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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Dinossauros, Noé e a Arca, Fatos ou Boatos?


 

terça-feira, 17 de novembro de 2020

LiveBase | A Origem da Vida | 17.11.2020

quarta-feira, 1 de abril de 2020

A Bíblia e os Dinossauros

domingo, 12 de agosto de 2018

Os Dinossauros e a Bíblia - Dr. Marcos Natal

sábado, 30 de junho de 2018

Qual é o melhor candidato dinossauriano para o Leviatã?


Por Everton Alves Via Origem em Revista

No capítulo 41 do livro de Jó vemos Deus fazendo perguntas retóricas e assim descrevendo a Jó o monstro Leviatã (Liwyathãn, em hebraico) como sendo um grande animal aquático. A maioria das versões bíblicas traduz o nome do Leviatã como “crocodilo”. Seria realmente um crocodilo ou um dinossauro? Se tomarmos os dinossauros como reais potenciais candidatos para o personagem Leviatã, qual deles se encaixaria na maioria das descrições literais do livro de Jó, desconsiderando apenas certa licença poética, em algumas das características em uso nesse capítulo?

A luz das atuais evidências científicas e recentes estimativas encontradas, o espinossauro, por exemplo, está sendo considerado o maior dinossauro predador que já viveu sobre o planeta terra, conforme entrevista na New Scientist. O espinossauro supera o maior exemplar do Tiranossauro rex já descoberto, tendo até 18 metros de comprimento e um peso de 20 toneladas [1] (Ver figura abaixo). Curiosamente, a Bíblia descreve o Leviatã como sendo um animal diferente do Beemote (que era pacífico), citando características de predação e/ou de ataque: “Põe a tua mão sobre ele e sempre te lembrarás da luta; nunca mais tentarás fazer isso de novo!” (Jó 41:8).
Muitos têm tentado encaixar o Leviatã mencionado no livro de Jó como sendo uma figura de linguagem. O texto não permite entendermos que era apenas ou um exemplo alegórico pela parte de Deus ou se referindo à antiga serpente chamada satanás, mas sim um animal real que Jó teria testemunhado. Apesar de alguma licença poética ter sido empregada na descrição do animal (v.18-21), isso não significa que Jó e seus amigos não tivessem verdadeiramente observado gigantescos animais. É importante destacar que ambas as criaturas mencionadas nos livros de Jó 40 (Beemote) e 41 (Leviatã) e Salmos 104: 26 (Leviatã) são animais reais, enquanto as três vezes em que o mesmo nome, Leviatã, aparece em outros livros são empregos simbólicos (Jó 3: 8; Isaías 27: 1 e Sl 74:14).

Em relação à localização desse animal avistado por Jó, os comentaristas bíblicos deduzem que o personagem Jó – o qual a Bíblia diz que viveu em Uz –, teria habitado provavelmente em regiões onde hoje aproximadamente estaria países como a Síria, Jordânia ou Arábia, ambos situados no norte do continente africano. Já o candidato dinossauriano em potencial escolhido e mencionado no início deste texto, o espinossauro, também foi encontrado em diversas localidades do mesmo continente. Embora ele tenha sido encontrado, por exemplo, em 1912 no Egito [2], em 2002 na Tunísia [3] e em 2005 no Marrocos [4], ele também foi encontrado em 1996 no Brasil [5] e na Europa (Inglaterra, Portugal e Espanha) [2], entre outras localidades, mostrando que sua distribuição pelo globo pode ter sido bem ampla.

Ainda em relação à localização, alguns teólogos defendem que a autoria do livro de Jó pertenceria a Moisés. Teria sido Moisés quem escreveu o livro de Jó, talvez sobre sua perspectiva e cultura? Bem, a discussão sobre a autoria não é o objetivo deste texto. Entretanto, se foi Moisés o autor do livro de Jói, ele teria vivido no Egito e escrito o livro enquanto estava no deserto do Sinai. O argumento de quem defende que Leviatã era um crocodilo está associado também a essa questão da localização de Moisés. Moisés viveu no Egito e lá existia a cultura de adoração a animais, inclusive aos crocodilos do rio Nilo. E isso é verdade, quando pegamos uma figura dos deuses do Egito vemos neles cabeças de animais. Deus faz algumas perguntas retóricas interessantes a Jó ao questioná-lo o seguinte: “Poderás atingir o seu couro com vários arpões e encher sua cabeça com lanças de pesca?” (v.7) e “Quem poderia arrancar sua couraça externa?” (v.13)

Fato é que temos evidências históricas e arqueológicas que na região do Nilo havia o costume sim dos habitantes locais de caçar e matar os crocodilos desde o século I a.C, podendo ser evidenciado no Mosaico do Nilo, encontrado no local do antigo templo da Fortuna, na cidade de Palestrina. Além disso, mais antiga é a evidência de um historiador chamado Heródoto que no século 5 a.C afirmou o seguinte: “Para alguns egípcios, os crocodilos são sagrados, mas outros os tratam como inimigos. As pessoas da área de Elefantina, ao contrário, comem crocodilos e não as consideram sagradas… Crocodilos são frequentemente caçados e em muitos aspectos”. [6] (ver abaixo as figuras)


Figura Mostrando um caçador egípcio com crocodilo amarrado [7]

Em relação ao seu ecossistema, algumas pessoas afirmam que Leviatã era exclusivamente marinho porque a Bíblia diz que ele “deixa atrás de si um rastro cintilante, como se o mar tivesse…” (v.32). Porém, algumas versões trazem um significado diferente para a mesma sentença: “Após ele alumia o caminho; parece o abismo tornado em…” (ARC) ou “deixa atrás de si um rastro cintilante; como se fossem os cabelos brancos do abismo” (NVI). Mas mesmo que esse animal vivesse realmente no mar, a Bíblia descreve outro tipo de ambiente no qual o mesmo dinossauro vivia: a lama (v.30). Isso mostra que o animal também frequentava a beira da água, a lama ou pântano (ex. pântanos de água doce), e não apenas as águas profundas que são mencionadas nos versos 31 e 32.

A figura do espinossauro, portanto, se encaixa bem nessa descrição bíblica sobre os diferentes habitats desse animal, uma vez que estudo publicado na revista Science [8] e veiculada na National geographic explica que os espinossauros “espreitavam as margens dos lagos e rios do Cretáceo” e “esses carnívoros se prendiam a habitats de água doce”, além de andarem também por sobre a terra firme. Outra matéria veiculada na New Scientist diz que “o norte da África [um dos locais onde fósseis desse animal foram encontrados] era um enorme pântano tropical. O espinossauro habitou uma floresta de mangue de baixa altitude”. Isso significa que o espinossauro é o único dinossauro semiaquático, até agora descoberto, que passava a maior parte de seu tempo na água. Essa descoberta deixa para trás, ou apenas abre um parênteses, sobre a antiga noção de que para ser considerado ‘dinossauro’ o animal deveria viver exclusivamente em ambiente terrestre.

Sobre as escamas nas costas, Deus descreve a Jó as escamas nas costas do Leviatã como fileiras de escudos, hermeticamente selados de modo que nenhum ar poderia passar entre eles e que não poderiam ser separados (vv. 15-17). Essa descrição possui muitas características compatíveis com as velas que conhecemos – embora ainda seja um conhecimento científico incipiente – acerca dos espinossaurídeos (note que estou falando da família de dinossauros na qual o espinossauro faz parte) (Ver figura abaixo).


Como eu disse acima, o conhecimento que os evolucionistas têm acerca desse animal reptiliano, inclusive sobre suas velas nas costas, ainda é muito superficial e tal fato é admitido pelos próprios paleontólogos evolucionistas ao afirmarem na National Geographic: “a função e a evolução das velas dos espinossauros continuarão a ser debatidas.” (isso significa que ainda não existe um consenso).

Em relação à forma de locomoção do Leviatã, vemos o seguinte no livro de Jó: “Quando ele se ergue…” (v.25). Provavelmente, esse animal poderia alternar sua posição entre bípede e quadrúpede. Curiosamente, o espinossauro também foi relatado na National Geographic pelos paleontólogos evolucionistas como sendo ou bípede ou quadrúpede: “o espinossauro deve ter andado de quatro quando estava na terra” (Ver figura abaixo).

No entanto, levando em consideração que o conjunto de dados a favor desse espécime é cíclico/temporário, assim como tudo dentro da ciência, não podemos afirmar categoricamente que o dinossauro Leviatã é, sem dúvida alguma, um espinossauro mesmo porque não temos como voltar no tempo e comprovar tal fato. Quando lidamos com o passado (ciência histórica) só podemos criar boas hipóteses, baseados em um conjunto de dados, aplicar alguns métodos (que possuem limitações) e calcular probabilidades. Ou seja, não podemos bater o martelo e dizer que já “comprovamos” ou que já temos certeza absoluta disso ou daquilo.

O Leviatã pode até mesmo ser algum tipo de dinossauro que ainda não foi descoberto, com características parecidas com o do espinossauro. Portanto, só nos resta aguardar os próximos capítulos das futuras descobertas para ver se essa minha hipótese continuará firme ou não. Por enquanto, ela segue bem firme. Inclusive, os dados recentes da ciência mostram que tradutores da Bíblia para o português não estavam de todo errados. Segundo matéria veiculada na New Scientist, o espinossauro “parece que era mais como um crocodilo”, porém dinossauriano.

Espero que você, leitor, tenha conseguido enxergar fatos, que você não enxergaria sozinho, a partir das análises (escriturística e científica) levantadas aqui pra você de que existem sim evidências robustas de que Jó tenha presenciado dinossauros, embora o texto bíblico não esteja descrito na linguagem científica que muita gente espera.

Referências

 [1] Therrien F, Henderson DM. My theropod is bigger than yours … or not: estimating body size from skull length in theropods. Journal of Vertebrate Paleontology 2007; 27(1):108-115. Disponível em: https://goo.gl/EyZz2W.

[2] Candeiro CRA, Brusatte SL, de Souza AL. Spinosaurid Dinosaurs from the Early Cretaceous of North Africa and Europe: Fossil Record, Biogeography and Extinction. Anuário do Instituto de Geociências 2017; 40(3):294-302. Disponível em: http://www.anuario.igeo.ufrj.br/2017_3/2017_3_294_302.pdf.

[3] Buffetaut E, Ouaja M. A new specimen of Spinosaurus (Dinosauria, Theropoda) from the Lower Cretaceous of Tunisia, with remarks on the evolutionary history of the Spinosauridae. Bulletin de la Société Géologique de France 2002; 173(5): 415-421. Disponível em: https://goo.gl/p1i7NB.

[4] Dal Sasso C, et al. New information on the skull of the enigmatic theropod Spinosaurus, with remarks on its size and affinities. Journal of Vertebrate Paleontology 2005; 25(4):888-896. Disponível em: https://goo.gl/Tbqy95.

[5] Martill DM, et al. A new crested maniraptoran dinosaur from the Santana Formation (Lower Cretaceous) of Brazil. Journal of the Geological Society 1996; 153(1):5-8. Disponível em: https://goo.gl/twEPAG.

[6] Herodotus, Histories, II, 440 a.C, ref. 12, pp. 69–70.

[7] Keel O. Zwei Klein Beiträge zum Verständnis de Gottesreden im Buch Ijob (xxxviii 36f, xl 25), VT 31 : 223-225, 1981.

[8] Ibrahim N, et al. Semiaquatic adaptations in a giant predatory dinosaur. Science. 2014;345(6204):1613-6. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25213375.

domingo, 4 de março de 2018

Os dinossauros se transformaram em aves?


Introdução
De acordo com muitos evolucionistas de hoje, os dinossauros realmente não estão extintos, mas sim estão se alimentando de nossos alimentadores de pássaros. Para muitos evolucionistas, parece que os pássaros simplesmente são dinossauros. Com este tipo de viés, é bastante fácil para os evolucionistas encontrar evidências supostas para apoiar a noção de que os pássaros evoluíram dos dinossauros.

Mas o que a Bíblia nos fala sobre a origem dos pássaros, e quão boa é a evidência científica de que alguns dinossauros evoluíram para os pássaros?

O que a Bíblia diz sobre a origem das aves?

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Dragões fato ou fábula?

Dragões fato ou fábula?

“Assim, o valente cavaleiro matou o dragão que lança fogo e partiu com a bela princesa para o castelo. E eles viveram felizes para sempre. ”

“Pai, essa foi uma história muito boa! Mas os dragões são reais? ”

“Não meu filho. Não há tais coisas como dragões. Isso é ficção. Agora fecha os olhos. Doces sonhos”

Dragões e humanos – Juntos?
Para os evolucionistas, as lendas de homens matando dragões devem ser míticas porque na sua linha de tempo tem criaturas como dinossauros mortos, 60 milhões de anos antes que o humanos existissem. Mas os relatos sobre dragões não são tão fáceis de descartar como mera fantasia.

Os dragões são imortalizados nas lendas, narrativas históricas e obras de arte no mundo inteiro. Para mencionar alguns, há uma descrição Aborígene de um monstro da água que se assemelha a um plesiossauro, um antigo relato histórico de serpentes no Egito com asas de morcego, no poema épico Beowulf com sua narrativa de uma serpente voadora, e nativos americanos petróglifos (gravuras em pedra) que se assemelham a dragões. Os dragões são descritos em bandeiras, emblemas, tapeçarias, mapas, cerâmica, pictogramas, e muito mais.

Embora provenham de culturas desconectadas, as descrições são notavelmente similares – talvez porque os dragões são reais? Saiba mais na nova exposição de dragões no Creation museum (museu da criação). Repleto de arte colorida e artefatos, intrigantes lendas de dragões, e alguns dragões chineses de 18 metros de comprimento, esta exposição expõe aos visitantes a pergunta, "os dinossauros eram dragões?"

Dragon exhibit in the large portico of the Creation Museum
Dragon exhibit in the large portico of the Creation Museum

Começando com a Bíblia
Criacionistas bíblicos não estão surpresos pelos artefatos descrevendo dragões ou a quantidade de relatos mundiais de dragões vivendo entre humanos ao redor do mundo – essa ideia é consistente com a Bíblia. Gênesis 1 nos diz que no quinto dia da criação Deus criou as “grandes criaturas do mar” (Palavra em hebreu tanninim vamos explorá-la abaixo) e as criaturas que voam, então isto teria incluído plesiossauros e pterodáctilos voadores, que chamaríamos de dragões. Deus fez os animais terrestres, incluindo dinossauros e outros dragões terrestres, no sexto dia, o dia que Ele criou o homem. Sendo assim, o homem viveu junto com estas maravilhosas criaturas desde o começo.

A Biblia menciona dragões? Usada várias vezes na escritura, a palavra em hebreu tannin é definida pelo dicionário Enhanced Brown-Driver-Briggs Hebrew and English como “serpente, dragão, monstro marinho”. e provavelmente refere-se a certos répteis, incluindo criaturas marinhas gigantes e serpentes terrestres. Embora traduzidas de várias maneiras e diferindo na precisão do significado baseado no contexto, tannin pode denotar um dragão e portanto pode potencialmente se referir a um dinossauro já que todos os dinossauros são dragões (embora nem todos os dragões são dinossauros por definição). A maioria de tannin/tanninim terrestres na escritura provavelmente se referem a criaturas descritas neste artigo semi-técnico, o qual lista todos os usos da palavra tannin na escritura.

Por que tannin não é traduzido como “dragão“ nas versões recentes em inglês? Talvez se deve a muitos mal-entendidos sobre o que dragões eram realmente. Em outros casos similares nós encontramos que a tradução lista elefantes ou hipopótamos nas notas de rodapé em Jó 40 quanto se discute beemote. Vamos olhar mais de perto o beemote para dar a você um contexto. No livro de Jó, Deus descreve o beemote que “come erva como um boi“ e “move sua cauda como o cedro“ com ossos que “são como tubos de bronze“ (Jó 40: 15–18). O animal descrito na passagem se encaixa bem com algo semelhante a um dinossauro saurópode como Brachiosaurus.

Depois, Deus o descreve com comprimento de um leviatã, um monstro marinho que cospe fogo em escalas impenetráveis que ninguém poderia enfrentar exceto seu Criador. Leia Jó 41 e veja se você imagina um furioso réptil marinho como um Kronosaurus. Leviatã é mencionado em 5 passagens da Escritura e é identificado como um tipo de tannin em Salmos 74:13–14 e Isaías 27: 1. Os dragões são reais – criaturas criadas, alguns dos quais aterrorizavam nas águas e outros que vagavam pela terra e pelo ar.

Então, como se explicam os dinossauros?
A palavra dinossauro não existia até que o cientista Sir Richard Owen a introduziu a meados de 1800. Antes disso, grandes répteis eram chamados de dragões. Mas, o termo dinossauro é mais limitado, só se refere a répteis terrestres cujas estruturas de quadril os levantam do chão. Assim então, podemos dizer que os dinossauros são um tipo específico de dragões.

Mas, lançador de fogo?
Peso dos animais do sul. Para a terra de aflição e de angústia (de onde vem a leoa e o leão, a víbora, e a serpente ardente, voadora) levarão às costas de jumentinhos as suas riquezas, e sobre as corcovas de camelos os seus tesouros, a um povo que de nada lhes aproveitará. (Isaías 30:6)
Muitos legendas de dragões como os que encontramos fora da Biblia podem ter sido embelezados, mas as características básicas dos dragões podem ser encontradas em criaturas conhecidas. Algumas descrições de dragões se encaixam bem com certos dinossauros. Os fósseis do pterossauros revelam asas como de dragão. Certos besouros atiram produtos químicos que queimam, então um dragão que solta fogo pela boca é realmente um exagero?

O que aconteceu com os dragões?
Dragões terrestres e aéreos, teriam sido levados na arca de Noé e provavelmente existiram algum tempo depois desse acontecimento, baseado nas descrições que nós vemos na Bíblia, nas lendas e artefatos ao redor do mundo. Mas eles morreram por causa do pecado, com fatores tais como ambientais, mudanças de habitats, problemas na fonte de alimentos, mutações genéticas e doenças. Além disso, o homem provavelmente desempenhou um papel na extinção dos dragões, como lemos nas lendas de assassinos de dragões.

Um dragão mortal ainda está rondando!
Nós temos um inimigo muito real que é chamado de dragão (Apocalipse 12:9). Suas artimanhas conduziram a raça humana ao pecado, e ele ainda está enganando e devorando hoje (1 Pedro 5:8, 1 João 5:19). Em João 1, podemos encontrar um inquietante teste que divide as pessoas em um dos dois campos – os filhos do diabo ou os filhos de Deus:

Quem comete o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo. Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus. Nisto são manifestos os filhos de Deus, e os filhos do diabo. Qualquer que não pratica a justiça, e não ama a seu irmão, não é de Deus. (1 João 3:8-10)

Você não pode vencer a este dragão com suas próprias forças. Como foi profetizado em Gênesis 3:15, nós precisamos que Jesus esmague a cabeça desta serpente. Através do arrependimento, da fé em Jesus Cristo, da Sua obra na cruz, e Sua ressurreição dos mortos podemos ser chamados filhos de Deus (João 1 :12). Então podemos nos regozijar com o apóstolo João como vencedores “Porque aquele que está em vós é maior do aquele que está no mundo“ (1 João 4:4).

Via ANSWERSINGENESIS

sábado, 2 de setembro de 2017

Proteína bastante antiga.

Por Sean D. Pitman M.D.

Apesar das evidências reproduzíveis de que o ADN, bem como muitas proteínas, são relativamente instáveis e que decaem rapidamente, os achados positivamente reportados de tal material existente nos fósseis supostamente com milhões de anos, parece intrigante. Por exemplo,  em 1992, o Dr. Muyzer, et al., usou uma reacção de cadeia de polimerase (PCR) para amplificar a proteína que eles suspeitavam ser osteocalcina de dois dinossauros do período Cretáceo identificados como "Lambeosaurus F38" (que eles acreditavam ter 75,5 "milhões anos"), "Pachyrhinosaurus F39" (supostamente com 73,25 "milhões de anos"), e uma terceira amostra de dinossauro (...).

sexta-feira, 3 de março de 2017

A extinção dos dinossauros: semelhanças entre as propostas evolucionista e criacionista


A maioria das pessoas aprendeu na escola que os dinossauros foram extintos devido à queda de um asteroide há 65 milhões de anos. Essa hipótese foi apoiada inicialmente em 1978 com a descoberta de uma fina camada de irídio nas rochas que se formaram no fim do período Cretáceo. O irídio é um elemento raro no planeta Terra, mas é encontrado com frequência em asteroides e cometas. A segunda evidência a favor do impacto do asteroide veio com a descoberta de uma enorme cratera soterrada em Chicxulub, no Estado de Yucatán, México, medindo cerca de 180 quilômetros de diâmetro.[1] Em 1980, o geofísico Luiz Alvarez, da Universidade da Califórnia, foi o responsável por apresentar a hipótese de que os dinossauros foram extintos devido ao impacto de um gigantesco asteroide. Ele formulou essa ideia a partir de dados que recolheu em campo.[2]

domingo, 15 de janeiro de 2017

Vasos sanguíneos em fóssil de dinossauro



O paleontólogo molecular Tim Cleland isolou vasos sanguíneos a partir de um osso do pé de um Brachylophosaurus. Ninguém havia feito isso antes. Em seguida, sequenciaram e identificaram várias proteínas compreendendo as paredes musculares lisas dos vasos. Isso incluiu a miosina, que é um componente importante das paredes vasculares hoje. Eles se esforçaram muito para garantir que as proteínas realmente pertenciam ao dinossauro e não eram contaminantes de animais modernos, micróbios ou fungos. Por exemplo, para isolar e estudar os vasos sanguíneos dos dinossauros, eles usavam equipamentos de laboratório que nunca tinham sido expostos a tecidos de animais modernos. Isso deve colocar em repouso as acusações de que suas sequências de proteínas antigas anteriormente relatadas eram muito perfeitas, muito modernas e também não afetadas pela degradação do tempo e, portanto, eram obviamente contaminantes do mundo moderno.


(Leia mais aqui, no site do Answers in Genesis)
Via Criacionismo

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

O mistério dos dinossauros - Episódio 1

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Dinossauros: os mitos sobre a sua evolução

No dia 01 de novembro de 2016 foi realizada a palestra intitulada "Dinossauros: os mitos sobre a sua evolução", ministrada pelo pesquisador Everton Fernando Alves. Ele é Mestre em Ciências (Imunogenética) pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). É Autor de dezenas de publicações científicas na área Biomédica. É escritor colunista da Revista Vida e Saúde da Casa Publicadora Brasileira (CPB). Também é autor do e-book: "Teoria do Design Inteligente: evidências científicas no campo das ciências biológicas e da saúde". Everton publicou sobre a TDI também no periódico científico Clinical and Biomedical Research. Ele tem diversos artigos escritos sobre criacionismo publicados no Blog Criacionismo.com.br e no site do numar.scb.org.br. É membro fundador e atual Diretor de Ensino do Núcleo Maringaense da SCB (NUMAR-SCB).

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Fóssil de cérebro de dinossauro revela complexidade


Um grupo de paleontólogos de várias universidades britânicas, entre elas as de Oxford e Cambridge, analisou o primeiro fóssil de cérebro dos répteis pré-históricos [sic] já encontrado. E embora depois de alguns [supostos] milhões de anos a aparência do órgão esteja mais próxima da de um pedra, não há nada que indique que os dinossauros eram mesmo cabeças-duras. O fragmento provavelmente pertenceu a um parente próximo do Iguanodon, um dinossauro herbívoro de grandes dimensões que viveu há cerca de 125 milhões de anos [segundo a cronologia evolucionista]. “O mais impressionante é que algo tão delicado quanto o tecido cerebral, que ninguém jamais esperou encontrar, foi preservado”, afirmou Alex Liu, da Universidade de Cambridge, ao jornal britânico The Guardian. “Isso diz muito sobre a qualidade de preservação que pode ser obtida com o registro fóssil, mesmo 133 milhões de anos após a morte do ser vivo.” [Um baita sic.]

Até hoje, todas as hipóteses disponíveis sobre o cérebro dos dinossauros se baseavam no formato dos fósseis de crânios e mandíbulas encontrados e no sistema nervoso de seus parentes modernos, os répteis e as aves [sic]. As informações disponíveis levavam a crer[sim, crer] que pelo menos metade da caixa craniana fosse ocupada por uma grossa membrana protetora, mas análises preliminares no fóssil incomum indicam que essa espécie de película, chamada “meninge”, media na verdade apenas alguns milímetros.

O resultado é que sobra mais espaço para o cérebro em si, e, nesse caso, mais massa cinzenta pode significar mais inteligência. Outra possibilidade é que o herbívoro tenha morrido de ponta-cabeça. Nesse caso, o cérebro poderia ter comprimido a meninge, o que explicaria a menor espessura. [Quanta imaginação!]

Outro grande mistério é qual conjunto específico de condições físicas e químicas teria permitido a preservação de um dos órgãos mais delicados dos animais vertebrados por milhões de anos. É provável que ele tenha morrido com a cabeça mergulhada em um lago com pouco oxigênio e muita acidez, o que permitiu que o tecido se mineralizasse antes de apodrecer [quanta imaginação2]. O fóssil foi encontrado por um caçador de dinossauros amador em 2004.


Nota: A fim se escapar da conclusão óbvia de que complexidade é percebida ao longo de toda a coluna geológica, ou seja, desde que a vida foi criada, e de que somente em condições específicas de soterramento rápido sob lama fósseis podem ser produzidos, os evolucionistas apelam para histórias mirabolantes, como a do dinossauro que morreu com a cabeça dentro da água ou do cérebro que esmagou a meninge. Fez-me lembrar da certidão de óbito da Lucy. [MB]

domingo, 29 de maio de 2016

Encontrado Carbono -14 em ossos de dinossauro: pesquisa censurada

 
Uma equipe de pesquisadores fez uma apresentação em um encontro anual de Geofísica do Pacífico Ocidental, em Cingapura, de 13 a 17 de agosto de 2012, no qual mostrou resultados de datação de carbono 14 (C-14) de múltiplas amostras de ossos a partir de oito espécimes de dinossauros. Todos deram positivos para C-14, com idades variando de 22.000 a 39.000 anos de radiocarbono, bem “aproximado” do que é previsto pelos criacionistas.[1] Mas se os dinossauros tivessem realmente milhões de anos, não deveria existir sequer um átomo de C-14 restante neles. Esse foi um evento conjunto da União Americana de Geofísica (AGU) e da Sociedade de Geociências da Oceania Asiática (AOGS). Parece que os pesquisadores abordaram o assunto com profissionalismo considerável, inclusive tomando medidas para eliminar a possibilidade de contaminação com carbono moderno como uma fonte de sinal de C-14 nos ossos. O apresentador do trabalho foi o Dr. Thomas Seiler, um físico alemão cujo PhD é da Universidade Técnica de Munique. O vídeo de sua apresentação (clique aqui para ver) foi postado no YouTube no momento da redação deste artigo.

Os pesquisadores parecem estar associados a grupos criacionistas católicos, os quais têm divulgado relatórios sobre a conferência com mais antecedência e intensidade do que os criacionistas evangélicos. Um desses relatórios afirma que depois “o resumo foi retirado do site da conferência por dois presidentes porque eles não podiam aceitar as conclusões. Recusando-se a desafiar os dados abertamente, eles apagaram o resumo da vista do público, sem comunicar os autores ou membros os oficiais da AOGS, mesmo após uma investigação. Isso não vai ser restaurado”.[2]

Na verdade, é possível acessar online a captura de tela feita do programa original (confira). Mas, indo para o site oficial da conferência, pode-se ver que a conversa foi claramente removida. A verdade apresentada foi pesada demais para a suposta abertura da ciência aos dados. O “poder do paradigma”' pôde ser visto claramente.

Dois dos físicos e coautores do trabalho, Dr. Robert Bennett e Dr. Jean de Pontcharra, até recentemente associados ao Centro de Pesquisa Grenoble da Comissão Francesa de Energia Atômica, estão estimulando colegas a fazer sua própria datação por carbono de ossos de dinossauros. Eles dizem que a mídia deveria estar encorajando os cientistas a fazer isso também e apresentar os resultados de forma aberta e honesta em conferências similares. Isso certamente deveria estar entre os interesses da verdade científica – especialmente seguindo os achados repetidos de tecidos moles em ossos de dinossauros, e agora mesmo no aparentemente irrefutável DNA em espécimes de dinossauros.[3] O público tem o direito de conhecer a cronologia real dos dinossauros, e a verdadeira história da Terra.

É claro que as pessoas que você conhece geralmente não vão tomar conhecimento dessas poderosas informações a partir de fontes regulares. Temos sido repetidamente surpreendidos em excursões ministeriais ao ver como poucas pessoas sequer sabem sobre tecidos moles encontrados por cientistas seculares. Este é um momento emocionante para ser um criacionista, ambos recebendo esse tipo de informação, e sendo capazes de transmiti-lo. Por isso é mais importante do que nunca ser não apenas assinante, mas apoiador das organizações criacionistas respeitáveis [como a Sociedade Criacionista Brasileira, por exemplo], não sensacionalistas e comprometidas com essa importante tarefa. [...]

(Texto traduzido do original Wieland[4] por Everton F. Alves, enfermeiro e mestre em Ciências da Saúde pela UEM e diretor de ensino do Núcleo Maringaense da Sociedade Criacionista Brasileira [NUMAR-SCB])

sábado, 19 de dezembro de 2015

Dinossauros - 2ª Temporada - Episódio 6

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Professor de geologia e paleontologia fala sobre dinossauros

Ele busca evidências para entender os seres vivos que habitaram o planeta Terra há muitos anos. Entre eles, os temidos dinossauros. O professor de Geologia e Paleontologia, e coordenador do Núcleo de Estudo das Origens do Unasp campus São Paulo, doutor Marcos Natal de Souza Costa, explica o que é verdade e o que não passa de ficção sobre a extinção dos dinossauros.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Vasos sanguíneos de dinossauro de “80 milhões de anos”



Milhões ou milhares de anos?

Pesquisadores confirmaram que estruturas encontradas, com 80 milhões de anos [segundo a cronologia evolucionista], do fóssil de um dinossauro, são seus vasos sanguíneos. Pesquisas anteriores sugeriram que os vasos sanguíneos poderiam ser preservados ao longo de milhões de anos, mas os cientistas estavam compreensivelmente céticos quando viram, pela primeira vez, as estruturas. Agora, sua existência foi confirmada. Os vasos foram vistos pela primeira vez após a desmineralização de um pedaço de osso da perna de um Brachylophosaurus canadensis de 9 metros de comprimento, um hadrossauro de cerca de 80 milhões de anos [sic]. O responsável foi o paleontólogo molecular Tim Cleland, enquanto ele ainda era estudante de pós-graduação. Cleland, que atualmente é pesquisador da Universidade do Texas, nos EUA, juntamente com sua equipe, tentou por anos identificar várias proteínas distintas presas no interior dos vasos, incluindo a miosina, que é encontrada nos músculos lisos que compõem as paredes dos vasos sanguíneos. E ele conseguiu, publicando os resultados no Journal of Proteome Research.

Para se certificar de que o que eles estavam vendo realmente pertencia a um dinossauro, a equipe comparou as proteínas nos vasos sanguíneos fossilizados com aqueles encontrados em seus parentes diretos [sic], como galinhas e avestruzes. Surpreendentemente, as sequências encontradas em ambas as amostras antigas e modernas condiziam com as encontradas nos vasos sanguíneos.

“Este estudo é a primeira análise direta dos vasos sanguíneos de um organismo extinto, e nos fornece uma oportunidade de compreender que tipos de proteínas e tecidos podem persistir e como eles mudam durante a fossilização. Isso irá fornecer novos caminhos para a prossecução de questões relativas às relações evolucionárias de organismos extintos, e irá identificar modificações significativas de proteínas e quando elas poderiam ter surgido nessas linhagens”, disse Cleland.

 O especialista foi capaz de identificar as proteínas antigas utilizando um processo conhecido como espectrometria de massa de alta resolução, que é, basicamente, quando uma amostra é bombardeada com elétrons, para que sua estrutura seja visualizada. Sua técnica agora pode ser usada para saber mais sobre as proteínas em uma gama extensa de materiais fossilizados.

“Parte do valor desta pesquisa é que ela nos dá uma visão sobre como as proteínas podem modificar e alterar em mais de 80 milhões de anos [sic]. Isso nos diz não somente como preservar os tecidos ao longo do tempo, como também nos dá a possibilidade de olhar para a forma como esses animais se adaptaram ao seu ambiente, enquanto estavam vivos”, disse uma das pesquisadoras, Mary Schweitzer, paleontóloga molecular da Universidade do Estado da Carolina do Norte.

(Jornal Ciência, R7)

Nota: Cientistas evolucionistas preferem propor um absurdo – que proteínas e tecidos moles sejam capazes de se manter íntegros por milhões de anos – a questionar seu modelo e as infladíssimas datas das quais ele depende. Isso é ciência? A situação está ficando complicada para eles, pois o aprimoramento dos equipamentos capazes de perscrutar os fósseis está revelando detalhes inesperados. [MB]

Via Criacionismo

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Dinossauros no Egito?




Alguns criacionistas questionam a figura do monstro leviatã descrita em Jó capítulo 41. Algumas traduções atuais da Bíblia deram a ele o nome de crocodilo, mas uma análise mais aprofundada revela que os detalhes contidos nas descrições do livro de Jó fazem menção, sem dúvida alguma, aos dinossauros. Alguns críticos se utilizam do seguinte argumento: o potencial autor para o livro de Jó é Moisés. Portanto, Moisés viveu no Egito, e naquela região do rio Nilo havia muitos crocodilos e, portanto, a criatura que Moisés conhecia, no período em que escrevia o livro de Jó, provavelmente fosse um crocodilo. Os crocodilos eram cultuados pelos egípcios e, portanto, eram criaturas sagradas para aquele povo. Por outro lado, mesmo nos tempos do Antigo Testamento, algumas pessoas ganhavam a vida matando crocodilos e comercializando a pele deles. Devido a esse e outros fatores, os crocodilos se tornaram extintos em alguns lugares. Pesquisas arqueológicas encontraram evidências de que etíopes caçavam e matavam criaturas parecidas com crocodilos, além de evidências de dinossauros e humanos coexistindo, em um Mosaico do Nilo de Palestrina.[1] Arqueólogos encontraram esse mosaico no antigo local do Templo da Fortuna, na cidade de Palestrina. Especialistas acreditam que o Mosaico do Nilo é do primeiro século a.C., durante o reinado de Sulla.

Dessa forma, há evidências de que pessoas na Etiópia (que também era banhada pelo rio Nilo) frequentemente caçavam e matavam crocodilos nos tempos bíblicos, excluindo esse tipo de réptil (crocodilo) da afirmação de Deus de que pessoas não poderiam arrancar seu couro ou furar com uma lança sua couraça (Jó 41:7, 13). Ademais, o fato de os crocodilos serem sagrados para os egípcios levanta, ainda, outro problema: não faria sentido Deus falar a Jó que pessoas não conseguiriam matar os [supostos] crocodilos, uma vez que os moradores daquela região (Egito) nem sequer cogitariam essa hipótese.

É válido também apresentar algumas evidências históricas para a existência de dinossauros no Egito. Registros do historiador grego Heródoto, que viveu no século V a.C., e do historiador judeu Flávio Josefo (o mesmo que traz relatos da existência de Jesus Cristo), que viveu no século I/II d.C., descreveram répteis voadores entre o antigo Egito e a Arábia Saudita, que todos os anos tentavam invadir essas regiões.[2, 3]

Mas será possível que os dinossauros tenham vivido no “deserto” do Egito? Sabemos hoje que a região do Saara nos tempos bíblicos era muito diferente do deserto que é hoje. De acordo com o paleontólogo Nizar Ibrahim, “o local tinha grandes rios cheios de peixes, predadores semelhantes a crocodilos, répteis voadores e tartarugas”.[4] Esse cenário se encaixa perfeitamente como um local adequado para a existência de dinossauros semiaquáticos que viviam sobre os rios (Nilo, por exemplo) daquela região. No entanto, é possível que existissem dinossauros aquáticos tão imensos como aquele que Deus descreveu em Jó 41:12? E quanto ao verso em que são descritos os espinhos ou as fileiras de escamas nas costas, tão ligadas que nem o ar passaria entre elas (Jó 41:15-17)?

Em 1912, por exemplo, foram encontrados no Egito os primeiros ossos do espinossauro, mas somente em 1915 eles foram descritos pelo paleontólogo alemão Ernst Stromer von Reichenbach, que, no entanto, não conseguiu decifrar suas capacidades de adaptação ao meio ambiente.[4, 5] Somente em 2014 é que foi encontrado um esqueleto de Spinosaurus aegyptiacus, uma espécie de cruzamento entre pato e crocodilo, descoberto na região de Kem Kem (deserto do Saara), no Marrocos, o qual demonstrou que ele tinha adaptações para se mover tanto na terra quanto na água.[6] Esse foi o maior dinossauro predador conhecido até hoje, superando em mais de três metros o maior exemplar do T-rex já descoberto.

Em 2001, foi descoberto o fóssil de um dinossauro herbívoro gigante (27 metros de comprimento) que vagava pelos mangues da agora desértica região do oeste do Egito.[7, 8] O fóssil foi encontrado num sítio arqueológico no deserto do Saara. A descoberta é a segunda realizada na região de Baharlya desde 1935, quando o geólogo alemão Ernst Stromer descobriu fósseis de vertebrados, incluindo crocodilos, e de quatro dinossauros: spinosaurus, carcharadontosaurus e bahariasaurus, além do saurópodo aegiptosaurus.

E o que dizer de algumas das descrições detalhadas que Deus fez do monstro Leviatã? Já vimos que, no caso de um crocodilo, seu couro possui, sim, pontos fracos a ponto de ser perfeitamente possível furá-lo com uma lança; fato que se opõe à descrição de Jó 41:7, 13, 23 e 26. Além disso, em Jó 41:30 nos é dito que a barriga do bicho é coberta de cacos pontudos; é certo que ninguém afirmaria que essa característica realmente exista em um crocodilo.

Portanto, em resposta ao título do artigo, as evidências existem, assim como também a possibilidade de que o Leviatã descrito por Deus a Jó não seja, de fato, um crocodilo.

(Everton Fernando Alves é enfermeiro e mestre em Ciências da Saúde pela UEM; seu e-book pode ser lido aqui)

Referências:
[1] Towers R. Mosaico de Palestrina mostra humanos interagindo com dinossauros. Darwinismo, 2015. Disponível em: https://darwinismo.wordpress.com/2015/09/05/o-mosaico-de-palestrina-mostra-humanos-interagir-com-dinossauros/
[2] Macaulay GC (Trad.). The History of Herodotus. Book II. Londres e Nova York: MacMillan and Co, 1890, pp: 75 e 77. Este livro foi originalmente escrito por Heródoto em 440 a.C. Disponível em: http://classics.mit.edu/Herodotus/history.2.ii.html
[3] Sabino. “A Bíblia e os dinossauros” (parte 6) – relatos históricos sobre dragões. A lógica do Sabino, 2009. Disponível em: https://alogicadosabino.wordpress.com/2009/11/19/a-biblia-e-os-dinossauros-parte-6-relatos-historicos-sobre-dragoes/
[4] Entrevista concedida pelo paleontólogo Nizar Ibrahim. “Gigante nadador.” Entrevistadora: Mariana Rocha. Ciência Hoje das crianças, 2014. Disponível em: http://chc.cienciahoje.uol.com.br/gigante-nadador/
[5] Presse F. “Novos fósseis revelam dinossauro que sabia nadar.” G1.com, 2014. Disponível em: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/09/novos-fosseis-revelam-dinossauro-que-sabia-nadar.html
[6] Ibrahim N, Sereno PC, Dal Sasso C, Maganuco S, Fabbri M, Martill DM, Zouhri S, Myhrvold N, Iurino DA. “Semiaquatic adaptations in a giant predatory dinosaur.” Science. 2014 Sep 26;345(6204):1613-6.
[7] Smith JB, Lamanna MC, Lacovara KJ, Dodson P, Smith JR, Poole JC, Giegengack R, Attia Y. “A giant sauropod dinosaur from an Upper Cretaceous mangrove deposit in Egypt.” Science. 2001 Jun 1;292(5522):1704-6.
[8] Presse F. “Segundo maior dinossauro do mundo é encontrado no Egito.” Folha de S. Paulo, 2001. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u3859.shtml

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Cientistas chegam a descoberta revolucionária através de ovos de dinossauros

“Esta nova técnica permite-nos definir a temperatura interna do dinossauro fêmea no momento da ovulação”

Segundo o biólogo, os dinossauros integram-se na categoria intermédia, dita mesotérmica, mais próxima da do atum, de alguns tubarões e de algumas tartarugas.


Cientistas mediram a temperatura corporal de dinossauros com quase 80 milhões de anos (segundo a cronologia evolucionista) analisando quimicamente as cascas dos seus ovos fossilizados, segundo um estudo hoje publicado na revista britânica Nature Communications, demonstrando que variava consoante a espécie. 

Uma equipa de investigadores dirigida por Robert Eagle, da Universidade da Califórnia, em LosAngeles (UCLA), utilizou uma técnica pioneira de análise química das cascas fossilizadas, partindo da descoberta que a sua composição depende da temperatura a que foram sujeitas quando se formaram no interior do corpo dos dinossauros fêmeas. 

Dois isótopos raros do carbonato de cálcio – ingrediente fundamental da casca de ovo – o oxigénio 18 e o carbono 13, tendem a juntar-se se as temperaturas forem baixas. E a separar-se se forem mais elevadas. 

“Esta nova técnica permite-nos definir a temperatura interna do dinossauro fêmea no momento da ovulação”, explica Aradhna Tripati, co-autor do estudo. 

O comunicado da UCLA sublinha que se trata das “primeiras medições directas da temperatura corporal de dois tipos de dinossauros”. 

Os investigadores debruçaram-se sobre duas espécies de dinossauros: grandes saurópodes de pescoço longo, cujos ovos fossilizados foram encontrados na Argentina, e pequenosovirraptorossauros da Mongólia, os mais próximos dos pássaros actuais. 

Resultado: a temperatura corporal dos maiores era de cerca de 38 graus Celsius e a dos mais pequenos era ligeiramente inferior a 32 graus Celsius. 

A temperatura corporal dos dinossauros variava, portanto, entre as diferentes espécies. 

O estudo salienta igualmente que “a temperatura corporal dos ovirraptorossauros era mais elevada que a temperatura ambiente, o que sugere que eles não eram realmente de sangue frio, mas intermédio. 

Nos animais de sangue frio (jacarés, crocodilos, lagartos), a temperatura do corpo é definida pelas trocas térmicas com o meio ambiente. Nos de sangue quente ou endotérmicos (homens, mamíferos, pássaros), a temperatura corporal é definida por um mecanismo interno, independentemente da temperatura do meio ambiente. 

“Os ovirraptorossauros podiam ser uma categoria intermédia, algures entre o crocodilo e o actual pássaro”, explica Robert Eagle. 

“Isto pode significar que eles gerem a sua temperatura corporal e podem aumentá-la até ultrapassar a do ambiente, mas não a mantêm tão elevada como os pássaros modernos (40 graus Celsius)”, acrescenta. 

Um estudo anterior conduzido por John Grady, um biólogo da Universidade do Novo México, e publicado em Junho na revista Science, tinha já chegado às mesmas conclusões, mas através de outra técnica: a partir dos anéis de crescimento dos ossos fossilizados. 

Segundo o biólogo, os dinossauros integram-se na categoria intermédia, dita mesotérmica, mais próxima da do atum, de alguns tubarões e de algumas tartarugas.

Lusa/ Jornal Online

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Fósseis de humanos e dinossauros juntos?



Não era assim que eles viviam...

Tenho ouvido argumentos do tipo: se ossos humanos e de dinossauros não são encontrados juntos, então eles não viveram ao mesmo tempo. Porém, não é possível afirmar que eles não viveram ao mesmo tempo. Mas é possível afirmar, sim, que eles não foram enterrados juntos. Especialmente, quando é levada em conta a teoria do zoneamento paleoecológico.[1] Esse modelo explica que é possível diversas criaturas viverem ao mesmo tempo no planeta, mas nunca se cruzarem devido ao fato de que cada organismo vivia em ambientes diferentes.[2] Por exemplo, você já viu um tigre e um urso panda no mesmo habitat? Portanto, só porque os animais não são encontrados juntos no mesmo espaço geográfico ou na mesma camada geológica (considerando seus fósseis) não significa que eles não viveram ao mesmo tempo.

A fossilização é um evento raro, especialmente de seres humanos que têm muita mobilidade em comparação com os répteis (incluindo os dinossauros). Um ponto crucial a ser levado em consideração é o da mobilidade diferencial. Uma vez que as águas do dilúvio universal levaram semanas para cobrir a terra, muitas pessoas poderiam ter feito barcos, ter se agarrado a detritos flutuantes, e assim por diante. Alguns podem ter subido para terrenos mais elevados. Embora eles não tivessem durado tanto tempo e teriam finalmente sido afogados, muitos corpos podem ter ficado flutuando na superfície da água e ter sido decompostos ou devorados (por aves ou animais marinhos carnívoros) e, portanto, não ter sido fossilizados.[3]

Mas suponhamos que esses corpos tivessem sido soterrados pelos sedimentos, a decomposição orgânica poderia ainda ocorrer posteriormente (isto é, pós-deposição). Por exemplo, se as águas subterrâneas que permeiam os sedimentos (tais como arenito) contivessem oxigênio suficiente, em seguida, o oxigênio provavelmente oxidaria as moléculas orgânicas nos corpos enterrados e, assim, as destruiria. Do mesmo modo, as águas subterrâneas quimicamente ativas também poderiam ser capazes de dissolver os ossos humanos, a remoção de todos os vestígios de pessoas enterradas.[3]

Outras hipóteses criacionistas postulam que os continentes pré-diluvianos foram subduzidos para dentro do manto terrestre, aniquilando totalmente os restos das civilizações.[4] Os fósseis que foram preservados devem ter sido soterrados no final do dilúvio, perto da superfície terrestre, e teriam estado sujeitos à erosão e destruição mais uma vez pela força e velocidade das águas que regrediam, enquanto partes do continente se elevavam.

Outro ponto que dificulta a possibilidade de encontrar fósseis humanos e de dinossauros juntos relaciona-se aos locais de escavação desses fósseis. Os paleontólogos têm escavado regiões desérticas, principalmente na África, conclui o jornalista Michelson Borges.[5] Porém, Genesis 8:1 relata que, após o dilúvio, Deus enviou um vento forte que levou para longe os cadáveres que estavam boiando. Possivelmente, para as montanhas - onde esbarrariam, seriam soterrados e teriam a chance de ser fossilizados. Quem sabe um dia eles ainda não sejam descobertos por lá? As evidências levantadas pelo biólogo Roberto César de Azevedo corroboram essa nossa inferência, ao listar alguns locais com grande possibilidade de se encontrar fósseis de seres humanos antediluvianos.[6]

Por outro lado, é fato que os vestígios de cadáveres podem desaparecer de uma só vez. Em 26 de dezembro de 2004, por exemplo, o tsunami que atingiu o sudeste da Ásia (Indonésia) foi um lembrete chocante da velocidade com que a água e outras forças podem eliminar todos os vestígios de corpos, mesmo quando se sabe o local exato por onde procurar. Segundo relatório emitido pela ONU e a Cruz Vermelha, cerca de 37.000 vítimas do tsunami nunca foram encontradas após cessarem as buscas.[7, 8] Possivelmente, muitos foram soterrados e podem ter sido fossilizados.

Dezenas de fósseis são encontrados todo mês e, por isso, muitos acreditam que as descobertas de fósseis humanos também sejam abundantes. Porém, o número encontrado de fósseis humanos e dinossauros, na verdade, é relativamente pequeno, comparado a outros tipos de criaturas.[3, 9] Segundo pesquisas, 95% de todos os fósseis são de criaturas marinhas (moluscos, corais, trilobitas, etc.). Dos 5% restantes, 4,74% dos fósseis são de plantas. Menos de 1% de todos os fósseis são animais terrestres. Isso inclui répteis (dinossauros, por exemplo), anfíbios, mamíferos, aves e humanos.

Outro ponto interessante é o de que a população humana pré-diluviana era relativamente pequena, embora as estimativas sejam baseadas em pouca informação, já que Gênesis 1 não informa sobre o tamanho das famílias ou sobre o crescimento populacional. O que se sabe é que Noé estava na décima geração de sua linhagem, e ele viveu cerca de 1.650 anos após a semana da criação. Gênesis também indica que as crianças da linhagem até Noé nasceram quando os pais tinham idades entre 65 e mais de 500 anos (quando Noé gerou seus três filhos). Sabe-se que as pessoas das linhagens de Adão a Noé viviam mais de 900 anos cada uma, mas não se sabe ao certo se todos viveram tanto tempo.

Também são desconhecidas as taxas de natalidade e mortalidade das crianças. Entretanto, a Bíblia relata que a violência encheu a terra; assim as taxas de morte podem ter sido extraordinariamente altas. As estimativas indicam que existia no momento do dilúvio entre 5 a 17 milhões de pessoas.[10-12] Mesmo se fizermos uma suposição generosa de 200 milhões de pessoas no momento da inundação, haveria pouco mais de um fóssil humano por quilômetro cúbico de sedimentos previsto pelo dilúvio.

Diante disso, é possível que os fósseis humanos do período diluviano possam existir, mas simplesmente ainda não foram encontrados. E mesmo que os fósseis de humanos e de dinossauros não sejam encontrados na mesma camada, isso não afeta em nada a narrativa bíblica da história, diante das evidências aqui apresentadas.

(Texto traduzido e adaptado do original Hodge [13] por Everton F. Alves, enfermeiro e mestre em Ciências da Saúde pela UEM; seu e-book pode ser lido aqui)

Referências:
[1] Clark HW. The New Diluvialism. Angwin, CA: Science Publications, 1946, pp. 37-93.
[2] Roth AA. Origins: Linking Science and Scripture. Hagerstown, Maryland: Review and Herald Publ. Assn., 1998, p. 170-175.
[3] Snelling AA. “Where are all the human fossils?” Creation 1991; 14(11):28-33. Disponível em: http://creation.com/where-are-all-the-human-fossils
[4] Morris JD. “Why Don’t We Find More Human Fossils?” Acts & Facts 1992; 21(1). Disponível em: http://www.icr.org/article/why-dont-we-find-more-human-fossils/
[5] Borges, M. A História da Vida. Tatuí, SP: CPB, 2011.
[6] Azevedo RC. A origem superior das espécies: uma nova teoria. São Paulo: Unaspress, 2004, p. 136.
[7] Relatório da Cruz Vermelha. “Indonésia: a resposta humanitária desde o tsunami” [13/04/2005]. Disponível em: https://www.icrc.org/por/resources/documents/update/6e8gfv.htm
[8] Cluff LS. “Effects of the 2004 Sumatra-Andaman Earthquake and Indian Ocean Tsunami in Aceh Province.” The Bridge. 2007; 37(1):12-16. Disponível em: https://www.nae.edu/File.aspx?id=7405
[9] Morris J. The Young Earth. GreenForest, AR: MasterBooks, 2001.
[10] Morris HM. Biblical Cosmology and Modern Science. Grand Rapids, Michigan: Baker Book House, 1970, 77-78.
[11] Pickett T. Population of the PreFlood World. Lambert Dolphin’s Library, 2004. Disponível em: http://www.ldolphin.org/pickett.html
[12] Morris JD. The Young Earth. Green Forest, AR: Master books, 2007.

[13] Hodge B. “Why Don’t We Find Human & Dinosaur Fossils Together?” Capítulo 13, The New Answers Book, 2007. Disponível em: 

https://answersingenesis.org/dinosaurs/humans/why-dont-we-find-human-dinosaur-fossils-together/

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