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quarta-feira, 9 de agosto de 2017

16 benefícios da relação sexual para a saúde

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O sexo é bom, perfeitamente natural e prazeroso. É um presente de Deus às Suas criaturas, para ser desfrutado em sua plenitude. A expressão bíblica “tornando-se os dois uma só carne” (Gênesis 2:24) significa que o ato sexual entre marido e mulher, além de ser um meio reprodutivo, tem uma função psicológica, isto é, deve preencher as necessidades emocionais e afetivas do casal, e como veremos abaixo, também pode ser muito benéfico para a saúde. Sem dúvida, Deus deseja que tenhamos uma sexualidade saudável, o que significa esperar nele para encontrarmos amor e companheirismo autêntico, formando o vínculo do matrimônio – ambiente propício para a expressão física do amor.

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Fatos científicos que você não vê nos livros didáticos

 
A geologia diluviana interpreta a história geológica da Terra em termos de catástrofes associadas a um dilúvio universal, conforme descrito no livro do Gênesis. A paleontologia, por sua vez, é a investigação científica da história passada da vida na Terra, sendo de considerável interesse para a comunidade criacionista. A paleontologia criacionista está relacionada geralmente à história da morte em massa dos organismos e não necessariamente a como eles teriam vivido. Assim, veremos aqui alguns fatos que sugerem a veracidade do relato bíblico de nossas origens e que, a propósito, não estão contemplados nos livros didáticos.



Formação rápida de camadas sedimentares na natureza. Em 1967, o geólogo criacionista norte-americano Edwin McKee relatou suas observações de que camadas poderiam ser formadas rapidamente na natureza com a ação da água.[1] Para McKee, o depósito era um sistema de camadas formadas simultaneamente, onde os sedimentos haviam sido depositados na mesma forma estratigráfica encontrada nas rochas da coluna geológica. Ele chegou a essas conclusões por meio de suas pesquisas com o evento que ocorreu em 1965, no rio Bijou Creek, no estado do Colorado, EUA. Esse rio transbordou devido a uma chuva torrencial que durou 48 horas e produziu um depósito de sedimentos de 3,5 metros. Esse depósito apresentou classificação de partículas e planos de estratificação.



Em 1980, ocorreu a erupção do Monte Santa Helena, localizado no Estado de Washington, EUA. Essa erupção e seus fluxos piroclásticos provocaram deslizamentos de terra que derrubaram florestas, e árvores foram sendo arrastadas e enterradas em pé, nos sedimentos depositados no fundo do Lago Spirit Lake.[2, 3] Ademais, a erosão rápida formou pequenos cânions e houve formação de turfeiras devido ao acúmulo de cascas, folhas, galhos e raízes de árvores. Mas o resultado principal desse evento catastrofista é que, em três horas de fluxo catastrófico (erupção e deslizamento), foi produzido um depósito de sedimentos de sete metros, demonstrando a possibilidade de formação rápida de estratos geológicos.



Além disso, geólogos criacionistas estudaram o curioso caso de troncos de árvores arrastados e depositados na posição vertical, em diferentes momentos, com suas raízes enterradas em diferentes níveis, no fundo do lago Spirit Lake, com sedimentos em torno de suas bases, e que explicariam a formação rápida dos “fósseis poliestratos” ou da floresta petrificada do parque Yellowstone, representantes fósseis que, sob a perspectiva evolucionista, atravessam eras evolutivas.[4-7] Um dos geólogos que se destacou em publicações científicas sobre as “florestas fósseis” foi o Dr. Harold Coffin (in memoriam), membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia e pesquisador do Earth History Research Center mantido pela Southwestern Adventist University. Ele foi o primeiro cientista a entrar na área do Spirit Lake.



Formação rápida de camadas estratigráficas em laboratório. De longe, os experimentos de laboratório do Dr. Guy Berthaut são os que mais fortalecem a tese da formação rápida de todas as camadas estratigráficas devido a catástrofes associadas a um dilúvio universal. Esses experimentos confirmaram a pesquisa anterior do Dr. Edwin McKee. Os experimentos foram feitos em grandes canaletas com paredes de vidro, por onde passava água contendo sedimentos. Assim, a deposição dos sedimentos podia ser observada.[8-10]



Berthaut demonstrou que o escoamento da água tende a segregar os sedimentos de acordo com o tamanho das partículas (granulometria). As partículas, por sua vez, passam então a desacelerar pelos sedimentos já depositados, dando origem a lâminas superpostas que se formam na direção do escoamento. Por meio desses experimentos ficou demonstrada a natureza mecânica da estratificação.



Berthaut descobriu também que os estratos podem ser formados ao mesmo tempo, tanto na vertical quanto na horizontal, convalidando as observações anteriores de Johanes Walther, que demonstrou que os Princípios da Estratificação não se aplicam quando há escoamento.[11] O experimento sugeriu de igual modo que as camadas sobrepostas não se sucedem cronologicamente. Pesquisas similares obtiveram os mesmos resultados: a estratificação é resultante da sedimentação produzida pelo escoamento da água.[12, 13] Portanto, a formação das camadas encontradas na coluna geológica foi resultante de um processo hidrodinâmico rápido e não de uma sedimentação lenta por milhões ou bilhões de anos.




Coluna geológica reproduzida em laboratório. Existem evidências que mostram que as camadas que compõe a “coluna geológica”, tidas pelo paradigma atual como sendo “cronológicas”, se formaram pela sedimentação leve e calma. Isso sugere evidências a favor de catástrofes associadas a um dilúvio global. Peraí! Mas no dilúvio as águas não estavam turbulentas? Sim, estavam. Mas após o dilúvio a água começou a perder o ritmo, misturada a muita lama e sedimentos. Houve soterramentos rápidos de animais, de acordo com suas densidades corpóreas, os quais formaram os fósseis que vemos hoje e, posteriormente, mais sedimentos foram se acomodando gradualmente e formando os diferentes estratos que podemos observar nas montanhas ou nos cânions.



No que diz respeito à formação de fósseis, um fato interessante é que um fóssil pode ser formado de 24 a 36 horas, e não em “milhões de anos”.[14-16] No livro Princípios da Estratigrafia, encontramos que, em algumas formações onde esqueletos articulados de grandes animais são preservados, “o sedimento deve tê-los coberto dentro de alguns dias, no máximo”.[14: p. 128] Há evidências de situações e organismos fossilizados que sugerem um soterramento instantâneo, tais como águas-vivas,[17, 18] cérebro de peixe,[19] ictiossauro dando à luz seu filhote,[20] peixe engolindo outro peixe,[21] pterossauro e outros dois peixes no momento em que se alimentavam um do outro, sem qualquer vestígio de digestão.[22]



Nesses casos, cristais minerais formaram-se em seus tecidos logo após a morte do organismo, iniciando o processo de fossilização, antes que a decomposição do tecido se estabeleça. Em 1993, cientistas estavam estudando fósseis de camarões encontrados no estômago de alguns peixes fossilizados e bem preservados, por sinal.[23] Eles descobriram que a partir da indução de bactérias é possível criar camarão fóssil em apenas quatro a seis semanas. Um artigo da New Scientist comentou a descoberta: “Em apenas algumas semanas, eles conseguiram imitar um processo de mineralização que levaria milhões de anos na natureza.”[16: p. 17] Ao mesmo tempo, pesquisas mostram que peixes começam a indicar sinais de decomposição em poucos dias ou semanas após a morte.[24]



Experiências com crustáceos, por exemplo, tais como camarões, têm demonstrado que essas criaturas se decompõem em algumas semanas.[25, 26] Por sua vez, ossos deixados expostos na superfície são geralmente destruídos por predadores e decompositores em alguns dias ou semanas, enquanto conchas podem durar centenas de anos, se as condições forem favoráveis.[27] Em 2003, um estudo evidenciou que carcaças de vertebrados se decompõem pela ação de bactérias na água dentro de um a seis meses, enquanto no interior da terra as larvas de insetos decompõem os vertebrados a partir de duas semanas.[28] Em 2016, cientistas forenses submergiram carcaças de porcos em um laboratório subaquático.[29] Os experimentos conduzidos demonstraram que a carcaça pode ser decomposta até ao osso dentro de três ou quatro dias.



Essas evidências corroboram o modelo de formação rápida de fósseis e dos estratos geológicos que possivelmente os soterraram repentinamente, devido a catástrofes de grandes proporções. Em 1979, por fim, uma equipe liderada pelo paleontólogo Dr. Leonard Brand, na Universidade de Cornell, EUA, desenvolveu uma pesquisa em laboratório que demonstrou de forma inesperada a possibilidade de formação rápida de camadas sobrepostas.[30-32] O resultado foi a presença de estratigrafia (a mesma formação nas camadas que vemos hoje na natureza). O Dr. Brand é membro da Igreja Adventista e professor titular da Universidade Adventista de Loma Linda, na Califórnia. Mais detalhes podem ser encontrados aqui.



Os experimentos de Brand e sua equipe mostraram também que a sequência dos fósseis de animais na coluna geológica era resultado do fator densidade dos corpos, e não do fator peso. Isso porque, após a morte, alguns vertebrados tendem a flutuar mais tempo do que outros. As aves flutuam uma média de 76 dias, os mamíferos 56 dias, os répteis 32 dias, e os anfíbios cinco dias.[33: p. 162] Portanto, a pesquisa mostrou que a coluna geológica é classificatória e não cronológica. Após fazer essa descoberta, ele ficou tão impressionado que se tornou criacionista.




Coluna geológica de cabeça para baixo. A “coluna geológica”, tal como mostrada nos livros didáticos, é uma mentira. Parte dessa coluna geológica é encontrada de cabeça para baixo no Paquistão. Aos pés das montanhas de Karakorum, na Salt Range Formation, cientistas descobriram plantas e insetos fossilizados.[34, 35] De uma perspectiva evolucionista, eles pertencem à parte de cima da coluna geológica, isto é, às camadas mais recentes. No entanto, essa formação está debaixo de rochas cambrianas, as quais supostamente têm mais de 400 milhões de anos. Então, por que fósseis de vidas mais complexas estão abaixo dos fósseis considerados primitivos? Esse é um problema para o darwinismo que parece ainda não ter sido resolvido.[36]



Essas descobertas apoiam a versão bíblica da história da Terra a partir da qual a “coluna geológica” seria uma consequência de catástrofes associadas a um dilúvio global. Não é surpresa alguma a ordem do registro fóssil, com criaturas marinhas abaixo das terrestres; e criaturas mais ágeis, tal como as aves, perto do topo, conforme mostrado no tópico anterior. Mas como a Salt Range Formation testifica, os gráficos ordenados incluídos nos livros didáticos, que mostram camadas sucessivas tidas como “cronológicas”, não correspondem às pesquisas de campo.



Formação rápida de rochas graníticas. Podemos encontrar evidências de uma “Terra jovem” nos elementos radioativos. Foi descoberto que rochas graníticas (encontradas em toda parte no planeta) contêm alguns radio-halos produzidos por isótopos de polônio primordial (quando não existe um precursor identificável desse elemento). Os halos de polônio – anéis formados ​​por danos causados pela radiação na estrutura cristalina do mineral hospedeiro – foram encontrados em granitos considerados pré-cambrianos, revelando que esse tipo de rocha possivelmente foi formado de forma repentina (em torno de três minutos).[37, 38]



Essa pesquisa foi conduzida pelo Dr. Robert Gentry, físico nuclear e a maior autoridade mundial em halos de polônio. Ele é membro da Igreja Adventista e foi premiado com um doutorado honorário da universidade adventista Columbia Union College. As descobertas de Gentry resultaram na autoria e coautoria de mais de 20 artigos em publicações científicas, tais como Science, Nature, Geophysical Research Letters, Annual Review of Nuclear Science e Earth and Planetary Science Letters. Mais detalhes podem ser encontrados aqui.



Camadas de rochas dobradas e não fraturadas. Em diversos locais do planeta estratos de rochas sedimentares foram curvados em dobras mais ou menos regulares; algumas de pequena dimensão, outras em extensões de vários quilômetros.[39, 40]  Como uma série de camadas sedimentares poderia dobrar sem quebrar? A única possibilidade seria se todas as camadas sedimentares tivessem sido depositadas espontaneamente, em rápida sucessão e, em seguida, dobradas enquanto ainda estivessem macias e maleáveis. A geometria arqueada sugere que os estratos ainda estavam em estado macio, não litificados, no momento da deformação. Essas constatações, portanto, reforçam a hipótese de formação recente das dobras de rochas devido a catástrofes associadas a um dilúvio global.[3, 41]




Rápidas transformações topográficas e retorno da vegetação. A partir da experiência repetida e uniforme, é possível constatar que em questão de horas grandes extensões de terra podem ser transformadas radicalmente por catástrofes naturais. Em 1883, por exemplo, o vulcão Perbuatão, na ilha de Krakatoa, Indonésia, explodiu e fez afundar dois terços da ilha, que tinha anteriormente uma área de 40 km2, deixando-a biologicamente morta. Em apenas 50 anos, uma nova e pequena ilha chamada Anak Krakatau já havia emergido no lugar da antiga ilha e toda a fauna e flora estavam recuperadas.[42, 43]



Em 1963, a ilha vulcânica de Surtsey, localizada no sul da Islândia, simplesmente surgiu no meio do oceano. Em cinco dias já tinha uma extensão de 600 metros, chegando depois a 2 km. Apenas cerca de cinco meses foram suficientes para formar uma praia de aparência antiga, com uma paisagem variada e amadurecida. Quando a ilha foi visitada, parecia que já estava ali por muito tempo.[33: p. 195, 44]



A ilha vulcânica de Nishinoshima, por sua vez, foi vista em 1973 pela primeira vez em erupção no meio do oceano pacífico, a cerca de 1.000 km ao sul de Tóquio. Dentro de um mês, a ilha subiu 25 metros acima do nível do mar. O mais intrigante é que a terra vulcânica é extremamente favorável à vida. Em apenas 40 anos, a vegetação já havia florescido.[45]. Esse surgimento rápido da ilha, e ainda por cima com crescimento rápido de vegetação após vulcanismos, fortalece a ideia de catástrofes associadas ao dilúvio.



Evidências de águas subterrâneas. Em 1989, um projeto iniciado na península de Kola, Rússia, perfurou um poço de 12.262 metros, considerado um dos poços mais profundos já perfurados.[46] O objetivo era analisar o que havia entre a camada de granito e basalto, mais especificamente na zona intermediária. Os russos ficaram surpresos com os achados. Havia água salina e extremamente quente (a 180 ºC). Em 1994, outra equipe perfurou um poço na Bavária, Alemanha, e atingiu a profundidade de 9.101 metros.[47] Foi encontrada água quente e salina, com um teor duas vezes maior que as águas dos mares na superfície.



Como foi parar lá toda essa água salgada? Note que ambos os poços não estavam próximos ao mar, portanto, não teria como as rochas ou as camadas terem prendido água salgada entre elas. Baseando-se no relato bíblico que afirma que todas as fontes das grandes profundezas jorraram água durante o dilúvio (Gênesis 7:11) e nos achados técnicos de perfuração de poços ultraprofundos, foi criada em 1980 a Teoria das Hidroplacas, que explica a questão da existência de águas subterrâneas e seu papel durante o dilúvio. Mas será que existem evidências científicas que corroboram essa teoria?



Em 2014, um estudo publicado na revista Nature analisou o cristal microscópico de um mineral nunca antes visto em uma rocha terrestre, que detém pistas para a presença de uma enorme reserva de água escondida no interior da Terra.[48] Os cientistas afirmam que entre 410-660 quilômetros abaixo da superfície exista uma reserva que poderia conter o equivalente a todos os oceanos combinados. Em 2014, outro estudo publicado na revista Science descobriu um vasto reservatório de água 660 km abaixo da crosta da Terra, na zona de transição, suficiente para encher os oceanos da Terra três vezes.[49] Mais informações podem ser encontradas aqui.



Ausência de erosão entre os estratos (contato plano-paralelo). A ausência ou pouca evidência de erosão observada no contato plano-paralelo entre os estratos geológicos, somadas a esse fato as evidências de formação espontânea das camadas pela desaceleração e acomodação lenta de uma mistura de lama, é um grande indício contra o uniformitarismo geológico.[50-52] Se o evolucionismo estiver correto e as camadas representarem tempos geológicos de milhões de anos, deveriam existir muitos sinais de erosão de uma camada para a outra, uma vez que supostamente estiveram expostas por longo tempo às intempéries. No entanto, não é isso que se observa.



Segundo William R. Corliss, escritor e catalogador de anomalias científicas, “mais importante para o pensamento geológico são as inconformidades que sinalizam que grandes pedaços da história geológica estão faltando, embora as camadas em ambos os lados da inconformidade sejam perfeitamente paralelas e não mostrem evidência de erosão. Será que milhões de anos voam sem nenhum efeito perceptível? Uma possível inferência, embora controversa, é que nossos relógios geológicos e conceitos estratigráficos precisam ser trabalhados”.[53: p. 219]



Além do mais, os índices de erosão são tão rápidos que todas as supostas camadas já deveriam ter sido erodidas por completo, pois como afirma o zoólogo adventista Dr. Ariel Roth, “espera-se uma média regional de mais de cem metros de erosão em somente quatro milhões de anos”.[33: p. 195] Ainda segundo ele, “a taxa atual de erosão de nossos continentes é tão rápida que esperaríamos que eles fossem erodidos até o nível do mar em mais ou menos dez milhões de anos”.[54] Roth conclui: “A falta de evidência de tempo na superfície das camadas subjacentes de uma paraconformidade [superfície plana] sugere que os longos tempos nunca ocorreram.”[55] Portanto, a pouca evidência de sinais de erosão nesses intervalos da coluna geológica sugere depósito rápido, como era de se esperar no caso de um dilúvio.




Formação rápida de cânions. O evento ocorrido em 1926 com o Burlingame Canyon, um cânion nos moldes do Grand Canyon, porém menor, demonstra que formações geológicas dessa magnitude podem ser formadas em apenas seis dias, devido ao processo erosivo causado pelo escoamento de grandes volumes de água.[56] Esse cânion está localizado perto da cidade de Walla Walla, Washington, EUA. Ele se formou rapidamente (seis dias) depois do rompimento do Lago Missoula, na bacia de Walla Walla.



Em 1980, a erupção do Monte Santa Helena causou um deslizamento de terra e fluxos de lama e cinzas responsáveis por uma imensa erosão em uma extensão de cerca de 60 quilômetros quadrados, abaixo do ponto inicial. O fluxo de lama foi transportado por muitos quilômetros abaixo, correndo um sistema de cânions de até 457 metros de comprimento e 42 metros de profundidade nas cabeceiras do afluente North Fork, do vale do Rio Toutle, no sudoeste de Washington, estabelecendo um novo padrão dendrítico de drenagem.[57] Esse novo terreno possivelmente serve como um vislumbre dos mesmos processos que formaram o Grand Canyon do rio Colorado. O pequeno “Grand Canyon do Rio Toutle” é um modelo em escala de um quadragésimo do real Grand Canyon. Os pequenos riachos que fluem através das cabeceiras do Rio Toutle hoje podem parecer, pelas aparências atuais, ter esculpido esses cânions muito lentamente, durante longo período de tempo, exceto pelo fato de que a erosão foi observada ocorrendo rapidamente.



Outro fato curioso relacionado à formação de cânions diz respeito à nova descoberta de uma rede imensa de cânions embaixo do gelo da Antártida.[58] Segundo os pesquisadores, “a rede sinuosa de cânions teria cerca de mil quilômetros de comprimento e, em alguns trechos, até 1.000 metros de profundidade. Essas dimensões fariam da formação algo maior que o famoso Grand Canyon”.[59] O jornalista de ciência Michelson Borges comentou sobre a descoberta: “Surgem novas evidências de que houve uma catástrofe hídrica que ‘rasgou’ nosso planeta, deixando marcas profundas em sua superfície, incluindo aí a Antártida. Já não é fácil para os evolucionistas explicar a formação plano-paralela dos estratos geológicos no Grand Canyon, que sugerem superposição rápida de toneladas e toneladas de sedimentos; agora imagine explicar fenômeno semelhante (se for confirmado) debaixo do gelo polar.”[60]



Formação rápida de petróleo. Muitas evidências indicam que os depósitos de petróleo foram formados a partir do soterramento rápido de sedimentos e que o petróleo está sendo formado ainda hoje, um fator que apoia fortemente a conclusão de uma origem recente.[61-64] Pesquisadores da Exxon, por exemplo, descobriram o processo de decomposição térmica que ocorre quando os compostos orgânicos são aquecidos a temperaturas elevadas na presença de água, e esse processo é significativo para a criação de combustíveis fósseis.[65]



Segundo os pesquisadores, a água superaquecida desempenha um papel importante na transformação da matéria orgânica em óleo num tempo relativamente curto.[65] Eles usaram um recipiente reator sob pressão para misturar materiais orgânicos necessários e bombearam água superaquecida através das amostras. No fim da experiência, óleo tinha sido formado na superfície da água. Esse experimento mostra que há um caminho alternativo para a formação de petróleo na Terra.



Outra evidência surpreendente está relacionada ao fato de podermos observar na natureza a formação em tempo real de petróleo na bacia de Guaymas, no golfo da Califórnia.[66, 67] A 1.829 metros de profundidade, acúmulos de sedimentos orgânicos (algas marinhas e outras fontes orgânicas) em ambiente aquoso estão sendo convertidos em óleo por meio de pressão e água superaquecida de aberturas geotérmicas.



(Everton F. Alves, enfermeiro e mestre em Ciências da Saúde pela UEM e diretor de ensino do Núcleo Maringaense da Sociedade Criacionista Brasileira [NUMAR-SCB]; seu e-book pode ser lido aqui)

Via Criacionismo



Referências:

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[50] Berthault G. “Analysis of Main Principles of Stratigraphy on the Basis of Experimental Data”. Lithology and Mineral Resources 2002; 37(5):442-446.

[51] Roth AA. “Flat gaps in sedimentary rock layers challenge long geologic ages”. Journal of Creation 2009; 23(2):76-81.

[52] Baas JH, Best JL, Peakall J. “Depositional processes, bedform development and hybrid bed formation in rapidly decelerated cohesive (mud-sand) sediment flows”. Sedimentology. 2011; 58:1953–1987.

[53] Corliss WR. Unknown Earth. Glen Arm, MD: The Sourcebook Project, 1980.

[54] Roth AA. “A questão do grande tempo geológico e a evidência científica de uma criação recente”. Origins, 1999. Disponível em: http://origins.swau.edu/papers/geologic/questions/defaultp.html

[55] Roth A. “Implications of Paraconformities”. Geoscience Reports 36 (Fall 2003). Disponível em: http://grisda.net/publications/georeports/36.pdf

[56] Morris J. “A canyon in six days!” Journal of Creation 2002; 24(4):54-55.

[57] Austin SA. “Mt. St. Helens and Catastrophism”. Acts & Facts. 1986; 15(7).

[58] Jamieson SSR, et al. “An extensive subglacial lake and canyon system in Princess Elizabeth Land, East Antarctica”. Geology. 2016; 44(2):87-90.

[59] Amos J. “Cientistas dizem ter encontrado abismo gigantesco escondido sob o gelo da Antártida”. BBC News, 2016. Disponível em: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/01/160113_canion_antartida_ab

[60] Borges M. “Abismo pode estar escondido sob o gelo da Antártida”. Blog criacionismo, 2016. Disponível em: http://www.criacionismo.com.br/2016/01/abismo-pode-estar-escondido-sob-o-gelo.html

[61] Brooks JD, Smith JW. “The diagenesis of plant lipids during the formation of coal, petroleum and natural gas-II. coalification and the formation of oil and gas in the Gippsland Basin”. Geochimica et Cosmochimica Acta 1969; 33:1183–1194.

[62] Shibaoka M, Saxby JD, Taylor GH. “Hydrocarbon generation in Gippsland Basin, Australia - comparison with Cooper Basin, Australia”. American Association of Petroleum Geologists Bulletin 1978; 62(7):1151–1158.

[63] Snelling AA. “The recent origin of Bass Strait Oil and Gas”. Journal of Creation 1982; 5(2):43-46.

[64] Snelling AA. “The Origin of Oil”. Ansewers Magazine, 2006. Disponível em: https://answersingenesis.org/geology/the-origin-of-oil/

[65] Pennisi E. “Water, water everywhere: Surreptitiously Converting Dead Matter into Oil and Coal”. Science News 1993;143:121-125.

[66] Simoneit B, Lonsdale PF. “Hydrothermal Petroleum in mineralized mounts at the seabed of Guaymas Basin”. Nature. 1982; 295:198-202.

[67] Vieira TS. “O Pré-Sal e o Ambiente: Apresentação de um Modelo Alternativo para a Formação de Extensas Camadas de Sal e Análise de Alguns dos Aspectos de Natureza Química que o Constituem”. In: VIII Seminário sobre a Filosofia das Origens, Rio de janeiro, 10 a 12 de setembro de 2010. Disponível em: http://www.filosofiadasorigens.org.br/fo/palestras/sfo0008/VIIISFO-TarcisioVieira.pdf

terça-feira, 24 de março de 2015

Vulcões submarinos: novo fator para mudanças climáticas


Erupções submarinas afetam o clima

As vastas cadeias de vulcões escondidas no fundo dos oceanos são vistas por muitos cientistas como “gigantes gentis”, expelindo lava a um ritmo lento e constante ao longo das fissuras no leito marinho. Mas um novo estudo mostra que elas se agitam em ciclos regulares, que variam de duas semanas a cem mil anos, entrando em erupção quase exclusivamente nos primeiros seis meses de cada ano. E tais pulsos, aparentemente ligados a variações de curto e longo prazo na órbita da Terra e no nível do mar, podem ajudar a dar a partida em mudanças climáticas naturais. Os cientistas há tempos especulam que os ciclos de atividade dos vulcões em terra, ao emitir grandes quantidades de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, poderiam influenciar no clima, mas até agora não existiam evidências de que os vulcões submarinos também poderiam contribuir com tais fenômenos. Assim, o estudo sugere que os modelos da dinâmica natural do clima do planeta e, por consequência, as mudanças climáticas que estariam sendo causadas pela ação humana devem ser ajustados para incluir esses ciclos.

“As pessoas têm ignorado os vulcões nos leitos oceânicos baseadas na ideia de que sua influência é pequena, mas isso acontece apenas porque elas presumem que eles têm uma atividade constante, o que não é verdade”, conta Maya Tolstoy, pesquisadora do Observatório da Terra da Universidade de Columbia (EUA) e autora do estudo, publicado ontem no periódico científico Geophysical Research Letters. “Eles respondem a forças muito grandes e muito pequenas, e isso nos diz que devemos observá-los mais de perto.”

As fissuras com atividade vulcânica submarina cortam o leito oceânico como as costuras de uma bola de futebol, totalizando cerca de 60 mil quilômetros de extensão. Essas fissuras são os locais de crescimento das placas tectônicas: à medida que a lava é expelida, ela forma novas extensões do fundo do mar, que responde por cerca de 80% da crosta terrestre. Por muito tempo, o consenso era de que elas entravam em erupção a um ritmo constante, mas Maya descobriu que as fissuras na verdade estão apenas passando por uma fase de calmaria atualmente.

Mesmo assim, Maya calcula que essas fissuras produzem oito vezes mais lava anualmente do que os vulcões em terra. Graças à química peculiar de seu magma, no entanto, a quantidade de dióxido de carbono emitida pelas erupções submarinas é aproximadamente a mesma, ou até um pouco menor, do que a lançada pelos vulcões terrestres: cerca de 88 milhões de toneladas por ano. Mas, quando elas entram nos períodos de grande atividade, suas emissões de CO2 disparariam, num processo que faria parte dos longos ciclos naturais de aquecimento e esfriamento do planeta.

“Isso pode claramente ter implicações na quantificação e na caracterização das variações climáticas em períodos que vão de décadas a centenas de milhares de anos”, diz Daniel Fornari, pesquisador do Instituto Oceanográfico Woods Hole e que não participou do estudo de Maya.

Via O Globo

Nota: Outro fator que pode influenciar nas mudanças climáticas são os raios cósmicos (conforme destaquei aqui). A tentativa de culpar apenas ou principalmente o ser humano pelo aquecimento global atende aos interesses da agenda ecomênica. [MB]

terça-feira, 17 de março de 2015

A maior caverna do mundo tem seu próprio ecossistema

maior caverna do mundo

Parece uma floresta, mas, na verdade, a imagem acima mostrm o interior de uma caverna muito, mas muito profunda. A visão rara da gigantesca Hang Son Doong, no Vietnã, foi capturada pelo fotógrafo de viagens com sede em Pequim Ryan Deboodt, usando um drone GoPro.




O local foi descoberto pela primeira vez em 1991, mas explorado ineditamente apenas em 2009 por uma equipe de cientistas britânicos. O que eles descobriram foi que a caverna de calcário era muito maior do que o esperado. Tão grande, de fato, que é a maior conhecida no mundo.
A sua maior câmara chega a mais de 5 quilômetros de comprimento, 200 metros de altura e 150 metros de largura. A caverna também contém alguns das mais altas estalagmites já vistas, que podem ter até 70 metros de altura (ou, para uma melhor visualização, a mesma altura de um edifício de 20 andares).



Ecossistema vibrante

Obviamente, não é um piquenique no parque obter imagens aéreas de um mundo oculto, mas Deboodt foi bem sucedido em sua tentativa. O vídeo feito com o drone foi filmado a 2,5 e 3,5 quilômetros para dentro da caverna.
O resultado é bastante impressionante, mostrando florestas, colinas, falésias, rios e cumes de pedra, ou seja, um mundo incrível profundamente enterrado. As pessoas explorando a selva subterrânea e os afloramentos rochosos parecem formigas quando colocadas em perspectiva com o tamanho da caverna.


Ela tem até seu próprio sistema climático, e é possível ver neblina surgindo das florestas na filmagem. Embora não haja vestígios de nuvens sólidas nestas imagens, como o sistema de cavernas Er Wang Dong, no sudoeste da China, que é menor, tem seu próprio clima com nuvens, estima-se que isso seja provável.

 Via [ScienceAlert]

domingo, 8 de março de 2015

Descoberto menor ser vivo da Terra


Menor ser vivo que se conhece
A bactéria ultrapequena possui cilia, pequenos apêndices externos que podem ser usados para movimentação ou para comunicação com outras bactérias.[Imagem: Berkeley Lab]

Limite da vida

Qual é o menor tamanho possível de um ser vivo?

Os cientistas debatem essa questão há décadas, já tendo elaborado teorias e feito cálculos para estimar qual a menor estrutura capaz de conter um nível de complexidade suficiente para sustentar a vida.

Mas todos foram pegos de calças curtas quando Birgit Luef e Jill Banfield usaram um microscópio de última geração para flagrar a menor bactéria conhecida - e, também, a menor forma de vida conhecida.

Ocorre que a nova bactéria é muito menor do que os cientistas imaginavam ser possível para um ser vivo.

Ela mede 0,009 micrômetro cúbico - um micrômetro equivale a um milésimo de milímetro.

São necessárias 150 delas para recobrir a bem conhecida bactéria Escherichia coli, e caberiam 150.000 dessas nanobactérias na ponta de um fio de cabelo humano.

É importante lembrar que a nova bactéria é o menor organismo a atender a todos os requisitos daquilo que os cientistas atualmente classificam como seres vivos. Afinal, os vírus são menores, mas não são classificados como "seres vivos autênticos".

Menor ser vivo que se conhece
Estrutura interna da menor forma de vida que se conhece, mostrando uma parede celular complexa e um interior muito denso. [Imagem: Berkeley Lab]


Menor bactéria conhecida

A menor bactéria da Terra - a menor que se conhece até agora - foi encontrada em águas subterrâneas e os pesquisadores afirmam que ela deve ser bastante comum e só não foi achada antes porque a técnica usada para identificá-la - chamada tomografia crioeletrônica - só foi aperfeiçoada nos últimos anos.

"Essas bactérias ultrapequenas que acabamos de descrever são um exemplo de um subconjunto da vida microbiana da Terra sobre o qual nós não sabemos praticamente nada," disse o professor Jill Banfield.

Segundo ele, agora será necessário descobrir como essas bactérias vivem, do que se alimentam e como se encadeiam com o restante da vida no planeta.


Via Diário da Saúde

domingo, 18 de janeiro de 2015

Por que as plantas não sofrem queimaduras solares?


Plantas vivem constantemente um dilema. Elas precisam de energia solar para produzir seu alimento, ao mesmo tempo que precisam se proteger das radiações letais do sol com algum tipo de “protetor solar”.

A radiação ultravioleta que causa câncer de pele nos seres humanos também pode causar danos severos ao DNA das plantas, atrapalhando seu crescimento. De alguma forma, as plantas conseguem se cuidar. Embora testes bioquímicos sugiram que elas possuem substâncias que poderiam estar fazendo isto, ninguém tinha evidências.

Uma das substâncias mais promissoras para o papel de bloqueador solar era um grupo de moléculas chamadas de esteres sinapatos, produzidos e enviados para a superfície das plantas.

A equipe do cientista Timothy Swier, da Universidade Purdue, queria confirmar essa hipótese. Eles radiaram estas moléculas na fase de gás com raios laser ultravioleta, medindo sua absorção, e descobriram que elas têm de fato a propriedade de bloquear a radiação.

Mas não é qualquer ultravioleta que elas bloqueiam: é o ultravioleta B, ou UVB, a faixa do espectro entre 280 nm e 320 nm responsável pelas queimaduras solares, pelo envelhecimento da pele e pelo desenvolvimento de câncer de pele.

 Ao bloquear totalmente o UVB, esta substância é muito eficiente como protetor solar vegetal.Infelizmente, a princípio, não é possível usar essas moléculas nos protetores feitos para nós.

Além disso, já temos protetores para nossa pele com substâncias igualmente eficazes.A utilidade desta descoberta é no desenvolvimento de plantas que sejam mais resistentes às radiações UVB.

Via  [ScienceDaily,NewScientist, PhysOrg]

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Terra tem um “muro invisível” contra a radiação

Acaso ou design inteligente

Um campo de força invisível e impenetrável, a cerca de 11 mil km da superfície da Terra, protege nosso planeta de doses letais de radiação. A descoberta surpreendente e até agora inexplicada foi feita por uma dupla de satélites da Nasa e reportada na edição de hoje da revista científica britânicaNature. Lançadas em 2012, as Van Allen Probes tinham por principal objetivo estudar os chamados cinturões de Van Allen, dois anéis de radiação concentrada produzidos pela interação do campo magnético da Terra com a torrente de partículas carregadas emanada constantemente do Sol. Os cinturões, aliás, foram a primeira descoberta da era espacial, feita em 1958 pelo cientista americano James Van Allen, da Universidade de Iowa, com dados colhidos pelo primeiro satélite ianque, o Explorer-1. A ambição original do pesquisador era estudar raios cósmicos, mas o satélite acabou fazendo a detecção de uma concentração anormal de partículas. Originalmente foram detectados dois cinturões: um mais baixo, entre 60 e 10 mil km de altitude, concentra prótons de alta energia, e outro mais distante, entre 13,5 mil e 57,6 mil km de altitude, agrupa elétrons de alta energia.

A nova surpresa só foi possível agora, graças aos instrumentos mais sofisticados já usados para explorar o ambiente dos cinturões. Os cientistas liderados por Dan Baker, ex-aluno do próprio Van Allen e pesquisador da Universidade do Colorado em Boulder, perceberam que todos os elétrons com os níveis mais altos de energia, que viajam em velocidades próximas à da luz, eram barrados um pouco acima do primeiro dos cinturões. Nenhum deles conseguia passar a barreira dos 11 mil km.

Ainda bem para nós, pois essa seria uma radiação nociva, se chegasse à superfície da Terra. Mas a surpresa é que o bloqueio abrupto observado contraria a expectativa original dos pesquisadores. Eles imaginavam que esses elétrons fossem detidos gradualmente pela atmosfera terrestre, conforme aconteciam colisões entre eles e as moléculas de ar. Uma barreira distinta a 11 mil km é totalmente incompatível com essa premissa. “É quase como se esses elétrons estivessem trombando com uma parede de vidro no espaço”, disse Baker, em nota. “É um fenômeno extremamente intrigante.”

Os cientistas ainda não têm uma explicação clara do que daria origem à barreira, mas o campo magnético da Terra parece não ter nada a ver com isso. Para descartar essa hipótese, eles estudaram com especial atenção o comportamento dos elétrons sobre o Atlântico Sul. Por alguma razão pouco compreendida, o campo magnético do planeta é mais fraco naquela região – tanto que os cinturões de Van Allen chegam um pouco mais perto da superfície por ali. Se a barreira invisível fosse causada pelo magnetismo terrestre, seria natural que os elétrons conseguissem maior penetração por ali. Mas não. Mesmo naquele ponto o fim da linha é ao redor dos 11 mil km.

Por enquanto, a melhor ideia com que Baker e seus colegas conseguiram se sair é a de que as poucas moléculas gasosas presentes àquela altitude formam um gás ionizado chamado de plasmasfera, que por sua vez emite ondas eletromagnéticas de baixa frequência. Seriam elas as responsáveis por rebater os elétrons altamente energéticos.

Como testar a hipótese? O segredo é continuar monitorando os cinturões, em busca de novas pistas do mistério. E é exatamente o que as Van Allen Probes vão fazer. Uma das descobertas já realizadas pelos satélites é que, durante momentos de grande atividade solar, os dois cinturões se desdobram em três. Recentemente, os pesquisadores envolvidos com a sonda desenvolveramsoftware para apresentar as condições daquela região do espaço praticamente em tempo real, o que facilita o acompanhamento dinâmico dos cinturões.

A compreensão desses fenômenos é fundamental para proteger nossos satélites em órbita, que podem ser danificados pela radiação concentrada dos cinturões. E também é importante para garantir a saúde dos astronautas que porventura viajem além da órbita terrestre baixa. Os tripulantes das missões Apollo, que visitaram as imediações da Lua entre 1968 e 1972, tiveram de atravessar os cinturões.

Como a travessia foi feita rapidamente, em cerca de 30 minutos, isso não afetou de forma adversa os intrépidos viajantes espaciais. Um fenômeno curioso, contudo, é que muitos deles reportaram a visualização de flashes luminosos durante a travessia. E eles viam isso até quando estavam com os olhos fechados. As tais “visões” eram resultado de partículas energéticas do cinturão colidindo diretamente em células da retina.

(Mensageiro Sideral, Folha.com)Nota: O campo magnético da Terra serve como barreira contra a radiação solar que, se chegasse à superfície do nosso planeta, seria letal para a vida. Agora, descobre-se mais uma barreira protetora, o que aumenta a percepção de que a Terra foi projetada para conter vida – somente os incrédulos empedernidos insistem na tese do acaso, diante de tantas evidências de design inteligente. Será que os planetas que vêm sendo apontados como “outras Terras” têm todas essas qualidades e características especiais, reveladoras de um projeto intencional? [MB]

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