Mostrando postagens com marcador Dez Mandamentos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Dez Mandamentos. Mostrar todas as postagens

domingo, 26 de abril de 2015

Qual o significado da expressão debaixo da lei mencionada em Romanos 6:14?


O texto bíblico de Romanos 6:14 diz: ‘Porque o pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei, e sim da graça’.

Pelo fato de não estarmos ‘debaixo da lei’ isto não significa que possamos continuar pecando, ou seja, transgredindo abertamente a Lei de Deus. ‘Pecado é a transgressão da lei’ (I João 3:4) e a conseqüência do mesmo é a morte do pecador (Romanos 6:23), pois desobedecer conscientemente à lei de Deus é tornar-se escravo do pecado (I João 3:4) e torna-se seu servo (João 8:34). Se formos servos de obediência ao pecado, iremos morrer; sendo servos de obediência à lei seremos servos para a justiça (Romanos 6:16).

Paulo diz que, ‘uma vez libertos do pecado’ (Romanos 6:18), fomos feitos ‘servos da justiça’. Isto claramente ensina que a graça de Cristo, ao libertar-nos do pecado, não nos dá a liberdade de sermos transgressores conscientes.

Ser servos da justiça significa termos um caráter reto. ‘Os atos de obediência produzem hábitos de obediência, e tais hábitos constituem um caráter reto’ .

‘Muitas pessoas citam a expressão de Paulo ‘não estamos debaixo da lei’ (Romanos 6:14-15; Gálatas 5:18) querendo significar que a lei moral foi abolida.

Nós cremos que ‘debaixo da lei’ significa ‘debaixo da condenação da lei’. Não estar debaixo da lei não quer dizer estar


desobrigado de cumpri-la, mas sim não ser culpado de sua transgressão. A única maneira de não estarmos debaixo da lei é cumpri-la. Se transgredirmos uma lei, incorremos em multa, prisão, ou qualquer punição enfim.

‘A graça divina não erradica a lei dando ao homem licença para pecar. Isto é amplamente expresso em Romanos 6-8′

‘O texto diz que não estamos debaixo da ‘maldição da lei’. Isto quer dizer que não estamos debaixo da ‘condenação’ da mesma, que é a morte eterna. Note que Paulo fala que fomos libertados da maldição (morte) e não da guarda. Devemos obedecer aos mandamentos não para sermos salvos, pois a graça de Jesus nos salvou; mas sim, obedecer por amor, demonstrando que aceitamos tal salvação. A obediência por amor demonstra o tipo de fé que temos, se é uma fé forte e verdadeira (pela obediência) ou se é fraca e falsa (pela desobediência)’.


O próprio Apóstolo Paulo disse que ‘tinha prazer na lei de Deus’ (Romanos 7:22)

Vejamos outro estudo sobre a passagem:


‘Leiamos tal como está escrito, o texto que é chave deste estudo: ‘Porque o pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei, e sim da graça. E daí? Havemos de pecar porque não estamos debaixo da lei, e sim da graça? De modo nenhum!?


(Romanos 6:14-15 RA). Descobrimos imediatamente que, fosse o que fosse que Paulo desejasse compreendêssemos por meio desta passagem, não queria ele que concluíssemos que o reino da graça nos liberta da lei. ‘E daí?’ diz ele; ‘havemos de pecar’, isto é, quebrantaremos a lei, ‘porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça’ De modo nenhum’.


‘O versículo imediato torna claro que estar’debaixo da lei significa estar debaixo da sua condenação, e que estar ‘debaixo da graça’ significa estar vivendo debaixo do plano que Deus ofereceu para salvação do domínio do pecado. Essa é a razão pela qual Paulo assevera: ‘Não sabeis que daquele a quem vos ofereceis como servos para obediência, desse mesmo a quem obedeceis sois servos, seja do pecado para a morte ou da obediência para a justiça’ E, uma vez libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça’. (Romanos 6: 16 e 18 RA).

‘O contraste está entre ser servos ‘do pecado0′ e servos ‘da obediência pra justiça’…’


Rádio Novo Tempo

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Existem 20 Mandamentos?



A Bíblia é inerrante, por isso que possamos ter certeza de que não existem verdadeiras contradições nos manuscritos originais. No entanto, alguns tentaram afirmar que a Bíblia registra erroneamente 20 mandamentos em vez de 10. A alegação é que Deus escreveu os Dez Mandamentos, e Moisés escreveu mais dez. Neste caso, no entanto, não há nem mesmo uma contradição entre Êxodo 20 e 34, bem como não há dois conjuntos de dez mandamentos, que são diferentes em termos de conteúdo. Aqui estão os versículos-chave de Êxodo 34.

Deus diz que vai escrever sobre as tábuas de pedra dos Dez Mandamentos de novo:

E o Senhor disse a Moisés: "Corte duas tábuas de pedra, como as primeiras, e eu escreverei nas tábuas as palavras que estavam nas primeiras tábuas, que tu quebraste. Então esteja pronto na parte da manhã, e chegar na parte da manhã ao Monte Sinai, e apresenta-te a Mim lá no topo da montanha. E ninguém deve vir para cima com você, e que nenhum homem seja visto por toda a montanha; nem ainda ovelhas nem bois se alimentem defronte aquela montanha ". Então ele cortou duas tábuas de pedra, como as primeiras. Então Moisés levantou-se de manhã cedo e subiu ao monte Sinai, como o Senhor lhe tinha ordenado; e ele tomou nas mãos as duas tábuas de pedra. (Êxodo 34: 1-4)

Deus ordena a Moisés para escrever uma lista de regras:

Então o Senhor disse a Moisés: "Escreve estas palavras, pois de acordo com o teor destas palavras tenho feito aliança contigo e com Israel." Então, ele estava lá com o Senhor quarenta dias e quarenta noites; não comeu pão, nem bebeu água. E Ele escreveu nas tábuas as palavras da aliança, os dez mandamentos. Agora era assim, quando Moisés desceu do Monte Sinai (e as duas tábuas do testemunho na mão de Moisés quando desceu do monte), Moisés não sabia que a pele do seu rosto resplandecia, depois que falara com Ele. (Êxodo 34: 27-29)
Em Êxodo 34: 5-26, Deus deu a Moisés mandamentos que ele estava a escrever textualmente. Esses mandamentos foram para não fazer acordos com os habitantes de Canaã, e para destruir os seus ídolos e bosques. Deus também ordena a Moisés para dizer às pessoas para manter as festas sagradas que Ele estabeleceu. Estes mandamentos não são, nem foram suposto ser o mesmo que as "dez palavras" ou o Decálogo. Isso é evidente pelo uso da frase "essas palavras" no versículo 27, que remete para as instruções nos versículos anteriores. Os Dez Mandamentos foram, então, escritos por Deus nas tábuas no segundo momento (Êxodo 34:28; Deuteronômio 10: 2-4).

A Fonte da aparente contradição: Antecedente Ambíguo

Não há contradição aqui. O único problema é que o antecedente para o pronome ele é ambíguo na segunda metade do versículo 28. Por isso, alguns tentaram forçar uma contradição aqui, alegando que era Moisés e não Deus, que escreveu o segundo conjunto dos dez mandamentos. Lembre-se de que foi Deus quem escreveu as primeiras tábuas, e Moisés partiu-os com raiva (Êxodo 31:18, 32: 15-16, 32:19). Embora em Êxodo 34:28 o antecedente não é claro, outras passagens deixam claro que Deus também escreveu o segundo conjunto de tábuas que contêm os dez mandamentos.

A Solução para a aparente contradição: Comparar Escritura com Escritura

Ao lidar com as Escrituras, é um princípio hermenêutico que as passagens obscuras devem ser interpretadas pelas passagens claras, e quando esse procedimento é seguido deve apagar qualquer suposta contradição nestes versículos. Em Êxodo 34: 1 afirma, Deus disse a Moisés: "Corta para si mesmo duas tábuas de pedra, como o primeiro, e eu escreverei nas tábuas as palavras que estavam nas primeiras tábuas, que tu quebraste." Então Deus disse que ele iria Ser o único a escrever nas tábuas que Moisés tinha supostamente cortado.

Em Deuteronômio, Moisés narra esses detalhes para a montagem. Ele mencionou que Deus lhe deu o primeiro conjunto de tábuas (Deuteronômio 5:22, 9: 10-11; cf. Êxodo 31: 17-18), que posteriormente ele quebrou quando ele desceu da montanha (Deuteronômio 9: 15- 17). Depois de falar sobre o seu período de jejum e rogando a Deus para não destruir o povo, Moisés disse ao povo sobre a segunda série de escritos.

Naquela ocasião, o Senhor me disse: "Desbaste para si mesmo duas tábuas de pedra, como as primeiras, e sobe a mim ao monte e fazer-se uma arca de madeira. E eu vou escrever nas tábuas as palavras que estavam nas primeiras tábuas, que tu quebraste; e você deve colocá-los na arca ".

Então eu fiz uma arca de madeira de acácia, alisei duas tábuas de pedra, como as primeiras, e subi ao monte com as duas tábuas na minha mão. E Ele escreveu nas tábuas de acordo com a primeira escritura, os dez mandamentos, que o Senhor tinha falado com você no monte, do meio do fogo, no dia da assembléia; e o Senhor me deu. Então eu me virei e desci do monte, e coloquei as tábuas na arca que eu tinha feito; e lá estão elas, assim como o Senhor me ordenou. (Deuteronômio 10: 1-5)

Escritura fornece sua própria Clareza

É claro, então, a partir destas passagens que foi Deus quem escreveu os Dez Mandamentos ou "dez palavras" sobre as tábuas de pedra, e que estes Dez Mandamentos foram os mesmos que Deus havia escrito anteriormente. Portanto, o antecedente ("ele") em Êxodo 34:28 é claro, e que a clareza mostra que Deus é o autor dos Dez Mandamentos, escritos em tábuas de pedra por Seu próprio dedo. A frase "estas palavras" em Êxodo 34:27 remete para as palavras que Deus falou a Moisés em Êxodo 34: 6-26 e Deuteronômio 10: 2-4 diz  que foi Deus quem escreveu os Dez mandamentos na segunda vez.

Artigo Traduzido e adaptado Pelo Site Bíblia e a Ciência do Original Are There 20 Commandments?

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Escola Dominical ataca o quarto mandamento


Neste trimestre, os irmãos da igreja Assembleia de Deus estão estudando em suas escolas dominicais o tema “Os Dez Mandamentos: Valores divinos para uma sociedade em mudança”. Até agora, tudo vinha muito bem. Estudaram o primeiro mandamento. O segundo e o terceiro. Mas eis que chega o quarto, e o esperado acontece: dizem que esse mandamento não é bem assim; é “controverso”. Temos que amar a Deus sobre todas as coisas? Sim, claro. Não devemos adorar imagens? Sem dúvida. Não tomar o nome de Deus em vão? Jamais. Lembre-se do dia de sábado – o sétimo dia da semana – para santificá-lo? Aí, não. Esse mandamento era apenas para os judeus e foi “cravado na cruz” – as desculpas de sempre. Lamentável! Será que o autor (ou autores) desse guia de estudo tem noção do estrago que está fazendo ao desencaminhar tantas pessoas? Afinal, a Assembleia de Deus é a maior denominação evangélica do Brasil. Se ele (ou eles) estiver errado, estará atacando um dos dez mandamentos da sagrada e imutável (Mt 5:17-19) lei de Deus, escrita com o dedo dEle (Êx 31:18). Imagine se considerássemos o “não matarás” ou o “não adulterarás” também controversos, passíveis de interpretação? Abriríamos mais ainda a porta ao pecado e à transgressão. Então por que apenas um mandamento, o quarto, é considerado “controverso”? Vamos analisar essa questão, em benefício dos irmãos assembleianos e de todos os interessados no assunto. Para isso, é muito importante que você confira os textos bíblicos citados e acesse todos oslinks abaixo. E que faça isso com oração, pedindo orientação dAquele que inspirou a Palavra de Deus, o Espírito Santo.

A lição nº 6 da Escola Dominical deste trimestre (que pode ser lida aqui) começa afirmando que “o sábado é um presente de Deus para o povo de Israel” e que “a fé cristã é isenta de toda forma de legalismo”, já dando o tom do que vem a seguir. Para começo de conversa, o sábado foi dado “por causa do homem [ser humano]” (Mc 2:27), no Éden, para Adão e Eva, antes de existirem judeus ou quaisquer outros povos sobre a Terra (Gn 2:1-3). Aliás, esse texto menciona que Deus fez três coisas muito especiais e irrevogáveis no sétimo dia da criação: Ele descansou (cessou Sua obra e deu exemplo do que fazer no sábado), santificou (separou para um propósito especial) o sétimo dia e o abençoou (o que Deus abençoa ninguém pode “desabençoar”). Guardar o sábado, portanto, não tem nada a ver com legalismo, muito pelo contrário, tem a ver com celebração e adoração.

O guia prossegue: “Deus celebrou o sétimo dia após a criação e abençoou este dia e o santificou (Gn 2.2,3). Aqui está a base do sábado institucional e do sábado legal. O sábado legal não foi instituído aqui; isso só aconteceu com a promulgação da lei.” Essa separação entre o sábado institucional e o legal é inteiramente artificial. Prova disso é que em Êxodo 16, antes de terem sido dadas as tábuas com os dez mandamentos, o povo hebreu já estava sendo orientado a guardar o sábado. Neste momento, é muito importante que você leia este texto (“O sábado antes do Sinai”) e assista a este vídeo (clique aqui), com o mesmo título. Leia e assista com atenção, porque mais adiante o guia de estudos assembleiano chegará ao ponto de afirmar que os patriarcas não guardaram o sábado!

“O sábado institucional, portanto, não se refere ao sétimo dia da semana; pode ser qualquer dia ou um período de descanso”, afirma o guia. Como assim? De ponta a ponta, no Antigo e no Novo Testamento, a Bíblia é clara em afirmar que o sábado da lei moral (tanto o “institucional” quanto o “legal”, para usar a linguagem artificial do guia) é o sétimo dia da semana. De acordo com Gênesis 20:8-11, o sábado é o memorial da criação e deve ser guardado/celebrado justamente porque Deus criou em seis dias literais de 24 horas. Os adventistas são criacionistas exatamente (e principalmente) por esse motivo, e pregam o que está escrito em Apocalipse 14:6 e 7, ou seja, que devemos adorar “Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas” (numa alusão clara ao texto de Êxodo 20:8-11). Se o sábado pode ser qualquer dia da semana, por que os evangélicos insistem, então, no domingo? Não deveriam guardar nem defender qualquer dia santo, e simplesmente riscar da Bíblia deles o quarto mandamento.

Como eu havia dito há pouco, o guia afirma que “os patriarcas não guardaram o sábado. O livro de Gênesis não menciona os patriarcas Abraão, Isaque e Jacó observando o sábado”. Se isso fosse critério para a nossa vida, poderíamos adotar a poligamia, já que alguns patriarcas tiveram mais de uma esposa, e dispensar de vez o dom de línguas dos pentecostais, já que nenhum patriarca (aliás, nenhum dos servos de Deus na Bíblia) jamais falou as tais“línguas estranhas” (na verdade, Deus concede Seu Espírito àqueles que Lhe obedecem: At 5:32). Apesar de seus deslizes, os patriarcas procuraram ser fieis à lei de Deus (conforme você já deve ter visto nos links acima), e a lei de Deus inclui o sábado. (Sobre o sábado através dos séculos, leia este texto [aliás, leia todo o conteúdo desse site].)

Outra mentira: “Nenhum outro povo na história recebeu a ordem para guardar esse dia [o sábado]; é exclusividade de Israel (Êx 31.13,17 [esse texto menciona os filhos de Israel, e eu me considero um deles]).” Que falta faz ler a Bíblia com atenção. Veja isto: “Bem-aventurado o homem [aqui não diz judeu] que fizer isto, e o filho do homem que lançar mão disto; que se guarda de profanar o sábado, e guarda a sua mão de fazer algum mal. E não fale o filho do estrangeiro, que se houver unido ao Senhor, dizendo: Certamente o Senhor me separará do Seu povo; nem tampouco diga o eunuco: Eis que sou uma árvore seca. Porque assim diz o Senhor a respeito dos eunucos, que guardam os Meus sábados, e escolhem aquilo em que Eu Me agrado, e abraçam a Minha aliança: Também lhes darei na Minha casa e dentro dos Meus muros um lugar e um nome, melhor do que o de filhos e filhas; um nome eterno darei a cada um deles, que nunca se apagará. E aos filhos dos estrangeiros, que se unirem ao Senhor, para O servirem, e para amarem o nome do Senhor, e para serem seus servos, todos os que guardarem o sábado, não o profanando, e os que abraçarem a Minha aliança, também os levarei ao Meu santo monte, e os alegrarei na Minha casa de oração; os seus holocaustos e os seus sacrifícios serão aceitos no Meu altar; porque a Minha casa será chamada casa de oração para todos os povos” (56:1-8; os grifos em “estrangeiro” e “todos” são meus, justamente para destacar o fato de que Deus deseja que todas as pessoas guardem Seus mandamentos, inclusive o sábado.)

Outro ponto: “O sábado e a circuncisão são os dois sinais distintivos do povo judeu ao longo dos séculos (Gn 17.11).” Igualar o sábado (estabelecido antes do pecado) com a circuncisão (depois do pecado) é outra leviandade. Como vimos, o sábado foi dado para a humanidade e é eterno, pois será guardado inclusive na nova Terra (Is 66:22, 23). Já a circuncisão, de fato, foi dada aos descendentes de Abraão e foi revogada pelos apóstolos (At 15:1-31). Em Romanos 2:25-29, Paulo chega a dizer que é inútil ser circuncidado e não guardar a lei de Deus.

“A expressão ‘Lembra-te do dia do sábado, para o santificar’ (Êx 20.8) remete a uma reminiscência histórica e, sem dúvida alguma, Israel já conhecia o sábado nessa ocasião. Mas parece [parece?] não ser referência ao sábado da criação.” Simplesmente absurdo! Como não se trata de referência ao sábado da criação, se o próprio texto dá o motivo pelo qual o sábado deve ser lembrado e guardado? “Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o Senhor o dia do sábado, e o santificou” (v. 11).

O guia passa a usar Jesus com o objetivo de continuar descaracterizando o mandamento que o próprio Mestre guardou (Lc 4:16): “O Senhor Jesus Cristo disse mais de uma vez que a guarda do sábado é um preceito cerimonial. Ele colocou o quarto mandamento na mesma categoria dos pães da proposição (Mt 12.2-4).” Nada a ver! Jesus comparou a atitude dos discípulos de matar a fome no sábado (o que, definitivamente, não é pecado) com a dos homens de Davi, que só tinham os pães da proposição para comer e lhes foi permitido fazer isso. A lição é clara: Deus ama os seres humanos e criou a lei para eles e não eles para a lei. Os fariseus legalistas distorceram muitos mandamentos de Deus, inclusive o sábado, e Jesus veio ensinar a correta observância de Sua lei. Imagine o Cristo do Sinai (o Eu Sou de João 8:58) dizendo algo assim: “No monte Sinai Eu lhes dei Meus mandamentos, agora venho lhes dizer que aboli somente o quarto.” Faz sentido? Mas faz muito sentido o próprio Legislador ter vindo para ensinar comodevemos guardar Sua lei. Só Ele tem autoridade para isso.

Veja mais esta: “Se o oitavo dia da circuncisão do menino coincidir com um sábado, ela tem que ser feita no sábado, nem antes e nem depois. Assim, Jesus mais uma vez declara o quarto mandamento como preceito cerimonial e coloca a circuncisão acima do sábado.” Típico argumento non sequitur, ou seja, uma ideia não tem nada a ver com a outra e não se segue a ela. Se preferir, pode chamar também de “balaio de gato”. Sinceramente, quem escreveu essas coisas terá que dar contas a Deus! Circuncisão era uma atividade religiosa, assim como o culto de sábado, a visita aos doentes, etc. Que pecado há em se praticar essas coisas no sábado? Onde está escrito isso? Pelo contrário, a Bíblia diz que “é lícito fazer bem aos sábados” (Mt 12:12). Essas coisas não são atividades seculares nem são remuneradas. Por que Deus “trabalha” no sábado? (Jo 5:17). Porque a atividade dEle consiste unicamente em manter-nos a todos com vida. A atividade de Deus é essencialmente “religiosa” e plenamente de acordo com o espírito do sábado. Francamente, não usemos Deus o Pai nem o Filho para sancionar nossas transgressões! Isso é grave!

Com isto eu tenho que concordar: “Jesus é o Senhor do sábado (Mc 2.28). O sábado veio de Deus e somente Ele tem autoridade sobre essa instituição.” E Ele em momento algum, em versículo nenhum sequer sugeriu que o sábado devesse ser substituído pelo domingo. Na verdade, em Mateus 24:20, Ele antevê Seus seguidores ainda guardando o sábado, quatro décadas no futuro. Se Ele fosse transferir o dia de guarda ou abolir o sábado, certamente teria feito algum comentário a respeito disso.

Outro absurdo: “O primeiro culto cristão aconteceu no domingo e da mesma forma o segundo (Jo 20.19, 26).” O quê? Aqui é melhor citar o texto na íntegra: “Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-Se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco” (v. 19). Eles estavam fazendo culto? Onde é dito isso? Estavam era com medo de ser mortos como o Mestre havia sido. Como podiam estar celebrando a ressurreição, se ainda nem criam nesse evento? E o verso 26 diz que Jesus tornou a aparecer oito dias depois, ou seja, numa segunda-feira.

Mais uma mentira: “O dia do Senhor foi instituído como o dia de culto, sem decreto e norma legal, pelos primeiros cristãos desde os tempos apostólicos (At 20.7; 1Co 16.2; Ap 1.10). É o ‘sábado’ cristão! O sábado legal e todo o sistema mosaico foram encravados na cruz (Cl 2.16,17), foram revogados e anulados (2Co 3.7-11; Hb 8.13). O Senhor Jesus cumpriu a lei (Mt 5.17,18), agora vivemos sob a graça (Jo 1.17; Rm 6.14).” O texto de 1 João 2:4 parece servir como uma luva em quem afirma coisas como essas. Os primeiros cristãos, a começar por Maria, mãe de Jesus (Lc 23:56; texto escrito 30 anos depois), e os apóstolos guardavam o sábado (At 16:13). João, no Apocalipse, lá pelo ano 100 d.C., disse ter sido arrebatado em visão no “dia do Senhor” (Ap 1:10), que, na Bíblia, é o sábado (Lc 6:5; leia também isto). Quem ousou mudar o dia de repouso foi o imperador pseudocristão/pagão Constantino, em 7 de março 323 d.C., tendo depois o aval da Igreja Católica Apostólica Romana. Essa igreja, pelo menos, tem um argumento “lógico” para o que fez: a autoridade do papa, que eles consideram até superior à da Bíblia. Mas como ficam os evangélicos, ao perceber que não existe base bíblica para se guardar o domingo? Têm que admitir que obedecem a um mandamento católico...

Quanto a Colossenses 2:16 e 17, ali lemos o seguinte: “Ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados,que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo.” O sábado da lei moral, estabelecido na criação do mundo, não era sombra de coisas futuras, pois, como já vimos, foi dado à humanidade antes do pecado. As cerimônias do santuário (a chamada “lei cerimonial”), essas, sim, foram abolidas na cruz, pois apontavam para Jesus, o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1:29). Leia novamente Colossenses 2:16 e 17. Algum mandamento do Decálogo menciona comidas, bebidas ou dias de festas? Claro que não. Isso pertence às cerimônias do santuário. As festas judaicas – como Páscoa, Primícias, Dia da Expiação – eram feriados nacionais, dias de descanso, por isso também chamadas de sábados, mas eram distintas do sábado semanal do quarto mandamento.

E a conclusão do guia da Assembleia de Deus é a seguinte: “A palavra profética anunciava o fim do sábado legal (Jr 31.31-33; Os 2.11). Isso se cumpriu com a chegada do novo concerto (Hb 8.8-12). Exigir a guarda do sábado como condição para a salvação não é cristianismo e caracteriza-se como doutrina de uma seita.” Aqui fica claro a quem eles querem atacar. Nenhum adventista do sétimo dia esclarecido crê ou ensina que a salvação se conquista pela guarda do sábado. Isso seria absurdo, e o guia mente uma vez mais. Cremos que a salvação é pela graça (Ef 2:8), inteiramente pelos méritos de Cristo. Obedecemos à lei de Deus porque entendemos que Ele sempre quer o melhor para nós (Sl 119:97); porque ela é como um espelho que mostra o pecado em nós mesmos (Tg 1:23-25) e aponta para Jesus como a solução. A lei diagnostica o pecado; Jesus perdoa. Amamos a Cristo e por isso obedecemos aos Seus mandamentos (Jo 14:15). Se isso é ser “seita”, prefiro pertencer a essa seita. Os primeiros cristãos também enfrentaram esse tipo de acusação (At 24:14).

O guia de estudos da Assembleia de Deus deste trimestre acusa na capa a sociedade de estar em mudança, mas se esquece de que os evangélicos aceitaram uma mudança muito pior que a da sociedade: a mudança na lei de Deus, promovida pelo poder descrito em Daniel 7:25 e Apocalipse 13. Oro para que muitas pessoas sinceras, ao estudar esse guia da Escola Dominical, sejam despertadas pelo Espírito Santo, façam perguntas, questionem a si mesmas e a seus líderes, e tenham a humildade de reconhecer o verdadeiro Deus Criador e Seu memorial eterno da criação.

Michelson Borges

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Dr. Rodrigo Silva fala sobre os 10 Mandamentos na TV Aparecida



No dia 18 de setembro, o arqueólogo, teólogo e professor do Centro Universitário Adventista (UNASP), Campus Engenheiro Coelho, Rodrigo Silva, participou do programa O que eu sei sobre a Bíblia, da TV Aparecida, no interior de São Paulo. O programa consiste em uma mesa redonda com convidados especiais, onde a cada programa um tema diferente é abordado. O programa tem foco na família e discute sobre os ensinamentos bíblicos de forma simples e atual.
Nesta edição, o assunto foi a respeito dos dez mandamentos. Silva apresentou a primeira parte do bloco do programa e explicou a parte histórica e teológica da lei e, ao final, falou sobre a validade dos dez mandamentos nos dias de hoje. Também estavam presentes outros dois convidados, uma mestranda teóloga e um advogado leigo, ambos católicos. O programa não tinha um apresentador, o que permitiu aos três convidados ficarem bem à vontade para discutir sobre o tema, que foi apresentado como princípios e leis para a sociedade. Além disso, ainda foi enfatizada a eternidade da lei de Deus, sua validade para os tempos do Novo Testamento e para igreja cristã. O diretor de produções comentou que este assunto pode render outros programas da mesma série e, possivelmente, Silva será convidado em outras vezes.
Para Silva, participar do programa foi uma oportunidade de abordar esse tema importante na Bíblia Sagrada. “Fiquei surpreso com o convite e a natureza do tema. Em um programa de catequese, convidarem um pastor adventista para explicar os dez mandamentos não é algo comum, mas destaco a cordialidade em que fui recebido e a disposição que os produtores tiveram em ouvir uma posição teológica diferente do catolicismo”, conta Silva.
O teólogo também diz que embora a conversa entre os convidados mostraram a diferença entre as duas crenças, adventista e católica, as opiniões foram expostas em um clima de respeito e cordialidade.
O programa foi exibido no dia 30 de setembro.

domingo, 20 de janeiro de 2013

10 Sérias Dificuldades Para os Defensores do Domingo ou Dianenhumismo / Diaqualquerismo / Tododiaísmo


1 – Jesus disse que “o sábado foi feito por causa do homem” sem dar a entender que era instituição provisória, que devia cessar em alguma ocasião. E também não disse ser só para os judeus, e sim para o homem universal (anthropós), que é o mesmo homem-anthropós que deixa o seu pai e a sua mãe e une-se a sua mulher (Mat. 19:5, 6). Logicamente o casamento não foi instituído só para o homem judeu. Como fica com isso essa noção de fim do princípio do sábado para os cristãos?

2 – Se no Novo Testamento consta a total abolição do princípio de um dia de repouso regular, semanal, por que teria Deus mudado de idéia quanto aos benefícios de os homens terem um dia por semana para o seu descanso físico, mental e espiritual e um tempo especial para consagrar-Lhe, ficando daí sujeitos ao risco de trabalharem sem parar todos os dias até o esgotamento físico, mental e espiritual? Afinal, a idéia de o sábado ter sido estabelecido “por causa do homem” demonstrou-se má e negativa?
.
3 – As mais representativas confissões de fé das Igrejas cristãs históricas (como a Confissão de Fé de Westminster, a Confissão Batista de New Hampshire e mesmo as atualíssimas “Declarações Doutrinárias”, tanto da Convenção Batista Nacional quanto da Convenção Batista Brasileira, respectivamente no tópico XV, “Do Sábado Cristão” e X, “O Dia do Senhor”–ver www2.cbn.org.br/INTManual_p1b.asp e www.batistas.org.br) claramente confirmam a posição de ser o sábado um mandamento moral, derivado do Éden, para todos os homens, em todos os tempos, bem como o fazem importantes mestres e instrutores desse meio. O fato de reinterpretarem tal princípio aplicando-o ao domingo não diminui a força de estabelecerem o 4o. mandamento como válido e vigente para os cristãos.

Isso é muito diferente do ambíguo dianenhumismo/diaqualquerismo/tododiaísmo que tem caracterizado o mundo evangélico com a prédica dos teólogos novidadeiros do semi-antinomismo dispensacionalista desde fins do século XIX e início do século XX. Como justificam a mudança radical de mentalidade quanto ao tema do dia de repouso com relação ao pensamento histórico da cristandade protestante?

4 – Os evangélicos não sabem definir onde a Bíblia estabelece que o dia de repouso na era cristã deva ser observado atualmente de modo mais “user friendly”, nele se podendo comprar, vender, ver o futebol na TV, ir ao cinema, teatro, etc., tendo praticamente a única diferença de ser o dia em que se fica mais tempo nas reuniões da Igreja.

Obs.: Para ver o que os leitores contemporâneos de Paulo entendiam com esta linguagem de “mandamentos de Deus” basta ler Romanos 7:7-13 e claramente se percebe que são os mandamentos do Decálogo TAMBÉM. Claro que isso ainda inclui outros deveres, como “pregar o evangelho a todo o mundo”.
6 – Porque João fala da “lei de Deus” e da “lei de Cristo” intercambiavelmente em suas várias epístolas (ver 1 João 2:7; 3:21-24; 4:7-12, 21).
Obs.: Ele não deixa a mínima pista de que haja qualquer contraste entre ambas.
7 – Porque João no Apocalipse diz claramente que os fiéis filhos de Deus se caracterizam como aqueles que “guardam os mandamentos de Deus e têm a fé de Jesus” (Apo. 14:12), em vez de falar dos que “guardam os mandamentos de Cristo”.
Obs.: Claro, são os mesmos, não havendo essa dicotomia artificial que se quer criar entre “mandamentos de Cristo” e “mandamentos de Deus” (ou “lei de Cristo/lei de Deus”).
8 – Porque em Hebreus 8:6-10, ao falar da passagem do Velho para o Novo Concerto, esta importante passagem trata das “Minhas leis” (de Deus), que são escritas nos corações e mentes dos que aceitam esse Novo Concerto [Novo Testamento], e não “leis de Cristo”.
Obs.: Este tópico é importantíssimo pois mostra como no Novo Testamento o cristão terá a “lei de Deus” escrita nos seus corações e mentes, e é aquela que Paulo mesmo ilustrou como estando nos corações de carne dos que são de Cristo (2a. Cor. 3:2-6). Ele usa a mesma ilustração de Ezequiel 36:26, 27, e certamente ao tratar de “tábuas de pedra/tábuas de carne” tinha em mente o CONTEÚDO TODO das tábuas de pedra transferido para as tábuas de carne dos corações. Do contrário, nem faria sentido ele usar a mesma metáfora de Ezequiel que, certamente, tinha em mente 10 preceitos das tábuas de pedra, não somente 9.
9 – Porque Tiago menciona os mandamentos do Decálogo (seria a “lei de Deus”) como normativos aos cristãos, em vez de concentrar-se em falar em “lei de Cristo” (Tiago 2:10-12).
10 – Porque João, num contexto em que fala intercambiavelmente de Deus e de Cristo, quando definindo o pecado diz que é “transgressão da lei” (1 João 3:4), não especificando falar em “lei de Cristo”?
Obs.: Esta definição bíblica de pecado é curiosamente evitada pelos da linha neo-antinomista dispensacionalista. Parece que não gostam nem um pouco do texto como aparece em inúmeras versões internacionais, definindo pecado como “transgressão da lei”. De que lei seria pecado uma transgressão? Da lei da oferta e da procura? Da lei do menor esforço? Da lei da gravidade? Quem souber responder estas perguntas saberá o que está mesmo sendo dito pelo Apóstolo de Cristo.
Fonte: Sétimo Dia

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

A única forma de amar


 
EXODO. 20.3- “Não terás outros deuses diante de mim”.

 AS ABELHAS IJ 84. 347
* As abelhas operárias nascem, secam suas asas e já começam a trabalhar. Cada uma tem a sua tarefa. Algumas são enfermeiras, outras faxineiras, condicionadoras de ar, e outras ajuntam o néctar para fazer mel.
Incrível é que, uma vez tendo começado a trabalhar, nunca mais param por toda sua vida! Não pegam férias, nem mesmo um relax no fim de semana.
Quando não podem trabalhar fora da colméia, trabalham dentro ajudando a manter o lugar limpo e fazendo outras obrigações.
As abelhas são, no entanto, máquinas incessantes que não saberiam o que fazer com tempo livre. Tudo isto porque? Ela tem apenas um propósito na vida: SERVIR A RAINHA.
Seu senso de adoração é tão absurdo que trabalham sem parar (com exceção da noite) do nascimento até morrerem.

O centro de nossa vida também é adorar. Somos adoradores compulsivos.
Dizer isto a um cristão é meio confuso porque em nossa cabeça, adorar é apenas quando montamos um altar e ali oferecemos dádivas ao deus que reverenciamos.
Mas a Bíblia enxerga o assunto bem mais amplamente.
Cada minuto de nossa vida, tudo o que fazemos, cada desejo, gosto, vontade, trabalho e objetivo tiveram um motivo: QUEREMOS ADORAR.
A grande pergunta é: QUEM OU O QUE ADORAMOS? VÁRIAS COISAS.
-Alguns adoram os FILHOS, TRABALHO, CASA, O DINHEIRO, O STATUS SOCIAL, A FAMA, A BELEZA PRÓPRIA, A SENSUALIDADE, O JOGO, ARTISTAS, JOGADORES etc.
Tudo isto revela o centro de nossa adoração: NOSSO EU.
- Adoramos todas estas coisas pois na verdade elas SATISFAZEM nossos desejos e natureza. Por isto as usamos para saciar nossa sede de adoração.

Mas aí vem Deus, e coloca como início de Sua Lei, o ponto central de nossa existência: Você precisa rever sua adoração para que possa ser feliz.

Este mandamento ensina que:
1.     Deus existe e que decidiu revelar-Se.
2.     Não dará Sua glória a nenhum outro deus, ou Sua honra a imagens de escultura.
3.     Nada menos do que a totalidade de nossas vidas deve estar sob o senhorio de Deus.
4.     Deus quer, só, Ter a preeminência em Seu povo e exercer Seu direito em plena medida.

ABRANGÊNCIA.
1.     A idolatria é um declínio para a anormalidade, e não um estágio anterior que gradualmente e com dificuldade é superado.
2.     Deus condena qualquer tipo ou nível de idolatria, visível ou invisível: alveja o:
§         Ateísmo: não precisamos de nenhum Deus, em vez de necessitamos de Deus;
§         Politeísmo: precisamos de muitos deuses em vez de precisamos de somente de um Deus vivo e poderoso sobre todos;
§         Formalismo: precisamos apenas de uma religião formal , em vez de precisamos de uma fé viva, que ama, teme e serve ao Senhor de todo o coração, corpo, espírito e alma.
§         Não devemos nem nos lembrar dos nomes de outros deuses, nem sequer pronunciá-los. Para os judeus, usar o nome de uma pessoa significa relacionar-se e identificar-se com ela. Êxo. 23.13.
§         O casamento misto leva à idolatria. O parceiro pagão leva o cristão, mais cedo ou mais tarde, à quebra do primeiro mandamento. Êxo. 34.15-17.
§         A feitiçaria e a astrologia são formas diretas de idolatria. Tanto no aspecto visível- fetiches, deuses de madeira, pedra, bronze, prata, ouro, cartomantes, médiuns, como invisíveis- imagem humana, “ídolos do esporte, tv etc.”, glutonaria, honra, prestígio, influência, ambição, domínio, sabedoria humana, posição, atitudes, pensamentos, orgulho, avareza ou riquezas idolatradas.   Col. 3.5
§         Portanto, quebrar o primeiro mandamento significa cultuar qualquer coisa visível ou invisível, exterior ou interior, pessoal ou impessoal. Só Deus merece essa afeição.

CONSEQÜÊNCIAS DA QUEBRA DO MANDAMENTO.
1.     Separação espiritual de Deus, e perda dos privilégios espirituais de ser parte de Seu povo. EX- a história de Israel passa-se entre a verdadeira adoração a Jeová e sua apostasia ante os deuses cananeus. Êxo. 32.7.
2.     No AT o idólatra perdia a vida, por apedrejamento. Deut. 13. 6-9.
3.     Muitas penas e vergonha. Sal. 97.7.
4.     Para os profetas, as conseqüências da idolatria eram: pestilência, morte, fome, rejeição, deportação, pragas, e a separação da comunhão com o Senhor.

COMO GUARDAR O PRIMEIRO MANDAMENTO?
1-  Confiar na suficiência de Deus.
O GANSO PATOLA IJ 86 248
* O ganso-patola é uma bela ave branca com extremidades pretas nas asas.
Vivem em colônias nos EUA e na Inglaterra. Tem hábitos curiosos: se acasalam por toda a vida com a mesma companheira, que é escolhida com muito cuidado. É muito bom no vôo, mas não consegue decolar de uma posição estável; por isto vai até o penhasco mais próximo e se atira sobre o ar, alçando vôo.
Também é um hábil pescador. Como ambos os olhos estão na frente da cabeça, pode enxergar 1 peixe nadando na água de uma altura acima de 120 metros. Mergulha na água e por alguns segundos persegue e captura. seu almoço
Mas o que mais nos chama a atenção é a fé de seus filhotes em seus pais.
Fazem seus ninhos em colônias, voltando a eles a cada ano. Após a postura dos ovos, tanto o macho como a fêmea incubam os ovos. Ao nascerem, também ambos caçam para alimentarem os filhotes que, sempre esperam já de boca aberta a volta dos pais com a comida. Quando chegam, os pais abrem o bico, e os filhotes enfiam a cabeça ali e comem o peixe agora vomitado.
§         Nós não precisamos de outros deuses, porque podemos confiar na suficiência de Deus.
§         Não temos motivos para querer outros deuses ou precisar deles.
§         Jeová nos é suficiente. Podemos confiar e esperar nEle.
§         Se temos um problema para resolver, uma decisão a tomar oramos, pedindo sua direção.  I Ped. 5.7
§         Para aquele que crê na suficiência de Deus, restam apenas palavras de gratidão e louvor. I Reis 8.23.
2-  Ser fiel a Deus.
- Através de nossa fidelidade a Ele dizemos ao mundo e ao universo: Deus é o nosso Senhor e ninguém mais, nenhum homem, nem Satanás, nem a religião, nem a superstição ou os prazeres do mundo, e nem eu mesmo posso sê-lo.
EX- Daniel em Babilônia.
3-  Adorar ao Senhor. (Como Ele deseja e não como eu gosto de fazê-lo).
§         A adoração e a comunhão são o ponto central da religião. Em toda a história de Israel sempre foi este o ponto central da mensagem dos profetas e do erro dos israelitas. E no final dos tempos, o foco da mensagem dos 3 anjos de Apocalipse 14 é justamente “Temei a Deus e dai-lhe glória, e adorai aquele que fez tudo”.  * CAIM: Deus deseja ser adorado da forma como está explícita em Sua Palavra. Ele merece respeito. Da forma certa, no dia certo, com o motivo certo.
§         Cultivar conscientemente Sua adoração nos guarda do mal. Os cananeus e demais nações pagãs se envolveram numa cultura de pecados por causa de sua imensa idolatria. EX- os cananeus:
§         O perfeito louvor mantém o desenvolvimento espiritual. EX- numa época de profunda frieza espiritual, Ana e Elcana mantiveram viva sua fé pela adoração fiel. I Sam 1.3.
4-  Amar o próximo. Mat. 22.37-40.
ALBERT SCHWEITZER  IJ 83 20
* Nascido a 14 de janeiro de 1875, em Alta Alsácia, Alemanha, sua infância religiosa o impregnou com o seguinte pensamento: SER UM CRISTÃO É SEGUIR OS PASSOS DE JESUS.
E para ele, tais passos o levavam a sonhar em salvar a ÀFRICA para Cristo.
Quando era simplesmente o Diretor  do renomado Colégio São Tomás, deixou tudo para trás para servir a Cristo.
Nos 30 anos de sua vida, já havia sido filósofo, músico, pastor e escritor internacionalmente famoso. Mas agora dizia: Quero ser médico, de modo que possa trabalhar sem ter de falar. Quero mostrar às pessoas amor, e não apenas falar-lhe sobre o amor.
Seus amigos tentaram demove-lo da idéia, mas em vão.
Assim, por 50 anos, Albert trabalhou em LAMBARÉNE, África, mostrando às pessoas o amor de Deus. Construiu ali 1 hospital e 1 colônia de leprosos, além de ganhar milhares de pessoas para o Reino dos Céus.

- Cristo mostrou que amar a Deus é não adorar outros deuses. Mas só isto não basta. Ele mostra que esse amor não pode ficar só na direção horizontal. Deve ser estendido também na direção horizontal, para o próximo.
5-  Adorar a Jesus.
- Jesus mostrou-nos mediante suas tentações no deserto que, jamais devemos adorar pessoas influentes, ídolos humanos, mesmos que tenham dado uma valiosa contribuição à pátria, mas somente Ele merece tal adoração, pois nos criou e nos redimiu.
Fonte:A ética dos 10 mandamentos

POR QUE PRECISAMOS ADORAR A DEUS?
1- Quando estamos longe de Deus, começamos a morrer. Longe do Criador- o Mantenedor da vida- morremos em todos os aspectos de nossa existência.
EX- O SOL-  se o sol fosse “desligado” por poucos segundos, simplesmente haveria um caus total em nosso sistema solar, principalmente em nosso pequeno planeta. Tudo o que ocorre aqui na Terra depende do sol. Ele tanto é a fonte de energia para manter os seres vivos vivos, como também controla o movimento do planeta e os infindáveis siclos de ações no ecossistema da Terra. Sem Deus nossa vida também fica assim, desolada por completo.
2- Longe de Deus, nos tornarmos pessoas totalmente depravadas e corrompidas, pois deixamos de crescer à Sua imagem.
* Incrível é constatarmos que num mundo onde milhões de pessoas sofre por meio  de doenças, pobreza, miséria, falta de saneamento básico, analfabetismo, pestes, etc., muitas outras pessoas gastam milhões de dólares com moda, divertimentos, passeios, e vícios.
- Um exemplo deste desperdício é o florescente mercado dos cães. Em 1974 os americanos gastaram mais dinheiro para alimentarem cães dos que em alimentos para bebês.
- Em 1976, o mercado americanos tinha 23 milhões de cães (1 para cada 9 habitantes) foi avaliado em 40 bilhões de dólares (quase a metade da nossa dívida externa).
- Este mercado altamente lucrativo conta com todas as comodidades necessárias para que a vida dos cães seja mais “humana” possível.
- Pasme: nos EUA são gastos por ano 800 milhões de dólares em banheiras adequadas para cães, pijamas, finos suéteres adornados com golas de “vision” e outras prendas caninas.
- No Brasil, que possui 1 cão para cada 12 habitantes, está despontando como o paraíso das butiques para cães.
- Em Los Angeles, EUA, um psiquiatra abriu um consultório psicanalítico para cães, onde não faltam o divã, música ambiente e os arquivos com a história clínica de cada “cliente”.  Os tratamentos para curar ansiedades, complexos de depressão, frustrações ou agressividades nos cães, duram 6 sessões de 45 minutos cada uma e custam 380 dólares!
APELO: PRIORIDADE. Deus não quer que separemos um tempo por dia para Ele. Também não quer ser lembrado nas datas especiais. Nem tão pouco ser convidado a estar em nossa vida. Deus quer o único lugar que Ele merece em nossa vida; O TRONO DA ALMA. Quer EXCLUSIVIDADE. Ser o ÚNICO.
Ou Ele é ÚNICO, ou não será mais nada para nós. Que lugar dará você ao Senhor?
PENSAMENTOS
Ø      Pode haver adoração sem palavras. James Lowell.
Ø      Os homens só começam a crescer quando começam a adorar. Calvin Coolidge.
Ø      Há mais restauradora alegria em 5 minutos de adoração do que em 5 noites de folia. A W Tozer.
Ø      A verdadeira adoração exalta a Deus, colocando-o em Seu devido lugar em nossas vidas. Anônimo.
Ø      Os homens carnais contentam-se com o “ato” de adoração; eles não têm  desejo de comunhão com Deus. John Everett.
Ø      O homem que tenta diminuir a glória de Deus, recusando-se a adorá-lO, é como um lunático que deseja apagar o sol, escrevendo  a palavra “escuridão” nas paredes de sua cela. C.S.Lewis.
Ø      As nossas mentes são constituídas de tal forma que não podem, ao mesmo tempo, concentrar-se no Senhor e fixar-se no casaco novo ou chapéu para o próximo inverno. A W Pink.
Ø      Orar é menos do que adorar. Clarence Walworth.
Ø      Muitas vezes, a postura na adoração é nada mais do que impostura. Thomas Watson.

FONTE: A ética dos 10 mandamentos, H.U.Reifler, Vida Nova 

Pr. Marcelo Augusto de Carvalho Registro 05/03/2003

quinta-feira, 28 de junho de 2012

10 Clássicas Desculpas para a não Observância do Sábado


Com base numa análise crítica elogiosa do livro do Dr. Samuele Bacchiocchi, Divine Rest for a Restless Humanity [Divino Descanso Para Uma Humanidade Intranqüila] a tradicional revista evangélica americana Christianity Today menciona que o mandamento do sábado é o "mais negligenciado" na sociedade moderna.

E as desculpas com que se busca justificar tal negligência são várias, mas alistamos 10 das mais "clássicas", porém não menos "esfarrapadas".

1 - A lei foi inteiramente abolida, restando-nos agora apenas os mandamentos de amor a Deus e ao próximo; não mais o velho código de leis veterotestamentário, mas regras esparsas aqui e acolá pelo Novo Testamento; nada de codificação legal à base do “faça isso” ou “não faça aquilo” .

Ponderações e perguntas para reflexão: Os princípios de amor a Deus e ao próximo são só do Novo Testamento? Que tal examinar Levítico 19:18 de Deuteronômio 6:5? Jesus mesmo declarou: “Se Me amais, guardareis os Meus mandamentos” (João 14:15). Também no Novo Testamento temos inúmeras regras de “faça isso” e “não faça aquilo”. Os autores do Novo Testamento não dizem simplesmente: “Contemplem a Cristo e isso é tudo quanto precisam fazer. Não se preocupem com regras nenhumas, de fazer isto ou não fazer aquilo”.

O contemplar a Cristo deve motivar o crente e buscar saber como melhor servi-Lo, e quantas instruções específicas se acham nas páginas neotestamentárias a respeito do que fazer e não fazer. Eis alguns exemplos tomados ao acaso: “compartilhai as necessidades dos santos”; “praticai a hospitalidade”; “não sejais sábios aos vossos próprios olhos”; “apresentai os vossos corpos como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus”; “lançai fora o velho fermento”; “não vos associeis com os impuros”; “fugi da impureza”; “se alguém tem fome, coma em casa, a fim de não vos reunirdes para juízo”; “não havendo intérprete, fique calado na igreja”; “tornai-vos à sobriedade”; “orai sem cessar”.

2 - Devemos ser santos ao Senhor todos os dias, não somente no dia de sábado.
Ponderações e perguntas para reflexão: Acaso o conceito de santidade diária EXCLUI a necessidade de manter-se esse dia de repouso? Uma vez que Cristo disse ter sido o sábado estabelecido “por causa do homem” (Marcos 2:27), isso se aplica a todos os povos, em todas as épocas.
O dever de ser santos ao Senhor sempre NÃO É NENHUMA NOVIDADE, coisa só da “dispensação cristã”, como alguns imaginam. Basta ler a ordem divina em Êxo. 19:6--“sereis nação santa”.E em Deut. 5:32 e 33 é ordenado ao povo de Israel: “Cuidareis em fazerdes como vos mandou o Senhor vosso Deus: não vos desviareis, nem para a direita, nem para a esquerda. Andareis em todo o caminho que vos manda o Senhor vosso Deus, para que vivais, bem vos suceda, e prolongueis os dias na terra que haveis de possuir.” No capítulo seguinte lemos ainda: “Estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te e ao levantar-te” (Deut. 6:6, 7). Assim, na “dispensação cristã” é reiteirado, não “inaugurado” es!se princípio de sermos SEMPRE santos ao Senhor: “Sede, vós, perfeitos, como perfeito é o vosso Pai que está nos céus” (Mateus 5:48). Simples de entender e perceber, não tão simples de praticar, não é mesmo?

3 - Guardar o sábado “judaico” seria posicionar-se “debaixo da lei”, mas nós agora estamos é “debaixo da graça".
Ponderações e perguntas para reflexão: Por que somente atribuem ao mandamento do sábado o qualificativo de “judaico”, embora os outros nove pertençam ao mesmo código? O “não matarás”, “não furtarás”, “honra teu pai e tua mãe”, “não dirás o nome do Senhor Teu Deus em vão” não seriam também “judaicos”? Por outro lado, o estar “debaixo da lei”, tanto no contexto de Rom. 6:14 quanto Gálatas 5:16-21 significa estar vivendo na prática do pecado, e não em obediência a essa lei. O início de Rom. 6:14 declara, “porque o pecado [não a lei] não terá domínio sobre vós”.A definição bíblica de pecado encontramos em 1 João 3:4--“pecado é transgressão da lei”.

4 - O sábado é mandamento “cerimonial”, e não moral, pois a Bíblia não diz que Adão o guardasse; tampouco há divisão na lei em mandamentos morais, cerimoniais, civis, etc., sendo tal divisão uma “invenção despropositada dos sabatistas".
Ponderações e perguntas para reflexão: Adão era homem ou era bicho? Sim, porque Jesus declarou que “o sábado foi feito por causa do homem” (Marcos 2:27). Se Adão era homem então o mandamento do sábado foi estabelecido para ele também, o que é claramente indicado em Gên. 2:2, 3 e Êxo. 20:8-11. No relato da Criação é dito que Deus fez três coisas com relação ao sétimo dia: nele descansou, o abençoou e santificou. “Santificar” significa separar para uso sagrado, e sendo que Deus é absolutamente santo, Ele nada teria para santificar para Si mesmo. Se o fez com relação ao sétimo dia, o sábado, foi para o homem, segundo o confirmou Cristo.

A divisão das leis em “moral”, “cerimonial”, “civil”, “higiênica” já era há muito reconhecida pelos autores das mais Confissões de Fé da cristandade protestante da maior autoridade, fato também reconhecido por estudantes e autores bíblicos das mais diferentes igrejas cristãs ao longo da história.

5 - Quem insiste na guarda do sábado é por não ter sido “libertado” pela mensagem do evangelho, mas prefere manter-se na “escravidão da lei”; os sabatistas certamente nada sabem sobre a salvação pela graça e justificação pela fé, coitados. . .
Ponderações e perguntas para reflexão: Quem faz esse tipo de afirmação desconhece o pensamento oficial das igrejas cristãs observadoras do sábado. Todas elas apresentam a salvação inteiramente pela graça de Cristo, à parte das obras da lei. A questão da obediência aos mandamentos entra no campo da santificação, não da justificação. Ademais, Paulo mesmo esclarece que a fé estabelece a lei, não a anula (Rom. 3:31). Ele fala do uso legítimo da lei (1 Tim. 1:8) que certamente representa sua obediência baseada em amor a Deus e ao próximo. Tiago declara que “a fé, se não tiver obras, por si só está morta” (Tia. 2:17) e a célebre e tão citada passagem de Efés. 2:8, 9--“pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie”-é acomp!anhada do vs. 10 que nem sempre é lembrado nesse contexto: “Pois somos feitura Dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas".

6 - Nove mandamentos são repetidos no Novo Testamento, menos o do sábado.
Ponderações e perguntas para reflexão: O Novo Testamento não tem como objetivo repetir mandamentos antigos para revalidá-los. Jesus indicou que não veio abolir a lei, e sim cumpri-la e insistiu em que a obediência aos mandamentos fosse a mais perfeita possível, superior à justiça dos fariseus e saduceus (Mateus 5:19, 20).
Não há nenhuma repetição ipsis literis dos mandamentos “não farás para ti imagens de escultura”, nem “não dirás o nome do Senhor Teu Deus e vão”, apenas referências indiretas aos mesmos. Aliás, não há sequer alguma proibição contra a prática condenada pela lei de consultar os mortos (ver Êxodo 22:18; Deuteronômio 18:10-14 e Isaías 8:19, 20). Seriam, pois, permitidas desde os tempos do Novo Testamento?

7 - Não há obrigatoriedade de observância de dia nenhum pois o sábado era apenas “sombra” do repouso espiritual propiciado por Cristo.
Ponderações e perguntas para reflexão: Se o sábado teria de ser abolido por tratar-se apenas de um símbolo, o que realmente simbolizaria? A resposta mais comum dos semi-antinomistas é de que seria símbolo do repouso que o pecador encontra em Cristo, tendo Hebreus 4 como fundamento de tal raciocínio. Isso, porém, não se justifica porque em Hebreus 11 encontramos os tantos heróis da fé que encontraram esse repouso em Cristo e nem por isso isentaram-se da observância do sábado.
Sobre o próprio Moisés, o grande legislador de Israel em nome de Deus, é dito que “considerou o opróbrio de Cristo por maiores riquezas do que os tesouros do Egito, porque contemplava o galardão” (Heb. 11:26). Davi foi outro desses heróis da fé que encontraram esse repouso espiritual em Cristo. E ele declara: “Agrada-me fazer a Tua vontade, ó Deus meu; dentro em meu coração está a Tua lei” (Salmo 40:8). Alguém negará que nessa lei que ele tinha no coração, prefigurando até a própria experiência de Cristo (ver Heb. 10:5-7 cf. Salmo 40:6-8) o sábado estaria de fora? Claro que não. Então, o principal argumento de o sábado ser mero símbolo desse repouso em Cristo pelo perdão dos pecados perde totalmente o sentido.

8 - Jesus não respeitou o mandamento do sábado, mas o transgredia sistematicamente mostrando que seria abolido em breve; Ele disse ser “Senhor do sábado” para mostrar que veio para acabar com esse terrível jugo, tão prejudicial ao homem. . .
Ponderações e perguntas para reflexão: Encontramos a Cristo, em pleno exercício de Seu ministério, confrontando fariseus e saduceus no que tange à observância do sábado. É aí onde muitos se atrapalham e não percebem o sentido mais amplo e profundo desses debates e colocam a Jesus criticando os que obedecem um mandamento da lei estabelecido por Ele próprio como Criador do mundo (Heb. 1:2)! Contudo, diante das acusações contra Ele assacadas por fariseus e saduceus (e alguns evangélicos contemporâneos) Cristo Se defende declarando que fazia somente o que era “lícito” no sábado (Mat. 12:12). Também acentua ser Ele “o Senhor do sábado” (12:8), Aquele que zela pelo seu correto cumprimento, como zelou pela casa de Deus expulsando !de lá os cambistas mais adiante, após ter entrado triunfalmente em Jerusalém (cap. 21:12, 13). Assim, o teor dos debates de Cristo quanto ao sábado não era quanto à validade do mandamento, e sim sobre a maneira de observá-lo.
9 - Paulo ensinou que o sábado foi abolido na cruz; agora vale: ou qualquer dia, ou dia nenhum para o cristão, à luz de Col. 2:16 Romanos 14:5 e 6 e Gálatas 4:9 e 10.
Ponderações e perguntas para reflexão: Acaso existe algum registro nas Escrituras ou na história de alguma comunidade cristã dos primeiros tempos que tinha tal regra de conduta--observar o dia que melhor conviesse, ou dia nenhum? Os textos referidos em Romanos referem-se a dias de festas nacionais ou dias de jejuns dos judeus, que Paulo deixou a critério dos crentes de origem judaica mantê-los ou não.
Em Gálatas ele se refere a dias festivos do calendário pagão, a que alguns cristãos de origem gentílica ainda se apegavam, e para estes dias Paulo não abriu mão de proibir sua observância. Pode-se observar a diferença de tratamento entre as regras quanto a uns e outros. João no Apocalipse fala do “dia do Senhor” que dedicava a Deus (1:10), portanto era um dia específico, não qualquer um.
Em Colos. 2:16, 17 Paulo trata, não de observância, mas de julgamento por observância. Aliás, nem aparece a palavra “lei” em todo o capítulo. Ele discute atitudes de hereges colossenses sobre os quais nem se tem muita informação, e estes se punham a estabelecer regras rigorosas para a comunidade cristã, condenando o tipo de observâncias que mantinham. Muitos eruditos interpetam tais textos como referindo-se aos sábado cerimoniais, não semanais, pois se preocupam com a evidente e contraditória situação de Paulo indispor-se contra uma instituição de um dia de repouso, o que não faria sentido à luz do que Jesus disse em Marcos 2:27, 28, Apoc. 1:10 e a prática dos cristãos de observar o sábado (cf. Lucas 23:56).

10 - Não há meios de se observar o sábado universalmente pois os esquimós, por exemplo, não têm pôr do sol em que se orientar para assinalar o princípio e fim dos dias.
Ponderações e perguntas para reflexão: Se há essas “dificuldades técnicas” para observar o sábado em todo o mundo, não fica implícito que Deus, afinal de contas, não é um Legislador tão competente pois não criou uma “lei perfeita”? Na verdade, Deus deu a Israel a ordem de ser Suas “testemunhas” (Isa. 43:10) e colocou a nação na encruzilhada do mundo para transmitir aos moradores de toda a Terra o conhecimento do verdadeiro Deus, Sua lei e Seu plano de salvação. Prova disso temos em Isaías 56: 6, 7, onde “os filhos dos estrangeiros” são especificamente convidados a acatarem o concerto de Israel, exatamente passando a observar o sábado.
Considerações Finais:


Examinando mais detidamente os dados bíblicos e históricos para constatar que a lei moral de Deus, com o seu 4o. mandamento, não sofreu qualquer alteração quando Deus prometeu escrevê-la no coração e mente dos que aceitam os termos do Novo Concerto (Novo Testamento), segundo Hebreus 8:6-10; 10:16 (cf. Jerem. 31:31-33 e Ezeq. 36:26, 27). Assim, o sábado do sétimo dia segue sendo o “dia do Senhor”, pois nada há que justifique biblicamente a mudança de tal dia para o domingo como dia de observância dedicado a Deus.


A mudança, de fato, ocorreu, mas desautorizadamente, por motivos de apostasia da liderança da Igreja em Roma, para ser “politicamente correta” diante das severas medidas antijudaicas do imperador romano Adriano pelo ano 135 AD, fato reconhecido pelas mais diferentes autoridades históricas, inclusive do seio do protestantismo, e pela própria Igreja Católica, responsável por tal alteração da lei divina. Qualquer catecismo católico denunciará mudanças desautorizadas no Decálogo: o segundo mandamento, “não farás para ti imagens de escultura” foi inteiramente eliminado, e o mandamento do sábado foi substituído pela regra “Guardar domingos e festas”, que ocupa o lugar do 3o. mandamento.


Mas vejamos alguns “sinais de perigo”, que propositadamente vamos colocar em vermelho:


A mudança do dia de adoração não tem fundamento bíblico, e o Dia do Senhor prossegue sendo o sábado do sétimo dia, como o Criador instituiu na Semana da Criação, em comemoração do Seu ato criador. O sábado é o selo de Deus (Ezequiel 20:12 e 20:20), de que fala Apocalipse 7:3.
A observância do domingo, como dia de adoração, não agrada a Deus, e é uma homenagem à igreja de Roma, que o sustenta desde meados do segundo século, com o decreto de Constantino em 7 de março de 321 vindo reforçar a instituição, e uma homenagem ao poder que por trás dela está.


O mesmo Deus que não muda (Malaquias 3:6), de cuja boca saiu o que é justo e cuja Palavra não voltará atrás (Isaías 45:23), e que prometeu que não fará coisa alguma sem primeiro revelar o seu segredo aos seus servos, os profetas (Amós 3:7), o mesmo Deus que afirmou pela boca que Cristo que não veio revogar a Lei, e que até que o céu e a terra passem nem um i ou um til jamais passará da Lei até que tudo se cumpra (Mateus 5:17-18), esse Deus, coerente com Sua Palavra que não muda, jamais teria autorizado alguma alteração em Sua Lei (e a mudança do sábado do sétimo dia para outro dia é alteração da Lei) sem primeiro revelar o Seu segredo aos Seus servos, os profetas (e nada há na Palavra de Deus que mostre essa revelação)jamais teria quebrado Sua Palavra, pois Ele não muda e ela não volta atrás, pois mentiroso e pai da mentira é Satanás, que distorce as Escrituras, retirando passagens do contexto para alterar o seu sentido.
Fonte: Eventos Finais 

▲ TOPO DA PÁGINA