência.

A indústria da música cristã, diz ele, é composta por pessoas que estão tentando servir a um mercado. “Eles são homens de negócios, não teólogos, historiadores ou educadores musicais. Eles são homens de negócios”.

E o que vende são músicas com letras superficiais, com pouco ou nenhum conteúdo teológico. Matthews disse que conheceu compositores e intérpretes que não são familiarizados com as Escrituras. Como resultado, a música tem se tornado “papel de parede, em vez de mobiliário” na adoração.

Em vez de trabalhar para instruir os cristãos na fé, a música de adoração contemporânea está cheia de mantras e clichés planejados para alterar o estado mental, disse Matthews. Este tipo de música vem e vai, porque se tornou descartável. “Não penso que se permita às pessoas conhecer a música da igreja o suficiente para interagir com ela”.

Mas a indústria [fonográfica] não é o problema, acrescenta Matthews. “Se a igreja exigisse um produto diferente, teria um produto diferente”. Isso envolve as pessoas que estão nos bancos da igreja. A indústria [fonográfica] está “respondendo àquilo que o público está pedindo”.

Tem havido músicas de louvor que são divertidas e felizes, e que evitam conceitos sombrios e difíceis, diz ele. “Elas se tornam uma forma de escapismo, em vez de serem uma maneira de se encontrar com Deus”.

É por isso que a pesquisa Gallup de abril [de 2017] pode ser boas notícias. Ela pode sinalizar que as pessoas nos bancos das igrejas podem estar desejando algo mais. Pode ser por isso que os sermões estão no topo da lista, e a música cristã contemporânea, com seus mantras e clichés, está no final.

Contudo, diz Matthews, “eu detestaria ver o sermão se tornando o único lugar do qual as pessoas pensam que podem extrair conteúdo”.

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Sete pecados das igrejas que estão morrendo


A Adventist Review publicou um artigo do especialista em Crescimento da Igreja, Thom Rainer, que aponta os sete "pecados" das igrejas que estão morrendo. A nossa intenção é provocar você a fazer o "checklist" na sua igreja!

1. Diluição da Doutrina
Pesquisas mostram que as pessoas que estão buscando uma religião, preferem igrejas com crenças doutrinais definidas.

2. Perda da Paixão Evangelística
Não é surpresa que nas igrejas em decadência exista uma apatia evangelística.

3. Falha em Ser Relevante
Muitas igrejas tem perdido contato com os valores culturais atuais e tendências sociais, de forma que não são capazes de apresentar o evangelho de forma relevante.

4. Inexistência de Ministérios Focados na Comunidade
Outra pesquisa recente aponta que 95% dos programas das igrejas são exclusivamente para os membros, o que demonstra uma incompreensão a respeito da missão da igreja.

5. Existência de Conflitos sobre Preferências Pessoais
Por incrível que pareça, não são os conflitos doutrinários que acabam fazendo os maiores estragos, mas os que envolvem preferências pessoais.

6. Priorização do Conforto
Proclamar o evangelho envolve sair da zona de conforto e explorar as realidades deste mundo, mas nem todos estão dispostos a isso.

7. Desconhecimento da Bíblia
Apesar da ênfase nos estudos bíblicos, a alimentação espiritual regular tem sido colocada em segundo plano. O momento, a estrutura e o material para o estudo da Bíblia existem, mas precisam fazer parte da prioridade da igreja.

Clique aqui para ler o artigo completo em inglês.
"A tarefa de levar pessoas a Cristo exige cuidadoso preparo. Não se deve começar o serviço do Senhor sem a necessária instrução e, ainda assim, esperar o maior êxito. […] Perguntem ao arquiteto, e eles lhes dirá quanto tempo levou para compreender a maneira de planejar uma construção elegante e cômoda. E a mesma coisa é feita em todas as profissões. Deveriam os servos de Cristo ser menos dedicados em se preparar para uma tarefa infinitamente mais importante? Deveriam ser ignorantes a respeito dos meios e maneiras a ser usados para alcançar as pessoas? Saber como se aproximar de homens e mulheres para tratar dos grandes temas que dizem respeito ao bem-estar eterno delas requer conhecimento da natureza humana, profundo estudo, meditação e fervorosa oração." (Ellen G. White - Evangelismo, p. 128)


sábado, 1 de outubro de 2016

Como suportar pessoas insuportáveis na igreja



Todos nós conhecemos e convivemos com pessoas insuportáveis dentro da igreja. Gente chata, pedante, mentirosa, enganadora, hipócrita, arrogante, sem noção, inconveniente, deselegante, ofensiva, sem limites, abusada, sem amor, irritante, insubmissa, incompatível… Nossa, são tantos os adjetivos que tornam uma pessoa insuportável que fica até difícil listar todos. Mas elas estão aí, fazem parte da nossa vida, a convivência geralmente é compulsória e não tem jeito: somos obrigados a compartilhar ambientes, conversas, tarefas ou simplesmente a presença delas. A pergunta é: como suportar as pessoas insuportáveis que convivem conosco na igreja? 

Nessa hora, como em tudo na vida, temos que voltar nossos olhos para as Sagradas Escrituras em busca de respostas. Porque, se formos agir segundo a nossa carne, simplesmente vamos começar a brigar, ofender, cortar relações e a ter outras reações nada espirituais com relação a essas pessoas insuportáveis. Quando, na verdade, Jesus deseja que nós consigamos conviver com o diferente. Porque, se você parar pra pensar, a pessoa nada mais é do que uma “pessoa diferente” de você. Numa família, por exemplo, onde todos falam baixo, o insuportável é aquele primo que fala alto como um italiano. Já num família de italianos, o insuportável pode ser aquele que não participa da bagunça, como aquele primo que se comporta como um inglês.

Então, ser ou não ser insuportável depende de quão diferente alguém é de você. Esse é o parâmetro. Eu já ouvi de certas pessoas “nossa, o fulano é tão caladinho”. Outras vezes, ao final de uma viagem soube que esse mesmo fulano incomodou as pessoas no carro “de tanto que ele falou”. Certamente tal fulano não é calado e tagarela ao mesmo tempo, mas dependendo do contexto em que está se torna mais ou menos insuportável.

E, vou te contar um segredo: a esmagadora maioria das pessoas é diferente de você. Logo, insuportável. Dentro da igreja, então, onde todos deveriam ser um amor e agir segundo o exemplo de Cristo, o coeficiente de insuportabilidade é enorme. Que fazer? Deixar de ir à igreja? Fugir da comunhão?

Paulo toca no assunto em Efésios 4. Ele diz: “Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor“. Repare: de todas as atitudes que o apóstolo poderia nos recomendar ter, ele nos manda logo “suportar uns aos outros“. E se você for pensar bem, ele certamente não está mandando suportar quem é gente fina, os carismáticos, os que nos fazem rir e sorrir. Está se referindo aos insuportáveis.

Mas, e aí, qual é o segredo para conseguir isso? Como suportar os insuportáveis como a Biblia manda? O segredo é o que Paulo diz logo depois: “suportando-vos uns aos outros em amor“. Amor: essa é a formula mágica.

Isso se confirma quando lemos 1Co 13.7: “O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta“. Sim, o amor tudo suporta, inclusive o que é insuportável. Senão não seria “tudo”. “Mas falar de amor é fácil”, alguém poderia argumentar”, “na hora de lidar com a pessoa insuportável quero ver amar de verdade”. Só que esse amor não se restringe a um sentimento fácil. Exige esforço. Exige a consciência de que dele depende a união do Corpo de Cristo. Repare o que o apóstolo Paulo diz em Efésios logo em seguida a “suportando-vos uns aos outros em amor”:“Esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz; há somente um corpo e um Espírito, como também fostes chamados numa só esperança da vossa vocação“.

Amar aqui é uma atitude apresentada como algo que exige esforço. E não um esforço qualquer, mas um esforço “diligente”, ou seja, com zelo, com cuidado, com dedicação. E com qual finalidade? “Preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz“.

Deus deseja paz para sua Igreja. Deseja paz para cada membro de seu Corpo. Para os gente fina, mas também para os insuportáveis. Jesus nunca prometeu que na congregação dos santos todos seriam pessoas fantásticas, nossos melhores amigos. Temos que amar todos os que ali estão, o que significa um grande esforço para aturá-los em suas chatices. Você certamente sabe quem são os insuportáveis da sua igreja. Ame-os. Suporte-os. Despenda esforços nesse sentido. E faça isso com zelo. Pois essa é a única forma possível de haver unidade na Igreja.


Ah, só mais uma coisa: nunca se esqueça de que o insuportável da sua igreja pode ser… você.


Paz a todos vocês que estão em Cristo.

Maurício Zágari - Apenas

sexta-feira, 25 de março de 2016

A Igreja e Seus Críticos

 
Características pessoais dos pretensos porta-vozes da verdade

Por Alberto R. Timm

Vivemos nos dias finais da história humana, e Satanás está “cheio de grande cólera”, pois sabe que “pouco tempo lhe resta” (Apoc. 12:12). Em sua peleja final contra o povo remanescente que guarda “os mandamentos de Deus” e tem “o testemunho de Jesus” (Apoc. 12:17), o inimigo se vale de
algumas pessoas dentre o próprio povo de Deus como seus mais eficazes agentes (ver Mat. 13:24-30). Pretendendo ser parte do povo de Deus e demonstrando zelo superior para com a verdade, esses agentes conseguem grande êxito em infiltrar na própria Igreja o mesmo espírito belicoso que sempre caracterizou “o acusador de nossos irmãos” (Apoc. 12:10).


Ao mesmo tempo em que Cristo nos admoesta a não julgarmos as motivações interiores das pessoas (Mat. 7:1), Ele também nos estimula a avaliar as características pessoais dos pretensos porta-vozes da verdade, a fim de não sermos por eles iludidos (Mat. 7:15-23). Ellen G.White, em seu livro A Igreja Remanescente (CPB, 2000), págs. 29-43, nos adverte contra os acusadores da Igreja. Creio, portanto, ser oportuno considerarmos mais detidamente o perfil dos críticos e suas estratégias, para não sermos por eles enganados e para evitarmos que nossas congregações sejam por eles divididas.

Perfil dos críticos – Existem alguns críticos da Igreja que levam, pelo menos aparentemente, uma vida normal e sem maiores problemas pessoais. Seria inadmissível, portanto, atribuirmos o mesmo perfil a todos os críticos.
Mas muitos deles, que conheci pessoalmente ou através de informações biográficas fornecidas por outras pessoas, revelam pelo menos algumas das seguintes características:

1. Desequilíbrio emocional.
Muitos críticos da Igreja parecem afetados, em maior ou menor grau, pelo assim chamado Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC). O comportamento deles se caracteriza por um forte impulso obsessivo- compulsivo à agressividade para com todos os que deles discordam. Todos os que a eles se opõem são considerados inimigos a serem combatidos em nome de Deus.

2. Frustrações pessoais.
Grande parte dos críticos é composta de pessoas frustradas por não terem conseguido determinado cargo de liderança ou certo reconhecimento público, ou ainda por terem sido destituídos de uma função de destaque social. Não conseguindo conviver com o “luto” pela perda, eles acabam projetando sobre outros a sua amargura pessoal.

3. Problemas morais e familiares. Alguns dos críticos mais agressivos são pessoas emocionalmente desestruturadas por problemas morais, ou mesmo traumatizadas pela perda do cônjuge, quer por morte ou separação. Sem a estabilidade de uma família bem estruturada, a pessoa tende a exercer uma influência desestabilizadora sobre outros segmentos sociais, incluindo a própria Igreja.

4. Dificuldades financeiras. Alguns dos críticos mais amargurados são pessoas que já tiveram estabilidade econômica, mas acabaram se desequilibrando financeiramente. Em muitos casos a pessoa incorre em infidelidade nos dízimos e ofertas. Não são poucos os que chegam mesmo a desviar os fundos da Igreja para seus interesses particulares, sob a alegação de corrupção no uso desses fundos por parte da denominação.

5. Problemas de autoestima.
Conheço pessoas que foram maltratadas na infância ou que carregam alguma deficiência física ou emocional e que buscam incessantemente algo para superar sua baixa autoestima. Não conseguindo projetar-se positivamente na comunidade, elas recorrem à crítica como uma forma de superação. Não lhes sendo concedida a oportunidade de pregar, passam a criticar os outros pregadores que usam o púlpito.

6. Egocentrismo. Praticamente todos os críticos são pessoas egocêntricas, que se colocam a si mesmas e suas ideias como o referencial para a espiritualidade dos demais. Aqueles que concordam com eles, são tidos como bons cristãos; aqueles que deles discordam, são considerados em estado de apostasia. Consideram suas próprias ideias as melhores, e seus julgamentos, os mais abalizados.

7. Individualismo e independência. O egocentrismo dos críticos gera neles uma postura individualista e independente, que acaba por distanciá-los do pensamento coletivo da Igreja. Para eles, a liberdade de pensamento individual é bem mais importante que o conselho dos irmãos. Quem deles discorda é geralmente tido como retrógrado ou destituído do verdadeiro espírito democrático.

8. Espírito acusador. Os críticos normalmente não se contentam apenas em discutir ideias e conceitos. Para conseguir o seu espaço, eles precisam acusar e rotular negativamente outras pessoas influentes. Com esse mecanismo de autodefesa, conseguem transferir sutilmente o foco da atenção de seus próprios problemas pessoais para os supostos problemas de outros.

9.Tendência generalizadora. O ser humano já possui tendência natural à generalização, mas os críticos são mestres nessa área. O comportamento indevido de um líder da Igreja, ou de um pequeno grupo de líderes, é atribuído como característico de toda denominação. Consequentemente, os mais de 13 milhões de membros da Igreja ao redor do mundo são responsabilizados pelo comportamento de um ou mais indivíduos (cf. Ezeq. 18:20).

As características anteriores são frequentemente encontradas entre os críticos da Igreja, e nos ajudam a entender melhor o perfil deles. Mas elas, por si só, não conseguem explicar como pessoas com tais características conseguem atrair para si um número significativo de discípulos. Para isso, é importante considerarmos também algumas estratégias que os críticos usam para disseminar suas ideias.

Estratégia dos críticos – As estratégias usadas no processo de disseminação das críticas podem variar tanto quanto o próprio perfil dos críticos, mas entre as mais comuns destacam-se as seguintes:


1. Demonstração de profundo conhecimento da Bíblia e dos escritos de Ellen G. White. Numa época em que grande parte dos membros da Igreja carece de um conhecimento mais aprofundado da Bíblia e dos escritos de Ellen G. White, os críticos aparecem como detentores exclusivos desse conhecimento. Uma vez reconhecidos como tais, eles não se inibem de superenfatizar o que lhes agrada nos escritos inspirados e, simplesmente, desconsiderar o que não lhes interessa.

2.Manipulação psicossocial. Uma das maneiras mais comuns de cativar os ouvintes é através da técnica de recitar publicamente grande número de textos bíblicos e dos escritos de Ellen White, previamente memorizados. Recitando textos que ninguém do auditório havia memorizado, os críticos conseguem vender a ideia de que eles possuem um conhecimento superior a todos os demais, e que esse conhecimento deve ser aceito como uma “nova luz” de origem divina.

3. Pretensa originalidade
. Muitos críticos desconhecem ou mesmo distorcem as raízes históricas de suas ideias, para deixar a impressão de que, finalmente, alguém honesto surgiu para restaurar a verdade em sua pureza bíblica e para revelar as falcatruas da denominação. Desta forma, os ouvintes menos esclarecidos não conseguirão identificar a pretensa “nova luz” como sendo simplesmente velhas distorções doutrinárias com as quais a Igreja já se deparou no passado.

4. Difamação da liderança da Igreja. Não conseguindo o endosso da liderança da Igreja para seus postulados pessoais, os críticos passam, então, a difamá-la, na tentativa de conseguir adeptos que confiem mais neles que nos líderes da denominação. O apóstolo Pedro advertiu que nos últimos dias surgiriam pessoas atrevidas e arrogantes, que menosprezariam “qualquer governo” e difamariam as “autoridades superiores” (II Ped. 2:10).

5. Postura de “salvador da pátria”. Havendo minado a confiança na liderança da Igreja, os críticos estão em condições de ser reconhecidos como os únicos detentores da verdade e os autênticos líderes do povo de Deus. Desta forma, eles finalmente conseguem assumir uma posição de liderança que jamais lhes seria confiada pela própria Igreja.

6. Síndrome de mártir.
Quando a Igreja decide aplicar a devida censura eclesiástica a esses críticos dissidentes, eles costumam fazer-se de vítimas do sistema eclesiástico, considerado por eles tão intolerante quanto o que perseguiu Martinho Lutero. Com essa comparação, conseguem mais simpatizantes ainda, pois existe uma tendência natural de justiça no ser humano, de defender instintivamente as “vítimas” (os que estão sendo censurados) e de punir os “agressores” (os que aplicam a censura).

7. Discurso autobiográfico. Uma das estratégias mais comuns usadas, consciente ou inconscientemente, pelos críticos é de projetarem sobre a Igreja e sua liderança o seu próprio perfil anticristão e antiético. Pelo princípio do espelho, eles se veem refletidos nos outros, e passam a acusá-los daquilo que eles mesmos são. Isto não passa de uma atitude de desespero, que os leva a projetar sobre os outros suas próprias frustrações pessoais.
8. Divisão nas igrejas. Por mais atrativo e convincente que possa parecer o discurso de alguém, permanecem as indagações: Quais são os “frutos” da obra desse indivíduo (Mat. 7:20)? As suas palavras fortalecem a fé, o amor e a unidade dos crentes (João 17:21)? Mas, lamentavelmente, a obra desses críticos tem quase sempre deixado após si um forte espírito de contenda e um grande senso de superioridade pessoal, completamente antagônicos à religião de Cristo (ver Mat. 5:43-48).

Considerações adicionais – Muitos desses críticos até podem ser sinceros em suas alegações, mas sua obra de difamação não fortalece a fé e nem promove a unidade da Igreja. Ellen G. White admoesta que tais pessoas jamais entrarão no reino de Deus: “Vi que alguns estão definhando espiritualmente. Têm vivido por algum tempo a observar se seus irmãos andam retamente – espreitando toda falta, para então os meter em dificuldades. E enquanto fazem isto, a mente não está em Deus, nem no Céu ou na verdade; mas simplesmente onde Satanás quer que esteja – nos outros. Seu coração é negligenciado; raramente essas pessoas veem ou sentem as próprias faltas, pois têm tido bastante que fazer em vigiar as faltas dos demais, sem sequer olhar para si mesmos, ou examinar o próprio coração.O vestido, o chapéu ou o avental lhes prendem a atenção. Precisam falar a este e àquele, e isto basta para os ocupar por semanas.Vi que toda a religião de alguns pobres corações, consiste em observar a roupa e os atos dos outros, e em os criticar. A menos que se reformem, não haverá no Céu lugar para elas, pois achariam defeitos no próprio Senhor.” –Testemunhos Para a Igreja, vol. 1, pág. 145.

A Igreja sempre se deparou com críticos belicosos ao longo de sua história, e o número desses críticos se intensificará ainda mais à medida que nos aproximarmos do fim. Mas para a Igreja permanece a gloriosa promessa de Isaías 54:17: “Toda arma forjada contra ti não prosperará; toda língua que ousar contra ti em juízo, tu a condenarás; esta é a herança dos servos do Senhor e o seu direito que de mim procede, diz o Senhor.”

 Albert R. Timm, Ph.D., é professor de Teologia Histórica no Unasp – Campus Engenheiro Coelho, SP, e diretor do Centro de Pesquisas Ellen G. White (Brasil) e do Centro Nacional da Memória Adventista.

Fonte: Revista Adventista, abril 2005

sábado, 9 de janeiro de 2016

Como Escolher uma Igreja

Por Doug Batchelor and Karen Lifshey



Um fato surpreendente: Em 1967 a cidade de Long Beach, Califórnia, comprou o navio Queen Mary da Companhia de Navegação Britânica Cunard Lines. Cerca de 63 milhões de dólares foram gastos para transformá-lo em um ponto turístico, com um museu, lojas, restaurantes e um hotel. Muitos na cidade de Long Beach olharam para este gigantesco navio, ancorado em frente do oceano, como um elefante branco flutuante. Sem possibilidade de navegar pelos mares, o Queen Mary era como propaganda enganosa, um navio cheio de atividade que nunca saia do porto.

Como Escolher uma igreja?


“E consideremos uns aos outros para nos incentivarmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas procuremos encorajar-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês vêem que se aproxima o Dia”. (Hebreus 10:24- 25).

Você pode ser cristão sem pertencer a uma Igreja se: Você conseguir ser uma abelha sem colméia, se você conseguir ser um soldado sem exército, se você conseguir ser um vendedor sem clientes, se você conseguir ser um político que é um eremita, se você conseguir ser um jogador de futebol sem um time.

Um homem que havia sido educado na Rússia, veio para os Estados Unidos, na esperança de se tornar um cidadão. Em seu desejo de misturar-se e ser um bom americano, ele tentou adaptar-se ao maior número de costumes possíveis.


“O que os americanos comem no café da manhã?” ele perguntou a um amigo certa vez.


“Bem, a maioria das pessoas comem cereais”, respondeu o amigo.

Assim, o imigrante russo indo ao supermercado mais próximo pediu ao balconista onde poderia encontrar o cereal. O balconista dirigiu-o para um corredor tão comprido quanto um terminal de aeroporto e disse: “Faça a sua escolha!”

Pilhas intermináveis de cereais de todos os tipos e cores estavam alinhadas de ambos os lados do corredor. Cereais quentes, cereais frios, caixas grandes, pequenas caixas de cereais para crianças com personagens de desenhos animados na frente ou com brindes dentro. Alguns cereais eram quase puro açúcar, alguns não tinham açúcar. Havia cereais instantâneos com Multigrãos e flocos de fibra.

Por mais de uma hora o homem vagava sem rumo para cima e para baixo no corredor sem saber como escolher uma caixa de cereal ou por onde começar a fazê-lo. Ele estava completamente atordoado tentando escolher qual cereal que levaria para casa.

Hoje em dia vemos, empresas como a Kellogg’s por exemplo fazendo dezenas de diferentes tipos de cereais matinais que apelam para o mais amplo espectro da sociedade possível. Desse modo, eles tem esperança de capturar uma fatia maior do mercado consumidor.

Da mesma forma, o diabo tem criado muitas religiões diferentes e muitas igrejas diferentes para capturar uma parte maior do mercado de adoração no mundo. Algumas pessoas pensam que o diabo é contra a religião. Errado! Ela é tudo para ele, contanto que seja falsa. Ele tenta capturar o homem através da introdução de falsos sistemas de adoração dizendo-lhe que não importa como uma pessoa adora a Deus, conquanto ela seja uma pessoa religiosa. Por ter um caleidoscópio de confusas e falsas igrejas, Satanás está tentando camuflar a verdadeira igreja. É como esconder um diamante em uma pilha de vidro quebrado.

Mais do que um Bom Nome


“…Conheço as suas obras; você tem fama de estar vivo, mas está morto.” (Apocalipse 3:1).

Um visitante em uma cidade estranha estava voltando de um jantar, quando viu uma tabuleta na janela dianteira de uma loja que chamou sua atenção. Lia-se “Lavanderia Chinesa”. Ele fez uma anotação mental do local porque tinha tido tempo suficiente para ter necessidade de uma boa lavanderia. Na manhã seguinte, ele chegou na loja com uma sacola cheia de roupas sujas. Ele empilhou as roupas no balcão antes do chocado balconista atendê-lo.

“O que é isto?” o atendente perguntou.


“A minha roupa”, veio a resposta. “Eu sempre ouvi dizer que as lavanderias chinesas fazem um trabalho excelente”. O balconista perplexo rapidamente informou ao visitante que o estabelecimento não era uma lavanderia chinesa.

“Mas o que aconteceu com a tabuleta na janela?” perguntou o visitante confuso.

“Ah, isso não é uma lavanderia, é uma loja de placas”, o atendente respondeu.

Algumas pessoas lutam com a desilusão porque escolheram uma igreja baseada em um bom nome na placa do edifício. Mas isso é como escolher um bom cereal matinal, por força de uma imagem bonita na caixa. Vamos enfrenrae a realidade, algumas igrejas têm grandes nomes: “Igreja de Deus”, “Santos dos Últimos Dias”, “Igreja de Cristo”, “Assembléia de Deus”, etc, mas uma vez lá dentro você pode encontrar nelas bingo, bazares, eventos sociais ao invés de um programa de limpeza da alma. A igreja, por vezes, envia sinais falsos sobre a sua finalidade. Pessoas carentes trazem sua “roupa suja” a elas apenas para descobrirem que a cruz do perdão nada mais é do que uma tabuleta na janela e que os atendentes não estão preparados para lidar com vidas sujas pelo pecado.


A Verdade é o que Importa


Desde o tempo do Jardim do Éden, Satanás tem conhecimento de que a humanidade foi criada com o desejo inato de adoração, e cria formas erradas de adoração para desviá-los. Cain caiu numa armadilha de Satanás. Ele fez uma oferta de acordo com sua própria concepção e, em seguida, matou seu irmão Abel. Os homens que crucificaram Jesus eram extremamente religiosos. A Bíblia nos diz que mesmo aqueles que receberem a marca da besta, nos últimos dias estarão adorando.

Satanás não é contra a religião. É por isso que ele até convidou Jesus para adorá-lo, mas ele é furiosamente contra a verdade da religião de Cristo, que expõe suas artimanhas para as pessoas que fazem a vontade de Deus.


O diabo ouviu Jesus dizer: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8:32). É por isso que ele está trabalhando freneticamente para encobrir a verdade e confundir as pessoas sobre a forma como elas devem procurar pela verdadeira igreja.

Eu fiz uma pesquisa, para levantar às razões mais populares que levam as pessoas se juntarem a uma igreja, e aqui estão algumas das respostas que recebi em comum:

É a igreja dos meus pais.

• É perto de nossa casa.

• As pessoas são amigáveis e amorosas.

• A música é linda.

• O pregador é elegante ou dinâmico.

• Eles têm um programa de qualidade para crianças.

• A arquitetura do prédio é impressionante.

• Pessoas importantes ou influentes frequentam esta igreja.

• Os cultos são emocionantes

• A igreja precisa de mim.


Embora cada um desses elementos possa ser bom em si mesmo, nenhum, nenhum deles é a correta razão pela qual devemos participar de uma igreja. Isso significa que a maioria das pessoas se unem à igrejas pelo motivo errado.

Há apenas uma razão correta para se participar de uma igreja, os seus ensinos devem ser os mesmos ensinos da Bíblia e de Jesus e você estar empenhado em seguir a verdade.

À luz disto, você ficaria espantado como poucas pessoas podem dizer-lhe sobre os ensinamentos específicos de sua igreja. Ainda que seja sobre doutrinas básicas sobre Deus, a lei, o batismo, a salvação, a morte, a segunda vinda, o céu e o inferno, a maioria dos cristãos têm apenas um conhecimento superficial das posições de suas Igrejas sobre estas verdades fundamentais.

Infelizmente a maioria, das pessoas escolhem uma igreja da mesma forma que escolhem cereais matinais para seus filhos. Elas gostam da imagem na caixa ou querem o prêmio dentro dela, mas se esquecem do critério mais importante, a leitura dos ingredientes.

A primeira e mais importante pergunta que deve ser feita ao se escolher uma igreja é: “Quais são suas crenças?”


São os ensinamentos desta igreja coerentes com os ensinamentos de Jesus? Se as doutrinas desta denominação são coerentes com os ensinamentos de Cristo e da Bíblia, então esta é a igreja de Deus, e você deve se tornar um membro e ficar por lá, mesmo que: as pessoas sejam mal-humoradas e ranzinzas, a música se pareça com os ruídos da hora da alimentação no zoológico, o edifício da igreja seja uma lanchonete renovada, os sermões do pastor sejam tão entediantes que os morcegos deixam o campanário às 11 horas da manhã de cada sábado, os membros estejam tão divididos que existe uma linha fluorescente pintada no meio do santuário, as pessoas venham à igreja em tanques do exército.

O Objeto da Raiva de Satanás


“E o dragão ficou furioso com a mulher, e ele foi fazer guerra com o resto de sua descendência, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus Cristo ” (Apocalipse 12:17, NVI).

Alguma vez você já se perguntou se a verdadeira igreja de Deus realmente existe? Suponha-se que Deus tem uma igreja em algum lugar especial que detém a verdade em seus ensinamentos fundamentais. Seria parecido com o “perfeito” da igreja? Será que todos os membros possuem auréolas e sorrisos piedosos? Será que o edifício tem uma estrela de Natal a pairar sobre cada noite com música angelical emanando de cada janela?


Ou o contrário, seria o supremo objeto de ódio de Satanás e atrairia sua atenção concentrada. O diabo tentaria introduzir tantos problemas e conflitos dentro da igreja quanto possível para desencorajar os membros e os recém-chegados. Ele provavelmente iria inspirar o mundo para os acusarem de serem uma seita da mesma maneira que as pessoas que viviam nos dias de Jesus disseram que Ele tinha demônio (João 7:20). Ele tenta seduzi-los a abandonar o navio, jogarem a toalha ou deixarem de combater o combate da fé.

Lembre-se que quando Jesus estava na terra Seus discípulos representavam a verdadeira igreja, mas eles estavam lutando pela posição mais alta, roubando fundos, e negando-O quando sob pressão. No entanto, eles eram a igreja verdadeira, nesse momento, porque eles tinham a Jesus, a verdade no meio deles! Ouvistes o que foi dito, “A igreja não é um hotel para os santos, é um hospital para pecadores”. E às vezes até mesmo o pessoal do hospital fica doente.

“Durante séculos de trevas espirituais a igreja de Deus tem sido como uma cidade edificada sobre um monte. De século em século, através de sucessivas gerações, as puras doutrinas do Céu têm sido desdobradas dentro de seus limites. Fraca e defeituosa como possa parecer, a igreja é o único objeto sobre que Deus concede em sentido especial Sua suprema atenção. É o cenário de Sua graça, na qual Se deleita em revelar Seu poder de transformar corações”. (Atos dos Apóstolos, pág 12).

Quando devido à sua falta de fé, murmurando, reclamando, e cobiçando o Egito, os filhos de Israel tiveram de deixar as fronteiras da Terra Prometida e foram forçados a retornar e vaguear no deserto, não foram sozinhos! Fiéis como Moisés, Aarão, Josué e Calebe não romperam com eles, mas permaneceram com os seus mais fracos, irmãos infiéis. Não só Moisés ficou com eles, Deus ficou com eles, também! Apesar de suas falhas freqüentes, os filhos de Israel estavam na igreja de Deus. Por quê? “Por que lhes foram confiados os oráculos de Deus” (Romanos 3:2).

Eles eram a igreja verdadeira, porque eles eram o Seu povo da profecia e tinham a verdade da Sua palavra. “É este Moisés quem esteve na congregação no deserto, com o anjo que lhe falava no monte Sinai e com os nossos pais; o qual recebeu palavras vivas para no-las transmitir.” (Atos 7:38).

Será que devo Deixar a Igreja?


Dois irmãos adolescentes, Bo e Joe, decidiram aproveitar o tempo quente, e numa tarde de domingo foram de de carro até o cais do oceano para nadar.



“Eu não vejo a hora mergulhar”, disse Bo

“Nem eu”, respondeu Joe enquanto estacionavam o carro.

Eles colocaram suas sungas e foram em direção ao cais.


“Quem pular por último é um ovo podre”, gritou Bo, enquanto corria cais abaixo para pular.

“Ei, espere por mim”, Joe respondeu, correndo até o fim do cais e parando.


Sendo um pouco mais cauteloso do que seu irmão, Joe fez uma pausa para olhar o fim do cais antes de mergulhar. Lá, para seu horror, viu o corpo de seu irmão, flutuando no raso, com o pescoço quebrado por rochas que se escondiam um pouco abaixo da superfície da água. O adolescente perdeu a vida por meio de um mergulho na maré baixa.



Você pode pensar que Bo foi pouco inteligente por não parar para olhar antes de pular, mas, como Bo, muitos hoje estão mergulhando para fora da igreja como ratos correndo às cegas de um penhasco no mar. Eles nunca param para olhar antes de pular, nem pensam se existem ou não rochas abaixo. Eles só vêem problemas na igreja e acompanham aqueles que dizem, “quem sair por último é um ovo podre”.

É fácil ficar desanimado quando consideramos todos os possíveis problemas que podemos encontrar em uma igreja. Há tantas vozes lá fora, sempre lembrando-nos de toda a hipocrisia e fracassos. Alguns ministérios independentes estão sempre fornecendo informações de tablóide, regurgitando escândalos presentes e passados, o esbanjamento de dinheiro, falta do Espírito Santo, a fome da pregação bíblica real, etc, como razões para deixar a igreja.

Alguns perguntam: “Eu não posso ser parte da igreja de Deus, sem fazer parte de uma denominação ou a organização? Devo suportar pregações patéticas? Existe um tempo para sair da igreja?”


Sim, há um tempo para sair da igreja! E os critérios e princípios para se deixar uma igreja são os mesmas que para aderir.


Quando a doutrina oficial da Igreja já não são os ensinamentos de Cristo, quando você não está mais autorizado a ensinar e praticar a verdade entre seus amigos, então obviamente você não tem escolha senão ir para outro lugar.


Agora, perceba que membros da igreja não são um elevador para o céu, e que muitos, daqueles cujos nomes estão no roll de membros da igreja aqui na terra não podem ser cidadãos do reino de Deus no céu. Ao mesmo tempo, Satanás sabe que “unidos nós resistimos, mas divididos cairemos”, então ele está a trabalhar freneticamente para dividir o povo de Deus e dispersá-lo do exército até que se evapore o nosso poder. Se você realmente ama a Jesus e está comprometido com a verdade, você vai querer ser uma parte de seu corpo, e Ele quer que você se junte aos seus membros, ainda que com as falhas que possam ter.


Focar sobre alguns dos desafios que ameaçam as nossas igrejas pode deixar uma pessoa com a idéia de que os membros da igreja devam ter uma experiência negativa. Mas, na realidade, Deus tem projetado sua igreja como um ambiente muito positivo e amoroso. Mas este artigo é para nos lembrar que, mesmo que não seja, nós continuamos comprometidos com o movimento de Deus.


É por isso que é tão importante que grudemos nossas mãos no arado, e nunca olhemos nem voltemos para tráz. “Quem começa a arar a terra e olha para trás não serve para o Reino de Deus.” (Lucas 9:62).

“Não me instes para que te deixe e me obrigue a não seguir-te; porque, aonde quer que fores, irei eu e, onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus. Onde quer que morreres, morrerei eu e aí serei sepultada; faça-me o SENHOR o que bem lhe aprouver, se outra coisa que não seja a morte me separar de ti” (Rute 1:16-17).

Artigo escrito pelo Pastor Doug Batchelor, do ministério adventista Amazing Facts. Traduzido do original “How to Choose a Church”.


sábado, 19 de setembro de 2015

Sensualidade Na Igreja. O que fazer?


E o tema é MUITO importante para você que é cristão e utiliza roupas sensuais na sua Igreja, ou sabe de alguém que é assim.

Cuidado para não ser escravo da sensualidade. O inimigo não quer que você enxergue a realidade dos fatos.

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Outra Igreja Evangélica muda a placa para "Adventista do Sétimo Dia"

Além desta: https://www.youtube.com/watch?v=eVF-UgtAPh4..., Deus está chamando os sinceros servos que querem obedecer à Bíblia e sair das tradições dos homens. Os 10 Mandamentos de Deus em vez dos Mandamentos de Homens. Atos 5:29

sábado, 6 de junho de 2015

Esse Defunto Sou Eu?



Você aceita o convite para assistir sua própria autópsia? Pegando um pouco mais leve, quero convidar-lhe para a necropsia da sua igreja. Acabo de receber pelo correio um livro publicado, agora em maio de 2014, muito intrigante: Autopsy of a Deceased Church, de Thom S. Rainer. O conteúdo é muito proveitoso. Mas o que me intrigou foi a associação que fiz deste título com uma realidade de apelo urgente que estamos vivendo na nossa igreja, desde 2010. Podemos interpretar que nosso documento sobre reavivamento e reforma trazido da última Assembleia da Associação Geral da Igreja Adventista nos declara como mortos!

Sim! Que definição etimológica você daria para a palavra “reavivamento”? O Dr. M. L. Torres, coordenador do curso de Tradutor e Intérprete do UNASP (Centro Universitário Adventista de SP), comentando os prefixos, radical e sufixo latinos desta palavra oferecidos pelo Dicionário Aulete, esclarece que “etimologicamente, a palavra ‘reavivamento’ significa ‘ação em que uma pessoa morta sofre uma transformação que faz com que ela volte a viver’”. Definição parecida com a explicação do Dr. M. H. Bentancor, da pós-graduação em Letras na UCS: “sugere que o elemento estava vivo, entrou em um processo de morte, e agora tenta reviver.”

Mortos de verdade? Esse é o nosso status? Isto não é o mesmo que brincar com as letras como Machado de Assis fez em “Memórias Póstumas de Brás Cubas”! Pode parecer engraçado tentar olhar para o próprio cadáver, mas, na realidade, uma autópsia não é em nada prazeirosa, apesar de útil. Sem rodeios, Paulo deixa claro que quem está vivendo em situação de pecado está espiritualmente morto (Efésios 2:1; Colossenses 2:13; Romanos 5:12; 6:23). Eu peco, tu pecas, ele peca, todos nós pecamos (Romanos 3:23). Esse é o nosso contágio mortífero diário (Romanos 7:15-24). Então, vamos olhar para nós mesmos, pelas lentes de um dos homens mais experientes do mundo em consultoria de igrejas, para tentarmos nos autodiagnosticar.

1. Erosão Lenta – A estrutura física da igreja se deteriora a cada ano. O maior impedimento não é financeiro. Os membros simplesmente parecem não se preocupar com a aparência física do prédio. Mas este ato de não enxergar a degradação contínua do local pode ser um item que represente o todo da decadência denominacional ou congregacional pela qual estejam passando.

2. O Passado é o Herói – Nesse caso, geralmente, nos últimos anos, é possível ver um envelhecimento da faixa etária média da membresia. Os membros idolatram outra era, relembrando saudosamente os velhos e bons tempos. Parecem ver seu futuro retornando-se ao passado. Ao dizerem “no meu tempo”, estão demonstrando que não existem mais.

3. Alienação da Comunidade – A igreja se recusa a se parecer com a comunidade em transição na qual está inserida. Os membros se fecham numa espécie de ilha e deixam de ter um ministério focado nas necessidades do povo de onde ela está plantada. Se fosse tirada dali, não faria falta aos de fora. Parece já não existir.

4. Prioridades Orçamentárias Internas – As finanças de uma igreja em extinção são movidas internamente. O que se gasta com interesses denominacionais, igrejeiros e das próprias necessidades locais representa um percentual maior do que o investimento feito no evangelismo ou nas missões.

5. A Grande Omissão – A falta de ênfase no evangelismo é fatal. Quando a igreja perde sua paixão coletiva e obcecada de buscar, alcançar e trazer os perdidos, a congregação passa a morrer. A Grande Comissão é questão vital.

6.Uma Igreja com Preferências – Cada membro tem mais e mais argumentos sobre o que quer. Enquanto a igreja continua declinando, o foco interno dos membros se torna cáustico ou sarcástico. As comissões se tornam amargas. Boca amarga é perda de vida.

7. Mandatos Pastorais Curtos – Igrejas extremamente sadias não são dependentes dos seus pastores. Mas neste caso é o pastorado que vai perdendo seu espaço e diminuindo seu tempo. Quando o ministro sai é um alívio, pois uma característica da igreja que morreu é não precisar mais do pastor, no sentido negativo de rechaçá-lo.

8. Ausência de Programas de Oração Coletiva – A igreja em necrose raramente investe no tempo em que oram juntos. As únicas orações coletivas são breves e em função de algo que aconteceu ou vai acontecer. Mas não existe mais os momentos coletivos que têm a oração como o programa.

9. Sem um Claro Propósito – Uma membresia que não tem suas declarações de missão, visão e propósitos, na realidade não conhece a razão de sua existência. A ausência da razão de viver é a justificativa para o óbito.

10. Obsessão Pelas Instalações – Quando as coisas (e também os cargos, as atividades, os departamentos ou a agenda) são mais importantes que as pessoas, os membros se tornam focados em memoriais e deixam de serem acolhedores. Como a matéria não tem vida, a reprodução cede lugar à falência.

Se a sua igreja apresenta uma ou mais destas propriedades ponderadas por Rainer, procurem o Médico dos médicos (Mateus 9:12). A Igreja nunca morrerá (Mateus 16:18), mas igrejas podem morrer. A única graça alcançada em uma autópsia é a busca pela vida. Por isso, antes deste lançamento, Rainer já publicara uma solução em Breakout Churches (2005), pois é possível que igrejas retornem de seu estado mortuário. Logo, a convocação para o reavivamento é santa e oportuna.


“Eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente” (João 10:10), disse Jesus à igreja. Não permita que seu corpo fique necrosado.



Autor: Valdeci Júnior

Fonte: http://noticias.adventistas.org/pt

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Encontre uma igreja - por Mariana Venturi - Programa Origens

"Quem é o homem para que te lembres dele?". Essa pergunta ecoa em nossas mentes cada vez que reconhecemos a grandeza de Deus como nosso Criador. Um Deus que não é apenas Grandioso por seus feitos extraordinários como manter todo o Universo em Suas mãos, mas é grandioso por nos perdoar, aceitar nossa adoração e louvor e nos acolher em Sua casa. Conheça melhor sobre esse Deus grandioso e Criador. Visite a Igreja Adventista do Sétimo Dia mais perto de você: www.encontreumaigreja.com.br



terça-feira, 2 de junho de 2015

O que a Bíblia diz sobre frequentar a igreja?




Deus é digno da nossa adoração. A Bíblia diz em Salmos 100:4-5 “Entrai pelas suas portas com ação de graças, e em seus átrios com louvor; dai-lhe graças e bendizei o seu nome. Porque o Senhor é bom; a sua benignidade dura para sempre, e a sua fidelidade de geração em geração.”

Vá à igreja para encontrar o Senhor e para meditar sobre Jesus. A Bíblia diz em Salmos 27:4 “Uma coisa pedi ao Senhor, e a buscarei: que possa morar na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a formosura do Senhor, e inquirir no seu templo.”

Nestes últimos dias ainda é mais importante ir à igreja. A Bíblia diz em Hebreus 10:25 “Não abandonando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia.”

Deus promete a Sua Presença mesmo que seja um grupo pequeno de crentes. A Bíblia diz em Mateus 18:20 “Pois onde se acham dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.”

Alegra-se por ter a liberdade de adorar a Deus. A Bíblia diz em Salmos 122:1 “Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor.”

Vá à igreja para ouvir e aprender. A Bíblia diz em Eclesiastes 5:1 “Guarda o teu pé, quando fores à casa de Deus; porque chegar-se para ouvir é melhor do que oferecer sacrifícios de tolos; pois não sabem que fazem mal.”

Vamos à igreja para encontrar a Deus. A Bíblia diz em Habacuque 2:20 “Mas o Senhor está no seu santo templo; cale-se diante dele toda a terra; cale-se diante dele toda a terra.”

Jesus deu-nos um exemplo quando ele foi à igreja. A Bíblia diz em Lucas 4:16 “Chegando a Nazaré, onde fora criado; entrou na sinagoga no dia de sábado, segundo o seu costume, e levantou-se para ler.”

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sexta-feira, 8 de maio de 2015

Comunidade Evangélica muda Placa para "Igreja Adventista"

Deus ouviu as orações sinceras de uma pequena Comunidade Evangélica lhes mostrando as verdades da Bíblia Sagrada.

domingo, 19 de abril de 2015

O que não fazer ao falar em público na igreja

Jargões e expressões igrejeiras recheiam nossos cultos. Acabamos criando muitas manias, que fazem parte de quase todas as cerimônias. Veja o que evitar na hora de falar na frente da igreja.

sábado, 7 de março de 2015

Perdido Dentro da Igreja



"Entrou na sala sem bater e jogou-se na cadeira em frente da minha mesa. Suava. Era evidente que estava nervoso.

- Pastor, estou perdido! - disse sem rodeios. Apenas três palavras. Seria desnecessário dizer mais para descrever a tragédia de uma alma em conflito. Podia aceitar essa declaração de qualquer outra pessoa, não daquele rapaz. Eu o conhecia muito bem: era um jovem exemplar, um fiel membro da igreja. Mas estava ali, com os olhos lacrimejantes repetindo:

- Pode crer, pastor, estou perdido! Sou cristão de berço. Todo mundo acha que sou um bom membro da igreja. Meus pais acreditam que sou um filho maravilhoso. Os membros da igreja acham que sou um jovem consagrado. Eles até me nomearam Diretor dos Jovens. Muitas vezes ouço os pais dizendo a seus filhos: "Gostaria que você fosse como aquele rapaz!" Todos acham que sou um modelo de cristão, mas não é verdade pastor, eu sou uma miséria. Acabo de fazer algo horrível e não é a primeira vez. Fiquei desesperado, angustiado como das outras vezes. Tive vontade até de morrer. Eu não sou o que todos pensam que sou.

Tentei dizer alguma coisa, mas ele cortou:

- Eu não quero ser assim pastor, eu quero ser um cristão de verdade, mas não consigo. Tenho lutado tantas vezes, tenho me esforçado, mas sempre acabo derrotado.

Doeu-me ver assim aquele jovem.

- O senhor está desapontado comigo, não está? - perguntou depois, com ansiedade.

Desapontado? Eu tinha era um nó na garganta. Procurei esconder minha tristeza, minha dor, porque na realidade o drama não era só daquele jovem. Eu sabia que muitos jovens de minha igreja também vivem essa triste realidade. "Pastor, estou perdido!" Perdido? Sim, perdido dentro da igreja.

É possível estar perdido dentro da igreja? Infelizmente é, sim. Existem os que, como no caso desse jovem, estão perdidos fazendo coisas erradas enquanto ninguém vê, mas existe outra classe de perdidos: aqueles que fazem tudo direito, cumprem aparentemente tudo que a igreja pede, vivem preocupados com detalhes de regulamentos e normas, mas estão igualmente perdidos.

Há um texto bíblico que fala do jovem rico. "E, pondo-se a caminho, correu para ele um homem, o qual se ajoelhou diante dele, lhe perguntou: Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna? E Jesus lhe disse: Por que me chamas bom? ninguém há bom senão um, que é Deus. Tu sabes os mandamentos: Não adulterarás; não matarás; não furtarás; não dirás falsos testemunhos; não defraudarás alguém; honra a teu pai e a tua mãe. Ele porém, respondendo lhe disse: Mestre, tudo isso guardei desde a minha mocidade. E Jesus olhou para ele, o amou e lhe disse: Falta-te uma coisa: vai, vende tudo quanto tens, e dá-os aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, segue-me. Mas ele, pesaroso desta palavra, retirou-se triste; porque possuia muitas propriedades" (S. Marcos 10:17 a 22).

O jovem rico era um rapaz como qualquer jovem da igreja de hoje. Era membro de uma congregação cujos líderes se preocupavam muito com normas, leis e regulamentos. "Não pode fazer isto". "Não pode fazer aquilo". "Fazer isto é pecado". "Fazer aquilo também é pecado". Aquele jovem cresceu tendo um conceito errado de Deus. Imaginava-O sentado no Seu trono de justiça, ditando regras, com o rosto sério e uma vara na mão, pronto para castigar o desobediente. Desde pequeno seus pais e os líderes da igreja exigiram o fiel cumprimento de todas as normas. Eram líderes preocupados com a imagem da igreja. O que realmente importava para eles era que as pessoas cumprissem as normas, que fossem bons membros de igreja e nada mais. O jovem rico aprendeu desse modo a cumprir todas as normas e leis. Aparentemente era um jovem bem comportado, ativo na igreja, participava das programações e cultos, podia ser apontado como exemplo para outros, mas alguma coisa estava errada: não era feliz, tinha a sensação de que estava perdido apesar de cumprir tudo. Certo dia anunciaram a chegada de Jesus à sua cidade. A história está registrada no capítulo 10 de São Marcos. Os líderes da igreja, ainda preocupados somente com o cumprimento rígido das leis, foram os primeiros a sair ao encontro de Jesus. O registro sagrado narra assim: "E, aproximando-se dele os fariseus, perguntaram-lhe, tentando-o: É lícito ao homem repudiar sua mulher?" (Marcos 10:2). Você percebe a inquietude daqueles líderes? Sua grande preocupação era apenas com os detalhes.

Seria possível que hoje os líderes também caiam no mesmo erro? "É pecado cortar o cabelo?" "É pecado orar assentado?" "É pecado ter um pátio de recreações ao lado do templo?" "É pecado ir à praia?"

O Senhor Jesus não se deteve muito tempo a discutir com eles. Dirigiu-Se aonde estava um grupo de crianças, colocou-as no colo, com amor acariciou-lhes a cabecinha e beijou-lhes os rostinhos inocentes. O jovem rico ficou emocionado ao ver aquele quadro. Ele nunca poderia imaginar que Jesus fosse capaz de beijar e fazer um carinho. Não era essa a imagem que ele tinha aprendido acerca do Filho de Deus. Pela primeira vez na vida teve vontade de abrir o coração a alguém. Correu quando Jesus já estava saindo da cidade, ajoelhou-se perante Ele e disse: "...Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?" (Marcos 10:17).

Ele estava dizendo na realidade: "Bom Mestre, que farei para ser salvo? Eu sinto que estou perdido. Não tenho certeza da salvação."

Por que? Acaso não era um bom membro da igreja? Não cumpria todas as normas? Ah! meu amigo, cumprir mandamentos nunca foi sinônimo de salvação. Ser um bom membro de igreja não quer dizer estar salvo.

É, de algum modo, possível obedecer a tudo e estar completamente perdido. Perdido, dentro da igreja!

O Senhor Jesus tentou levar o jovem do conhecido ao desconhecido. O jovem conhecia a letra da lei, as normas, os regulamentos e Jesus lhe disse: "Tu sabes os mandamentos..." (Marcos 10:19).

Este foi um tratamento de choque. "Ele, porém, respondendo, lhe disse: Mestre, tudo isso guardei desde a minha mocidade" (Marcos 10:20).

...Mas a angústia não desaparece, o desespero aumenta, a sensação de estar perdido é cada vez maior". Jesus olhou para ele com ternura e o amou.

Sabe? Jesus também ama você. Não importa se você é pobre ou rico, se é preto ou branco, se é feio ou bonito. Ele o ama. Ele o compreende. Isso é o que diz a Bíblia. Você é a coisa mais importante para Deus, não importa o momento que esteja vivendo. Você, com suas lutas, com seus fracassos, com seus conflitos, com suas dúvidas e incertezas; você com suas deformações de caráter, com seu temperamento irascível, é objeto de todo amor e carinho de Deus. Pode ser que em algum momento de sua vida você sinta que ninguém gosta de você, que seus pais não o compreendem, que seus professores não reconhecem seu valor, que a vida lhe negou as oportunidades que deu a outros, que o mundo inteiro não o aceita. Pode até ser que você não goste de você mesmo. Tudo isso pode, de algum modo, ser verdade, mas Deus gosta de você, Ele o compreende. Neste momento, tenha certeza de que Ele está bem perto de você, pronto a ajudá-lo, a socorrê-lo, a valorizá-lo.

Lá na Judéia, além do Jordão, séculos atrás, Cristo olhou com amor o jovem rico. Viu seus conflitos internos, suas lutas, suas angústias. Viu sua desesperada situação: perdido dentro da igreja, perdido cumprindo todos os mandamentos, perdido obedecendo a todas as normas. "Sabe qual é seu problema, filho?" - disse Jesus - "apenas um: você não Me ama. Em seu coração não há lugar para Mim, em seu coração só há lugar para o dinheiro. Você está disposto a guardar mandamentos, mas você não Me ama, e enquanto não Me amar Eu não aceito nada de você. Não adianta guardar mandamentos, cumprir normas, obedecer regulamentos; se você não Me amar, nada disso tem sentido e você continuará com essa horrível sensação, com esse vazio na alma. Vamos fazer uma coisa, Meu querido filho, você agora vai para casa, tira do coração o amor às coisas deste mundo, coloca-Me como o centro de sua vida, então venha e siga-Me". A Bíblia diz que o jovem, "...pesaroso desta palavra, retirou-se triste..." (Marcos 10:22).

Que tragédia! Estava mais pronto a guardar mandamentos do que amar o Senhor Jesus. Por quê? Talvez porque é mais fácil aparentar que se é bom do que entregar o coração a Deus.

É possível que você esteja pensando: "Felizmente eu não tenho riquezas". Pode ser. Mas, às vezes, não precisamos ter riquezas para destronar Jesus do coração. 

Lá na Judéia, além do Jordão, séculos atrás, Cristo olhou com amor o jovem rico. Viu seus conflitos internos, suas lutas, suas angústias. Viu sua desesperada situação: perdido dentro da igreja, perdido cumprindo todos os mandamentos, perdido obedecendo a todas as normas. "Sabe qual é seu problema, filho?" - disse Jesus - "apenas um: você não Me ama. Em seu coração não há lugar para Mim, em seu coração só há lugar para o dinheiro. Você está disposto a guardar mandamentos, mas você não Me ama, e enquanto não Me amar Eu não aceito nada de você. Não adianta guardar mandamentos, cumprir normas, obedecer regulamentos; se você não Me amar, nada disso tem sentido e você continuará com essa horrível sensação, com esse vazio na alma. Vamos fazer uma coisa, Meu querido filho, você agora vai para casa, tira do coração o amor às coisas deste mundo, coloca-Me como o centro de sua vida, então venha e siga-Me". A Bíblia diz que o jovem, "...pesaroso desta palavra, retirou-se triste..." (Marcos 10:22).

Que tragédia! Estava mais pronto a guardar mandamentos do que amar o Senhor Jesus. Por quê? Talvez porque é mais fácil aparentar que se é bom do que entregar o coração a Deus.

É possível que você esteja pensando: "Felizmente eu não tenho riquezas". Pode ser. Mas, às vezes, não precisamos ter riquezas para destronar Jesus do coração. 

Seria possível você amar mais um artista de televisão do que Jesus. Um esporte, uma namorada, uma profissão, os estudos, coisas até boas, mas que podem ocupar o lugar de Cristo no seu coração. Pode ser até que você ame mais a sua igreja, a doutrina da sua igreja, o nome da sua igreja, do que o Senhor Jesus.

Pergunto: Qual deveria ser a nossa primeira preocupação, amar a Jesus ou guardar normas? Às vezes, estamos mais preocupados que os jovens obedeçam as normas e não que amem a Jesus. O interesse de Jesus é diferente: "Dá-Me, filho Meu, o teu coração", diz Ele enquanto bate à porta do coração humano.

Há algo que nunca deveríamos esquecer: é possível de alguma maneira cumprir normas sem amar Jesus, mas é impossível amar Jesus e deixar de cumprir as normas. Então, qual deveria ser o nosso primeiro interesse, o nosso grande objetivo? Se o ser humano amar a Jesus com todo seu coração, será incapaz de fazer algo que magoe o seu Redentor. Sua vida, em conseqüência, será uma vida de obediência.

Sabe qual é o nosso grande drama na vida espiritual? Sabe por que não somos felizes na igreja? Falta amor por Cristo. Estamos na igreja porque gostamos dela, a sua doutrina nos convenceu, o pastor fez um apelo irrecusável. Estamos na igreja porque nossos pais querem, ou então, para agradar aos filhos ou a esposa, ou simplesmente porque todo ser humano tem que ter uma religião, mas não porque amamos a Jesus a ponto de dizer: "Eu não posso viver sem Ti".

- Pastor - disse-me uma velhinha certo dia - tenho quase 60 anos de casada. Pode perguntar a meu marido e ele dirá que sempre fui uma esposa perfeita. Fiz tudo o que uma boa esposa deve fazer, agi sempre do modo certo, mas, nunca fui feliz.

- Por que? - perguntei.

- Eu não amo meu marido, pastor. - Foi a resposta.

- Mas, então, por que se casou?

A velhinha emocionou-se ao dizer:

- Nos meus tempos de mocinha a gente não escolhia marido. Eram os pais quem escolhiam marido para a gente. Um dia meu pai disse: "Filha, daqui a dois meses você vai se casar com o filho do meu compadre". O enxoval foi preparado. A festa ficou pronta e, faltando dois dias para o casamento, conheci meu noivo. Não gostei. Nunca consegui gostar, mas casei porque tinha que obedecer. Fui uma esposa perfeita, mas nunca fui feliz.

Como ser feliz ao lado de alguém que não se ama? O batismo é uma espécie de casamento com Cristo. Muitos cristãos talvez pudessem dizer: "Senhor, estou na igreja, batizado há cinco anos, ou dez, ou quinze anos. Nesse tempo todo, de alguma maneira, cumpri o que a igreja pede. Mas nunca fui feliz." Por que? Porque não é possível ser feliz ao lado de alguém que não se ama. Conviver ao lado de alguém que se ama já é uma tarefa desafiante, imagine quando não há amor. Nunca poderemos ser felizes estando na igreja porque nascemos nela, ou por causa da pressão social, religiosa ou familiar. Todos os motivos só têm algum sentido quando o grande motivo é o amor por Cristo. Se não for assim, a vida cristã se tornará um "inferno", um fardo horrível para se carregar. Fazer as coisas só porque estamos batizados, só porque temos que cumprir as normas de uma igreja que assumimos, só para agradar aos homens é a pior coisa que pode acontecer. Sempre estaremos pensando em sair, abandonar tudo, ou então, quando ninguém vê, estaremos fazendo as coisas erradas.

Todas as normas da igreja, todas as coisas que tenhamos que abandonar, tudo que tenhamos que aprender terá algum significado unicamente quando o amor de Cristo constranger nosso ser. A nossa primeira oração não devia ser: "Senhor, ajuda-me a guardar Teus mandamentos", mas, "Senhor, ajuda-me a amar-Te com todo meu ser".

O jovem rico partiu triste e não voltou mais. Estava pronto a ser um bom membro de igreja, mas não a entregar o coração ao Mestre.

Alguma vez você já se perguntou porque está na igreja? Você acha que Cristo veio a este mundo para que as igrejas cristãs estivessem cheias de pessoas tentando portar-se bem ou Ele veio para que as pessoas fossem realizadas e felizes?

Neste momento, embora você não possa vê-Lo, Jesus está aí perto de você com os braços abertos dizendo: "Venha a mim, Filho."

Está você triste? Venha a Jesus. Ele confortará sua alma cansada. Sente-se só? Venha a Jesus. Ele preencherá seu coração de tal maneira que não sentirá mais o frio da solidão. O peso da culpa de algum erro passado o atormenta? Venha a Jesus. Ele morreu para pagar o preço de seus erros e está disposto a dar-lhe hoje a oportunidade de começar uma nova experiência. Não importa quem é você ou como você viva. Não importa seu presente, nem seu passado. Não importa suas virtudes ou defeitos; suas vitórias ou derrotas. Venha a Jesus e lembre-se: Você é a coisa mais linda que Ele tem neste mundo. Ele o ama e deseja fazer parte de sua vida. Está você disposto a abrir-lhe o coração?


Pastor Alejandro Bullón

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