domingo, 24 de dezembro de 2017

O Mistério do selo de Deus e os 144 mil

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Vamos tratar de um capítulo parentético. O capítulo 7 é um parêntesis e foi escrito entre o 6º e o 7º Selos, a fim de responder a uma questão levantada pelos ímpios que clamam: “Chegou o grande Dia da Ira de Deus e do Cordeiro, e quem é que pode suster-se?”

Para os ímpios em desespero, não há escape, não há salvação para ninguém. Mas eles não conhecem nem o Cordeiro, nem aqueles que são numerados como 144.000. Portanto, a resposta de Deus para esses ímpios é esta: Somente os 144.000 podem se sustentar diante das 7 Pragas, porque eles estão protegidos pelo sangue do Cordeiro e são assinalados pelo Selo de Deus.


Vamos às perguntas:

1. Qual foi a 1ª visão dos anjos que João contemplou?

Apo 7:1: “Depois disto, vi quatro anjos em pé nos quatro cantos da terra, conservando seguros os quatro ventos da terra, para que nenhum vento soprasse sobre a terra, nem sobre o mar, nem sobre árvore alguma.”

Aqui vemos 4 anjos em pé nos 4 cantos da Terra, segurando 4 ventos. Estas palavras são simbólicas, porque a Terra é um globo e não tem cantos, e ninguém pode segurar os ventos.

O número 4 é símbolo de universalidade, e indica os 4 pontos cardeais. Portanto, os 4 cantos da Terra indicam que esta visão é universal, e ocorre em toda a Terra. Toda a Terra se encontra sob ameaça.

Mas o que significam os 4 anjos? Há muito mais do que 4 anjos na Terra; portanto, eles são uma representação de todos os anjos, os anjos em sua totalidade, que estão na Terra nesse tempo, realizando uma tarefa especial.

Qual é o tempo? Eles realizam uma obra no Tempo do Fim, após o 6º Selo, e antes da Volta de Cristo.

O que estão fazendo os 4 anjos? Segurando os 4 ventos da Terra. Mas o que simbolizam, na profecia, os ventos da Terra? Lemos a resposta em Jer. 51:1: “Assim diz o Senhor: Eis que levantarei um vento destruidor contra a Babilônia.” Este é o ponto: “Vento destruidor”. Aqui está a chave para se entender o simbolismo.

Os ventos são símbolos da destruição que Deus enviará contra a Babilônia mística. Assim como no passado Deus enviou ventos destruidores contra a Babilônia e ela foi completamente destruída, assim acontecerá no Tempo do Fim, quando forem derramadas as 7 Últimas Pragas [de Apo 16] sobre a Babilônia mística universal: todos os ímpios habitantes da Terra serão destruídos.

 Mas, o que fazem os anjos de Deus, no Tempo do Fim? O que eles estão fazendo em nossos dias? Os anjos estão impedindo que os ventos da destruição soprem sobre a Terra.

2. Qual é a Obra do Outro Anjo que foi visto?

Apo 7:2,3: “2 Vi outro Anjo que subia do nascente do sol, tendo o Selo do Deus vivo, e clamou em grande voz aos quatro anjos, aqueles aos quais fora dado fazer dano à terra e ao mar, “3 dizendo: Não danifiqueis nem a terra, nem o mar, nem as árvores, até selarmos na fronte os servos do nosso Deus.”

João viu outro Anjo, além dos 4 anjos. Anjos são agentes do Céu que executam as ordens de Deus e levam uma mensagem especial.

Qual era a mensagem deste outro anjo? A sua mensagem se relaciona com 3 coisas:

1. Com a sua origem: Ele vinha do nascente do Sol, isto é do oriente. Ele dá as costas ao Sol. Naquele tempo, os pagãos adoravam o Sol. No passado, o profeta Ezequiel teve uma visão e foram vistos 25 homens de Israel, que de costas para o templo do Senhor, adoravam o Sol, virados para o oriente [Eze. 8:16]. Mas este outro anjo tinha as costas viradas para o Sol, e trazia uma mensagem contrária à adoração do Sol.

2. A mensagem se relaciona com o que o anjo tem: ele tinha o Selo do Deus vivo. A expressão “Deus vivo” estava em agudo  contraste com a adoração de falsos deuses mortos. A expressão “Selo de Deus” é uma grande mensagem do Apocalipse e da Bíblia toda, que vamos estudar hoje.

3. A mensagem também se relaciona com o seu clamor, uma voz alta, uma grande voz, que penetra em toda a Terra. Qual é o seu clamor? “Não danifiqueis nem a terra, nem o mar, nem as árvores, até selarmos na fronte os servos do nosso Deus.” O anjo clama aos 4 anjos, a fim de impedi-los de danificar a Terra da destruição, antes de serem selados os servos de Deus.

Portanto, antes de serem derramadas as 7 Últimas Pragas que destroem a Terra e os ímpios, há uma OBRA DE ASSINALAMENTO, realizada pelos anjos, colocando um Selo invisível que só eles podem ver e distinguir nos fiéis. O lugar do Selo é a fronte, que indica aceitação intelectual e inteligente. Esta será uma obra universal, em toda a Terra, onde estão os filhos de Deus, espalhados no mundo inteiro.

Temos em Eze 9:4, a mesma obra de assinalamento: “Passa pelo meio da cidade, pelo meio de Jerusalém, e marca com um sinal a testa dos homens que suspiram e gemem por causa de todas as abominações que se cometem no meio dela.”

Em Apocalipse, Jerusalém é símbolo do povo de Deus: Muitos serão assinalados, mas muitos também se perderão, juntamente com os ímpios. Nesse tempo só haverá dois tipos de pessoas: Os selados e os perdidos.

Qual é o Objetivo desta Obra? Os servos de Deus serão selados com o Selo de Deus, a fim de ser protegidos da destruição do mundo das 7 Pragas. Eles não serão arrebatados, como muitos pensam. Eles serão protegidos no meio da grande Tribulação [Apo 7:14].

A mesma coisa encontramos na profecia da 5ª trombeta: Apo 9:4, onde se diz: “Foi-lhes dito [aos destruidores] que não causassem dano à erva da terra, nem a qualquer coisa verde, nem a árvore alguma e tão-somente aos homens que não têm o Selo de Deus sobre a fronte.” Os que não têm o Selo de Deus serão pegos pela destruição final. Os selados serão protegidos.

Eles serão livrados das Pragas dos Últimos Dias, assim como os filhos de Israel foram salvos das Pragas do Egito, e da morte dos primogênitos, porque colocaram o sangue do cordeiro nas ombreiras das suas portas [Êxo 12: 13].

3. Quantos servos de Deus serão selados?

 Apo 7:4: “Então, ouvi o número dos que foram selados, que era 144 mil, de todas as tribos dos filhos de Israel.”

O número de pessoas seladas com o Selo de Deus será de 144.000. Nem mais, nem menos.

4. Mas Quem são os 144.000?

Este é um assunto muito polêmico, porque muitos estão dizendo coisas contraditórias.

Alguns dizem que este é um número literal de salvos, que serão ressuscitados desde os apóstolos. Dizem que só eles serão levados para o Céu, e que todos os outros da grande multidão ficarão aqui na Terra.  

Mas a Bíblia não diz que eles serão ressuscitados em parte alguma. Aliás, este é o único grupo de salvos que não serão ressuscitados. Ademais, a Bíblia diz que todos os justos terão o privilégio de morar no Céu com Cristo e os anjos por mil anos [Apo 7:9; 19:1; 20:4; João 14:1-3].

Mas a principal dúvida é a seguinte: O número 144.000 é literal ou simbólico? Este é o ponto chave.  

Apo 7:1-8 é uma profecia simbólica. Você nota que temos os 4 anjos, os 4 cantos, os 4 ventos, segurando ventos, o Selo, o Selamento, as 12 tribos de Israel – tudo isso é simbólico. E por que o número dos 144.000 não seria também simbólico? As 7 Regras da Interpretação correta indicam que esse número também seja simbólico. Mas o que representam?

Primeiro, temos que desdobrar o número, considerando o  significado da numerologia da Bíblia. O próprio capítulo nos dá a chave. Há dois números indicadores aqui: 4, que é símbolo de universalidade, e representa o Universo, porque não existem mais do que 4 pontos cardeais.

E temos o número 12, que é formado de 3 x 4, sendo 4 universalidade, e 3 o número da Trindade. E temos que 3 + 4 = 7, que é o número da perfeição. Note: 7 Cartas, 7 Selos, 7 Trombetas, 7 Pragas, 7 dias da semana, 7 cores no arco-íris.

12 é o número do governo de Deus, porque temos 12 meses, que governam o ano. Temos os 12 líderes da Igreja, os 12 patriarcas, os 12 apóstolos, as 12 portas de Jerusalém, etc. Mas, se multiplicarmos 12 x 12 = 144.

E qual é o significado de 1.000? Este é o número das multidões, e é formado de um número perfeito e completo: 10 x 10 x 10, o cubo de 10.

Mas, se multiplicarmos 1.000 x 144, teremos 144.000. 

Estas são as raízes que indicam que o número dos 144.000 é um número simbólico e representa um número mais amplo e mais completo e perfeito de salvos.

5. Mas, se o número é simbólico de um número muito maior de salvos, de que salvos o profeta está falando?

Ele não está falando dos filhos de Israel? Os 144.000 não são o povo judeu? O texto fala das tribos de Israel, mas não se refere aos judeus, porque depois da morte de Cristo, os judeus não representam mais o povo de Deus na Terra. O próprio Cristo disse pessoalmente aos líderes judaicos: “Digo-vos que o reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo que lhe produza os respectivos frutos.” [Mt 21:43]. Ele se referia aos cristãos que tomaram o lugar dos judeus e agora são considerados o Israel de Deus [Gál 6:16].

Então, se não são os judeus, quem são esses 144.000?

A chave para responder a esta pergunta, se encontra em Apo 14: 4. Falando dos 144.000, o apóstolo João diz: “São os que foram redimidos dentre os homens, primícias para Deus e para o Cordeiro.” Eles são “primícias”. O que significam “primícias”? Esta figura simbólica foi retirada da linguagem da agricultura. Primícias significam os “primeiros frutos.” Quando acontecia uma colheita na Palestina, no final do ano, as primícias, os primeiros frutos eram separados e dedicados a Deus. A Colheita será no fim do mundo, disse Jesus [Mt 13:39].

Então, a pergunta lógica é esta: No fim do mundo, quando Cristo voltar, que tipo de salvos Ele encontrará em primeiro lugar? Os justos vivos, ou os justos mortos? Naturalmente, que Ele encontrará os justos vivos. Portanto, os 144.000, as primícias da salvação, serão os justos que estarão vivos na Volta de Jesus. Serão os justos vivos, remanescentes da última geração [Apo 12:17].   

Os 144.000, não são judeus literais, mas representam o povo de Deus em sua totalidade, militando e vencendo contra as forças do mal no tempo do fim. O número 144.000 deve ser entendido como um símbolo da unidade, da perfeição e da consumação da Igreja de Deus completa, dos últimos dias.  Então, o número dos escolhidos se completará (Apo 6:11).

6. Mas, se os 144.000 serão selados para serem protegidos da destruição do mundo, o que Significa o Selo de Deus, com o qual eles serão assinalados?

Este Selo não é o mesmo Selo do Evangelho com o qual os cristãos são selados pelo Espírito Santo, para confirmá-los como filhos de Deus [Efé. 1:13; 4:30; Rom. 8:16]. As pessoas seladas de Apo 7 já o receberam. Eles são descritos em Apo 7:3 como “os servos de nosso Deus”, e isso indica que já são convertidos.

A Bíblia apresenta a ideia do selo como algo muito comum nos dias do apóstolo João. A palavra selo aparece 20 vezes, em diferentes circunstâncias. Mas era um costume entre os reis.

Um selo oficial possuía 3 partes:

(1) O Nome do Legislador, da autoridade;

(2) O Seu Ofício ou Cargo, e:

(3) O Território do Seu Domínio (Jurisdição).

O Nome, o Ofício e o Domínio.

Por exemplo: Em 1Reis 21:8, lemos acerca do selo de “Acabe, rei de Israel”. Em Ester 3:12, muitas cartas foram seladas com o anel de “Assuero, rei da Pérsia”.  

7. Mas Onde se encontra o Selo de Deus?

A resposta está em Isa. 8:16: “Sela a Lei no coração dos Meus discípulos.” Portanto, a Lei de Deus é o instrumento de selar, e a sua estampa é gravada em nosso coração. Assim, o Selo de Deus deve ser achado na Sua Lei.

Um estudo dos Dez mandamentos revela que apenas 5 deles mencionam o nome de Deus, mas 4 desses, que O mencionam, não O identificam. Só no 4º mandamento achamos a identificação do Deus que deu essa Lei.

Lemos então, o 4º Mandamento da Lei de Deus, em Êxo 20:8-11:

“8  Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. “9  Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. “10 Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus; não farás nenhum trabalho, ...

“11 porque, em seis dias, fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o Senhor abençoou o dia de sábado e o santificou.”

Note especialmente estas palavras: "... porque em seis dias, fez o SENHOR os céus e a Terra, o mar e tudo o que neles há." Êxo. 20:11.

(1) Aí temos o Nome do Autor da Lei: o SENHOR com letras maiúsculas, indicando que no original a palavra é Jeová.  

(2) Temos a Sua Posição, o Seu oficio: CRIADOR: Ele fez, criou tudo do nada.

(3) O Território do Seu Domínio: OS CÉUS E A TERRA, O MAR e tudo o que neles há.

Ou, para simplificar:

1. O Nome: Jeová Deus

2. O Ofício: Criador

3. O Domínio: Céus, a Terra e o Mar.

Assim, o 4º mandamento, que ordena a santificação do Sábado, contém o Selo de Deus.

Mas a Bíblia usa 3 palavras como sinônimas ao se referir a este assunto. Pode ser marca, selo ou sinal. Em Gên 17:11, lemos que a circuncisão era um sinal. Mas em Rom 4:11, Paulo disse que esse sinal é um selo. Portanto, selo é igual a sinal na Bíblia.

8. Onde temos a confirmação de que o Sábado é o Selo ou Sinal de Deus?

Disse o Senhor mesmo em Eze. 20:12, falando do Seu povo: “Também lhes dei os meus sábados, para servirem de sinal entre mim e eles, para que soubessem que eu sou o Senhor que os santifica.”  

Portanto, o Sábado é um sinal ou Selo, entre nós e Deus. E por que Ele nos deu este sinal? Para que soubéssemos que é Ele mesmo que nos santifica. A nossa santificação não vem de nós, mas de Deus. A santificação é uma obra que vem através do Espírito Santo, pela fé para a obediência (Atos 26:18; 1Ped 1:2). De modo especial, Deus ordenou que no Sábado sejamos santificados, e por outro lado, santificamos o próprio Sábado.

Disse o Senhor Deus ainda em Eze 20:20: “Santificai os meus sábados, pois servirão de sinal entre mim e vós, para que saibais que eu sou o Senhor, vosso Deus.” Quando guardamos o Sábado, estamos santificando esse dia e o separamos para as coisas de Deus. Nós o reconhecemos como o nosso Deus e O identificamos, adorando-O como o verdadeiro Deus.

9. Por quanto tempo o Sábado será um Sinal?

A resposta está em Êxo. 31:16-17: “Pelo que os filhos de Israel guardarão o sábado, celebrando-o por aliança perpétua nas suas gerações. 17 ... É sinal para sempre.”

Notou essas palavras? “Aliança perpétua”, “para sempre”. O povo de Deus deveria guardar o Sábado como uma aliança perpétua, para sempre. Mas, como o povo de Israel falhou em obedecer fielmente aos mandamentos de Deus, e crucificaram o Messias, então, perderam os privilégios de ser o povo escolhido, e Deus fez uma nova aliança com os cristãos, que hoje são o Israel espiritual.

As 2 palavras em destaque são: para sempre, e aliança. Perpetuidade e relacionamento. Através da observância de um  Sábado perpétuo, temos um eterno relacionamento com Deus, pelo que receberemos um “nome eterno” (Is 56: 5-6).

Note estas duas palavras e Abra a Bíblia em Isa 56:

V. “2 Bem-aventurado o homem ... e o filho do homem que nisto se firma: que se guarda de profanar o sábado.” Isa 56:2. De quem ele está falando? Do homem e do filho do homem. Disse Cristo que “o Sábado foi estabelecido por causa do homem” [Mar 2:27]. Ou seja, o Sábado foi criado a fim de que o homem tivesse um relacionamento com Deus, e fosse abençoado na sua vida espiritual.

Continua o profeta Isaías:

“3 Não fale o estrangeiro que se houver chegado ao Senhor, dizendo: O Senhor, com efeito, me separará do seu povo; nem tampouco diga o eunuco: Eis que eu sou uma árvore seca.” Está falando do homem judeu? Não; está falando de estrangeiros, e se refere a nós que somos gentios e estrangeiros, e também fala de pessoas simples e desprezadas como eram os eunucos.

Continua, V. “4 Porque assim diz o Senhor: Aos eunucos que guardam os meus sábados, escolhem aquilo que me agrada e abraçam a minha aliança.” Então os eunucos estão incluídos na aliança de Deus. Basta aceitar pela fé o Messias Jesus Cristo e guardar o Sábado. As palavras “Aquilo que Me agrada” se referem à vontade de Deus. É da Sua vontade que guardemos o Sábado. Isso faz parte da Sua aliança conosco. 

Agora notem a promessa para os observadores do Sábado: “5 darei ... um nome eterno ... a cada um deles, que nunca se apagará.” Ouviu isso? Quem guarda o Sábado em adoração a Jeová, em espírito e em verdade, receberá o quê mesmo? Um nome eterno. De quem é o nome eterno? De Cristo e de Deus. O que receberão os 144.000, ao serem selados? Um nome eterno, o nome de Cristo e o de Seu Pai, na fronte, selados e protegidos por Deus [Apo 14:1], além de um novo nome, particular de sua experiência [Apo 3:12].

“6 Aos estrangeiros que se chegam ao Senhor, para o servirem e para amarem o nome do Senhor, sendo deste modo servos seus, sim, todos os que guardam o sábado, não o profanando, e abraçam a minha aliança”. Ouviu de novo? O profeta repete a palavra “estrangeiros” para que soubéssemos que a Lei do Sábado foi dada não só para os judeus, mas para toda a humanidade. Por isso a Lei dos Dez Mandamentos foi proclamada no monte Sinai, e não na Palestina.

Viu o que temos que fazer? Servir e amar o nome do Senhor. Isso é o que fazem os cristãos. Até aí, está tudo bem. Mas continua: “sendo, deste modo, servos seus.” Como foram chamados os 144.000? Lembra? “Até selarmos na fronte os servos do nosso Deus.” [Apo 7:3].

“Sim”, diz o profeta Isaías, 56:6: “todos os que guardam o sábado, não o profanando, e abraçam a minha aliança.”

Qual é a aliança, a Nova Aliança, do Novo Testamento?

Heb 10:16: “Esta é a Aliança que farei com eles, depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei no seu coração as minhas leis e sobre a sua mente as inscreverei, 17... Também de nenhum modo me lembrarei dos seus pecados e das suas iniquidades, para sempre.”

Aqui temos o Evangelho do perdão, a remissão dos pecados. E aqui temos o Selamento da Lei em nosso coração e em nossa mente. Deus promete gravar e selar a Sua Lei em nosso coração e esta Lei contém o Sábado, que contém o Selo de Deus, que é a garantia de que somos propriedade de Cristo que é o Senhor do Sábado [Mat 12:8]. Não basta aceitar a Cristo como Salvador. Temos que aceitá-lO também como o nosso Senhor.

Quando aceitamos a Cristo, como Salvador e Senhor, a Lei de Deus é gravada em nossa mente e passamos a guardar essa Lei pelo poder do Espírito Santo. Inclusive o Sábado.

Mas note ainda o verso 7, de Isa 56: “7 também os levarei ao meu santo monte.”

Qual é o monte de Deus, onde Ele tem a Sua habitação? É o monte Sião. Agora ouça: Apo 14:1: “Olhei, e eis o Cordeiro em pé sobre o monte Sião, e com ele 144 mil, tendo na fronte escrito o seu nome e o nome de seu Pai.”

Portanto, estas são as grandíssimas e preciosas promessas para nós hoje, a fim de que por elas sejamos fortalecidos e nos preparemos para o Tempo de Angústia, e sejamos protegidos por Deus com o Seu Selo. Aqueles que forem fiéis e guardarem o santo Sábado receberão o Selo de Deus, contendo o nome de Deus e de Cristo em Sua fronte, eternamente.

10. Onde temos a profecia do Novo Testamento sobre a Restauração do Sábado?

Lemos em Apo 14:6-7: “Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar...

“7 dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.”

Estas palavras foram retiradas do 4º mandamento: Devemos adorar sistematicamente o Criador, “Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.”

No tempo do fim, Deus terá um povo especial, os 144.000, selados e obedecendo a Deus: “Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.” [Apo 14:12].

Então, meu prezado amigo, já fez um concerto com Deus? Já aceitou a Sua Aliança? Gostaria de observar fielmente a todos os Mandamentos de Deus?

Faça a sua decisão hoje, antes que seja tarde demais. Os anjos de Deus ainda estão segurando os ventos da destruição. Mas logo esta obra estará acabada. Quando o último filho de Deus for selado [Apo 7:3], quando o mistério de Deus for cumprido [Apo 10:7], quando este Evangelho estiver encerrado, então  virá o fim [Mat 24:14].

O fim está muito próximo. Mas antes do fim de todas as coisas, temos que tomar a nossa decisão: Confiança em Jesus Cristo e Obediência aos Seus mandamentos. Não basta só a fé. Temos que demonstrar essa fé pelas obras do amor, em obedecer a Deus, e revelar que realmente O amamos.

Disse Cristo: “Se Me amais, guardareis os Meus mandamentos.” [João 14:15]. Você gostaria de ser selado com o selo de Deus e fazer parte dos 144.000?

Que Deus o ajude a tomar esta decisão.

Pr. Roberto Biagini

Mestrado em Teologia

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