domingo, 13 de setembro de 2015

“Proferirá palavras contra o Altíssimo” Dn 7:25. O que isso significa?



Quer dizer colocar a si mesmo na posição de Deus, usurpar a autoridade de Deus. Esse é o mesmo poder que Paulo antecipou “que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus” (II Tess.2:4). Você conhece algum poder religioso surgido do império romano que se autodenomine o representante de Deus na Terra?

“O papa é de tão grande dignidade e tão exaltado, que não é um mero homem, mas é como se fosse Deus e o vicário de Deus.” – “De modo que, se fosse possível que os anjos errassem, ou que pudessem pensar de maneira contrária à fé, eles poderiam ser julgados e excomungados pelo papa.” – “O papa é como se fosse Deus na Terra, único soberano dos fiéis a Cristo, o maior rei dos reis, tendo plenitude de poder.” Lucius Ferraris, em sua Prompta Bibliotheca, vol.VI, pág.26-29.

“Estou diante de um homem vestido de branco, com uma cruz no peito. Não posso deixar de ver que este homem, que chamam de papa (pai em grego), é em si um mistério, um sinal de contradição. Até mesmo uma provocação, um ‘escândalo’, segundo aquilo que para muitos é o bom senso. Com efeito, diante de um Papa é preciso escolher. O chefe da Igreja Católica é definido pela fé como: ‘Vigário de Jesus Cristo’. Ou seja, é considerado o homem que na Terra representa o Filho de Deus, que ‘faz as vezes’ da Segunda Pessoa da Santíssima Trindade. Isto é o que afirma cada papa de si mesmo. E os católicos acreditam nisto e, por isso, o chamam Santidade”. – João Paulo II, Cruzando o Limiar da Esperança, pág. 27. Observação: Este livro é de autoria de João Paulo II, apenas foi composto através de entrevistas dadas ao jornalista italiano Vittorio Mesori. 

Essas declarações, e muitas outras que poderiam juntar-se a elas, expressam o que cada sumo-pontífice romano fala acerca de si mesmo; é como eles são vistos e como se vêem perante o mundo: “Nós (papas), ocupamos na Terra o lugar do Deus Todo-Poderoso”. – Leo VIII, em 20 de junho de 1894.


“Magoará os santos do Altíssimo” (v.25) 

Cruzadas, massacres e perseguições de todos os tipos foram usados para tentar compelir a todos para que se subjugassem a esse poder religioso na Idade Média. Você sabe dizer qual foi o poder religioso que produziu a chamada Inquisição?

“Julgada pelos padrões contemporâneos, a inquisição, especialmente do modo como ocorreu na Espanha, já no final da Idade Média, pode ser classificada apenas como sendo um dos capítulos mais tenebrosos na história da igreja.” – New Catholic Encyclopedia, arts. “Inquisição”.


“Cuidará em mudar os tempos e a lei” (v.25)

Você é capaz de identificar o poder religioso que mudou a lei de Deus escrita em Êxodo 20:3-17? Esse poder retirou o segundo mandamento, para permitir a prática da adoração de imagens. E para que, com a extinção do segundo, os mandamentos continuassem a ser dez, houve a divisão do décimo mandamento em dois. Não bastasse, alterou o quarto mandamento, substituindo o sábado pelo domingo. 

“O papa pode modificar a lei divina, uma vez que o seu poder não é o de homem, mas de Deus, e ele age em lugar de Deus sobre a Terra...” Prompta Bibliotheca, 8 volumes, art. “Papa, II”. 

“Um tempo, dois tempos e metade de um tempo” (v.25) – Aqui um tempo equivale a um ano (Dan.11:13). Assim, essa expressão se refere a três anos e meio ou 42 meses. Considerando que em profecia cada dia é contado como um ano (Núm.14:34), temos então o período de 1.260 anos. Esse período da profecia começou a contar a partir do decreto de Justiniamo, em 538 d.C., quando ele investiu o bispo de Roma como o líder de todas as igrejas. Exatamente 1.260 anos após essa data, o general Berthier entrou em Roma, aprisionou o Papa e o levou para a França, onde viria a morrer em exílio.

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