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sexta-feira, 26 de junho de 2015

A Bíblia não é o Google




É comum algumas pessoas enviarem perguntas do tipo: "onde a Bíblia fala sobre tal assunto?". Ou virem com questionamentos bem específicos e detalhados, mas quererem que se "comprove com textos bíblicos" específicos a resposta.

Pessoas assim pensam que a Bíblia é algum tipo de Wikipédia ou Google, onde a gente tem um assunto na cabeça e ela é "obrigada" a ter as melhores respostas, o mais próximo possível da nossa realidade atual.

O problema para este tipo de situação é que esquecemos algumas coisas bem simples com relação à Hermenêutica Bíblica, ou seja, não levamos em consideração requisitos básicos para se interpretar as Escrituras. Por exemplo:

- A Bíblia precisa ser compreendida em seus princípios universais. Isso significa que nem todo assunto está mencionado ou é abordado nas Escrituras, por isso precisamos entender o princípio universal que está por trás de tal assunto. Ex.: cocaína. Você não encontrará esta palavra na Bíblia, e nem mesmo o assunto "drogas" como é entendido pela sociedade atual; entretanto, existem princípios bíblicos que tratam do cuidado do corpo e da mente que podem perfeitamente ser utilizados na compreensão do que a Bíblia fala sobre as drogas.

- Um outro requisito para se entender a Bíblia é ter em mente que ela não foi escrita, a princípio, para brasileiros do século XXI, por isso precisamos estudar o contexto no qual determinadas passagens foram escritas, para que possamos compreender bem o que o autor quis que seus leitores entendessem. Ex.: a mulher deve ficar calada na Igreja. Não se pode pegar esta "ordem" paulina e tentar aplicá-la aos dias atuais, sem se considerar onde, como e porque Paulo fez esta declaração.

É por não se levar estes e outros importantes requisitos hermenêuticos em consideração que surgem as mais absurdas e infundadas interpretações dos textos bíblicos. Por isso precisamos evitar os dois extremos desse tipo de situação:

1. Achar que a Bíblia é "obrigada" a ter todas as respostas, o que pode me levar a torcer determinados textos para se moldarem à minha interpretação pessoal do tema;

2. Pensar que porque um assunto não é abordado na Bíblia (ou seja, nos livros que formam o cânon sagrado) ele não deve ser alvo de indagações ou questionamentos, tornando-se um "mistério" não revelado.

Acredito que foi exatamente para evitarmos estes tipos de erros na interpretação da Bíblia que o Senhor concedeu (e, talvez, ainda concederá novamente) o dom de profecia à igreja remanescente. Afinal, nas palavras do apóstolo da graça, o dom de profecia seria um importante mecanismo de crescimento da Igreja de Deus dos últimos dias.

"E Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo, para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro" (Efés. 4:11-14).

Não vou me estender no tema do dom de profecia, pois já escrevi outras postagens sobre o assunto (clique aqui).

Hoje eu só queria chamar a atenção para este "hábito" que temos de achar que todo assunto, por mais específico e peculiar que seja, tenha que estar citado no Texto Sagrado... Isso nem sempre acontecerá. 

Devemos estudar as Escrituras com oração e dedicação, para que o Senhor nos mostre os princípios vitais nEla contidos. Somente assim teremos as respostas para todo assunto que nos interessar... E quando algo não estiver, textualmente, mencionado na Santa Bíblia, ainda há o vasto acervo deixado pelo Espírito de Profecia, no qual alguns temas são desvendados e/ou ampliados ao sincero estudante da Palavra de Deus.


"antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós" (1Ped. 3:15).

Via Gilson Medeiros

sábado, 3 de novembro de 2012

Os adventistas creem no dom da cura?



Sim, cremos! Segundo as Escrituras, Deus pode ouvir nossas orações e curar aqueles por quem oramos (Tg 5:13-15). Alguns têm dificuldade de compreender a natureza desse dom, por duas razões, pelo menos: Primeira, pode parecer que hoje, a manifestação desse dom não seja tão comum quanto nos tempos apostólicos; segunda, nossa percepção foi manchada pelo que vemos entre as igrejas cristãs carismáticas. Alguns tendem a crer que esse dom deveria se manifestar entre nós do mesmo modo como é manifesto entre essas comunidades cristãs.

1. É um Dom de Deus: Um fenômeno interessante nas Escrituras em relação aos milagres e curas é que há muito poucos descritos ali! A história registrada na Bíblia cobre um período de vários milhares de anos. Examinea-a como um todo, e logo concluirá que os milagres e curas não eram tão comuns quanto pensamos. Se você contar, verá não apenas que o número deles é limitado, mas que também tendem a ocorrer em sequência em determinadas conjunturas históricas. Por exemplo, um número significativo de milagres aconteceu durante o êxodo do Egito. Aquele foi um momento de crise quando Deus teve que manifestar o Seu poder para mostrar que Ele era o Deus verdadeiro. Aconteceu um número incomum de milagres durante o ministério de Elias e Eliseu. Aquela também foi uma época de grande apostasia em Israel e Deus estava demonstrando que Ele era o verdadeiro Deus de Israel.

Testemunhamos outra grande manifestação de milagres de curas durante o ministério de Cristo e dos apóstolos. Aquela demonstração singular do poder divino tinha vários propósitos. O principal era validar a missão divina e a autenticidade da obra de Jesus. Mas, por toda a história bíblica, também encontramos manifestações esporádicas do dom da cura. Em outras palavras, o dom era permanente entre o povo de Deus, mas Deus escolhia quando esse dom devia ser manifestado de maneira mais poderosa ou intensa. Isso acontecia em momentos de crise, quando Deus estava revelando que Ele estava ativo no ministério de Seu povo, dando-lhe credibilidade e assistindo os que estavam em dúvida.

2. Experiência Presente e Futura do Dom: O dom ainda está em Sua igreja; mas o Senhor escolhe quando e como deve manifestá-lo. Os milagres de cura acontecem entre o povo remanescente de Deus, em todo mundo, como resposta às orações fervorosas de pastores e membros. Isso ocorre esporadicamente, isolados uns dos outros, por meio da silenciosa presença do Espírito entre nós. O Senhor provavelmente escolheu que fosse assim porque no final do conflito cósmico, as forças do mal usarão os milagres para validar seus atos como vindos de Deus (Ap 13:13; 16:14). Nossa segurança não está em
milagres e nas curas, mas nos ensinamentos das Escrituras.

Ao nos aproximarmos do final do conflito cósmico, a apostasia e a confusão atingirão dimensões globais e Deus manifestará o poder do Espírito gloriosamente. Ele intensificará a manifestação de Seu Espírito entre nós e a profecia de Joel finalmente se cumprirá (Joel 2:28-32). Deus confirmará a mensagem e a missão do Seu povo remanescente por meio das Escrituras e por meio de magnífica demonstração do poder do Espírito.

3. A Cura e a Medicina: Hoje, experimentamos o dom da cura por meio dos serviços médicos, sim, serviços médicos. Jesus combatia os poderes do mal por meio de suas curas, e hoje, Ele pode fazer a mesma coisa por meio daqueles que encontram maneiras de prevenir, tratar e curar doenças. Os que estão envolvidos na obra médico-missionária e em pesquisas, estão participando do conflito cósmico em nível celular e o Senhor lhes dá sabedoria para que O ajudem a levar cura a um mundo em perigo e em sofrimento. A sabedoria concedida pelo Senhor é Seu dom para Sua igreja a fim de beneficiar a humanidade. Portanto, a obra médico-missionária, realizada por pessoas consagradas ao Senhor que se dedicam a dar-Lhe glória somente, é a verdadeira manifestação do dom da cura de nosso soberano Senhor, que transpõe os limites da igreja.

Ángel Manuel Rodríguez aposentou-se recentemente como diretor do Instituto de Pesquisas Bíblicas da Associação Geral.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

O Dom de Profecia na Vida de Ellen White



Ellen-White2O Dom de Profecia – Um dos dons do Espírito Santo é a profecia. Este dom é uma característica da Igreja remanescente e foi manifestado no ministério de Ellen G. White. Como a mensageira do Senhor, seus escritos são uma contínua e autorizada fonte de verdade e proporcionam conforto, orientação, instrução e correção à Igreja. Eles também tornam claro que a Bíblia é a norma pela qual deve ser provado todo ensino e experiência. – Crenças Fundamentais, 17
Na primeira parte do século passado, houve um generalizado despertamento de um profundo interesse no segundo advento de Cristo. Nos Estados Unidos, a figura central desse despertamento religioso foi um chacareiro batista que se tornou pregador, chamado Guilherme Miller.
Através de cuidadoso estudo da profecia bíblica, chegou à conclusão de que Jesus voltaria à Terra em 22 de outubro de 1844. Milhares de fiéis freqüentaram suas pregações, creram em sua mensagem e se tornaram parte do movimento milerita.
Uma vez que Jesus não veio na data esperada, o movimento se repartiu em três grupos. A partir de um deles, se desenvolveu a Igreja Cristã Adventista; de outro, a Igreja Adventista do Sétimo Dia. A grande maioria ficou com a Igreja Cristã Adventista; os adventistas do sétimo dia vieram de um grupo bastante reduzido. Hoje, os chamados cristãos adventistas não passam de 30 mil, localizados principalmente nos Estados Unidos e Canadá. Os adventistas do sétimo dia já passaram de doze milhões, e têm membros em quase todos os países do mundo.
Anos atrás, F. D. Nichol teve uma curiosa conversa com um velho líder da Igreja Cristã Adventista, ocasião em que relatou sobre o crescimento dos adventistas do sétimo dia. O que aquele líder disse a Nichol foi: “Seus líderes têm sido mais sábios que os nossos. Viram a necessidade de uma obra de publicações e implantaram-na; e também a necessidade de obra médica, educacional e um grande movimento missionário. Eles também perceberam a importância de uma organização bem estruturada. Por isso, hoje vocês estão fortes e apresentam um rápido crescimento, ao contrário de nós.”
Nichol respondeu: “Não, prezado irmão, não concordo exatamente com sua colocação. Nossos líderes não foram mais sábios que os de vocês, nem foram mais empreendedores... Acontece que tivemos em nosso meio uma mulher especial. Ela sugeriu o que devia ser feito em cada um dos diferentes ramos da Obra... Aceitamos o seu conselho e direção crendo que suas visões provinham de Deus. Essa é a razão por que temos uma maravilhosa organização e estamos crescendo.”
Espírito e Escritura
A presença de Ellen White, abençoada com o dom de profecia, tem sido o principal fator para o movimento adventista chegar ao que é hoje. É claro que precisamos também realçar a importância da mensagem apocalíptica que os adventistas proclamam. Agora, querer definir qual a mais importante para o sucesso de nossa igreja, entre essas duas, é como debater sobre o que veio primeiro, o ovo ou a galinha.
Se os primitivos adventistas não fossem profundos estudiosos das Escrituras não teriam descoberto as verdades que tornaram possível a restauração por Deus do dom de profecia. E, sem o dom de profecia, a notável unidade dos Seus discípulos dificilmente poderia ser mantida; a Igreja não teria pregado a mensagem com a mesma segurança; e o movimento não teria crescido tanto como cresceu.
Uma vez que os primeiros adventistas aceitaram o princípio que contemplava “a Bíblia e somente a Bíblia” como fonte da divina verdade, ficaram a apenas um passo para aceitar o dom de profecia como manifestado através de Ellen White.
A lógica dessa posição foi explanada, já em 1870, por J. N. Andrews. Ele argumentou que, se as Escrituras de fato apresentam todos os deveres do homem em relação a Deus, e se ele verdadeiramente aceita as Escrituras, então deve aceitar a função que as Escrituras reservam ao Espírito Santo. De acordo com Andrews, essa obra inclui convencer as pessoas dos seus pecados, torná-las novas criaturas em Cristo, plantar no coração de cada uma o amor de Deus, e guiá-las em toda a verdade.
“Está claro”, escreveu Andrews, “que quem rejeita a obra do Espírito Santo, com a justificativa de que as Escrituras são suficientes, pode também negar e rejeitar qualquer parte da Bíblia que revele a função e obra do Espírito Santo. ... O Espírito inspirou as Escrituras. Mas é óbvio que não o fez com objetivo de ser, por esse motivo, alijado de toda participação na obra de Deus em favor dos homens.”
A presença do dom de profecia na Igreja, como um dos dons do Espírito, está em total harmonia com os ensinamentos da Escritura (I Cor. 12; Efés. 4). Os cristãos que reconhecem e aceitam o dom, longe de estarem negando as Escrituras, estão é reafirmando sua absoluta confiança nelas. Por outro lado, as Escrituras acrescentam que a igreja do tempo do fim não apenas proclamaria a mensagem da hora do juízo, como também iria “[guardar] os mandamentos de Deus e [ter] o testemunho de Jesus”. Apoc. 12:17. E o que é o “testemunho de Jesus”? É o “espírito da profecia”. Apoc. 19:10.
A esse respeito, comentou o Pastor W. A. Spicer, ex-presidente da Associação Geral: “Algo que enche o coração de assombro é ver, na profecia e na história, o surgimento deste movimento adventista... É a obra do Deus vivo diante dos nossos olhos! ... Como o início do movimento, veio também o Espírito de Profecia para descerrar diante de nós de uma forma especial as verdades das Santas Escrituras, e para dirigir e guiar-nos de maneira particular nestes críticos dias finais. ... Nossos pioneiros sozinhos não poderiam ter feito mais por este movimento do que Moisés e Aarão, se tivessem tentado por si mesmos tirar Israel do Egito e guiá-lo através do deserto durante os 40 anos.”
Instrução Prática
Inspirada pelo Espírito Santo, Ellen White continuamente exaltou a Palavra de Deus e chamou a atenção para as suas verdades. Ela ajudou a desvendar o significado das Escrituras e a unir o povo de Deus em torno dessas verdades. Ela preservou a igreja de se basear nas rochas pouco sólidas da falsa teologia. Ela apontou o pecado e clamou por reavivamento e reforma.
Em seus escritos e pregação, ela incentivou os líderes da igreja, induzindo-os a estabelecer as instituições e a desenvolver uma visão mundial. Desmascarou falsos líderes. Encorajou fortemente os pecadores a olharem para Jesus. Apresentou princípios e instruções práticas para guiar não somente a igreja mas cada pessoa individualmente para encontrar e seguir a Jesus. Deu conselhos definidos sobre saúde e nutrição, os quais se tornaram generalizados posteriormente.
Como membro da igreja remanescente, sou especialmente grato pelo auxílio divino ao movimento adventista através do ministério de Ellen White. Deus previu que a causa da verdade necessitaria de especial ajuda para enfrentar os desafios dos últimos dias e então providenciou esse apoio através do Espírito de Profecia.
Um Dom Pessoal
O dom de profecia também significa uma grande bênção para mim pessoalmente. Em minha infância e adolescência, o Senhor me falou de forma particular enquanto lia os escritos de Ellen White. Suas descrições dos eventos dos últimos dias, especialmente a segunda vinda de Cristo, tocaram meu coração desenvolvendo um forte desejo de estar pronto para encontrar o Senhor. A voz que me falava através dos escritos de Ellen White era a mesma que eu aprendera a reconhecer nas Santas Escrituras.
E essa mesma voz ainda me fala cada vez que leio um texto de Ellen White. Isso representa muito para mim, principalmente porque o Deus do Antigo e do Novo Testamentos ainda vive, reina e fala. Ele não deixou de Se comunicar com Seus filhos quando os apóstolos depuseram a pena.
Também significa muito para mim a forma como Ellen White se relaciona com as Escrituras. Ela continuamente aponta para a Bíblia, confirmando-a como a fonte de todo o conhecimento necessário para dirigir-nos até o Reino. Ela revela que “as Santas Escrituras devem ser aceitas como autorizada e infalível revelação de Sua vontade. Elas são a norma do caráter, o revelador das doutrinas, a pedra de toque da experiência religiosa”. – O Grande Conflito, pág. 7.
A fé implícita da Sra. White na história bíblica atua sobre a minha própria fé. Seus escritos aplicam a Bíblia como nenhum outro consegue fazer. Quando leio sua descrição dos lugares e eventos bíblicos, me parece que estou vendo as cenas descritas. Sua narrativa da Criação desperta e reforça minha confiança no relato do Gênesis. Quando leio sua descrição do dilúvio, parece que ilumina a descrição da Bíblia. A não ser a Bíblia, não há qualquer outra literatura que tanto satisfaça minha alma quanto fortaleça minha fé.
É inspirador verificar a atitude de Ellen White tanto em relação ao movimento adventista como seus líderes. Ninguém melhor do que ela conhecia as fraquezas e falhas de cada um, mas apesar disso ela ainda confiava nos obreiros.
Ela jamais perdeu a confiança na vitória final do movimento adventista, apesar dos problemas e desafios enfrentados. Cheia de fé, ela sempre animou os irmãos a avançar. Ela cria de todo o coração que, no tempo certo e da forma adequada, Deus iria prover os meios necessários para que a tríplice mensagem alcançasse os confins da Terra. Sua fé, da forma como expressou em seus escritos, me tem ajudado a desenvolver uma crença inabalável no triunfo final do movimento adventista.
Os pais amam a seus filhos, e por esse motivo apreciam satisfazer as necessidades deles bem como presenteá-los. Pois eu gosto de pensar no dom de profecia desta maneira. Deus ama Sua família terrestre. Sabe que Seus filhos que vivem perto do segundo advento terão que enfrentar toda a ira do dragão. Por isso, por Seu amor, providenciou um dom especial, uma mensageira inspirada.
Com reverência e gratidão, vejo o infinito amor e sabedoria de Deus dando-nos esse grande presente. Por minha própria experiência, posso testificar a verdade do texto que diz: “Crede no Senhor, vosso Deus, e estareis seguros; crede nos Seus profetas e prosperareis.” II Crôn. 20:20.
Kenneth H. Wood
Foi editor da Adventist Review
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segunda-feira, 4 de abril de 2011

Os Dons do Espírito Santo: Fidelidade

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O justo, pela sua fé, viverá. Hab. 2:4.

Uma ocasião, quando meditava sobre o futuro, ele [Habacuque], disse: “Sobre a minha guarda estarei, e sobre a fortaleza me apresentarei e vigiarei, para ver o que fala comigo”. Graciosamente o Senhor lhe respondeu: “Escreve a visão, e torna-a bem legível sobre tábuas, para que a possa ler o que correndo passa. … O justo, pela sua fé, viverá.” Hab. 2:1-4.

A fé que fortaleceu Habacuque e todos os santos e justos naqueles dias de grande provação, é a mesma que sustém o povo de Deus hoje. Nas horas mais escuras, sob as mais proibitivas circunstâncias, o crente cristão pode suster sua alma sobre a fonte de toda luz e poder. Dia a dia, pela fé em Deus, sua esperança e ânimo podem ser renovados, “o justo, pela sua fé, viverá”. Hab. 2:4. No serviço de Deus não precisa haver desalento, nem vacilação ou temor. O Senhor fará mais que cumprir as mais altas expectativas dos que nEle põem a sua confiança. Ele lhes dará a sabedoria que suas múltiplas necessidades demandam. …

Devemos acariciar e cultivar a fé da qual testificaram profetas e apóstolos – a fé que se apodera das promessas de Deus, e espera pelo livramento na ocasião e maneira apontados. A firme palavra da profecia encontrará seu final cumprimento no glorioso advento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, como Rei dos reis e Senhor dos senhores. O tempo de espera pode parecer longo, a alma pode ser oprimida por desanimadoras circunstâncias, muitos daqueles em quem confiamos podem cair ao longo do caminho; mas como o profeta que procurou encorajar Judá em tempo de apostasia sem precedente, confiadamente declaramos: “O Senhor está no Seu santo templo; cale-se diante dEle toda a Terra.” Hab. 2:20. Tenhamos sempre em mente a confortante mensagem: “A visão é ainda para o tempo determinado … se tardar espera-O; porque certamente virá, não tardará. … O justo, pela sua fé, viverá.” Hab. 2:3 e 4. Profetas e Reis, págs. 386-388.
Fonte : Sétimo Dia

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