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terça-feira, 10 de outubro de 2017

Fantástico é duramente criticado

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Homossexualismo: O pecado e a missão da igreja

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Conceitos Prévios

A Homossexualidade, definindo com simplicidade, é uma conduta que se manifesta na prática do relacionamento sexual entre pessoas do mesmo sexo. A palavra “Homossexual” foi utilizada pela primeira vez em 1869 pelo escritor vienense Benkert, tratando de demonstrar que as pessoas que seguiam essa conduta constituíam um terceiro sexo1. Em 1870, o termo “homossexual” foi introduzido na literatura médica pelo psiquiatra Westphal, ao descreve-lo como um tipo de doença da personalidade2.  S. Freud, considerou como aberração, todo desvio da relação sexual que não alcance seu fim normal, ou seja a “conjunção dos genitais”3.

O uso do termo “homossexual”, gerou outros, que se tornaram necessários para definir atitudes pessoais diante dessa conduta.  Assim, o termo “homofilia” define a atitude de quem aceita a conduta homossexual, e o termo “homofobia”, define o comportamento de quem é contrário a essa conduta.  Até alguns anos atrás, do ponto de vista da Psicologia, a homossexualidade era considerada como desvio sexual, comparado ao incesto, fetichismo, exibicionismo, sadismo, etc.,  por causar sensação de culpa, ansiedade ou desconforto.  Mas, recentemente a Associação Americana de Psiquiatria, retirou a Homossexualidade masculina e o Lesvianismo feminino, da lista  de desvios sexuais, por considerar que essas práticas não provocam nenhum distúrbio do tipo psicológico4.

O Homossexualismo na Sociedade e na Igreja

Entre os anos de 1948 a 1953, o Dr. Alfred Kinsey entrevistou ao redor de 18.000 pessoas do sexo masculino de diferentes lugares dos Estados Unidos para descobrir a intensidade da tendência homossexual.  Encontrou que 4% dos entrevistados eram exclusivamente homossexuais e que nunca se uniram a uma mulher, e um total de 37% tiveram ao menos uma experiência homossexual entre a adolescência e a idade adulta5. Outras pesquisas recentes mostram que a porcentagem dos envolvidos é relativamente a mesma, em muitas partes do mundo;  no entanto, o aparente aumento de casos de homossexualismo deve-se à liberdade de discussão do problema e ao auto reconhecimento dos implicados.

A liberdade de discussão sobre o tema do homossexualismo tem gerado em alguns países, mudanças no comportamento social do seus habitantes. Os integrantes de grupos de homossexuais participam de manifestações públicas reivindicando direitos e igualdades sociais. Nos parlamentos promovem modificações das normas constitucionais, como na Inglaterra onde a homossexualidade é um ato legal se praticado a partir dos 16 anos de idade; na Dinamarca e nos países baixos, o casamento entre homossexuais já é oficialmente reconhecido.

Adeptos e defensores da prática da homossexualidade dos diferentes segmentos da sociedade e principalmente de líderes das diversas tendências religiosas, levantam a sua voz em favor dessa conduta. Caberia afirmar que essa atitude se torna evidente entre as personalidades eclesiásticas devido ao aumento de homossexuais entre os membros das suas respectivas comunidades.  Uma pesquisa realizada por prestigioso jornal do Brasil, revelou que 60% de espíritas kardecistas são a favor da legalização da união civil entre homossexuais; seguindo essa tendência estão: 38% de católicos; 22% de evangélicos pentecostais; 21% de evangélicos não pentecostais[vi].  Robert Goss, teólogo evangélico norte-americano, propõe no livro da sua autoria: Jesus Acted Up:  A Gay and Lesbian Manifesto, a fundação de “comunidades eclesiais de base”, por pessoas homossexuais[vii].

Ao que todo parece, a bandeira em defesa do homossexualismo é desfraldada por teólogos da Igreja Luterana, através de diferentes estudos e discussões sobre o assunto. Em 1986 a Lutheran Church in America enviou a suas respectivas comunidades um estudo relativo à homossexualidade; em 1989 seguiu-se um estudo com o título: Podemos falar a respeito?; que foi seguido por um manifesto favorável a essa conduta, sob o título: A sexualidade humana e a fé cristã6.  Devido ao número crescente de pessoas homossexuais que assistem  a reuniões religiosas nas diferentes igrejas dos EE.UU., a discussão sobre o tema provoca acalorados debates que envolvem defensores e críticos ferozes, todos usando textos bíblicos para explicar suas convicções.  O reverendo Edward Kemp da Igreja Unida de Cristo, conseguiu que essa denominação eclesiástica aceitasse a união de casais homossexuais.  Uma facção da Igreja dos Santos dos Últimos Dias, organizou um grupo que abriga homossexuais mormons. O reverendo Greg Deil da igreja Metodista de Chicago, afirma que 30% da sua paróquia é homossexual.  Derek Rawcliffe, que ocupou na Igreja Anglicana, o cargo de Bispo de Glasgow, na Escócia e que na atualidade exerce a posição de bispo-assistente de Ripon, declarou numa entrevista ao vivo na TV sua condição de ser homossexual e acrescentou que “há centenas de padres gays  na igreja, tanto na anglicana como na católica”7.

Apesar de que o Papado através de declarações do cardeal Joseph Ratzinger condene as relações entre homossexuais, padres que assumem essa posição se organizam para buscar reconhecimento da hierarquia da Igreja Católica. Assim por exemplo, na Alemanha onde existem entre 3.800 a 4.500 padres homossexuais, de um total de 19.000 religiosos no país, já foram criados 14 Grupos de Padres Católicos Homossexuais da Alemanha. Hanspeter Heinz, professor de Teologia Pastoral da Universidade de Ausburg, lançou um livro defendendo a ordenação de padres homossexuais sob o argumento de que 20% dos religiosos católicos tem predisposição homossexual8. O arcebispo Desmond Tutu, da África do Sul é favorável à aceitação de homossexuais nas comunidades e até na hierarquia católica. Por outra parte a Conferência Central de Rabinos Americanos, que não esconde o fato de ter entre seus membros rabinos homossexuais, decidiu apoiar a legalização de casamentos civis entre pessoas do mesmo sexo9.

Argumentos para Derrubar o “Tabu”

Os defensores da liberalidade do homossexualismo na sociedade contemporânea, principalmente dentro dos grupos religiosos, fundamentam sua argumentação na consideração de que a prática da homossexualidade no passado era um “tabu” que o mundo atual não mais reconhece10. Afirmam que a perseguição feroz dos homossexuais por parte da Igreja na Idade Média, foi um “erro trágico e um pecado diante de Deus”11.

Os mesmos defensores do homossexualismo, mediante uma interpretação histórico-crítica do texto bíblico, ponderam que o propósito da sexualidade,  orientada originalmente para a procriação, não pode mais permanecer vigente num mundo com superpopulação12. Os homófilos afirmam que a  sexualidade deve ser um meio de comunicação para expressar o amor romântico entre pessoas de qualquer sexo13 e até sugerem praticar uma forma de koinonia onde as pessoas poderiam conviver em comunidades de 10 a 20 integrantes, compartilhando seus bens, conhecimentos, experiências, tempo de lazer e sem dúvida, o prazer sexual14.

Consideram também, numa tentativa de fazer exegese de alguns textos bíblicos, que Jesus não via nenhum mal na prática do homossexualismo, pois não existe nenhuma condenação por parte do Redentor15, pelo contrario, Seu propósito era desmantelar o sistema legalista que imperava naquele tempo.  De igual modo, os homófilos sustentam que Paulo ao proferir condenação sobre os homens que deixaram o contato “natural” da mulher (Rom. 1:27), o fazia em relação ao costume da época, diferente da atual, onde o homossexualismo já faz parte da tradição do mundo contemporâneo16.   Com igual ponderação, sustentam que “se a homossexualidade é uma característica intrínseca do ser, … ela deve ser aceita como parte da criação de Deus”17.  Nessas condições acrescentam que as “pessoas homossexuais são imagem de Deus. Pela fé …  todas as pessoas cristãs que crêem são santas e justas …”18.

Causas Aparentes do Homossexualismo

Existe quase uma inibição por parte das ciências, cujo objeto de estudo é o Homem, para elucidar as causas da Homossexualidade.  Mesmo assim, dentro do campo da Biologia e da Psicologia surgem alguns estudos que poderiam explicar a causa do comportamento homossexual.

As ciências biológicas apresentam casos de anomalias anatômicas de estruturas sexuais de origem genética e hormonal que poderiam levar uma pessoa à prática da homossexualidade. Essas anormalidades se evidenciam principalmente, pela presença de caracteres sexuais, feminino e masculino, num mesmo indivíduo. A literatura médica é cuidadosa em relacionar essas anomalias com a homossexualidade; mesmo assim, já são numerosos os casos em que a cirurgia interveio para definir finalmente o sexo de uma pessoa afetada.  Os casos de origem genético mais destacados são: o Síndrome de Klinefelter e os distúrbios do desenvolvimento sexual.  No primeiro caso a incidência é de aproximadamente 1 em cada 800 nascimentos masculinos19. Os afetados com essa anormalidade pertencem ao sexo masculino e são geralmente “altos e magros, com membros inferiores relativamente longos.  Parecem fisicamente normais até a puberdade, quando os sinais dehipogonadismo20 se tornam obvios”21. Pode ocorrer ginecomastia22, o que produz no paciente uma relativa forma física feminina.

Os casos de distúrbios de desenvolvimento sexual recebem também o nome de Intersexos por que se caracterizam pela presença de órgãos sexuais,  masculino e feminino, num mesmo indivíduo. Um caso, embora não muito freqüente, desse tipo de distúrbio é o Hermafroditismo verdadeiro,  caracterizado pela presença de tecidos ovarianos e testiculares no mesmo paciente23.

Os distúrbios de desenvolvimento sexual de origem hormonal, segundo o registro clínico, se manifestam de forma e intensidade variadas, dependendo da maior ou menor atividade dos hormônios gonadotrópicos, ou seja, dos que atuam sobre as estruturas do aparelho reprodutor. Os mais caracterizados são o Pseudo-hermafroditismo e o Hipogonadismo.  O Pseudo-hermafroditismorecebe esse nome por apresentar um único tipo de tecido gonadal, podendo ser masculino ou feminino. O tipo masculino mas representativo é o Síndrome da Insensibilidade aos androgênios ou hormônios masculinizantes.  Na literatura médica é conhecido também com o nome de Feminização Testicular. Nesse caso o paciente é do sexo masculino, com testículos de aspecto normal até a puberdade, fase quando o afetado apresenta feminização total dos caracteres secundários24.

O Hipogonadismo se manifesta com a falta de crescimento do aparelho reprodutor masculino causando baixa produção ou carência de hormônios sexuais masculinos. Essa deficiência, na fase da puberdade, anula o aparecimento dos caracteres sexuais secundários masculinos.  A voz adquire um timbre agudo, persiste a morfologia infantil e, pode ocorrer ginecomastia e obesidade na cintura25.

Pesquisas recentes, realizadas especificamente para detectar estruturas celulares ou de tecidos como sendo as possíveis causas da homossexualidade, apontam alguns indícios, embora sem provas conclusivas.  O Dr. Roger Gorski, da escola de medicina da Universidade da Califórnia e o Dr. Simon Le Vay, definem que a estrutura cerebral conhecida como INAH-3 é maior nos cérebros dos homossexuais.  Por sua vez Dean Hamer e sua numerosa equipe no Instituto Nacional do Câncer nos EUA, mostrou que a região do cromossomo X, identificada como Xq28, e´ mais destacada entre homossexuais.  Mesmo assim, a demonstração dessas evidências e seus efeitos, está distante de obter plena aceitação pela sociedade científica mundial.

Dentro do campo da Psicologia, duas correntes pretendem identificar a causa da prática da homossexualidade.  Uma, considera que a homossexualidade é uma atitude enquadrada dentro dos parâmetros da normalidade, já que se considera que não é compulsiva, não provoca sentimento de culpa nem traumatismo qualquer.  O indivíduo homossexual basicamente sente-se confortável com sua atração pelos membros do mesmo sexo.  Se ocorre um desajuste psíquico será “devido às pressões de rejeição da família, dos empregadores e da sociedade em geral”26. A outra, é a explicação que Sigmund Freud dá em relação ao assunto, baseado no complexo de Édipo.N.Wright destaca a posição de Freud sobre a sexualidade, a qual se reduz à “função de obter prazer de zonas do corpo”27.  Por essa razão, o recém nascido, em contato com o corpo da mãe desenvolve em forma constante sua sexualidade.Essa atitude persiste na infância, transformando-se em traumatismo quando na adolescência; mais adiante o jovem incapaz de renunciar à mãe como objeto sexual, se identifica com ela ao ponto de ocupar seu lugar, buscando objetos para amar e cuidar como ele o foi anteriormente.

A Qualificação Bíblica dada ao Homossexualismo

Apesar de que a tendência atual, baseada em conceitos sociais e psicológicos, seja do reconhecimento da homossexualidade como uma simples preferência e não um distúrbio;  a definição Bíblica ainda é a qualificação mais adequada para tratar esse assunto. No livro de Levíticos encontra-se definido o caráter pecaminoso do ato:  “Não te deitarás com varão como se fosse mulher;  é abominação” (Lev. 18:22);  mais adiante o mesmo livro refere a sentença imposta aos que se tornam transgressores por não ouvir esse preceito:  “Se um homem se deitar com outro homem, como se fosse com mulher, ambos terão praticado abominação; certamente serão mortos;  o seu sangue será sobre eles” (Lev. 20:13).

O texto de Lev. 18:22, não é simplesmente o estabelecimento legal, em forma de proibição, de uma norma de comportamento;  nem sequer institui um procedimento cultual de maneira que a proibição possa atingir unicamente aos santos, sendo liberada à grande massa de pessoas que forma o povo de Deus.  Mais do que implantar uma norma, esse texto estabelece um princípio. É o ponto de partida do qual deriva o adequado comportamento baseado no respeito entre pessoas de sexos diferentes.  Como princípio, estabelece a relação íntima que deve existir entre seres criados diferentes através do sexo;  estabelece também a fonte da qual deriva ou se perpetua o ser.  Esse princípio determina que a relação sexual deve ser para unir intimamente homem e mulher, tendo como finalidade a procriação.

O termo hebraico (zakar) que aparece no texto de Lev. 18:22, o qual é traduzido como homem, tem um significado relacionado estreitamente com a atividade sexual.  Devemos notar a diferença de sentido desse termo com as outras palavras que aparecem na Bíblia hebraica e que são traduzidas por “homem”. O termo ’adam, significa o ser humano, alguém, coroa da criação, espécie humana; ’ish, tem a conotação genérica, diferente de mulher, marido, identificador de atividade como “homem do campo”;  ’enosh, significa ser vulnerável, inferior, mortal;  geber,  transmite a idéia de ser poderoso, vencedor, homem forte;  mat, é usado para descrever homens de má reputação, falsos, iníquos.

O termo zakar, que aparece no texto mencionado acima,  indica a masculinidade em relação ao sexo, em geral identifica o macho de humanos e animais28.  É usado em Gen. 1:27 e 5:2 para definir a parceria sexual com a mulher;  também aparece em  Gen. 17:10; 34:15; Ex. 12:48 e outros para identificar quem deve participar do rito da circuncisão;  em Num. 31:18, 35; Jz. 21:12 o uso do termo é para referir-se ao parceiro masculino nas relações sexuais normais. Dessa maneira o texto de Levíticos ao que fazemos referência, é uma alusão à sexualidade masculina que deve ser usada segundo o princípio divinamente estabelecido, sendo proibida a prática incorreta.  Da mesma forma, na sentença que aparece em Lev. 20:13 o transgressor do preceito é identificado com o termo zakar, com o qual não permanecem mais dúvidas em relação ao ato que está sujeito a condenação, ou seja a união sexual de parceiros do mesmo sexo.

No Novo Testamento, o apostolo Paulo faz referência ao passado pecaminoso da humanidade, assinalando que os “homens também, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens…” (Rom. 1:27).  O próprio apóstolo sentencia em outra epístola, que “os injustos não herdarão o reino de Deus … nem impuros,  nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos …” (1 Cor. 6:9).  Esses textos claramente indicam que a vigência do princípio pelo qual existe a diferença sexual, permanece durante o cristianismo e se projeta como qualificativo da salvação, para a eternidade.

O termo usado pelo apóstolo Paulo em Rom 1:27 e que é traduzido por homem é arsenes, que tem o sentido de varonilidade, masculinidade, relativo ao sexo.  A comparação com outros termos gregos que aparecem na Bíblia e são traduzidos por “homem”, permitem destacar mais o sentido da palavra usada por Paulo no texto indicado.  Assim, o termo anthropos, faz referência ao ser humano, amigo;  o termo aner, serve para identificar o homem adulto, o noivo, o marido.  A ênfase imposta pelo apóstolo para qualificar o ato pecaminoso está no uso do termo arsenes, pois faz referência ao homem com seus atributos de sexualidade, usados indevidamente.  Igualmente ao elaborar a lista de práticas pecaminosas que excluirão seus adeptos, do reino celestial, o  apóstolo usa a palavra gregaarsenokoitai, traduzido por “sodomitas”.  Essa palavra está composta do termo arsenes, “homem macho”  e do termo koito, o “ato sexual”.  Dessa maneira podemos inferir que Paulo se referia aos homens que ostentam  característica  sexual masculina, usando esse atributo em forma indevida.

A Missão da Igreja

Jesus deixou claramente estabelecida a missão que devem cumprir seus fieis seguidores, organizados em Igreja. Usando o tempo imperativo, disse:  “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo;  ensinando-os a guardar todas as cousas que vos tenho ordenado …” (Mt. 28:19,20).  Nessas palavras estão sintetizadas todas as atividades a serem desenvolvidas pela igreja com a única finalidade de preparar um povo santo para o Céu.  No cumprimento dessa missão a Igreja enfrenta toda gama de obstáculos que tentam impedir de alcançar a sua finalidade.  Um desses obstáculos é a crescente tendência libertina da imoralidade, principalmente de expressões irrestritas do homossexualismo.

Vimos neste estudo, apesar do silêncio manifestado pela medicina, que existem algumas anormalidades relacionadas com a sexualidade, razão pela qual pessoas do sexo masculino afetadas, poderiam apresentar comportamento efeminado, .  Essas pessoas devido a essas características, em geral sofrem discriminação e facilmente são levadas a constituir grupos com outras semelhantes e dessa maneira praticar o homossexualismo.  Devemos esclarecer que a Bíblia não condena ninguém por suas deficiências físicas ou anormalidades de qualquer índole.  A condenação Bíblica é para os que praticam atitudes contrárias aos preceitos estabelecidos.  Dessa maneira podemos inferir que a sentença não exclui a quem, devido a suas anomalias fisiológicas e estruturais, sendo do sexo masculino, manifesta atitudes tipicamente femininas.A exclusão é para quem pratica o homossexualismo.

Da manifestação de atitudes tipicamente femininas por parte de um jovem, à prática da homossexualidade, por parte do mesmo; há uma distância considerável.  Um jovem que padece de tal tipo de distúrbio, pode nunca ter tido uma experiência de relacionamento homossexual.  Essa prática está relacionada com a tendência sexual que na linguagem freudiana é conhecida como libido, condicionada à maturidade geral do indivíduo.Segundo Kretschmer, “a tendência sexual é um produto … de um ciclo causal bastante complicado onde participam o cérebro, a medula e as glândulas em geral”29.  Essa tendência, ou seja a libido, quando manifestada com intensidade, pode levar a deturpações do comportamento sexual. Cabe enfatizar que atitudes femininas manifestadas principalmente por adolescentes do sexo masculino e que freqüentam uma igreja, não significam que o tal seja necessariamente um indivíduo homossexual.  Esse comportamento, se observado pelos líderes da igreja, pode ter uma razão fisiológica ou anatômica.  O reconhecimento desse problema no entanto, pode ser traumático para os familiares, mas o líder da igreja, consciente das suas funções, fazendo uso de muita cautela e sabedoria  pode convencer os parentes para requerer o auxilio médico correspondente.  Verificada a raiz que gera essa tendência, será necessário compartilhar com outros membros da comunidade eclesiástica, a explicação clínica do caso.  De qualquer forma o vital do problema é evitar o preconceito velado, que produz discriminação e que pode levar o paciente a procurar seus semelhantes e dessa forma, ser conduzido à prática do homossexualismo prematuro.  Para alívio do problema, a incidência de casos de anormalidade fisiológica e estrutural em pessoas do sexo masculino e que poderiam levar à prática da homossexualidade é pequena.

O cerne do problema, no entanto, está na elevada porcentagem de pessoas do sexo masculino que praticam a homossexualidade sem serem portadores de nenhuma anormalidade física que os induza a manifestar tal conduta.  Norman L. Geisler, no seu tratado sobre ética afirma que a homossexualidade é um mal “porque coloca a única relação marido e mulher entre dois que não podem ser marido e mulher”30.  Fazendo referência novamente aos resultados obtidos por Alfred Kinsey, onde 37% dos entrevistados por esse pesquisador admitiram que tiveram ao menos uma experiência de homossexualismo, se deduz que a maioria são pessoas que foram levadas a tal prática, por forças semelhantes às que induzem um indivíduo à bebida, ao tabaco, ao uso de drogas, as jogatinas, ou a quaisquer vício humano.  Em outras palavras, pelas forças que operam a tentação e o pecado.  Esta asseveração está baseada na consideração Bíblica sobre o caráter pecaminoso de tais práticas e que resultam em condenação (1 Cor. 6:9,10).

Não existindo uma causa física ou psíquica aparente que estimule a conduta homossexual entre pessoas do sexo masculino, deve-se considerar que essa prática é devida ao cultivo de um hábito pernicioso.  Muitos jovens se tornam homossexuais inveterados, da mesma forma do que um bêbado ou um dependente de drogas;  levados unicamente pela atração inconsciente a novas aventuras que no final resulta na formação de um mal hábito.  A homossexualidade, vista com a lente bíblica,  é uma prática pecaminosa e deve ser evitada e tratada como qualquer ato dessa natureza.  Em certos casos a recuperação pode ser imediata mas, noutros pode criar-se uma esfera de pessimismo. A expressão Bíblica sugere manter confiança no poder sobrenatural por que outros que sofriam desses males, foram lavados, santificados, justificados, “em nome do Senhor Jesus Cristo” (1 Cor. 6:11).

O papel do líder da igreja, neste como em todos os demais casos em que lhe cabe enfrentar esse tipo de hábitos deve ser o de prevenir o mal.  O pastor da igreja sabe que sua função fundamental é a redenção dos que a ele lhe são confiados.  Será de bom empenho fazer referência aos males da sociedade moderna protegendo sua comunidade, da contaminação do mundo.  Não deve contar nesse serviço unicamente com suas habilidades e recursos individuais;  deve sim requerer de Deus a sabedoria e toda inspiração para vencer a contenda.

 Referências

1 Theodore ZELDIN,  Uma História Intima da Humanidade, 3. Ed.,  Rio de Janeiro: Record, 1997,. P. 116. ↑

2 Christoph  SCHNEIDER-HARPPRECHT,  “Homossexualidade na Perspectiva da Teologia Prática”, Estudos Teológicos, v. 39, n. 1,  Escola Superior de Teologia da IECLB,  São Leopoldo, RS.  Brasil.  1999, p. 63.  O autor esclarece que a posição de Westphal era a  de considerar o “homossexualismo” como uma doença causada por motivos sociais e biológicos. ↑

3 Freud considera aberrações da relação sexual, o  emprego das mucosas bucais,  o uso do esfinter anal, o fetichismo, e todo ato que substitui o coito normal.  Carmen S. de OLIVEIRA,  “Homossexualidade no Divã”,  Estudos Teológicos, v. 39, n.1.,  Escola Superior de Teologia da IECLB, São Leopoldo, RS.  Brasil.  1999,    p. 54

4 Dennis COON,  Introduction to Psychology.  Explanation and Aplication.  West Publishing Company, California, 1977, p. 494. ↑

5 Nicholas Wright, ed.  Understanding Human Behavior, v. 1,  Columbia House,  New York, 1977. P. 494. O trabalho pioneiro do Dr. Kinsey deu lugar a outras pesquisas relativas ao caso, envolvendo outros especialistas o que resultou na formação do Instituto Kinsey. ↑

6 Folha de São Paulo,  Caderno Mais!, C 4, 18 Janeiro,  1998. ↑

7 Citado por C. SCHNEIDER-HARPPRECHT, op. cit. p. 74. ↑

8 Gottfried BRAKEMEIER, “Igreja e Homossexualidade”. ↑

9 Rogério SIMÕES, corresponsal em Londres da Folha de São Paulo,  Caderno C, p. 8,  9 Abril, 1995.↑

10 Salvador Pane BARUJA,  “Batinas cor-de-rosa”, em Isto é,  n. 1459,  São Paulo, Brasil. 17 Setembro 1997,  p. 110. ↑

11 Patricia DECIA,  “Rabinos reformistas aprovam união civil entre homossexuais”,  em Folha de São Paulo, caderno Mundo,  30 Março 1996,  p. 15. ↑

12 Erhard S. GERSTENBERGER,  “Sexualidade, homossexualismo e convivência”.  Estudos Teológicos, v. 39, n. 1.  Escola Superior de Teologia da IECLB, São Leopoldo, RS,  Brasil,  1999, p. 24. ↑

13 John BOSWELL,  Christianity, Social Tolerance, and Homosexuality, Chicago, 1980.  Citado por  E. S. GERSTENBERGER,  op. cit. p. 25. ↑

14 Nélio  SCHNEIDER,  “ ‘Homossexualidade’ no Novo Testamento”,  Estudos Teológicos, v. 39,  n. 1.  Escola Superior de Teologia da IECLB,  São Leopoldo, RS.  Brasil.  1999,  p. 33. ↑

15 C.  SCHENEIDER-HARPPRECHT,  op. cit.  p.  71. ↑

16 E. GERSTENBERGER,  op. cit.  p. 26. ↑

17 Wanda DEIFELT,  “Os tortuosos caminhos de Deus:  Igreja e homossexualidade”.  Estudos Teológicos, v. 39, n. 1.  Escola Superior de Teologia da IECLB,  São Leopoldo,  RS.  Brasil,  1999,  p. 43. ↑

18 Para os defensores do homossexualismo, “aquilo que é considerado ‘natural’  pela tradição é o que está de acordo com a vontade de Deus” .  N. SCHNEIDER,  op. cit.  p. 30. ↑

19 Wanda DEIFELT,  op. cit.  p. 45. ↑

20 Anete ROESE, “Deus escolheu as cousas loucas… para envergonhar as fortes”,  Trabalho de conclusão de curso da EST,  São Leopoldo, RS.  Brasil, 1997, p. 46.  Citado por W. DEIFELT,  op. cit. p. 45. ↑

21 James THOMPSON &  M. V. THOMPSON,  Genética Médica.  Tradução Paulo ª Motta, UFRJ,  Livraria Atheneu,  Rio de Janeiro, 1976,  p. 170. ↑

22 O hipoganadismo é uma anormalidade testicular que pode existir desde o nascimento, já seja por anomalia genética ou embriológica. ↑

23 THOMPSON & THOMPSON.  Genética Médica.  Editorial Guanabara,  Koogan,  5ª edição.  Rio de Janeiro, 1993,  p.  163. ↑

24 A ginecomastia é caracterizada pelo desenvolvimento excessivo da glândula mamária em pessoas do sexo masculino. ↑

25 O Hermafroditismo verdadeiro pode ser: lateral, onde se verifica a presença do ovário num lado do corpo e  testículo do outro.  Na maioria porém, os dois órgãos coexistem numa única estrutura chamada Ovotestis.  Bernardo BEIGUELMAN.  Genética Médica,  v. 1,  Citogenética Humana,  2da. ed.  Editora EDART,  São Paulo,  1977,  p. 91. ↑

26 M. MAXWELL &  outros.  Medicina Interna,  Tomo I,  4a   Edición Española.  La Prensa Médica Mexicana,  Ciudad de México,  1973,  p. 614. ↑

27 Ibid.  p. 616. ↑

28 D. COON,  op. cit.  p. 495. ↑

29 N.  WRIGHT.  Op. cit.  p. 33. ↑

30 R.  LAIRD HARRIS & outros.  Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento,  Sociedade Religiosa Edições Vida Nova,  São Paulo,  1998,  verbete zakar , p.  393. ↑

31 Anotado por Anibal PONCE.  Psicologia de la Adolescendia.  Editora Universitaria,  UTHEA, México, 1960,  pp. 27,28. ↑

32 Norman L. GEISLER.  Ethics, Alternatives and Issues,  Zondervan Publishing House,  Grand Rapid, Michigan.  1971,  p. 204. ↑

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Bactéria mortal se espalha entre gays nos EUA



Transmissão por sexo anal e pela pele
A variante de uma bactéria que pode levar à morte estaria se espalhando rapidamente entre a comunidade gay das cidades de São Francisco e Boston, nos Estados Unidos. De acordo com um estudo publicado na revista especializada Annals of Internal Medicine, a nova forma da bactéria MRSA, conhecida como MRSA USA300 é altamente resistente a medicamentos e é transmitida por meio de sexo anal, pelo contato da pele ou com superfícies contaminadas. Os especialistas fizeram um levantamento da incidência da doença em diferentes áreas das cidades de São Francisco e Boston com base em registros hospitalares, mas não informaram o número exato de contaminados até agora. A equipe de pesquisadores descobriu que no distrito de Castro, em São Francisco - que teria uma das maiores concentrações de homossexuais dos Estados Unidos -, um em cada 588 residentes estaria infectado com a bactéria. Em outras áreas da cidade, essa proporção seria de um para cada 3.800.

Outra parte do estudo ainda indicou que os homossexuais moradores de São Francisco teriam 13 vezes mais chances de contrair a doença do que outros residentes da cidade.

A infecção pode causar úlceras na pele, necrose dos tecidos, atacar órgãos como pulmão e o coração e se espalhar facilmente pela corrente sanguínea. Entre a comunidade gay, a doença teria se proliferado pelo contato da pele, causando abscessos e infecções nas nádegas e nos órgãos genitais. Os especialistas aconselham esfregar o corpo com água e sabão após as relações sexuais para evitar que a bactéria se espalhe.

De acordo com o jornal americano The New York Times, 19 mil pessoas morreram nos EUA em 2005 em decorrência de doenças causadas pela MRSA (Estafilococos aureus resistente à meticilina, MRSA, na sigla em inglês).

No passado, a bactéria era comum apenas em infecções hospitalares, mas recentemente também tem sido contraída por pessoas saudáveis fora dos hospitais.

Além de ser resistente à meticilina, a MRSA USA300 também não é facilmente combatida por outros antibióticos utilizados para tratar outras variantes da bactéria.

Os especialistas advertem que a menos que laboratórios de microbiologia identifiquem o tratamento adequado para nova bactéria, “a infecção poderá se espalhar rapidamente e se tornar uma ameaça nacional”.

(O Globo)

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Rio registra primeira união estável entre três mulheres




Há pouco mais de uma semana, o Brasil registrou sua primeira união estável entre três mulheres. O local escolhido para a formalização foi o 15º Ofício de Notas do Rio, localizado na Barra da Tijuca, zona oeste. De acordo com o Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM), este é o segundo trio que declara oficialmente uma relação. O primeiro caso aconteceu em Tupã, no interior de São Paulo, em 2012. Na ocasião, um homem e duas mulheres procuraram um cartório para registrar a relação. Com medo de serem hostilizadas, as três mulheres preferiram não dar entrevista. De acordo com a tabeliã Fernanda de Freitas Leitão, que celebrou a união, o fundamento jurídico para a formalização desse tipo de união é o mesmo estabelecido na decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de 2011, ao reconhecer legalmente os casais homossexuais. “Não existe uma lei específica para esse trio, tampouco existe para o casal homoafetivo. Isso foi uma construção a partir da decisão do STF, que discriminou todo o fundamento e os princípios que reconheceram a união homoafetiva como digna de proteção jurídica. E qual foi essa base? O princípio da dignidade humana e de que o conceito de família é plural e aberto. Além disso, no civil, o que não está vedado, está permitido”, explicou a tabeliã.

O presidente do IBDFAM, Rodrigo Pereira, declarou que a relação entre três pessoas é reconhecida quando for caracterizada como núcleo familiar único. “Essas três mulheres constituíram uma família. É diferente do que chamamos de família simultânea (casais homo ou heterossexuais). Há milhares de pessoas no Brasil que são casadas, mas têm outras famílias. Esses são núcleos familiares distintos. Essas uniões de três ou mais pessoas vivendo sob o mesmo teto nós estamos chamando de famílias poliafetivas”, afirmou Pereira.

Por lei, uma mesma pessoa não pode se casar com outras duas [por enquanto...]. Mas o caso do trio é diferente por ser visto como uma união única.

Além da união estável em si, as três mulheres fizeram testamentos patrimoniais e vitais. O próximo passo delas é gerar um filho por meio de inseminação artificial. Por isso, a declaração da relação foi acompanhada dos testamentos, que estabelecem a divisão de bens e entregam para as parceiras a decisão sobre questões médicas das três cônjuges. [...]

Pereira explica que todos os direitos concedidos aos casais com união estável devem ser garantidos ao trio de mulheres. “A proteção legal deve ser a mesma. Ainda não tem jurisprudência, porque isso está começando. Isso é novo para o Direito, mas não tem uma verdade única. A família é um elemento da cultura, sofre variações”, completou. [...]

(JusBrasil)

Nota: Não, a família não é um “elemento da cultura”. O conceito de família e de casamento – a união monogâmica entre um homem e uma mulher – vem do relato da criação, em Gênesis. Quando esse relato passou a ser visto paulatinamente como um mito, uma alegoria (mesmo por pessoas e igrejas que dizem seguir a Bíblia), estava preparado o caminho para a dissolução do conceito bíblico de casamento. Uma vez que o “casamento” de pessoas do mesmo sexo foi aprovado, não mais haverá impedimentos morais (e logo, logo legais) para situações que envolverem poligamia, incesto (duvida?) e, por que não, até zoofilia. Abriram a porta, agora não tem como segurar o que passar por ela. Ao abandonar a visão criacionista das origens, a humanidade destruiu os fundamentos morais e teológicos sobre os quais deveria estar fundada. Além do casamento, o sábado, memorial da criação, também tem sido relido à luz da teologia liberal e do paganismo. Tivesse sempre sido guardado por todos os cristãos, quem sabe essa situação toda fosse diferente hoje. [MB]

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Casamento Gay: Tabeliã cita Deus para negar licença




Por Júlio César Prado

Uma tabeliã do Estado norte-americano de Kentucky que se recusou a emitir licenças de casamento para casais homossexuais invocou a “autoridade de Deus” ontem desafiando uma decisão da Suprema Corte. Em um embate de forças que durou dois meses, Kim Davis, tabeliã do condado de Rowan, citou a Bíblia e sua crença religiosa para sustentar suas ações. Na segunda-feira, a Suprema Corte rejeitou o pedido de ordem de emergência feito por Kim, que lhe permitiria negar licenças de casamento para casais de pessoas do mesmo sexo enquanto apela da ordem de um juiz federal que a obriga a emiti-las. Ontem, quando indagada com que autoridade ela recusa os documentos, ela respondeu “com a autoridade de Deus”, repudiando a corte que, em junho, decidiu que a Constituição dos EUA concede aos pares gays o direito de se casarem.
O apóstolo Paulo, quando escreveu aos habitantes de Corinto, cidade corrompida pelos maus costumes, mencionou uma série de pecados que impediriam a entrada no reino do Céu, entre os quais o homossexualismo (“nem os efeminados, nem os sodomitas... herdarão o reino de Deus”) (I Coríntios 6:9 e 10).

Nos anais da História encontramos o registro de inúmeras civilizações que surgiram no cenário, floresceram, declinaram e, finalmente, desapareceram. Kim Davis, tabeliã do condado de Rowan, baseou sua decisão na Bíblia e nas características encontradas nas extintas civilizações do passado que podem ser observadas, com roupagem moderna, em nossa atual civilização. Babilônia, por sua vez, tornou-se um próspero e magnífico império, sob o reinado de Nabucodonosor. Numa geração apenas, ele elevou a sua capital “muito acima do esplendor antigo – a uma magnificência realmente impossível de se descrever; nem mesmo, maravilhosa como foi por seus encantos, conseguiu jamais apaga-la da imaginação e mente da raça humana como a grande cidade do mundo, o emblema de tudo que é magnificente, luxuoso e central. Os historiadores antigos não encontram palavras para descrever a grandeza de seus palácios, dos templos, dos jardins suspensos da grande cidade do Eufrates” (James Baike. Citado por Edwin R. Thile, Daniel – Estudos Esboçados, pág. 33). Não é sem razão que Nabucodonosor orgulhosamente indagou: “Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com o meu grandioso poder, e para a glória da minha majestade?” (Daniel 4:30).

Essa grande prosperidade nacional foi seguida de um profundo declínio e degradação moral. A culminância dessa degradação ocorreu na fatídica noite em que Belsazar, neto de Nabucodonosor, promoveu um grande banquete carnavalesco, no qual houve desenfreada glutonaria e imoralidade (Daniel 5). Como resultado, Babilônia foi sitiada pelos exércitos de Ciro, nessa mesma noite de outubro de 539 AC, caindo nas mãos dos seus inimigos; fato esse que deu fim ao grande Império Babilônico. Como juízo à sua idolatria e imoralidade, Babilônia foi mais tarde completamente destruída. Suas ruínas ainda permanecem como um cumprimento da profecia de Isaías 13:19 e 20, que diz: “Babilônia, a jóia dos reinos, glória e orgulho dos caldeus, será como Sodoma e Gomorra, quando Deus as transformou. Nunca jamais será habitada, ninguém morará nela de geração em geração; o árabe não armará ali a sua tenda, nem tão pouco os pastores farão ali deitar os seus rebanhos”. Essa profecia, escrita cerca de cem anos antes de Nabopolassar e Nabucodonosor subirem ao trono imperial, tem-se cumprido literalmente até os nossos dias (Siegfried H. Horn. The Spade Confirms the Book, págs. 42-51).

Os perigos em torno do sexo residem na sua perversão, ou seja, nos desvios que milhares de indivíduos procuram. Entre as perversões mais conhecidas, destaca-se o homossexualismo. E, modernamente, aumenta a tendência de se aceitar este problema como coisa normal. Da parte dos homossexuais, crescem os movimentos e campanhas com a finalidade de obterem a aceitação social de sua condição.
Se fizermos uma acurada investigação, comparando as características da “nova moralidade” com as que imperavam no período final da existência desses povos (a civilização antediluviana, Sodoma e Gomorra, os povos cananeus, o Império Babilônico e o Império Romano) que entraram em colapso, só poderemos chegar a uma conclusão acertada: A humanidade caminha hoje rumo ao colapso final da presente civilização! Na foto, a tabeliã Kim Davis citou a Bíblia para justificar sua recusa em realizar cerimônias homossexuais nos Estados Unidos (Foto: Reprodução/Divulgação).

sábado, 30 de maio de 2015

Na Mira da Verdade - Homossexualidade (parte2)


-1) Como Deus vê a cada pessoa, independente de ela ser heterossexual ou homossexual? (Rm 2:11)

- 2) Deus aprova que um cristão heterossexual se julgue superior a uma pessoa, cristã ou não, que seja homossexual? (Tg 2:8-10) 

- 3) Como Deus quer que Seus filhos heterossexuais se portem diante da homossexualidade? 

- 4) Há verdade em dizer que os homossexuais nasceram assim? 

- 5) O que a Bíblia tem a dizer a respeito da sexualidade? 

- 6) O que a Bíblia tem a dizer sobre a homossexualidade? 

- 7) Há argumentos a favor da homossexualidade? 

- 8) Sabemos que a homossexualidade não mais é classificada como transtorno, segundo a Classificação Internacional de Doenças (CID), que é ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS). Como ocorreu essa mudança? 

- 9) O que a Bíblia e psicólogos que partilham da mesma opinião bíblica aconselham o homossexual a fazer? 

- 10) Possivelmente alguns pais têm filhinhos efeminados ou filhinhas com trejeitos de meninos. O que a psicologia tem a dizer sobre isso? 

- 11) Existe realmente uma pessoa ex-homossexual?


Na Mira da Verdade – Homossexualidade (parte 1)


Título: HOMOSSEXUALIDADE
-1) Como Deus vê a cada pessoa, independente de ela ser heterossexual ou homossexual? (Rm 2:11)
– 2) Deus aprova que um cristão heterossexual se julgue superior a uma pessoa, cristã ou não, que seja homossexual? (Tg 2:8-10)
– 3) Como Deus quer que Seus filhos heterossexuais se portem diante da homossexualidade?
– 4) Há verdade em dizer que os homossexuais nasceram assim?
– 5) O que a Bíblia tem a dizer a respeito da sexualidade?
– 6) O que a Bíblia tem a dizer sobre a homossexualidade?
– 7) Há argumentos a favor da homossexualidade?
– 8) Sabemos que a homossexualidade não mais é classificada como transtorno, segundo a Classificação Internacional de Doenças (CID), que é ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS). Como ocorreu essa mudança?
– 9) O que a Bíblia e psicólogos que partilham da mesma opinião bíblica aconselham o homossexual a fazer?
– 10) Possivelmente alguns pais têm filhinhos efeminados ou filhinhas com trejeitos de meninos. O que a psicologia tem a dizer sobre isso?
– 11) Existe realmente uma pessoa ex-homossexual?




sexta-feira, 3 de abril de 2015

Mais de 34 mil igrejas rompem com a Presbiteriana dos EUA



Distorção do conceito bíblico

Como forma de estimular a Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos (PCUSA) a se arrepender de sua apostasia, a Iniciativa Nacional das Igrejas Negras (NBCI), que representa 34 mil igrejas de 15 denominações, declarou o rompimento de seus laços com a PCUSA, depois que alterou a sua constituição e aprovou o casamento homossexual (confira). “A NBCI e sua base de membros são posicionados na Palavra de Deus, dentro da mente de Cristo. Nós pedimos que nossos irmãos e irmãs da PCUSA se arrependam e sejam restaurados à comunhão”, disse o presidente da NBCI, Reverendo Anthony Evans. “A manipulação da PCUSA representa um pecado universal contra toda a Igreja e seus membros. Com essa ação, a PCUSA não pode mais basear seus ensinamentos em 2 mil anos de escrituras e tradição cristã, e ainda se chamar de entidade cristã no corpo de Cristo. Ela abandonou o seu direito por esse único ato errado”, acrescentou Evans, que representa 15,7 milhões de afro-americanos.

“O Apóstolo Paulo nos advertiu sobre isso quando declarou em Gálatas 1:8 que há quem pregue outro evangelho”, disse Evans. “Nenhuma igreja tem o direito de mudar a Palavra de Deus. Ao votar para redefinir o casamento, a PCUSA perde automaticamente a graça salvadora de Cristo. Há sempre a redenção no corpo de Cristo através da confissão de fé e aderência à Sagrada Escritura.” 

Evans disse que a PCUSA votou, propositadamente, para mudar a Palavra de Deus, com outra interpretação do casamento entre um homem e uma mulher. “É por isso que temos de romper a comunhão com eles e pedir que toda a cristandade faça isso também.”

(CPAD News)

Nota: É muito bom ver que ainda há cristãos preocupados com a fidelidade à Palavra de Deus. Gostaria de acrescentar apenas um detalhe: o casamento não é a única instituição edênica que vem sendo atacada – o sábado também tem origem no Jardim do Éden. A verdade é que, para se sustentar o casamento como instituição abençoada por Deus, temos que reconhecer a literalidade do relato contido nos primeiros capítulos de Gênesis. É lá que está relatado o primeiro casamento oficializado pelo próprio Deus, quando uniu Adão e Eva pelos sagrados laços matrimoniais. E é lá, também, que está relatado o estabelecimento do sétimo dia da semana como memorial eterno da criação. Será que essas milhares de igreja que se opuseram à distorção do casamento heterossexual concordam com a literalidade do relato da criação e com a vigência do sábado como dia de guarda? Fidelidade é fidelidade. [MB]

Via Criacionismo

domingo, 2 de novembro de 2014

Transformou-se o grande rei Salomão em um homossexual?


“Tinha setecentas mulheres, princesas e trezentas concubinas; e suas mulheres lhe perverteram o coração. Sendo já velho, suas mulheres lhe perverteram o coração para seguir outros deuses; e o seu coração não era de todo fiel para com o Senhor, seu Deus, como fora o de Davi, seu pai. Salomão seguiu a Astarote, deusa dos sidônios, e a Milcom, abominação dos amonitas. Assim, fez Salomão o que era mau perante o Senhor e não perseverou em seguir ao Senhor, como Davi, seu pai. Nesse tempo, edificou Salomão um santuário a Camos, abominação de Moabe, sobre o monte fronteiro a Jerusalém, e a Moloque, abominação dos filhos de Amom. Assim fez para com todas as suas mulheres estrangeiras, as quais queimavam incenso e sacrificavam a seus deuses”. (I Reis 11:3-8)

O capítulo 11 de I Reis descreve como Salomão se afastou de Deus e se tornou idólatra.De acordo com a história, a distância de Deus somada à busca por preencher o vazio com prazer o levou ao que é anti-natural.Embora não encontremos detalhes sobre os cultos realizados aos deuses pagãos, é fato de que a idolatria geralmente era acompanhada de uma crua imoralidade, e esta era considerada antigamente como uma parte da religião.A história confirma a prática destes vícios anti-naturais (homossexualismo) na sociedade pagã, sociedade esta a qual Salomão fez parte.Depois de haver sido um dos maiores reis que já empunharam um cetro, Salomão tornou-se um libertino, instrumento e escravo de outros. Seu caráter, outrora nobre e viril, tornou-se debilitado e efeminado. Sua fé no Deus vivo foi suplantada por dúvidas ateístas. A incredulidade mareou sua felicidade, enfraqueceu-lhe os princípios e degradou-lhe a vida. A justiça e magnanimidade dos primórdios de seu reinado, transmudara-se em despotismo e tirania. Pobre, frágil natureza humana Pouco pode Deus fazer por homens que perdem o senso de dependência dEle.Veja como a descrição de Paulo sobre as conseqüências de quem se afasta de Deus e busca a idolatria confirma o estado de Salomão:“Eles sabem quem Deus é, mas não lhe dão a glória que ele merece e não lhe são agradecidos. Pelo contrário, os seus pensamentos se tornaram tolos, e a sua mente vazia está coberta de escuridão. Eles dizem que são sábios, mas são tolos. Em vez de adorarem ao Deus imortal, adoram ídolos que se parecem com seres humanos, ou com pássaros, ou com animais de quatro patas, ou com animais que se arrastam pelo chão. Por isso Deus entregou os seres humanos aos desejos do coração deles para fazerem coisas sujas e para terem relações vergonhosas uns com os outros. Eles trocam a verdade sobre Deus pela mentira e adoram e servem as coisas que Deus criou, em vez de adorarem e servirem o próprio Criador, que deve ser louvado para sempre. Amém! Por causa das coisas que essas pessoas fazem, Deus as entregou a paixões vergonhosas. Pois até as mulheres trocam as relações naturais pelas que são contra a natureza. E também os homens deixam as relações naturais com as mulheres e se queimam de paixão uns pelos outros. Homens têm relações vergonhosas uns com os outros e por isso recebem em si mesmos o castigo que merecem por causa dos seus erros.” (Romanos 1:21-27 NTLH)* Quando os pagãos voluntariamente se apartaram de Deus e o eliminaram de sua mente e coração, o Senhor os deixou que caminhassem em suas próprias sendas de autodestruição (Sal. 81:12; Atos 7: 42; 14:16). Isto é parte do preço de nossa liberdade moral. Se os homens insistem em seguir em seus maus caminhos, Deus permitirá que o façam retirando sua bondosa ajuda e restrição. Nesse caso são deixados para que colham os resultados de sua rebelião, sendo escravizados cada vez mais profundamente sob o poder do pecado.

*SDBAC – Comentário Bíblico
Equipe Biblia Online

domingo, 27 de janeiro de 2013

Vídeo: jovens católicos são agredidos por manifestantes gays


Um grupo de jovens católicos do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira (IPCO) realizava uma campanha pacífica e ordeira contra o aborto e a ditadura homossexual, denominada Cruzada pela Família, no centro de Curitiba, no dia 14 de janeiro. Em determinado momento, começou a se formar um grupo numeroso de homossexuais e simpatizantes que passaram a agredir de diversas formas os jovens católicos. (Assista ao vídeo abaixo)


A Cruzada pela Família, promovida pelo IPCO, está percorrendo o Brasil fazendo uma campanha ordeira e pacífica contra as leis de aborto e a agenda do movimento homossexual, como o kit gay nas escolas, a lei de homofobia, entre outros princípios da fé cristã.

As cenas do vídeo, disponível na internet, são fortes e mostram os ativistas do movimento gay cercando os jovens católicos, cuspindo, agredindo e fazendo obscenidades contra os caravanistas, que reagiram com firmeza e educação. As imagens falam por si e revelam os verdadeiros intolerantes, capazes de ações violentas contra os que defendem um posicionamento contrário ao deles.
Assista ao vídeo (cuidado pois são cenas fortes)


sábado, 15 de dezembro de 2012

Homossexualismo - Uma Perspectiva Bíblica !



A cultura contemporânea está forçando os cristãos a reconsiderarem sua posição histórica e teológica sobre o homossexualismo. Neste artigo o autor examina quem deve ditar as normas – a experiência humana ou as Escrituras Sagradas.

A crise homossexual chegou à igreja, notadamente nos Estados Unidos. Alguns homossexuais estão vindo para a igreja não apenas em busca de perdão e misericórdia, mas para dizer à igreja o mesmo que têm dito ao mundo: “A homossexualidade não é pecado. Para mim isto é natural. Deus me fez assim. Ele me aceita como eu sou. Conseqüentemente, chegou o momento de a igreja me aceitar também como eu sou.”

A crise não está mais “lá fora”; está às portas da maioria das igrejas cristãs, desafiando a tradicional posição judaico-cristã neste assunto, e pressionando em favor de uma mudança radical, da rejeição do homossexualismo para a afirmação de que ele faz parte da Criação em que Deus declarou tudo ”muito bom”.

Até recentemente a igreja considerava firmemente a prática do homossexualismo como pecado, embora os homossexuais não praticantes fossem bem-vindos na igreja — pelo menos teoricamente. Em anos recentes, porém, vários estudos e indivíduos têm questionado a forma tradicional como a igreja tem abordado o problema.

Em 1955 Derrick Sherwin Bailey publicou o livro Homosexuality and the Western Christian Tradition (O Homossexualismo e a Tradição Cristã Ocidental), e desde então quantidades cada vez maiores de livros sobre homossexualismo e igreja têm saído dos prelos eclesiásticos. Grande parte desse material é favorável a um estilo de vida “cristão-homossexual” praticante. Ao mesmo tempo, comissões de estudo envolvendo denominações inteiras têm-se manifestado, elaborando documentos de estudo sobre homossexualismo para a Igreja Unida de Cristo, Igreja Presbiteriana Unida, Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos, Igreja Episcopal, e Igreja Luterana Americana, entre outras.

A cultura contemporânea também está exercendo pressão sobre a tradicional teologia histórica da igreja, no tocante ao homossexualismo, por meio de novos dados fornecidos pelas ciências sociais. Embora o desacordo científico seja às vezes frustrante, os cristãos estão descobrindo que há entre os homossexuais maior variedade do que geralmente se pensava. Nem todos os homossexuais são efeminados em suas maneiras, fala e jeito de andar. Nem todos são, tampouco, de aparência masculinizada, porte atlético, ou propensos a vestir roupas de homem. Alguns homossexuais (tal e qual os heterossexuais) são promíscuos e têm obsessão sexual, enquanto outros vivem reservadamente.

A natureza e causa real do homossexualismo continua sendo provavelmente a questão mais desalentadora. Em 1973 a Associação Psiquiátrica Americana decidiu remover o homossexualismo de sua lista de doenças, mas as ciências seculares não estão de acordo quanto à sua natureza e origem. A pergunta central não respondida é se o homossexualismo deve ser considerado normal ou anormal. As implicações de uma tal resposta são enormes. Se o homossexualismo é uma variação normal da sexualidade humana, torna-se supérfluo falar em cura. Se é uma doença ou anormalidade, sua causa e tratamento são essenciais. Aqui, novamente, os dados científicos continuam sendo conflitantes e incompletos.

Alguns clínicos e terapeutas afirmam que certas pessoas homossexuais podem ser “constitucionais”, isto é, nasceram para isto, e que o homossexualismo parece originar-se em níveis pré-conscientes da formação da personalidade, tão cedo na vida que se fixa de modo imutável, como parte integrante da vida da pessoa. Outros alegam que o homossexualismo não é uma condição pré-estabelecida, mas que parece na verdade surgir de um conjunto de condições complexas, inclusive danos pessoais e psicológicos causados pelo ambiente.

Advogados do Homossexualismo

O que é claro, porém, é que o homossexualismo envolve tanto a ”orientação” como a expressão do mesmo pela pessoa. Seus defensores insistem em dizer que o homossexualismo é primeiramente uma ”condição”, ou uma “orientação”, e só secundariamente os pensamentos e ações decorrentes dessa condição. Essa distinção, afirmam eles, só foi reconhecida recentemente pelos cristãos. Eles entendem que tal orientação significa que uma pessoa se sente atraída para o seu próprio gênero, e tal atração é considerada uma coisa tão natural para essa pessoa, como o é a atração pelo sexo oposto para uma pessoa heterossexual.

No livro Is the Homosexual My Neighbor? Another Christian View (1978), os autores Letha Scanzoni e Virgínia R. Mollenkott afirmam que para os que têm exclusivamente impulsos homossexuais e não conseguem modificar-se, a solução mais cristã é muitas vezes manter um relacionamento homossexual permamente, dedicado e responsável.

Tal indivíduo, segundo seu ponto de vista, não é mais doente ou imoral do que uma pessoa que é canhota.1

Logicamente, tal conclusão vai de encontro a toda interpretação tradicional das Escrituras nesse sentido. Scanzoni, Mollenkott e outros se dispõem a defender tal posição porque aos seus olhos o que a Bíblia condena são certos tipos de práticas homossexuais — notadamente estupro grupal, idolatria, e promiscuidade licenciosa — e não um “permanente e dedicado relacionamento amoroso entre homossexuais, semelhante ao casamento heterossexual.2 A Bíblia, argumentam eles, nada fala sobre a condição homossexual em si, e conseqüentemente suas declarações sobre homossexualismo não se aplicam a muitas pessoas homossexuais hoje.

Esses advogados do homossexualismo entendem que os pecados de Sodoma (Gênesis 19) e Gibeá (Juízes 19) eram violentos estupros grupais e inospitalidade, provavelmente nem mesmo cometidos por pessoas de inclinação homossexual. Eles geralmente concordam em que os regulamentos levíticos (Lev. 18:22; 20:13), contrários aos atos homossexuais entre homens, se referem a atividades homossexuais, mas consideram-nas como advertências relativas não contra o homossexualismo em si, mas contra a prostituição entre homens, utilizada nos rituais pagãos

Assim também, segundo a opinião desses indivíduos, Romanos 1:26 e 27 descreve atos homossexuais no contexto da licenciosidade e idolatria, não se aplicando assim ao caso de um sincero cristão homossexual que ama a Cristo e deseja conhecer a Deus, mas se sente atraído a alguém do mesmo sexo por amor e não por sensualismo. O mesmo argumento geralmente se estende a I Coríntios 6:9 e 10 e I Timóteo 1:10 e 11, que o cristão homossexual considera irrelevante, uma vez que, em sua opinião, essas passagens descrevem abusos praticados entre pessoas do mesmo sexo, e não uma condição ou inclinação homossexual vitalícia.

Não é de surpreender que Scanzoni e Mollenkott concluam seu estudo das referências escriturísticas ao homossexualismo com as seguintes palavras: “Como a Bíblia silencia no tocante à condição homossexual, os que desejam entendê-la devem se basear nos achados da moderna ciência do comportamento e no testemunho dos que são homossexuais.”3

Examinando o Contexto Bíblico

Embora esta reinterpretação das declarações bíblicas sobre homossexualismo possa parecer plausível, o contexto bíblico não o favorece. Pode muito bem ser verdade que Gênesis 19 não se refira ao homossexualismo em geral, e sim a estupro homossexual violento. Entretanto, a opinião de que a inospitalidade, e não o homossexualismo seja o pecado condenado aqui, parece extremamente improvável. Por que Ló ofereceria suas duas filhas a indivíduos que exigiam unicamente os dois estrangeiros? O contexto parece deixar claro que os homens de Sodoma queriam abusar sexualmente dos visitantes de Ló. O mesmo se aplica à narrativa de Juízes 19.

Não parece haver, tampouco, qualquer razão conclusiva para abandonarmos a interpretação usual de Levítico 18:22 e 20:13. É admissível que a maioria dos cristãos ignore a proibição contra o manter relações sexuais com uma mulher durante o seu período menstrual, referida no mesmo código levítico (cap. 20:18), bem como a instrução para não usar roupa “de dois estofos misturados” (19:19). Mas dizer que o contexto histórico da proibição contra o homossexualismo seja a necessidade de pureza cerimonial ou o desejo de separar-se dos cultos da fertilidade e da prostituição masculina dos vizinhos de Israel, absolutamente não convence. Simplesmente não há evidência positiva de homossexualismo ritualístico nas religiões cananéias. Na ausência de uma tal evidência contextual parece lógico afirmar que estes textos levíticos consideram o homossexualismo em si, pecaminoso, pois perverte o relacionamento sexual e familial pretendido para a humanidade.

Com respeito ao testemunho do Novo Testamento, os defensores do homossexualismo salientam com bastante correção que em I Coríntios 6:9 e 10 a natureza do pecado homossexual condenado se baseia em duas palavras gregas combinadas e traduzidas como ”pervertidos sexuais” em algumas versões bíblicas. As palavra malakoi e arsenokoitai são provavelmente mais obscuras em seu sentido do que geralmente se pensa. Ainda assim, elas parecem se referir aos parceiros passivos (malakos) e ativos (arsenokoitês) envolvidos na prática de determinado tipo de atividade homossexual, possivelmente prostituição masculina ou perversão de rapazes.

A declaração de I Timóteo 1:10 é de certa forma semelhante à de I Coríntios 6:9 e 10, pois o termo arsenokoitai (traduzido como “sodomitas”) é novamente usado. Estaria o texto se referindo apenas a homossexuais que agem de modo abusivo e perverso, ou a todos que se envolvem em práticas homossexuais? A segunda alternativa parece mais provável, mas deixa lugar a dúvidas.

Finalmente, temos a declaração de Paulo em Romanos 1:26 e 27: ”Por causa disso os entregou Deus a paixões infames; porque até as suas mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas, por outro contrário à natureza; semelhantemente, os homens também, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens”. A julgar pela aparência, o texto considera pecaminosos tanto os atos homossexuais do homem como da mulher.

Os defensores do homossexualismo, porém, argumentam que Paulo não estava censurando o homossexualismo “saudável” e “natural”, e sim a experimentação homossexual degenerada entre pessoas heterossexuais, que procuram simplesmente excitação, e para as quais um tal relacionamento seria “contrário à natureza”, e conseqüentemente condenado pelo apóstolo. Acrescentam eles ainda que as práticas homossexuais exercidas num contexto de amor a Deus e ao próximo não são consideradas “contrárias à natureza” aos cristãos sinceros, os quais, deste modo, escapam à condenação pretendida pelo texto. Além disso, dizem eles, se o que Paulo tinha em mente era o comportamento homossexual, ele estaria denunciando apenas o homossexalismo idólatra.

Uma simples leitura do contexto, porém, é suficiente para demonstrar que a preocupação de Paulo em Romanos 1 não é quanto à idolatria e abuso homossexual, e sim quanto à queda da humanidade e suas desordens resultantes. A intenção de Paulo não é separar um grupo de pecadores considerando-o mais desprezível do que outro, ou meramente expor certas práticas pecaminosas. O apóstolo está, na verdade, argumentando que “todos pecaram” (cap. 3:23), e utiliza as práticas homossexuais como ilustração da desordem produzida pelo pecado.4 As desordens por ele mencionadas são erradas não pelo fato de resultarem de idolatria; elas são erradas em si.

Na verdade, em Romanos 1:24-27 toda a sexualidade humana, seja ela heterossexual ou homossexual, é retratada como sendo licenciosa por causa da inclinação inerente do homem para o egocentrismo, por causa de sua rebelião contra Deus, e em razão do caos que a Queda provocou. A luz da presente evidência, cremos ser válido concluir que Romanos 1:26 e 27 considera a prática homossexual como pecaminosa em si.

Deve-se ter em mente, porém, que uma discussão destes textos bíblicos, individualmente, ainda que inteligentemente interpretados, pode não chegar à verdade se não fundamentar a explicação de referências ocasionais ao homossexualismo nas mais importantes referências bíblicas à sexualidade humana. Uma compreensão adequada do homossexualismo só pode ser obtida dentro de um contexto mais amplo, através de uma investigação da doutrina bíblica da sexualidade humana. E nesse ponto as Escrituras são muito explícitas.

Os capítulos de abertura do Gênesis deixam claro que a sexualidade pertence à Criação. A narrativa da Criação afirma que Deus não criou o homem sozinho. Deus também não criou homem/homem ou mulher/mulher. Ele criou a humanidade como sendo macho e fê-mea. A imagem de Deus na humanidade é incompleta sem a presen-ça de ambos: homem e mulher. Isto significa também que o objetivo da sexualidade cristã não é a satisfação pessoal mas a inteireza interpessoal. Os dois se tornam “uma só carne” (Gên. 2:24; ver também S. Mar. 10:7 e 8). Não temos aqui simplesmente uma relação entre duas pessoas, mas uma relação entre macho e fêmea. Sakae Kubo diz: “Não é o relacionamento em si, mas o caráter complementar desse relacionamento que é significativo.”5 A inteireza é a união de opostos, a junção das diferenças, não apenas diferenças sexuais — embora estas sejam fundamentais para um entendimento da sexualidade segundo a Bíblia — mas também as diferenças de personalidade, temperamento, função social e aspirações. Todas elas se reúnem no símbolo físico da diferenciação de gênero. Por esse padrão, as ligações homossexuais são incompletas.

As referências do Velho e Novo Testamentos sobre casamento e sexualidade, o cerne da narrativa da Criação, o testemunho de Jesus e de Paulo sobre a Criação, o casamento e a Queda, são partes de todo um sistema que de modo unânime e invariável retratam o amor heterossexual como sendo da vontade de Deus, e conseqüentemente bom e normativo.

É verdade que as Escrituras silenciam quanto à “condição” homossexual, em distinção às práticas homossexuais licenciosas. Isto não nos deveria surpreender, uma vez que as Escrituras em geral demonstram pouco interesse na condição em que nos achamos quando enfrentamos a tentação. Elas antes apelam à nossa resposta. Assim, os adúlteros não são desculpados em virtude de sua condição pecaminosa. Eles são instados a deixar de adulterar. Não há dúvida de que alguns adúlteros sincera e profundamente se amam; mas este fato não os isenta de culpa. Nem tampouco lhes é oferecida uma concessão, ou instados a tornar seu relacionamento tão permanente e amoroso quanto possível. Eles são antes convidados a abandoná-lo e a voltar aos seus verdadeiros cônjuges.

Isto não quer dizer que as pessoas que têm desejos adúlteros ou homossexuais sejam culpadas de pecado. Mas são responsáveis quanto à maneira como respondem a esses impulsos, como todos nós somos responsáveis pela maneira como reagimos aos vários tipos de tentações. A responsabilidade de pessoas impelidas por desejos homossexuais não é fácil. Mas é impossível que os homossexuais se curem e se modifiquem em sua inclinação sexual?

Há Possibilidade de Cura?

Alguns são inflexíveis quanto à impossibilidade de que um verdadeiro homossexual mude sua inclinação. “Não há sequer uma sombra de evidência de que tenha havido uma conversão válida para a inclinação heterossexual através de terapia ou conversão cristã e oração”, afirma Ralph Blair. Outros declaram que os homossexuais podem, e na verdade estão sendo curados e transformados em sua orientação sexual, conforme o próprio Paulo afirma (I Cor. 6:11), através dos amplos recursos da graça disponível ao cristão.

É verdade que até recentemente pouca ou nenhuma evidência científica existia, mostrando que tal modificação pudesse ocorrer dentro da igreja ou em qualquer outro lugar. Entretanto, num recente artigo publicado no American Journal of Psychiatry, os Drs. E. Mansell Pattison e Myrna Loy Pattison, da Faculdade de Medicina da Geórgia, documentaram onze casos de homens que afirmam ter mudado sua orientação sexual, de exclusivo homossexualismo para exclusivo heterossexualismo, através da participação numa comunidade pentecostal.6 O trabalho do Dr. Pattison não está sem apoio, 7 e embora alguns homossexuais que constam desse estudo não tenham sido curados, não se pode mais falar em impossibilidade de mudança de orientação sexual, e conseqüentemente, da “naturalidade” do homossexualismo entre homossexuais exclusivos.

Qual Deve Ser a Atitude da Igreja


Isto significa boas novas para os cristãos que se preocupam com seus irmãos homossexuais. A igreja não deve se sentir no dever de procurar e eliminar homossexuais praticantes, inclusive os que já estão em seu meio. Ela deve antes lançar um desafio aos homossexuais, para que examinem sua consciência e se arrependam de seus pecados. A igreja deve, sem hesitação, apoiar os ensinos bíblicos, mas precisa ao mesmo tempo demonstrar compaixão, e esforçar-se por compreender as lutas pessoais dos homossexuais. O mais importante testemunho das Escrituras, com respeito ao homossexualismo, não é condenação mas promessa de libertação — libertação de uma velha vida de escravidão ao pecado para uma nova vida de liberdade em Jesus Cristo! Encaremos seriamente as promessas do Espírito Santo e Seu poder restaurador.

Ao mesmo tempo, grande parte do arrependimento que deve ocorrer, quanto a este assunto, precisa ter lugar na vida de pessoas corretas, inclusive cristãos corretos. Inclinamo-nos a esquecer que, como pecadores heterossexuais, não nos achamos em posição de vantagem da qual mirar com ares de superioridade os pecadores homossexuais. Na verdade, nossos pecados de negligência, temor e ódio, podem estar impedindo que muitos homossexuais encontrem a Cristo e alcancem libertação. Poderia dar-se o caso de que a nossa incapacidade de manter uma atitude de compassivo interesse pelos homossexuais, enquanto ao mesmo tempo desaprovamos o estilo de vida homossexual, indique na verdade uma séria falta de convicção do pecado em nossa vida?

No fundo, a questão não é homossexualismo. É moralidade. A questão perante nós não é de direitos dos homossexuais, mas de direitos de Deus, Seus direitos de chamar-nos para uma vida de alegre submissão a Sua vontade.

A cultura contemporânea está forçando os cristãos a reconsiderarem sua compreensão teológica do homossexualismo. É interessante que as linhas de divisão entre nós são com freqüência apenas um reflexo de opiniões contraditórias concernentes à utilidade e legitimidade da observação pessoal, cultural e científica no processo teológico.

Alguns estão dando crescente importância aos “fatos” propostos por cientistas sociais com respeito à natureza do homossexualismo. Mas a natureza, embora criada por Deus, continua maculada e deformada pelo pecado. É preciso julgá-la segundo um padrão externo autorizado, ou seja, a Palavra de Deus. As Escrituras devem guiar-nos em nossa observação do mundo que nos cerca. Elas devem ser a norma teológica de todos nós. A questão discutida aqui é se as Escrituras devem ser a regra suprema de nossa fé e convicções ou se elas devem transferir sua função normativa para a experiência humana, para a razão, ou hipóteses científicas contemporâneas.

A sugestão moderna de que abandonemos a primeira alternativa e adotemos a segunda, revela ausência de entendimento teológico quanto ao papel profético da igreja em chamar seus membros e o mundo ao arrependimento dos pecados individuais e sociais.

Há muita confusão, tanto na sociedade como na igreja, com respeito ao homossexualismo e às práticas homossexuais. As pessoas estão em busca de uma palavra autorizada, bíblica, divina, em vez de opiniões mutantes de homens. As palavras que refletem o caráter de Cristo, ao serem confrontadas com lassidão moral e pessoas quebrantadas, ainda são palavras que combinam compaixão com firmeza moral.

Referências

1. Págs . 77 e 78.

2. Idem, págs . 71 e 72.

3. Idem, pág. 71.

4. A declaração de Paulo de que as práticas homossexuais são “contrárias à natureza” não significam que elas são contrárias à orientação natural de um indivíduo. “Contrá-rio à natureza” significa, na verdade, contrário à intenção de Deus no tocante ao comportamento sexual humano, que é plenamente visível na natureza.

5. Sakae Kubo, Theology and Ethics of Sex, pág. 24.

6. “‘Ex-Gays ‘ Religiously Mediated Change in Homosexuals”, American Journal of Psychiatry 137:12 (Dezembro, 1980). págs . 1553-1563.

7. Ver, por exemplo, Robert K. johnston, “Homosexuality: (1) Can It Be Cured?” The Reformed Journal março 1981. págs . 11 e 12.

Raoul Dederen, Ph. D. — Professor de Teologia histórica no Seminário Teológico da Universidade Andrews, EUA. Publicado na Revista Adventista deAbril/1982.

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