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domingo, 1 de maio de 2016

Papa Francisco blasfema contra Deus

domingo, 27 de setembro de 2015

Em Nova York, Papa Franscisco afirma que Jesus “FRACASSOU” NA CRUZ




Mais uma loucura herética deste falso profeta socialista...

"E (a besta) abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome, e do seu tabernáculo, e dos que habitam no céu." Apocalipse 13:6

Após se referir ao muçulmanos como "irmãos" (que adoram o mesmo Deus), Bergoglio compara as falhas humanas ao realizar esse trabalho com a Cruz de Cristo, que muitas vezes parece não dar fruto, mas que somos seguidores de Jesus Cristo, e que a vida de Jesus - humanamente falando - terminou em fracasso, o “Fracasso da Cruz”. (confira aqui na Homilia no próprio site Católico).

OOOPS…Foi isso mesmo que o Papa falou? Busquei na Internet a transcrição do seu sermão e confirmei que era isso mesmo que ele havia dito.

Fiquei pensando: “Eu não compreendo como um homem que se diz conhecedor das Escrituras possa dizer tal coisa”. 

A morte de Jesus - mesmo humanamente falando - não foi um fracasso. É como se Ele tivesse tentado fazer algo e não conseguiu e acabou morrendo na cruz. A cruz era o objetivo final, Ele veio para isso. Sendo Deus encarnado, Ele pagou pelos nossos pecados nos reconciliando com o Pai, fazendo exatamente aquilo que Ele veio fazer, ou seja, morrer na cruz para se cumprir tudo o que estava escrito na Lei de Moises e dos Profetas. (Mateus 24:44)

Nenhum apóstolo, chamou a cruz de fracasso. Jesus sofreu a vergonha da cruz, (Hebreus 12:2) a maldição da cruz, (Gal 3:13) mas não o fracasso da cruz por que eles sabiam que a cruz não tinha sido um fracasso. 

Não houve tempo suficiente para alguém achar que a cruz era um fracasso pois logo após a sua morte, estando Jesus ainda na cruz, o centurião e os homens que estavam ali reconheceram que Jesus era o Filho de Deus após o terremoto e tudo o que havia acontecido. (Mateus 27:54). Os discípulos estavam com medo, mas sabiam que Jesus seria morto e ressuscitaria, pois Ele mesmo os havia dito. (Marcos 10: 33) 

A ideia de a cruz ser um fracasso é inexistente na história, tanto que três mil pessoas se converteram na primeira pregação de Pedro pois era sabido por todos que Jesus tinha feito milagres (Atos 2:22) e certamente as centenas de testemunhas oculares da sua ressureição eram provas suficientes para crerem Nele.

Citar a morte de Jesus na cruz como um fracasso do Jesus humano é uma heresia que menospreza seu sacrifício expiatório, não tem base Bíblica, Teológica nem Histórica e foge de todo o ponto central do evangelho. Jesus em nenhum momento na sua vida humana fracassou, sua vida foi perfeita, o plano de Deus foi perfeito.

Se Jesus não tivesse morrido na cruz, ele teria humanamente fracassado. Mas é exatamente por que Ele morreu na Cruz, que sua vida - humana - e morte não foi o “Fracasso da Cruz”, e sim, a “Vitória da Cruz”.


Texto: Joel M Stevao 
Pastor, Teólogo, Apologista

Via: http://apologian.blogspot.com.br/ e http://www.acidigital.com/noticias/texto-homilia-do-papa-francisco-nas-vesperas-com-sacerdotes-e-religiosas-em-nova-iorque-15174/

sábado, 26 de setembro de 2015

Visão de Leopardo - O Ventre da Besta | Forerunner

domingo, 13 de setembro de 2015

“Proferirá palavras contra o Altíssimo” Dn 7:25. O que isso significa?



Quer dizer colocar a si mesmo na posição de Deus, usurpar a autoridade de Deus. Esse é o mesmo poder que Paulo antecipou “que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus” (II Tess.2:4). Você conhece algum poder religioso surgido do império romano que se autodenomine o representante de Deus na Terra?

“O papa é de tão grande dignidade e tão exaltado, que não é um mero homem, mas é como se fosse Deus e o vicário de Deus.” – “De modo que, se fosse possível que os anjos errassem, ou que pudessem pensar de maneira contrária à fé, eles poderiam ser julgados e excomungados pelo papa.” – “O papa é como se fosse Deus na Terra, único soberano dos fiéis a Cristo, o maior rei dos reis, tendo plenitude de poder.” Lucius Ferraris, em sua Prompta Bibliotheca, vol.VI, pág.26-29.

“Estou diante de um homem vestido de branco, com uma cruz no peito. Não posso deixar de ver que este homem, que chamam de papa (pai em grego), é em si um mistério, um sinal de contradição. Até mesmo uma provocação, um ‘escândalo’, segundo aquilo que para muitos é o bom senso. Com efeito, diante de um Papa é preciso escolher. O chefe da Igreja Católica é definido pela fé como: ‘Vigário de Jesus Cristo’. Ou seja, é considerado o homem que na Terra representa o Filho de Deus, que ‘faz as vezes’ da Segunda Pessoa da Santíssima Trindade. Isto é o que afirma cada papa de si mesmo. E os católicos acreditam nisto e, por isso, o chamam Santidade”. – João Paulo II, Cruzando o Limiar da Esperança, pág. 27. Observação: Este livro é de autoria de João Paulo II, apenas foi composto através de entrevistas dadas ao jornalista italiano Vittorio Mesori. 

Essas declarações, e muitas outras que poderiam juntar-se a elas, expressam o que cada sumo-pontífice romano fala acerca de si mesmo; é como eles são vistos e como se vêem perante o mundo: “Nós (papas), ocupamos na Terra o lugar do Deus Todo-Poderoso”. – Leo VIII, em 20 de junho de 1894.


“Magoará os santos do Altíssimo” (v.25) 

Cruzadas, massacres e perseguições de todos os tipos foram usados para tentar compelir a todos para que se subjugassem a esse poder religioso na Idade Média. Você sabe dizer qual foi o poder religioso que produziu a chamada Inquisição?

“Julgada pelos padrões contemporâneos, a inquisição, especialmente do modo como ocorreu na Espanha, já no final da Idade Média, pode ser classificada apenas como sendo um dos capítulos mais tenebrosos na história da igreja.” – New Catholic Encyclopedia, arts. “Inquisição”.


“Cuidará em mudar os tempos e a lei” (v.25)

Você é capaz de identificar o poder religioso que mudou a lei de Deus escrita em Êxodo 20:3-17? Esse poder retirou o segundo mandamento, para permitir a prática da adoração de imagens. E para que, com a extinção do segundo, os mandamentos continuassem a ser dez, houve a divisão do décimo mandamento em dois. Não bastasse, alterou o quarto mandamento, substituindo o sábado pelo domingo. 

“O papa pode modificar a lei divina, uma vez que o seu poder não é o de homem, mas de Deus, e ele age em lugar de Deus sobre a Terra...” Prompta Bibliotheca, 8 volumes, art. “Papa, II”. 

“Um tempo, dois tempos e metade de um tempo” (v.25) – Aqui um tempo equivale a um ano (Dan.11:13). Assim, essa expressão se refere a três anos e meio ou 42 meses. Considerando que em profecia cada dia é contado como um ano (Núm.14:34), temos então o período de 1.260 anos. Esse período da profecia começou a contar a partir do decreto de Justiniamo, em 538 d.C., quando ele investiu o bispo de Roma como o líder de todas as igrejas. Exatamente 1.260 anos após essa data, o general Berthier entrou em Roma, aprisionou o Papa e o levou para a França, onde viria a morrer em exílio.

Papas afirmam ser Deus na Terra



Ao longo dos séculos da existência de Roma, os papas têm regularmente alegado serem divinos. Como o suposto sucessor de Pedro, o Papa afirma a infalibilidade, ocupar a posição de Deus na Terra, e ter a capacidade de julgar e excomungar os anjos.



O Concílio católico de Trento em 1545 declarou o seguinte:

“Nós definimos que a Santa Sé Apostólica (Vaticano) e o Pontífice Romano (Papa) têm a supremacia sobre todo o mundo” (The Most Holy Councils Volume XIII, Column 1167).


No mesmo século, o cardeal Roberto Belarmino afirmou o seguinte:


“Todos os nomes que nas escrituras se aplicam a Cristo, por virtude dos quais é estabelecido ser Ele cabeça da igreja, são aplicáveis ao papa” (Robert Bellarmine, On the Authority of Councils Volume 2: 266).

Em 1895, um artigo do National Catholic disse o seguinte:

“O Papa não é apenas o representante de Jesus Cristo, mas ele é Jesus Cristo, Ele mesmo, oculto sob o véu da carne” (Catholic National – July 1895).


Essa crença foi tão assimilada no pensamento da sociedade que foi acreditada por muitos além dos círculos católicos.

Segundo a TIME, a tentativa de assassinato do Papa João Paulo II levou um jovem judeu a dizer, “Atirar no Papa, é como atirar em Deus” (George J. Church et. al, “Hands of Terrorism,” TIME (May 25, 1981).

Mais citações de Documentos do Vaticano mostram a crença do Papado na infalibilidade papal

“Ele [o papa] pode pronunciar sentenças e acórdãos em objeção aos direitos das nações, à lei de Deus e ao homem … Ele pode libertar a si mesmo dos mandamentos dos apóstolos, sendo ele seu superior, e das normas do Antigo Testamento … O Papa tem o poder de mudar os tempos, revogar leis, e dispensar todas as coisas, até mesmo os preceitos de Cristo” (Decretal de Translat. Episcop. Cap.)

Em 1512 Cristóvão Marcellus disse isso ao Papa Júlio II:

“Tome cuidado para que não percamos esta salvação, esta vida e respiração que nos tem dado, porque vós sois o Pastor, vós sois o médico, vós sois o governador, vós sois o chefe da família, enfim, vós sois um outro Deus na terra” (Christopher Marcellus addressing Pope Julius II, in Fifth Lateran Council, Session IV (1512), Council Edition. Colm. Agrip. 1618, (J.D. Mansi, ed., Sacrorum Conciliorum Vol. 32, col. 761). Also quoted in Labbe and Cossart, History of the Councils Volume XIV, Column 109).

A Glosa de Extravagantes de João XXII, diz o seguinte:

“Acreditar que nosso Senhor Deus o Papa, não tem o poder de decreto … deve ser considerado herético” (The Gloss of Extravagantes of Pope John XXII, Cum. Inter, title 14, chapter 4, “Ad Callem Sexti Decretalium”, Column 140 (Paris, 1685). In an Antwerp edition of the Extravagantes, the words, Dominum Deum Nostrum Papam (“Our Lord God the Pope”) can be found in column 153).

E falando sobre o mesmo documento, o Padre A. Pereira disse o seguinte:

“É muito certo que os papas nunca tenham reprovado ou rejeitado este título “Senhor Deus o Papa”, pois o mesmo aparece na edição do Direito Canônico publicado em Roma por Gregório XIII” (Statement from Fr. A. Pereira).

Documentos papais também dizem o seguinte:

“Aqueles a quem o Papa de Roma acaso separar, não é um homem quem os separa, mas Deus. Pois o lugar que o Papa detém na terra, não é simplesmente de um homem, mas do verdadeiro Deus …. dissolvido, não por humanos, mas sim pela autoridade divina …. Eu estou em todos e acima de todos, de modo que o próprio Deus e eu, o vigário de Deus, temos ambos um consistório, e eu sou capaz de fazer quase tudo o que Deus pode fazer … portanto, se essas coisas que eu faço são ditas não sendo feitas pelo homem, mas por Deus, O que você acha que sou senão Deus? Novamente, se prelados da Igreja são chamados por Constantino de deuses, eu, então, estando acima de todos os prelados, por esta razão estar acima de todos os deuses. (Decretales Domini Gregori IX Translatione Episcoporum, (“On the Transference of Bishops”), title 7, chapter 3; Corpus Juris Canonice (2nd Leipzig ed., 1881), Column 99; (Paris, 1612). )

“O Papa toma o lugar de Jesus Cristo na terra … por direito divino o papa tem poder supremo e total na fé, e na moral sobre cada e todo pastor e seu rebanho. Ele é o verdadeiro vigário, o chefe de toda a igreja, o pai e mestre de todos os cristãos. Ele é o governador infalível, o fundador dos dogmas, o autor e o juiz dos concílios; o soberano universal da verdade, o árbitro do mundo, o supremo juiz do céu e da terra, o juiz de todos, sendo julgado por ninguém , o próprio Deus na terra” (Quoted in the New York Catechism).

“O papa é uma dignidade tão grande e tão exaltado que ele não é um mero homem, mas é como se fosse Deus, e o vigário de Deus … Somente o Papa é chamado santíssimo … Portanto o Papa é coroado com uma tríplice coroa, como rei do céu e da terra e do inferno. Além disso, a superioridade e o poder do Pontífice Romano, de maneira nenhuma pertence apenas as coisas celestiais, mas também as terrenas, e as debaixo da terra, e mesmo sobre os anjos, a quem ele é superior. Assim, se fosse possível que os anjos pudessem errar na fé, ou pudessem pensar contrários à fé, eles poderiam ser julgados e excomungados pelo Papa … o Papa é como se fosse Deus na terra, único soberano dos fiéis de Cristo, chefe dos reis, Tendo a plenitude do poder” (Lucius Ferraris, “Concerning the extent of Papal dignity, authority, or dominion and infallibility,” Prompta Bibliotheca Canonica, Juridica, Moralis, Theologica, Ascetica, Polemica, Rubristica, Historica Volume V (Paris: J. P. Migne, 1858) ).

Palavras dos Papas sobre si mesmos

Em 1302 o Papa Bonifácio disse isso em uma carta à Igreja Católica:

“Além disso, nós declaramos, proclamamos, e definimos que é absolutamente necessário para a salvação, que toda criatura humana esteja sujeita ao Pontífice Romano” (Pope Boniface VIII, Unam Sanctam (Rome: 1302).


O Papa Pio V disse o seguinte:


“O Papa e Deus são a mesma coisa, então ele tem todo o poder no Céu e na terra” (Pope Pius V, quoted in Barclay, Cities Petrus Bertanous Chapter XXVII: 218).

O Papa Pio XI disse isso sobre si mesmo:

“Pio XI, Pontifex Maximus” (Pope Pius XI, Mortalium Animos—The Promotion of True Religious Unity (Rome: 1928)).

O Papa Leão XIII disse isso sobre o papel do Papa:

“Ocupamos sobre a terra o lugar do Deus Todo-Poderoso” (Pope Leo XIII, Praeclara Gratulationis Publicae—The Reunion of Christendom (Rome: 1894)).

Muitos comparam o Papa com Jesus

O papado não é a única fonte da doutrina da infalibilidade papal. Muitos católicos e outros usam os títulos de Cristo para descreverem o Papa.

A doutrina da infalibilidade papal não é bíblica

A Bíblia não oferece suporte a crença da infalibilidade papal. A Palavra de Deus declara que “todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus” (Romanos 3:23). Isso inclui o Papa. Esta jactância do papado satisfaz a previsão da Bíblia do que o poder do Anticristo faria:

“E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei” (Daniel 7:25).

“E foi-lhe dada uma boca, para proferir grandes coisas e blasfémias; e deu-se-lhe poder para agir por quarenta e dois meses. E abriu a sua boca em blasfémias contra Deus, para blasfemar do seu nome, e do seu tabernáculo, e dos que habitam no céu” (Apocalipse 13:5-6).

Qual é o conselho de Jesus para as pessoas que fazem parte da Igreja que prega essas heresias?

(Apocalipse 18:4) – “E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas”.

(Apocalipse 18:5) – “Porque já os seus pecados se acumularam até ao céu, e Deus se lembrou das iniquidades dela”.

por Profecia e Tempo

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

DOCUMENTO OFICIAL DA IGREJA CATÓLICA




No Boletim Católico Universal, pág. 4, de 14 de agosto de 1942 foi escrito:

“A Igreja mudou a observância do sábado para o domingo pelo direito divino e a autoridade infalível concedida a ela pelo seu fundador, Jesus Cristo. O protestante, propondo a Bíblia como seu único guia de fé, não tem razão para observar o domingo. Nessa questão, os Adventistas do Sétimo Dia são os únicos protestantes coerentes.”

"A Bíblia e a Bíblia somente", é a nossa regra de fé!

Escreveu Ellen White: "Todo cristão deve tomar a Bíblia como regra perfeita de fé e dever", escreveu ainda: "Devemos orar fervorosamente pelo auxílio do Espírito Santo ao pesquisar as Escrituras em busca de toda a verdade e todo o seu dever." 
"Quando o poder de Deus testifica sobre o que é a verdade, essa verdade deve permanecer para sempre como verdade. ... Surgiram homens com interpretações das Escrituras que para eles são verdade, mas que não o são. Deus nos deu a verdade para este tempo como um fundamento para a nossa fé. Ele próprio nos ensinou o que é a verdade. Aparecerá um, e ainda outro, com nova luz que contradiz aquela que foi dada por Deus sob a demonstração de Seu Santo Espírito" (CWE, págs. 31 e 32). 
"Examinem cuidadosamente as Escrituras para ver o que é a verdade", ela escreveu. "A verdade não perde nada pela investigação minuciosa. Que a Palavra de Deus fale por si mesma, que ela seja sua própria intérprete. ... 
"Muitos se perderão porque não estudaram a Bíblia de joelhos, com fervente oração. ... A Palavra de Deus é o grande detector de erro. A ela... tudo deve ser levado. A Bíblia deve ser nosso padrão de toda doutrina e prática" (EGW aos irmãos, 5 de agosto de 1888).

"A exposição das Tuas Palavras á luz; dá entendimento aos simples." Sal. 119:130

Via Facebook

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Marcos da Besta - Newsflash Doug Batchelor

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Francisco será 1º papa a discursar no Congresso americano


Evento histórico e profético

“Será o primeiro papa na história a se dirigir ao Congresso em uma sessão conjunta”, disse o presidente republicano da Câmara de Representantes, John Boehner, à imprensa no Capitólio. “Estamos comovidos que o santo papa tenha aceitado nosso convite.” O papa havia sido convidado formalmente em março de 2014 por Boehner, com o apoio da líder democrata da Câmara, Nancy Pelosi. Ambos os chefes parlamentares são católicos. Francisco havia confirmado no ano passado que iria aos Estados Unidos em setembro para participar de um congresso da Igreja Católica na Filadélfia. Estamos “honrados e encantados de que Francisco, o primeiro pontífice nascido na América, tenha aceitado nosso convite”, disse Nancy Pelosi. O papa “renovou a fé dos católicos de todo o mundo e inspirou uma nova geração de pessoas, sem importar a religião, a converterem-se em instrumentos de paz”, completou. “Estamos ansiosos para escutar seu chamado para vivermos de acordo com nossos valores, a proteger os pobres e os necessitados e a promover a paz”, continuou. Após as eleições de novembro, ambas as câmaras do Congresso ficaram nas mãos do partido republicano.

Fonte: (Terra)

Nota: Estude com atenção e oração Apocalipse 13 e tire suas conclusões. [MB]

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Revelados os propósitos da visita do papa aos EUA


[Meus comentários seguem entre colchetes. – Michelson Borges] O arcebispo Bernardito Auza - um membro da comissão organizadora para a próxima visita do papa Francisco aos EUA - revelou detalhes da programação proposta, que inclui visitas a três cidades. “Ele deverá chegar no dia 22 [de setembro] e voltará no dia 27. É um total de seis dias, mais a viagem”, Dom Auza disse à CNA/EWTN Notícias, em Manila, no dia 18 de janeiro. Nativo das Filipinas, Dom Auza é observador permanente da Santa Sé nas Nações Unidas, em Nova York, e na Organização dos Estados Americanos, em Washington. Ele está de volta em sua terra natal nesta semana participando dos eventos de 15 a 19 janeiro, durante a viagem apostólica do papa Francisco. O arcebispo falou de uma reunião realizada na segunda-feira pela comissão organizadora da viagem aos EUA nomeada pelo papa Francisco, durante a qual foram discutidos os detalhes da visita.

Depois da chegada prevista em Washington, D.C., na noite de 22 de setembro, eles estão propondo que o papa Francisco visite a Casa Branca na manhã seguinte, onde a cerimônia oficial deve acontecer. [...] “Podemos dizer realmente que o destaque da visita a Washington pode ser seu discurso na sessão conjunta do Congresso, para o Senado e a Câmara dos Deputados”, disse Dom Auza. De acordo com a proposta, o papa Francisco partiria para Nova York na tarde do dia 24. [Grande oportunidade será essa de o papa falar aos dirigentes da mais poderosa nação do mundo, que tem um papel profético bastante destacado.]

A Assembleia Geral da ONU deve ser seu destino na manhã do dia 25, na Cúpula de Desenvolvimento Sustentável. “Praticamente todos os chefes de Estado e de governo estarão lá naquele dia, por isso, se o papa finalizar lá essa visita aos EUA, isso significa que ele se dirigirá a todos os chefes de Estado e de governo que estarão juntos com suas delegações oficiais”, explicou o arcebispo. [...] Ele acrescentou que existe a proposta de que o pontífice faça depois um encontro inter-religioso. [...] [Oportunidade ainda maior será essa, de falar a todos os chefes de Estado do mundo, numa reunião sobre sustentabilidade. Sabe-se que uma das propostas do Vaticano para uma vida mais sustentável e para a proteção do meio ambiente consiste em reservar um dia na semana para que a Terra descanse e as famílias possam estar unidas, e esse dia é o domingo. Neste ano, o papa deve publicar sua encíclica sobre meio ambiente. Significativo também é o fato de que o papa poderá, em seguida, participar de uma reunião envolvendo várias religiões.]

“O papa vai aos Estados Unidos para o Encontro Mundial das Famílias”, explicou ele. [...] [Em sua recente viagem às Filipinas, o papa voltou arelacionar o domingo com a família.] O Marco Zero, local do ataque terrorista de 11 de setembro de 2001, que derrubou as torres gêmeas do World Trade Center, é outra parada prevista no itinerário do papa. [...] [Ocasião em que o papa poderá, de novo, criticar os “fundamentalistas”, apontando-os como um grande perigo para a humanidade.]

[Pelo visto, 2015 promete...]

Via (Catholic News Agency)

sábado, 13 de dezembro de 2014

Cachorros vão para o Céu? Para o papa, sim


A Bíblia nada diz sobre o destino deles

É fato que praticamente tudo o que o sai da boca do líder da Igreja Católica vira tópico para longos debates. Ainda mais quando uma figura popular como a do papa Francisco é quem está diante dos fiéis, sem medo de tocar em temas tabus. Imagine então o alvoroço causado por uma fala de Francisco envolvendo animais? A fala fez parte de uma recente catequese na Praça de São Pedro, na qual Francisco falou: “É bom pensar no Céu. Todos nos encontraremos lá, todos. [...] A Sagrada Escritura nos ensina que o cumprimento desse projeto maravilhoso não pode deixar de abranger tudo o que está ao nosso redor e que saiu do pensamento e do coração de Deus. O apóstolo Paulo afirma isso de forma explícita, quando diz que ‘também ela (a criação) será libertada do cativeiro da corrupção, para participar da gloriosa liberdade dos filhos de Deus’.”

O pontífice falou ainda da renovação do universo e ressaltou: “Não se trata de aniquilar o cosmos e tudo o que nos circunda, mas de levar todas as coisas à sua plenitude de ser, de verdade e de beleza.” O jornal Corriere della Sera destacou que as palavras do pontífice “ampliaram a esperança de salvação e beatitude escatológica dos animais e de toda a criação”.

O resultado pôde logo ser verificado nas associações de defesa dos animais. “Minha caixa de mensagens ficou lotada”, disse ao jornal The New York Times Christine Gutleben, diretora da Sociedade Humana, maior grupo de proteção animal dos Estados Unidos.“Quase imediatamente, todo mundo estava falando sobre isso.”

Charles Camosy, professor de ética cristã da Universidade Fordham, em Nova York, considera difícil saber com precisão o que Francisco quis dizer, uma vez que ele falou “em linguagem pastoral que não é realmente feita para ser dissecada por acadêmicos”. No entanto, questionado se as palavras do sumo pontífice haviam provocado debate sobre se os animais têm ou não têm alma e vão ou não vão para o Céu, respondeu sem relutar: “Com certeza.”

Contudo, teólogos advertiram para a animação em torno da fala de Francisco. “Todos nós dizemos que haverá uma continuidade entre este mundo e um mais alegre no futuro, mas também uma transformação”, disse ao jornal britânico The Guardian Gianni Colzani, professor emérito de teologia na Pontifícia Universidade Urbaniana, em Roma. “O equilíbrio entre as duas coisas é que nós não estamos em condição de determinar. Por esta razão, eu acho que nós não devemos fazer o papa dizer mais do que ele disse.”

O Corriere lembra que o tema é recorrente na Igreja Católica, e que o papa Paulo VI teria consolado um menino pela morte de seu cachorro dizendo que “um dia, vamos rever nossos animais na eternidade de Cristo”. Por outro lado, o papa Bento XVI disse em uma homilia em 2007 que “em outras criaturas que não são chamadas à eternidade, a morte significa apenas o fim da vida sobre a Terra”.

O debate também envolve certa dose de oportunismo, com Sarah Withrow, diretora da organização pró-animais Peta, dizendo que as palavras de Francisco podem influenciar os hábitos de consumo dos católicos. “Eu não sou uma historiadora católica, mas o mote da Peta é que os animais não são nossos, e os cristãos concordam com isso. Os animais não são nossos, são de Deus”, disse ao NYT.

Dave Warner, porta-voz do Conselho Nacional de Produtores de Suínos, rebateu: “Como aconteceu com outras coisas que o papa Francisco disse, seus comentários recentes sobre todos os animais irem para o Céu foram mal interpretados. Eles certamente não significam que abater e comer animais é pecado.”

(Veja.com)Nota: (1) É impressionante como qualquer declaração do papa Francisco tem o poder de girar o mundo quase instantaneamente e gerar discussão; imagine quando ele começar a falar mais abertamente sobre a guarda do domingoe contra os que ele considerafundamentalistas...; (2) o papa disse: “É bom pensar no Céu. Todos nos encontraremos lá, todos.” Com essas palavras, ele parece anular a necessidade de um Salvador e minimizar o problema do pecado. A Bíblia é clara em afirmar que “todo aquele que nEle [em Jesus] crer será salvo” (João 3:16), e que muitos ficarão fora do Céu por livre e espontânea vontade. Todos aqueles que desejarem e aceitarem os termos de Deus estarão no Céu; (3) a discussão enveredou para a questão: Animais têm ou não têm alma? A Bíblia é clara em dizer que tanto os seres humanos quanto os animais sãoalma e não têm alma; que tanto seres humanos (Gênesis 2:7) quanto animais (Gênesis 1:30; 6:17; 7:15,22) têm o sopro da vida. A diferença fundamental entre seres humanos e animais é que o homem é feito à imagem e semelhança da Deus (Gênesis 1: 26, 27) e possui espiritualidade. Assim, mais uma vez, a declaração papal levou a discussão para longe da Bíblia e para perto do espiritualismo; (4) a Bíblia afirma que na Nova Terra haverá, sim, animais, chegando a mencionar o lobo, o leão, o cordeiro e serpentes. Mas nada diz sobre a ressurreição de animais de estimação. Nem o papa nem ninguém pode ir além do que as Escrituras revelam e afirmarque nossos animaizinhos estarão ou não lá. No entanto, tenho minha “teoria”, que se trata apenas de uma opinião: para Jesus, devolver à vida o animalzinho de estimação de uma pessoa salva, em resposta ao pedido dela, não seria dificuldade alguma. Assim, resta-nos chegar lá para saber se isso será possível, e confiar na justiça e na bondade de Deus; (5) finalmente, quanto à declaração do porta-voz dos produtores de suínos, é lógico que eles se defenderão dizendo que matar animais para comer não é pecado, mas será que é necessário em todos os lugares e para todas as pessoas? Ou se trata apenas (no caso da maioria das pessoas) da satisfação de um mero prazer gastronômico? [MB]

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Papa defende a Evolução e despreza o Criacionismo


O papa Francisco afirmou nesta segunda-feira (27), durante discurso na Pontifícia Academia de Ciências, que a teoria da evolução e o big bang são reais e criticou a interpretação das pessoas que leem o Gênesis, livro da Bíblia, achando que Deus “tenha agido como um mago, com uma varinha mágica capaz de criar todas as coisas”. Segundo ele, a criação do mundo “não é obra do caos, mas deriva de um princípio supremo que cria por amor”. “O big bang não contradiz a intervenção criadora, mas a exige”, disse o pontífice na inauguração de um busto de bronze em homenagem ao papa Emérito Bento XVI. O big bang é, segundo aceita a maior parte da comunidade científica, a explosão ocorrida há cerca de 13,8 bilhões de anos que deu origem à expansão do Universo. Já a teoria da evolução, iniciada pelo britânico Charles Darwin (1809-1882), que prega que os seres vivos não são imutáveis e se transformam de acordo com sua melhor adaptação ao meio ambiente, pela seleção natural. O papa acrescentou dizendo que a “evolução da natureza não é incompatível com a noção de criação, pois exige a criação de seres que evoluem”.Ele criticou que quando as pessoas leem o livro do Gênesis, sobre como foi a origem do mundo, pensam que Deus tenha agido como um mago. “Mas não é assim”, explica.Segundo Francisco, o homem foi criado com uma característica especial – a liberdade – e recebe a incumbência de proteger a criação, mas quando a liberdade se torna autonomia, destrói a criação e o homem assume o lugar do criador.“Ao cientista, portanto, sobretudo ao cientista cristão, corresponde a atitude de interrogar-se sobre o futuro da humanidade e da Terra; de construir um mundo humano para todas as pessoas e não para um grupo ou uma classe de privilegiados”, concluiu o pontífice.(G1 Notícias)

Nota: O papa, que já condenou o “fundamentalismo” daqueles que leem os primeiros capítulos da Bíblia de forma literal (confira aqui), volta e meia vem “alfinetando” os que creem na criação segundo a Bíblia. Esta é a primeira vez que, assim como fizeram Bento XVI e João Paulo II, Francisco defende abertamente a teoria da evolução. Com todo o respeito, ou ele não leu direito a Bíblia, ou não entende o evolucionismo. Dizer que ambos não se contradizem é promover um grande erro. Se a teoria da evolução estivesse correta, a morte seria elemento constitutivo da criação de Deus, uma vez que, até o surgimento do primeiro ser humano, outros milhões de organismos teriam morrido. Além disso, se a história dos primeiros capítulos do Gênesis não são literais, que sentido teria a morte de Cristo por um pecado que não ocorreu? Por que cargas d’água Jesus teria Se referido a Adão e Eva como personagens históricos (assim como fez também com Noé), comparando, inclusive, Sua vinda com os dias anteriores ao dilúvio? Que árvore da vida seria aquela prometida pelo Apocalipse aos salvos, se a correspondente árvore da vida do Gênesis fosse apenas um mito? Se o papa realmente crê no Deus todo-poderoso, por que não crer que Ele poderia ter criado a vida na Terra em seis dias? Faria diferença se Ele houvesse criado em seis horas ou seis segundos? Por que Ele dependeria do processo evolutivo? Por que depender de um processo que envolve sobrevivência dos mais fortes/aptos e morte de incontáveis indivíduos desfavorecidos pela seleção natural? Que Deus seria esse? Segundo a Bíblia, a morte é um inimigo que será finalmente destruído por Jesus, não um elemento constitutivo natural da criação. Quanto ao big bang, essa teoria não é unanimidade absoluta e foi inicialmente proposta por um padre. Há quem discorde dela em bases científicas. E se houver no futuro uma reviravolta cosmológica, como ficará a igreja? Será que a igreja católica não aprendeu nada com o erro de defender o aristotelismo geocentrista? O fato é que cada vez mais aumenta a polarização entre o criacionismo bíblico e o evolucionismo teísta defendido pelo papa e outros religiosos. [MB]

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

A Bíblia, Pedro, Maria, Confissão e Missa


Por Steve Wohlberg

O autor deste artigo está familiarizado com as muitas diferenças entre protestantes e católicos. Estas diferenças são importantes, pois elas afetam a nossa vida, fé e salvação. Neste breve artigo, vamos examinar as seguintes questões principais: a supremacia das Escrituras, o lugar de Pedro, o lugar de Maria; a confissão aos padres, e o sacrifício da missa.

1. A Supremacia das Escrituras: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e é proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.” (2Timóteo 3:16). “Conjuro-te, portanto, diante de Deus e do Senhor Jesus, que julgará os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino: Prega a palavra…” (2 Timóteo 4:1-2). “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo coceira nos ouvidos, cercar-ce-ão de mestres, segundo as suas próprias cobiças; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, voltando às fábulas”. (2 Timóteo 4:3-4). Aqui somos informados de que são as Escrituras que definem a doutrina, não a Igreja. A Escritura nos “corrige” quando estamos perdidos. Através das Escrituras, podemos ser “perfeitos”. À luz da volta de Cristo, nós somos os “Pregadores da palavra de Deus” não de doutrinas de homens. Paulo disse que muitos se desviariam da verdade para as fábulas. Como podemos dizer o que é “verdade” e o que é “fábula”? Pela palavra. Jesus quer “purificar [a Igreja], com a lavagem da água pela palavra”. (Efésios 5:26).


2. O lugar de Pedro: Roma declara que a Igreja de Deus é “construída sobre Pedro” e que “Pedro continuará a ser a rocha inabalável da Igreja” Catecismo da Igreja Católica, p. 141. (1994). Será isto verdade ou fábula? Como podemos descobrir? Pela palavra. A passagem primária utilizada para apoiar a idéia de Roma é Mateus 16:18. O contexto revela que Pedro confessou que Jesus era “o Cristo, o filho do Deus vivo”  (verso. 16). Então Jesus disse: “E eu também digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja…” (verso 18). Roma diz que Jesus quis dizer que Pedro era a rocha, mas Cristo não disse isso. Ele não disse: “Tu és Pedro, e sobre ti edificarei a minha Igreja”. Ao contrário, Ele disse: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra …” Os protestantes acreditam que “esta pedra” é o próprio Jesus Cristo, e não Pedro. A Bíblia diz: “… pois bebiam da pedra espiritual que os seguia, e a pedra era Cristo” (1 Coríntios 10:4). Davi disse, “O Senhor é minha rocha”. (Salmo 18:2). “Pois ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo” (1 Coríntios 3:11). Assim, a Palavra diz que devemos construir sobre Cristo, e não sobre Pedro.

Roma diz que Pedro foi o primeiro Papa – isto é, o número 1 entre os apóstolos. No entanto, o próprio Pedro disse que ele era apenas “um companheiro mais velho.” (1 Pedro 5:1). Pedro não deixou que ninguém se curvasse a seus pés em reverência. “Quando Pedro ia entrando na casa, Cornélio dirigiu-se a ele e prostrou-se aos seus pés, adorando-o. Mas Pedro o fez levantar-se, dizendo: “Levante-se, eu sou homem como você””.(Atos 10:25-26). Paulo repreendeu a Pedro (Gálatas 2:11) e foi Tiago quem liderou a Assembléia de Jerusalém, e não Pedro (Atos 15:13-19). Se Pedro foi o primeiro Papa, e Deus destinou a Sua Igreja para acreditar nisto, então por que Paulo não menciona Pedro uma vez sequer em sua carta à Igreja de Roma? A Epístola de Paulo aos Romanos nunca menciona seu nome. Isso é altamente significativo. Na palavra de Deus, nós não encontramos o respaldo para a supremacia de Pedro.


3. O Lugar de Maria: Maria foi um vaso escolhido por meio de quem Cristo nasceu. (Mateus 1:20-23). O anjo Gabriel disse que ela era “agraciada” e “bendita entre as mulheres” (Lucas 1:28). Quando Jesus cresceu, ele honrou sua mãe nos evangelhos, mas Ele não exaltou Maria acima das outras mulheres. De fato, Jesus mesmo disse: “Todo aquele que fizer a vontade de meu Pai que está nos Céus, esse é meu irmão, irmã e mãe” (Mateus 12:50). Assim, qualquer um que faz a vontade de Deus é como sua mãe. O nome de Maria, mal é mencionado no resto do Novo Testamento! Pedro, que supostamente foi o primeiro papa, não disse uma palavra sequer sobre Maria, em suas cartas. E Paulo, em sua carta aos romanos, menciona o nome de Maria, apenas uma vez (Romanos 16:6), mas ele provavelmente não estava falando sobre a mãe de Jesus. Não há absolutamente nenhuma referência a Maria, em qualquer de suas outras epístolas ou nas cartas que foram escritas às igrejas primitivas. Nenhum cristão foi ensinado no Novo Testamento para fazerem orações a Maria. Roma diz que Maria pode nos trazer “os dons da salvação eterna”, e que ela carrega “os títulos de Advogada, Auxiliadora, benfeitora e Mediadora” Catecismo da Igreja Católica, p. 252. No entanto, tais títulos não são aplicados a Maria na Bíblia, além de contradizerem a Palavra, que diz: “Só há um Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem”. (1 Timóteo 2:5).


4. Confissão aos padres: Roma diz que devemos confessar nossos pecados aos padres, mas a Palavra de Deus não ensina isso. Tiago escreveu: “Confesse suas faltas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para serdes curados.”(Tiago 5:16 King James). Isto não é o mesmo que confessar os pecados a um padre, mas significa que devemos confessar nossas culpas uns aos outros, e orar uns pelos outros. Davi escreveu: “Então eu te confessei o meu pecado e não escondi a minha maldade. Resolvi confessar tudo a ti, e tu perdoaste todos os meus pecados” (Salmos 32:5). “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” (1 João 1:9). Assim, devemos confessar nossos pecados a Deus o único que pode perdoar. A prática da confissão dos pecados a outro pecador não só é degradante ao confessor, mas prejudicial para o ouvinte. Paulo disse: “Porque aquilo que eles fazem em oculto, até mencionar é vergonhoso.” (Efésios 5:12). Se pecarmos contra alguém, devemos nos acertar com a pessoa, porém não devemos confessar nossos pecados a outro pecador. Se o fizermos, estamos plantando as sementes do mal em outra mente. Paulo escreveu: “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, conforme a necessidade, para que beneficie aos que a ouvem” (Efésios 4:29). Se confessarmos os nossos pecados a um padre, estamos desobedecendo esta Palavra e não edificando aquele que nos ouve. Devemos confessar nossos pecados a Jesus Cristo, pois ele pode lidar com isso e nos perdoar.


5. O Sacrifício da Missa: Roma diz que, quando seus padres repartem o pão da comunhão, isto é uma reencenação real do próprio sacrifício de Jesus Cristo. Na Missa, “Cristo é sacrificado novamente.” (The Faith of Millions: The Credentials of the Catholic Church, by Rev. John A. O’Brien. p. 354 (1955)). Será isto verdade ou uma fábula? Como podemos descobrir? Pela palavra. O livro de Hebreus é claro. Paulo escreveu sobre “a oferta do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas”. (Hebreus 10:10). “mas este, havendo oferecido um único sacrifício pelos pecados, assentou-se para sempre à direita de Deus” (verso 12). “porque, por meio de um único sacrifício, ele aperfeiçoou para sempre os que estão sendo santificados” (verso 14). Assim, a Bíblia é clara. Existe apenas um sacrifício, o que ocorreu na cruz. Os cristãos devem depositar sua fé total no que Jesus já fez há dois mil anos atrás. Qualquer ensinamento sobre outro sacrifício é realmente uma negação do que Jesus Cristo já fez “uma vez por todas” (Hebreus 10:10) e representa um desvio para longe do amor de Cristo e da verdade.

Artigo escrito por Steve Wohlberg traduzido diretamente do site White Horse Media

Fonte: Sétimo Dia

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Princípios para a Evangelização dos Católicos



Importância desse Tópico




1. As estatísticas mostram que nesse momento a Igreja Católica é o maior corpo religioso do Brasil. No nordeste, eles possuem os seguintes números. (pesquisar site do IBGE).


2. Dados das últimas campanhas no Brasil mostram que eles são maioria dos batizados pelos estudantes do SALT.


Dificuldades no Trabalho com os Católicos


1. A Igreja Católica promove a ignorância das Escrituras (HR, 328)


# As pessoas não têm o direito de estudar a Bíblia. T.M, p. 105


2. O poder do padre sobre seu rebanho é grande. Evangelismo, p. 574


# Quem não concorda é herege. FEC, p. 308.


# Tremendo poder sobre a mente. GC, p.523.


# Os romanos são escravos. DTN, p. 315


3. A distancia entre suas doutrinas e a posição dos ASD


# Pedro é o cabeça da igreja. AA, p.194-195


# O papa é infalível. GC, p.564


# Adoração de Maria. HR, p.333


# Adoracão de imagens. GC, p.568


# Tormento eterno. GC, p.536.


#Batismo infantil. GC, p.59


# dentre outros…


Conselhos Específicos de Ellen White Sobre os Métodos Evangelísticos a Serem Usados com os Católicos:
Apesar desses obstáculos, White tem uma expectativa positiva sobre os resultados provenientes da evangelização desse grupo especial: “Pelo que Deus me tem mostrado, grande número será salvo dentre os católicos.” Evangelismo p. 574. Porém, o trabalho requer abordagem especial. A metodologia usada com os protestantes e evangélicos consiste em reuniões na igreja. As pessoas são convidadas para ouvir o “pastor”. Hinos evangelísticos são cantados e e as pessoas são convidadas a uma “oracão”. O pregador usa a Biblia frequentemente e ao final pessoas são convidadas para vir à frente “dar seu coracão a Cristo”. O autor pensa que nada há de errado com esse método que é mais eficaz com evangélicos. Porém, nas seguintes páginas nós encontramos vários princípios no Espírito de Profecia que, se corretamente aplicados, ajudarão a ter resultados positivos com os católicos.


Princípio 1: Pertube o mínimo possível sua costumeira corrente de pensamentos.
“Jesus encontrou acesso às mentes, por intermédio de suas mais familiares associações. Ele perturbava o menos possível, sua costumeira corrente de pensamentos, por ações abruptas ou regras estabelecidas…Apresentava verdades antigas sob uma nova e preciosa luz.” Evangelismo p. 140


“Concordai com o povo em todos os pontos em que podeis coerentemente assim fazer. Vejam eles que amais sua alma, e quereis, tanto quanto possível, estar em harmonia com eles.” Idem, p.141.


“Não insistais em apresentar logo no início ao povo os aspectos mais objetáveisde nossa fé, a fim de que não fecheis os ouvidos daqueles a quem essas coisas vêm como uma nova revelação.”Idem, p.142


“Criai interesse. Orai e crede, e obtereis uma experiência que vos será valiosa. Não apresenteis assuntos tão profundos que exijam luta mental para compreender.” Ibid.


“Não apresenteis assuntos que suscitem controvérsia. Não deis instruções de molde a confundir a mente.” Idem, p.143


Na primeira palestra, o orador é apresentado por alguém da comunidade. Nenhuma oração é oferecida; não há musica religiosa e nenhuma referência à religião. Nesta aproximação, o orador constrói a imagem de homem de integridade e responsabilidade. Ele dá às pessoas uma mensagem positiva e estimula seu apetite para ouvir mais no dia seguinte. Ele estabelece confiança em si mesmo como orador. A série de palestra segue a mesma linha, estabelecendo confiança e interesse. Problemas da delinqüência juvenil, alcoolismo, saúde mental, stress e outros temas de interesse comum são desenvolvidos. Breve o orador apresenta a Bíblia, sempre tratando-a de Santa Bíblia ou Sagradas Escrituras.


É agradável ao católico ouvir sua terminologia familiar. Em suas palestras, faça referências à Bendita Virgem Maria. Semelhantemente, é próprio usar o prefixo “santo” ao referir-se a qualquer escritor do Novo Testamento. A audiência irá em breve reconhecer a natureza religiosa destas palestras, mas como eles não são convidados a unir-se a nenhuma forma de culto, eles não se importarão. Depois de uma ou duas semanas, solos ou músicas religiosas podem ser usadas. Após pregar sobre a oração, cada reunião pode ser iniciada com uma oração. Use a oração do Pai Nosso. Como perturbar o mínimo a mente católica e evitar barreiras desnecessárias:


a. Iniciar com temas práticos que atendam às necessidades e desenvolvem confianca: lar, saúde, felicidade do casamento, etc.


b. Não citar a Bíblia nas primeiras noites. Mais tarde, usar uma versão católica da Bíblia.


c. Usar auditório neutro


d. Usar publicidade neutra, sem música ou jargão religioso


e. Fazer referencia a “seminários”, “programas” ou “palestras comunitárias.”


f. O orador torna-se um palestrante ou professor, não um evangelista ou pastor.


g. Omitir oracões na primeira noite


h. Omitir hinos ou grupos musicais religiosos nas primeiras noites


i. Evitar termos tais como “irmãos,” “améns”, “uma bencão”, etc. Isso envolve também evitar  passeatas com conotacão religiosa


Princípio 2: Devemos tomá-los de surpresa.


“Deus deseja que sigamos métodos novos e ainda não experimentados. Apresentai-vos rapidamente ao povo – surpreendei-os.” Manuscrito 121, 1897.


“O Senhor me mostrou que não era o melhor plano revelar aquilo que iremos realizar, pois logo que nossas intenções fossem conhecidas, nossos inimigos se levantariam para pôr obstáculos. Pastores seriam convidados a virem para resistir à mensagem da verdade. De seus púlpitos advertiriam as congregações, … dizendo-lhes as coisas que os adventistas pretendem fazer.” Evangelismo, p. 125.


“Esperai; armai as barracas quando chegar o tempo das reuniões campais. Armai-as rapidamente e, então, anunciai as reuniões.” Ibid.


Princípio 3: Não devemos dizer desde o início que somos adventistas.


“Ao trabalhardes em campo novo, não penseis ser vosso dever declarar imediatamente ao povo: Somos adventistas do sétimo dia; cremos que o dia de repouso é o sábado; acreditamos que a alma não é imortal. Isso haveria de levantar enorme barreira entre vós e aqueles a quem desejais alcançar. Obreiros Evangélicos p. 119-120.


“Não precisais pensar que toda a verdade deva ser pregada de uma vez ou em todas as ocasiões aos descrentes. Deveis planejar cuidadosamente o que tiverdes de dizer, bem como o que tiverdes de silenciar. Isto não é enganar o povo; é trabalhar como Paulo trabalhou. Ele diz: “Sendo astuto, vos tomei com dolo.” II Cor. 12:16. Evangelismo p. 126.


Nem sempre o Senhor Jesus revelou-Se a si mesmo em determinados lugares. Mt 16:20. Isso era engano? De maneira alguma, mas o tato pode parecer engano a alguns. Por que Paulo se fez de judeu pra ganhar os judeus e grego para ganhar os gregos? 1 Co 9:19-21.


Princípio 4: Planeje métodos extraordinários para prender a atencão.


“Nas cidades de hoje, onde existem tantas coisas destinadas a atrair e agradar, o povo não pode se interessar por esforços medíocres. Os pastores designados por Deus hão de achar necessário envidar esforços extraordinários para atrair a atenção das multidões. E quando conseguem reunir grande número de pessoas, têm de apresentar mensagens de caráter tão fora da ordem comum que o povo fique desperto e advertido”. Obreiros Evangélicos, págs. 345 e 346.


“Cada obreiro na vinha do Senhor deve estudar, planejar, idear métodos, a fim de alcancar o povo onde está. Devemos fazer algo fora do curso comum das coisas. Temos de prender a atencão. Temos de ser intensamente fervorosos. Estamos às vésperas de tempos de luta e de perplexidades, os quais nem foram ainda imaginados”. Evangelismo p. 123.


Princípio 5: Não condenar


“Não censureis outros (católicos); não os condeneis…Precisamos ser muito cautelosos para não condenar os que, diante de Deus, são menos culpados do que nós mesmos.” Testimonies, vol. 9, págs. 239-244.


“Não devemos, ao entrar em um lugar, criar barreiras desnecessárias entre nós e outras denominações, especialmente os católicos, de maneira que eles pensem que somos declarados inimigos seus. Não devemos suscitar preconceito desnecessariamente em seu espírito, fazendo ataques contra eles. … Pelo que Deus me tem mostrado, grande número será salvo dentre os católicos.” Evangelismo p. 573.


“Sede cautelosos em vossos esforços, irmãos, não ataqueis com demasiado vigor os preconceitos do povo. Não se deve sair do caminho para investir contra outras denominações; pois isto só cria um espírito combativo, e cerra ouvidos e corações à entrada da verdade. Temos nossa obra a fazer, a qual não é derrubar, mas construir. Temos de reparar a brecha feita na lei de Deus.” Idem, p. 574.


“Que aqueles que escrevem em nossas revistas não dirijam rudes ataques e alusões que por certo hão de causar dano, e que obstruirão o caminho e nos impedirão de fazer a obra que devemos fazer a fim de alcançar todas as classes, inclusive os católicos.” Ibid.


“Ao apresentar a mensagem, não façais investidas pessoais a outras igrejas, nem mesmo à católica romana. Os anjos de Deus vêem nas diversas denominações muitos que só podem ser alcançados com a maior precaução. Sejamos portanto cuidadosos com nossas palavras. Não sigam nossos pastores os próprios impulsos em acusar e expor os “mistérios da iniqüidade”. Sobre esses temas, o silêncio é eloqüente. Muitos se acham enganados. Falai a verdade em tons e palavras de amor. Cristo Jesus seja exaltado. Apegai-vos à afirmativa da verdade. Nunca deixeis o caminho reto traçado por Deus, no intuito de fazer um ataque a alguém. Esse ataque poderá causar muito dano mas nenhum bem. Poderá extinguir a convicção em muitos espíritos.” Idem, p. 576.


Princípio 6: Precisa-se de pregacão mais bíblica


“Há necessidade de um estudo mais aprimorado da Palavra de Deus; especialmente Daniel e Apocalipse devem merecer atenção, como nunca antes na história de nossa obra. Talvez tenhamos menos a dizer em certos aspectos, quanto ao poder romano e ao papado, mas devemos chamar atenção ao que os profetas e apóstolos escreveram pela inspiração do Espírito de Deus.” Idem, p.577


“O Pastor S está despertando bom interesse por suas reuniões…Grande número de católicos vai ouvi-lo. Muito de sua pregação são palavras textuais da Bíblia. Usa o mínimo possível de suas próprias palavras. De modo que se os ouvintes combaterem o que ele diz, combatem contra a Palavra de Deus.” Ibid.


Princípio 7: Figuras e quadros atraem os católicos


“O Pastor S está despertando bom interesse por suas reuniões. Gente de todas as classes vão ouvir, e ver as imagens de tamanho natural que ele tem dos animais de Apocalipse. Grande número de católicos vai ouvi-lo.” Evangelismo p. 576.


“Dedicastes muito estudo ao assunto de como tornar interessante a verdade, e osquadros que fizestes estão em perfeita conformidade com o trabalho que precisa ser feito. Esses quadros são, para as pessoas, lições objetivas…. E elas exercem efeito notável ao serem apresentadas ao público em reivindicação da verdade. Usa-as o Senhor para impressionar as mentes. Fui instruída clara e nitidamente quanto a deverem usar-se quadros na apresentação da verdade. E essas ilustrações devem tornar-se ainda mais impressivas por meio das palavras que mostram a importância da obediência.” Evangelismo, p.20


“O uso de quadros é muitíssimo eficaz para explicar as profecias referentes ao passado, presente e futuro. Devemos, porém, tornar o nosso trabalho tão simples e econômico quanto possível. Deve a verdade ser explicada com simplicidade.” Ibid.


Princípio 8: A oração é o segredo do sucesso.


“Há necessidade de muita oração. Aproximar-se de Deus em comunhão, significa aproximar-Se Deus da alma que O está buscando. Deve haver maior consagração do coração e da vida ao serviço de Deus.” Testemunho para Ministros, p. 251.


Texto de Autoria de Emílio Abdala, publicado no site Missões Urbanas.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

São João: Bíblia, Tradição ou História?



por CLAUDIO SOARES SAMPAIO 


O mês de junho tem sido conhecido como o mês de São João. Apesar de neste mês serem homenageadas outras figuras religiosas ilustres como Antônio de Pádua (dia 13), o famoso pregador da Idade Média e Pedro, o Apóstolo (dia 29), é São João (dia 24) quem ganha maior destaque que estes dois e se torna, por assim dizer, o dono do mês.




Talvez aqueles que moram nos grandes centros não compreendem de todo a força dessa tradição. Porém, no interior de alguns Estados e em regiões como o Nordeste do país, as festas de São João têm a força expressiva do carnaval, no Sudeste. Ali, a festividade toma os ares dos antigos cultos da fertilidade e os nordestinos aproveitam para agradecer pelas chuvas que apesar de raras são vitais para a manutenção da vida e da agricultura na região.




Eu mesmo cresci numa pequena cidade interiorana de Minas Gerais e fazia parte de nossa tradição de família a confecção das famosas fogueiras de São João. Na noite de véspera dos dias ditos santos, sempre as fogueiras estavam acesas à porta dos terreiros de nossa rua. Nessas ocasiões, era sempre comum a queima de fogos, o estouro de bombinhas e a abundância de guloseimas típicas como canjica, batata-doce, pipoca e quentão. E apesar de que essa festividade seja acompanhada de danças e grande bebedeira, tem sido reconhecida pelo Catolicismo como legitimamente cristã.




Mas uma pergunta que muitos fazem é: de onde teria vindo a tradição da festividade e da queima de fogueiras a São João? Teria sido da Bíblia, da Tradição ou da História secular? 




Bíblia, Tradição ou História?




O interessante é que em meus dias de menino, apesar de cumprir religiosamente a tradição a cada ano, eu pouco sabia acerca do principal personagem homenageado e nem mesmo a razão das fogueiras acesas. E até pouco tempo, eu pensava que o São João celebrado em junho era um dos 12 apóstolos de Jesus Cristo. Descobri, porém, recentemente, que o dito personagem não se tratava de João, o apóstolo amado, e sim de João, chamado Batista, filho de Isabel e Zacarias, tios de Jesus, Nosso Senhor.




A origem pagã dessa festividade remonta o antigo costume europeu da celebração do solstício de verão, com a grande fogueira do dia de “Midsummer” (24 de junho), quando, segundo crenças, o Sol atinge sua plenitude. Tratava-se de um rito da fertilidade, relacionado com o culto ao Sol. Historicamente, pode-se dizer que sua prática antecede a tradição cristã Católica. 




A tentativa cristã de legitimação dessa festividade vem de uma antiga lenda envolvendo a mãe de Jesus e a de João, o Batista. De acordo com a Bíblia, Maria, a mãe de Jesus e Isabel eram parentes próximos (Lc 1:36). Segundo a tradição, Maria, mãe de Jesus e Isabel, esposa do sacerdote Zacarias combinaram para que, quando o filho de Isabel nascesse, esta ascenderia uma fogueira para avisar a Maria. O filho que nasceu a Isabel foi aquele conhecido como João Batista, que é o homenageado a cada ano, nas fogueiras de junho. Dessa lenda, o dia de “Midsummer” no qual uma grande fogueira era acesa convergiu na tradição das fogueiras na véspera de São João.




Sabemos que João, o Batista é apresentado na Bíblia como profeta. Era filho de Zacarias, um sacerdote judeu e o precursor de Jesus, apresentando-O como Messias de Israel. Cabe a ele a honra de haver batizado Jesus. Seu ministério profético findou ao acusar publicamente o rei Herodes de adultério com sua cunhada Herodias. Foi preso e posteriormente decapitado pelo rei Herodes, em razão de uma promessa feita a Salomé, sua enteada, que em retribuição a uma dança, pediu numa bandeja, a cabeça de João Batista.




Durante certo tempo alguns teólogos liberais acentuaram demasiadamente a figura de João ao afirmarem que Jesus teria sido inicialmente, um de seus seguidores. Isso, talvez pela simples razão de haver sido batizado por ele. Alguns o ligaram aos Essênios, um movimento marginal do Judaísmo tardio, com sua crença apocalíptica e seus ritos ascéticos. Porém, não é isso que os evangelhos afirmam.




Hoje, como crente bem instruído na Palavra de Deus, entendo que na verdade, João Batista foi um grande seguidor de Jesus. João mesmo teria reconhecido ser menor que Jesus; e no Quarto Evangelho há uma afirmação inequívoca de que João era apenas uma testemunha da Luz, que era o Verbo, Nosso Senhor Jesus Cristo (João 1:7-8). Porém, quando chegou a Verdadeira Luz que ilumina a todo homem, ele, João, que era uma pequena luz, começou a se desvanecer. Ele recusou qualquer honra para si mesmo e as transferiu todas para Jesus. Diante de Jesus, o Cristo, que era no seu entender, a Palavra Encarnada, ele se dizia apenas como uma voz clamando num deserto, sequer se achando digno de desatar as correias de Suas sandálias (João 1:27).




Desse modo, nada na História ou na Bíblia legitima a celebração da festa em sua homenagem. Tudo surge de fato de uma tradição, cuja legitimação se estabelece com base em uma lenda. 


Três Observações 




Junho chegado, gostaria de deixar aqui algumas poucas observações acerca desse assunto, como uma possível orientação aos que se interessam pela verdade acerca dessa tradição:




1. Em primeiro lugar, gostaria de falar aos devotos de São João. Gostaria de frisar que apesar de alguns cristãos (à minha semelhança quando menino), a cada ano teimosamente buscarem homenagear ao santo, este deveriam se lembrar que quando em vida, João jamais pediu ou desejou honras e homenagens para si mesmo. Abdicou de seu posto privilegiado de sacerdote, em razão da corrupção do sacerdócio (1). Quando alguns de seus discípulos enciumados vieram relatar novidades sobre o ministério de Jesus, teria ele dito: “convém que Ele cresça e que eu diminua” (João 3:30). Pedro, certa vez, se negou a receber uma reverencia de joelhos por meio de Cornélio, “o levantou, dizendo: Ergue-te, que eu também sou homem” (Atos 14:15). Estes homens santos e piedosos talvez diriam a mesma coisa hoje àqueles que teimosamente os elevam a uma posição que jamais ambicionaram nem lhes foi dada por Deus, de acordo com Sua Palavra inspirada. 




Assim, ao chegar o mês das festas, seria importante nos lembrarmos que no conceito cristão, todas as homenagens litúrgicas deveriam ser dadas a Cristo, em função de Sua ressurreição dos mortos: “Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra” (Filipenses 2.9-10). 




2. Por outro lado, lembro que apesar de outros cristãos tradicionais em sua educação cristã negarem de modo radical os traços legítimos da antiga tradição, tanto quanto eu saiba, por trás de tudo permanecem figuras históricas e autenticamente bíblicas. Desse modo, por meio dessas práticas típicas, deveríamos fazer um caminho para a evangelização e não de disputas pessoais. Poderíamos considerar esses traços culturais pejados de religiosidade como aqueles das culturas autóctones, que o documento católico de Puebla (2) reconhece como “germes do Verbo”. São as “janelas redentivas”, nas palavras do grande Assad Bechara. Através delas, a Luz pode passar. Por isso, em lugar de travarmos debates sem nexo acerca do ser ou não ser, deveríamos conduzir o assunto para a história do personagem maior da festa, a saber, João, o Batista. 




Poderíamos recontar as circunstanciais especiais de seu nascimento; sua abdicação ao sacerdócio em favor de uma vida simples, em sua busca de Deus; a história de sua fidelidade em testemunhar da Palavra de Deus mesmo sob a ameaça da prisão e da morte. Mas poderíamos acima de tudo relembrar sua humildade no ato de ceder lugar àquele que chegava e que era, aos seus próprios olhos, alguém maior do que ele. Se pudermos conduzir o olhar e o assunto em direção a Cristo, teremos cumprido nosso papel. Deixemos o resto com Ele.




3. Finalmente, um recado aos que evangelizam. Vivemos em dias de sequidão espiritual, quando notamos a ressurreição de novos traços de apostasias e superstições mesmo no meio protestante e evangélico. O verdadeiro evangelho carece de homens à semelhança de João, o Batista, que erguia a voz no deserto, preparando o caminho para o Messias. Ainda hoje, o Verbo necessita de vozes destemidas através das quais ainda pode Ele falar. A verdade dita com a fidelidade exigida, a seu tempo trará seus frutos.




Li certa vez uma história que caberia relatar aqui.  Quando um missionário pioneiro chegou à China Central há cerca de 60 anos atrás, um sacerdote taoísta que o ouviu pregar, exclamou com alegria: "Até que enfim o senhor veio!" Muitos anos antes, com o coração abatido por uma fome espiritual, o sacerdote tinha viajado para uma cidade perto da costa. Certo dia achou um Evangelho de Marcos que perdera um colportor itinerante. O Jesus do evangelho parecia ser a resposta à necessidade daquele coração. Mas ele desejava saber mais. 




Certo dia uma voz lhe falou dizendo: "Volta para tua casa e espera o mensageiro que virá de um país distante para contar mais de Jesus a você e a seu povo." Ele voltou e começou a esperar. Quinze anos depois veio o mensageiro para ser saudado com a exclamação: "Até que enfim o senhor chegou!" Hoje, igualmente, milhões esperam as testemunhas de Cristo.  


Junho é mês de São João. Mas acima de tudo é mês de proclamação. 


Que o exemplo de João nos ensine acerca da ousadia no anúncio da verdade em Cristo. 




Usemos nossa voz. [Claudio Soares sampaio]




Referências




1 WHITE, E. G. O Desejado de Todas as Nações, Santo André, Casa, 22ª. Ed. 2005. p. 100 e 101.




2 Evangelização no presente e no futuro da América Latina: conclusões da conferência de Puebla. Texto oficial. São Paulo, Paulinas, 8ª. Ed. 1987. notas 401, 403, 451.
Via Crendo e Compreendendo

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Padre confirma paganismo na igreja!

O padre Joaquim Carreira das Neves, considerado o maior estudioso português da Bíblia católica, entrevistado de Manuel Luís Goucha, no programa "De Homem para Homem" da TVI24, transmitido no dia 27 de Dezembro de 2010, às 23 horas.
O padre afirma que as festas e as comemorações da Igreja católica foram retiradas do paganismo mitraico.

domingo, 15 de abril de 2012

"Ai se eu te pego” embala procissão na Semana Santa

Cada vez mais Babilônia me surpreende com suas heresias e blasfêmias contra Deus!
Uma confraria religiosa da cidade espanhola de Alhuma de Murcia resolveu usar a música "Ai se eu te pego", do cantor Michel Teló para animar uma procissão de Jesus ressucitado durante as celebrações da Semana Santa.
Conforme mostra o vídeo abaixo, as pessoas que erguiam a imagem fizeram Jesus "dançar" ao som do hit de Teló. Não é a primeira vez que a confraria comete uma heresia do gênero: ano passado a procissão foi embalada ao som da canção espanhola "Paquito Chocolatero"

via Yahoo notícias

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