segunda-feira, 11 de maio de 2015

Himalaias encolhem 1 metro após terremoto no Nepal


O terremoto que atingiu o Nepal reduziu os Himalaias em cerca de 1 metro, disseram cientistas. Eles alertam, no entanto, que a mudança ainda tem que ser confirmada por pesquisas na área, dados aéreos ou dados de GPS. “O trecho principal que teve sua altura reduzida é um trecho de 80-100 km do Langtang Himal (a noroeste da capital, Katmandu)”, disse Richard Briggs, geólogo do Serviço Geológico dos Estados Unidos. Langtang é uma região onde muitos moradores e montanhistas estão desaparecidos, possivelmente mortos, após as avalanches e deslizamentos de terra desencadeados pelo terremoto de magnitude 7,8 em 25 de abril, que deixou mais de 6 mil mortos. Cientistas acreditam que a altura de outros picos no Himalaia também pode ter caído, incluindo o Ganesh Himal, a oeste de Langtang. Eles ainda não analisaram imagens de satélite da região em que o mais famoso pico do Himalaia - o Everest - está localizado. A análise dos dados tem se centrado na região central do Nepal, mais atingida pelo terremoto. O Everest localiza-se a leste desta área.

No entanto, antes do terremoto, já havia discussões sobre a altura do Everest.

“Mas o que vemos nos dados que avaliamos... é uma região claramente identificável com um abaixamento de até 1,5 m”, disse Christian Minet, geólogo do Centro Aeroespacial Alemão (DLR), que processou os dados do terremoto no Nepal enviados pelo satélite Sentinel-1a.

Cientistas do Centro de Observação da Terra do DLR compararam duas imagens separadas de uma mesma região enviada pelo satélite, antes e depois do terremoto. Segundo Minet, as imagens de satélite mostram que a área da cordilheira caiu cerca de 0,7 m - 1,5 m, mas que “não é possível dizer que uma montanha específica está menor”.

O estudo também descobriu que algumas áreas, incluindo a capital, Katmandu, e o sul das montanhas do Himalaia, ficaram mais altas depois do terremoto. Cientistas dizem que movimentos de queda e elevação são um comportamento geológico normal após um terremoto dessa magnitude.

Normalmente, os Himalaias estão em ascensão por causa da colisão entre as placas tectônicas Indiana e Eurasiática. Mas durante grandes terremotos, o processo fica invertido, dizem especialistas.

Autoridades no Nepal dizem que ainda não avaliaram os impactos geológicos do terremoto no Himalaia, já que ainda estão empenhados nas operações de resgate após o terremoto.

(G1 Notícias)

Nota: Esse tipo de evento é um verdadeiro “golpe” no uniformismo evolucionista segundo o qual “o presente seria a chave do passado”, ou seja, a ideia de que os processos geológicos sempre foram os mesmos e levaram bilhões de anos para se processar, sem se levar em conta devidamente o catastrofismo. Se apenas um terremoto foi capaz de alterar a configuração de uma cordilheira, do que seria capaz uma catástrofe hídrica global, com grandes tsunamis, possível “bombardeamento” de meteoritos, superterremotos e derrames massivos de lava por todo o planeta? Aquilo que aos olhos evolucionistas parece ter levado eras para acontecer pode ter ocorrido em dias, semanas ou meses. [MB]

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