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terça-feira, 20 de março de 2012

A Fidelidade do Novo Testamento

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Infográfico muito legal elaborado por Mark Barry com comparação histórico-textual dos documentos que compõem o Novo Testamento em relação a outras obras famosas da antiguidade (especialmente gregas) como Platão, Homero, etc.


Como os originais (também chamados de autógrafos) não existem mais (se perderam), duas variáveis são de grande importância quando busca se estabelecer a probabilidade de o texto que temos hoje em mãos corresponder ao que foi escrito originalmente: o intervalo de tempo entre a cópia sobrevivente mais antiga e a data de autoria do documento (quanto menor esse intervalo, melhor) e a quantidade de cópias do documento (quanto mais cópias, melhor). Como sempre, mesmo jogando em campo adversário, a ortodoxia vence.


O infográfico foi traduzido para o português por Eliel Vieira e Felipe Costa.
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segunda-feira, 20 de junho de 2011

Deus faz as pessoas pecarem? Êxodo 7:3

Se Deus foi o culpado pelo “endurecimento do coração de faraó”, Ele se tornou o responsável pelo pecado e, portanto, o diabo pode se desculpar para não enfrentar o juízo.
Êxodo 7:3 pode ser entendido com duas informações:
1) Uma bíblica
2) Outra cultural.
A informação bíblica vem de Êxodo 7:13, 8:19, 9:7, 34, 13:15. Esses textos afirmam que faraó se endureceu.
A informação cultural que nos ajuda na interpretação é de que os hebreus, por não fazerem uma separação entre o que Deus fazia (o bem) e não fazia (o mal), apresentavam a Deus como o responsável por tudo o que acontecia no mundo. Era comum eles apresentarem a Deus “fazendo coisas que, na verdade, Ele não impede de acontecerem”.
Unindo as duas informações, podemos concluir que em Êxodo 7:3, quando a Bíblia afirma que “Deus endureceu o coração de faraó”, Moisés usa um idiomatismo hebraico. É simplesmente uma maneira hebraica de dizer que Deus permitiu que faraó se endurecesse.

O endurecimento de Deus nunca é direto, mas, indireto. E isso, não por culpa dEle. Quando o Espírito atua no coração, a pessoa pode aceitar ou ficar mais endurecida ainda. Nesse sentido, indiretamente Deus pode endurecer o coração de alguém. Porém, a culpa não é de Deus, mas, do pecador que se rebela contra a Palavra dEle e se torna ainda mais endurecido.

O desejo de Deus é sempre que o pecador – por mais perverso que seja – se arrependa e tenha a vida eterna:

Acaso, tenho eu prazer na morte do perverso? — diz o SENHOR Deus; não desejo eu, antes, que ele se converta dos seus caminhos e viva? Porque não tenho prazer na morte de ninguém, diz o SENHOR Deus. Portanto, convertei-vos e vivei.” (Ez 18:23, 32).

[Veja a incoerência do calvinismo: Deus "endurece" alguém e, ao mesmo tempo, pede para a pessoa se converter! Como alguém pode acreditar numa coisa dessas?]

Deus atua no coração, mas, sem forçar (Ap 3:20). Por isso, a Bíblia diz que a salvação é dada “a quem quiser” (Ap 22:17). Isso é possível por que, de acordo com Gênesis 3:15, Deus colocou uma inimizade entre o ser humano e satanás, de modo que, apesar de estarmos totalmente depravados (Rm 3), pela graça de Deus podemos exercer as nossas escolhas (Js 24:15).

Os que creem na predestinação determinista usam Êxodo 7:3 (entre outros textos) e reinterpretam estes versículos supracitados (que são claros) para ensinar que Deus, através de Sua predestinação, exclui alguns da vida eterna.

Através de um breve estudo do texto, contextualizando-o (1) com todas as declarações bíblicas sobre a atitude rebelde de faraó e (2) com os demais textos bíblicos que mostram ser desejo de Deus que cada pecador se converta, não restam dúvidas de que o determinismo é insustentável.

Os filhos de Deus não podem aceitar uma doutrina (predestinação determinista) que denigre o caráter de Deus e é totalmente contrária a todo o plano de salvação que oferece a cada pecador a oportunidade de ser salvo, caso aceite a Jesus Cristo como Salvador e Senhor (Jo 3:16; 3:36; Rm 10:9).

Graças a Deus há muitos calvinistas sinceros que têm abandonado tal heresia e encontrado o verdadeiro significado do evangelho!

Fonte: Na Mira da Verdade

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Os adventistas ensinam que os observadores do domingo têm o sinal besta?


Os adventistas do sétimo dia não ensinam que os crentes que guardam o domingo têm o sinal da besta.

O livro “Questões Sobre Doutrina”, que apresenta a posição oficial dos adventistas a respeito de suas doutrinas distintivas, assim se posiciona a respeito de nossa compreensão sobre o “sinal da besta”:

“Os adventistas do sétimo dia creem que as profecias de Daniel 7 e Apocalipse 13, relativas à besta, se referem particularmente ao papado [não aos irmãos católicos que nada têm a ver com isso!], e que as atividades e o futuro poder perseguidor serão postos em nítida evidência exatamente antes da volta do Senhor em glória. Compreendemos que o sábado, então [no futuro], se tornará uma prova mundial” (“Questões Sobre Doutrina” [Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2009], p. 158)

Apesar de tamanha clareza, muitos críticos alegam que “os adventistas ensinam que os observadores do domingo têm o sinal da besta”. O texto a seguir de Ellen White deixará ainda mais escancarado a mentira dos tendenciosos que escrevem sem ir às fontes primárias:

“Mas os cristãos das gerações passadas observaram o domingo, supondo que em assim fazendo estavam a guardar o sábado bíblico; e hoje existem verdadeiros cristãos em todas as igrejas, não excetuando a comunhão católica romana, que creem sinceramente ser o domingo o dia de repouso divinamente instituído. Deus aceita a sinceridade de propósito de tais pessoas e sua integridade” (O Grande Conflito, p. 449)

E ela continua, na mesma página:

“Quanto, porém, a observância do domingo for imposta por lei [algo futuro], e o mundo for esclarecido [ninguém será pego de surpresa nesse ponto] relativamente à obrigação do verdadeiro sábado, quem então transgredir o mandamento de Deus para obedecer a um preceito que não tem maior autoridade que a de Roma, honrará desta maneira o papado mais do que a Deus. Prestará homenagem a Roma, e ao poder que impõe a instituição que Roma ordenou. Adorará a besta e a sua imagem”. (Confira também o que ela escreveu no livro “Evangelismo”, p. 234, 235).

Perceba que Ellen White diz que as pessoas receberãos a marca da besta “quando a observância do domingo for imposta por lei” e “o mundo for esclarecido” sobre o verdadeiro dia de guarda. Ela não afirma em hipótese alguma que os cristãos hoje têm a marca da besta, mas sim que certos religiosos terão tal sinal depois que for dado o decreto dominical (conferir Apocalipse 13), que obrigará a todos a fazerem do domingo o dia de guarda no lugar do sábado da criação, memorial do Deus Criador e sinal da autoridade dEle (Ex 20:8-11; Ap 14:6,7).

Seria incoerente Ellen White acusar a todos os cristãos atuais de “seguidores da besta” sendo que ela mesma diz que eles estão “verdadeiros cristãos” e que estão “em todas as igrejas”! Avalie isso à luz da evidência.

De maneira clara Ellen White – e os adventistas informados – ensinam que a observância do domingo hoje ainda não é o sinal da besta.

GOSTO PESSOAL VERSUS HONESTIDADE INTELECTUAL

Que os críticos não gostem das mensagens de Ellen White é de se esperar. Porém, é lamentável a maneira tendenciosa com que muitos deles distorcem os escritos dela para colocarem em sua “caneta” aquilo que ela jamais escreveu.

Pelo menos por uma questão de cristianismo, honestidade acadêmica e salvação eterna (Ap 22:15), deveriam apresentar todo o posicionamento dela sobre o assunto, para que pessoas sinceras não desenvolvam um preconceito injustificável contra a mensagem adventista que é puramente cristã.

Graças a Deus por pessoas como o apologista Dr. Walter Martin, que depois de pesquisar pessoalmente sobre o adventismo, escreveu:

“É minha convicção que não se pode ser uma verdadeira Testemunha de Jeová, Mórmon, cientista cristão, etc., e ser um cristão no sentido bíblico do termo; mas é perfeitamente possível de ser um Adventista do Sétimo Dia e ser um verdadeiro seguidor de Jesus Cristo a despeito de certos conceitos heterodoxos…” (Walter Ralston Martin, “The Kingdom of the Cults” [Mineápolis, Minessota: Bethany House Publishers, 2003], p. 535)

Dr. Martin não chegou a essa conclusão por acaso. Ele leu o que a liderança da Igreja escreveu sobre a marca da besta no livro “Questions on Doctrine”, publicado na língua portuguesa (Questões Sobre Doutrina), na página 161 (versão em português):

“Temos a firme convicção de que milhões de cristãos piedosos de todas as crenças, através de todos os séculos do passado, bem como aqueles que atualmente confiam sinceramente no Salvador Jesus para se salvarem e que O seguem em conformidade com a luz que receberam, inquestionavelmente estão salvos”.

Espero de coração que os críticos sinceros se arrependam de acusarem os adventistas de “exclusivistas”, pois, oficialmente reconhecemos que muitos que guardaram (e guardam) o domingo (na sua sinceridade de coração, conforme a luz que receberam) serão salvos, sem necessariamente serem adventistas do sétimo dia. Claro: isso não é desculpa para continuar pecando, transgredindo ao quarto mandamento, depois de receber luz sobre o assunto (1Jo 2:4; Mt 7:21-23; Ap 14:12).

DICAS FINAIS

Caso tenha vindo a sua mente uma citação de Ellen White em que ela “afirma” que “santificar o sábado implica em salvação eterna”, clique aqui para compreender o texto em seu contexto. Vá direto à “fonte” e não perca o seu tempo em sites e livros de críticos que são “mestres” em descontextualizar os escritos adventistas.

Em momento oportuno irei expor a você um breve estudo exegético e histórico sobre Apocalipse 13. Enquanto procuro tempo para isso, você poderá:

a) Estudar o ótimo livro “Podría Ocurrir? Apocalipsis 13 a la luz de la historia y los sucesos actuales”, de Marvin Moore.

Pode ser adquirido com a Asociación Casa Editora Sudamericana (ACES, na Argentina) pelo site http://www.aces.com.ar (o valor está em Pesos, não em Reais)

b) Ler a Parte V do livro “Questões Sobre Doutrina” que responde “Perguntas Sobre o Sábado, o Domingo e o Sinal da Besta” (p. 138-168), especialmente a resposta à pergunta 18 (p. 157-159), que apresenta “O Conceito Histórico do Sinal da Besta”. Você verá que a interpretação adventista de Apocalipse 13 (a respeito do papado na profecia e não do sábado) é a mesma seguida pelo protestantismo no passado!

“Ora, estes de Beréia eram mais nobres que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de fato, assim.” (At 17:11)

Na Mira da Verdade

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Suposto diálogo do apóstolo Paulo com o CACP

Tema da conversa: A Lei de Deus
Não preciso dizer que esta conversa é fictícia. Meu objetivo é mostrar a você como seria um breve “debate” entre Paulo e os membros do CACP, para que não tenha dúvidas de que a teologia apresentada por eles sobre a Lei é uma perversão das Escrituras.
Convido a todos os irmãos protestantes (ou não protestantes) a analisarem com carinho os textos bíblicos que serão apresentados. Peço que não usem a Bíblia para “refutar a própria Bíblia” e sim que estudem o todo para que se possa alcançar uma compreensão coerente do assunto.
Alguém poderá se sentir “tentado” a me enviar um tipo de “diálogo entre Paulo e os adventistas”. Adianto que perderá seu tempo, pois, a compreensão adventista sobre a Lei não é a mesma dos Gálatas. Eles criam que a obediência era o meio de salvação enquanto que os observadores do sábado acreditam ser ela o resultado de um coração transformado pela graça – como ensina a Bíblia (Ef 2:8-10; Hb 8:10).
Apóstolo Paulo: – Graça e paz a vós outros, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo. Por que vocês usam meus textos para ensinar a abolição da Lei?
CACP: – Porque você mesmo disse em Romanos 6:14 que não estamos debaixo de lei, mas, da graça!
Apóstolo Paulo: – Concordo filhos que estamos debaixo da graça de Cristo. Mas, será que a graça salvadora nos dá a liberdade de pecarmos ainda mais? (Rm 6:15)
CACP: – Claro que não, mas você ensinou que a lei foi abolida…
Apóstolo Paulo: – Esperem aí. Que incoerência é essa? Vocês não leram o que escrevi em Efésios 2:10? Por que só leram os versos 8 e 9 trazendo assim confusão aos demais cristãos? No verso 10 eu explico que não somos salvos pelas obras e sim para a prática das boas obras.
CACP: – Então, por que você disse em Romanos 10:4 que “o fim da lei é Cristo”?
Apóstolo Paulo: – Do mesmo modo que Pedro não estava ensinando que a fé chegou ao fim em 1 Pedro 1:9, não estou dizendo em Romanos que em Jesus a lei acabou. A mandamento “não adulterarás” (Ex 20:14), por exemplo, ainda é válido. O termo grego para “fim” tanto em 1 Pedro 1:9 quanto em Romanos 10:4 é “telos” e significa “alvo”, “propósito”, “objetivo”.
- Desse modo, meu filho protestante A. Chouraqui estava correto ao sugerir a seguinte tradução para o texto de Romanos: “O objetivo ou a finalidade da Torá é o Messias”
CACP: – Tudo bem, Paulo. Podemos até aceitar que nove mandamentos são válidos, mas, o sábado não pode ser válido ainda para os dias de hoje. Afinal, o Antigo Testamento foi abolido, como você mesmo ensinou em 2 Coríntios 3:14. Além disso, estamos num mundo pós-moderno.
Apóstolo Paulo: – Como eu poderia abolir a minha própria Bíblia? Vocês esqueceram que ao escrever 2 Timóteo 3:16 eu tinha como única Bíblia o Antigo Testamento? Como puderam chegar a uma conclusão horrorosa dessas?
CACP: – Paulo, não foi bem isso que quisemos dizer…
Apóstolo Paulo: – Não quiseram dizer, mas, disseram. Cuidado com esse ensinamento, pois, quando Jesus incentivou o estudo da Bíblia em João 5:39, a Bíblia que Ele tinha também era composta pelos livros do Velho Testamento. Na pós-modernidade a Bíblia continua sendo o Livro mais atualizado de todos! Não coloquem em dúvida a Bíblia que o próprio Cristo usava. Além disso, Ele não mudou a Lei; antes, ampliou o significado dela (Mt 5:17-19).
CACP: – Aceitamos que a Bíblia de Jesus ainda é importante para nós, mas, o sábado ainda não. Você mesmo Paulo escreveu em 1 Coríntios 9:19-22 que procedeu com os judeus como judeu para ganhá-los para Cristo. Ora, isso significa que você guardava o sábado por que era judeu!
Apóstolo Paulo: – Não leiam no texto aquilo que não existe. Jamais eu iria deixar de lado os princípios de Deus para me adequar aos judeus ou aos não judeus. Eu estava tratando de aspectos culturais, tanto que, mesmo não crendo mais na importância da circuncisão, circuncidei a Timóteo para falarmos aos judeus que praticavam tal rito (At 16:1-3).
- Vocês não podem aceitar 9 mandamentos e ignorar o sábado, pois, Ele foi dado ao ser humano como um memorial do poder Criador de Deus (Ex 20:8-11) antes mesmo de existirem judeus no Planeta (Gn 2:1-3). Além disso, Tiago ensinou que qualquer que rejeita um preceito da lei de forma consciente e rebelde se torna culpado diante de Deus (Tg 2:10).
- Não tentem reinterpretar tal texto como vocês o fizeram em vosso site por que ele é claro demais. Eu mesmo nunca transgredi qualquer lei (At 25:8) e isso inclui o sábado, que observei até mesmo longe da presença de judeus (At 16:13). Eu agradei a Deus e não adaptei os princípios dele para agradar a homens.
CACP: – O que faremos agora, sendo que tudo o que ensinamos é contrário ao que você está nos dizendo?
Apóstolo Paulo: – Deus perdoa vocês desde que deixem de lado o orgulho pessoal e abandonem esta compreensão antinomista da Lei (1Jo 1:9). Se continuarem com dificuldades em aceitar o sábado bíblico, façam a oração de Davi registrada na nossa Bíblia que não foi abolida:
“Desvenda os meus olhos, para que eu contemple as maravilhas da tua lei.” (Sl 119:18).
Fim.
Os membros do CACP tentarão “refutar” esse diálogo ou se arrependerão do erro em ensinar os outros uma doutrina (abolição da Lei) tão perigosa para a vida cristã? [Leandro Quadros]
Fonte: Na Mira da Verdade

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