Mostrando postagens com marcador Doação de Sangue. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Doação de Sangue. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Medula óssea e plaquetas: saiba como ser um doador

 Os procedimentos são simples e podem aliviar o sofrimento de muitas pessoas com câncer
Enquanto a doação de sangue é uma prática bastante difundida e conhecida, ainda há muitas dúvidas quando o assunto é doação de medula óssea e de plaquetas. No entanto, essas duas formas também são muito importantes e capazes de salvar vidas. Esclareça as dúvidas mais comuns e descubra como é fácil ser um doador.


Doação de Medula Óssea
A medula óssea é um tecido líquido-gelatinoso onde são produzidas todas as células do sangue. O transplante surge como alternativa quando o paciente tem algum câncer, como leucemia, linfomas e outras neoplasias do sangue, e os tratamentos propostos pelo médico não atingem os resultados esperados. 


Hoje, o Brasil é o terceiro com maior número de doadores no mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e da Alemanha. De acordo com o Ministério da Saúde, a chance de se encontrar uma medula compatível é de 65%, nos anos 2000 era de apenas 10%. 


Mas há um agravante no país, como explica o hematologista e diretor do Departamento de Transfusão de Medula da Unifesp, Fábio Kerbauy: "Pelo fato de sermos uma país miscigenado, as chances de alguém encontrar um doador de medula compatível são menores que em países como o Japão, por exemplo".  



Doação de sangue
O cadastro de doadores de medula óssea é muito importante pelo fato de ser muito difícil conseguir uma medula compatível e poucos pacientes conseguirem doadores na família. "Raramente alguém consegue um doador compatível que não seja um irmão", diz Fábio. Atualmente, há uma espera média de dois a seis meses para encontrar uma compatibilidade. 


É simples doar: basta comparecer a um hemocentro e ter de 18 a 55 anos de idade, além de bom estado de saúde. Fábio explica que poucas doenças impedem a doação de medula e isso depende do estado do paciente. Pessoas com doenças crônicas controladas, por exemplo, podem, sim, ser doadoras. 


Para o cadastro, são retirados 5ml de sangue para rastrear características genéticas. Os dados são inseridos no cadastro do Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME) e, sempre que surgir um novo paciente, a compatibilidade será verificada. 


Caso exista um receptor compatível, o doador será consultado para decidir quanto à doação. Depois, faz alguns exames clínicos para confirmar o seu bom estado de saúde. Não é necessária uma mudança de hábitos de vida, trabalho ou alimentação. "A colheita da medula pode ser feita através dos ossos pélvicos, onde é necessário um procedimento cirúrgico, ou através do sangue. Ambos os métodos são seguros e indolores", diz Fábio. 



Criança no hospital
Além desses dois métodos, é possível obter células progenitoras por meio do cordão umbilical. "Em alguns hospitais da rede pública e da rede privada, é feito um congelamento do cordão, com o consentimento da mãe", conta Fábio. 


O volume retirado para a doação é de, no máximo, 15% da medula, o que não compromete em nada a saúde do doador. O doador estará apto a realizar o mesmo procedimento após um mês. 


Doação de Plaquetas 
Plaqueta é um elemento do sangue responsável pela coagulação e é algo que falta, principalmente, em pacientes que fazem quimioterapia ou que receberam recentemente transplante de medula óssea, fígado ou coração. Na doação normal de sangue, uma plaqueta costuma ser retirada. No entanto, cada transfusão de plaquetas precisa de sete delas! 


A médica Luciana Sampaio, do departamento de medicina transfusional da Fundação Pró-Sangue, afirma que toda doação é sempre bem-vinda e em todas as épocas do ano. "Temos alguns períodos mais críticos, como feriados e férias escolares", diz. A fundação recebe 12 mil doações de sangue por mês, mas apenas 400 de plaquetas. 


Para ser um doador, além dos pré-requisitos normais de quem vai doar sangue, é exigido que a pessoa já tenha doado sangue nos últimos 18 meses, faça um agendamento prévio no lugar onde pretende doar e não tenha tomado anti-inflamatórios e aspirina nos últimos cinco dias. "Isso porque esses medicamentos fazem com que as plaquetas não funcionem 100%. Além disso, o doador precisa ter uma boa calibragem na veia, pois, apesar de retirarmos uma quantidade pequena - 250 ml contra os 450ml da doação normal de sangue - ainda é significativa", conta Luciana. 


Na hora da doação, que dura de 60 a 90 minutos, é feito um exame de contagem de plaquetas. Após isso, a transfusão para o paciente deve ser realizada em, no máximo, cinco dias. Segundo Luciana, todos os tipos sanguíneos são importantes, mas os mais requisitados são os tipos O e A, por serem mais frequentes na população.  
Fonte Minha Vida

sexta-feira, 15 de julho de 2011

É certo doarmos sangue?

 Embora injeções de sangue animal em seres humanos já houvessem sido feitas no século 17, a primeira transfusão de sangue humano em seres humanos foi realizada em 1818, pelo médico inglês James Blundell. Tais experimentos foram, no entanto, de pouco êxito até a descoberta dos grupos sangüíneos, em 1900, pelo imunologista austríaco Karl Landsteiner. Como essas experiências começaram muitos séculos após o período bíblico, é óbvio que as Escrituras não tratam explicitamente do assunto. O uso do sangue como alimento é proibido tanto no Antigo Testamento (Gênesis 9:4; Levítico 3:17; 7:27; 17:10-14; 19:26) como no Novo Testamento (Atos 15:20, 29; 21:25). Pesquisas científicas têm confirmado que o consumo oral de sangue não é conveniente pelo fato de ele ser indigesto, de fácil decomposição e um veículo não apenas de nutrientes mas também de impurezas prejudiciais ao aparelho digestivo. Mas é interessante notarmos que o sangue de animais era vertido durante o Antigo Testamento como um símbolo do sangue de Cristo a ser derramado sobre o Calvário pela salvação da raça humana (ver Hebreus 9:11-28; I João 1:7). Uma vez que apenas o uso do sangue como alimento é proibido nas Escrituras, e que o sangue era vertido vicariamente pela salvação espiritual dos pecadores, por que razão não poderíamos realizar transfusões de sangue para a salvação física das pessoas? Sendo que nenhuma proibição é encontrada nas Escrituras à transfusão venal de sangue, cremos que esta pode e deve ser ministrada sempre que o propósito seja salvar vidas. A recusa de ministrá-la a alguém que a necessite é uma transgressão direta tanto (1) do princípio de preservação da vida, enunciado através do mandamento “Não matarás” (Êxodo 20:13), como (2) do amor cristão, expresso na declaração de Cristo: “Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos” (João 15:13).

Fonte: Dr. Alberto R. Timm, Sinais dos Tempos, agosto de 1997. 
Nota Site Bíblia e a Ciência: "Porque a vida da carne está no sangue." Lv 17:11
"Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos" 1Jo 3:16
 Se a vida da carne está no sangue, e devemos dar nossa vida pelos irmãos, então podemos doar sangue sem problemas nenhum, é uma demonstração muito bonita de amor pelo próximo!

▲ TOPO DA PÁGINA