terça-feira, 20 de março de 2012

Perfeccionismo entre os Adventistas


Baseado em apontamentos de sala de aula do Dr. Luiz Nunes (SALT-IAENE) e do Dr. Timm (SALT-UNASP).


A Teoria da “Carne Santa”


O movimento de purificação ou “carne santa” cresceu entre 1899 e 1900, e quase anuviou a liderança adventista em Battle Creek. Durante a década de 1890 muitos adventistas estavam convencidos que a Igreja estava à beira da experiência do grande derramamento do Espírito Santo prometido na chuva serôdia. Esta convicção estava ligada intimamente à renovada ênfase sobre a justiça pela fé que se seguiu a Conferência de Mineápolis em 1888. A. F. Ballenger, um renovado pregador das campais, fez muito em favor desta expectação com seu poderoso sermão: ”Recebei o Espírito Santo”. Um obreiro em Indiana, S. S. Davis, foi particularmente movido pela declaração de Ballenger: “É muito tarde para pecar em pensamento, palavra e ação; porque é tempo de receber o Espírito Santo em toda a sua plenitude”.


Em seu trabalho com a “Helping Hand”, uma missão assistencial em Evansville, Davis manteve contato com alguns pentecostais cristãos. Ele estava profundamente impressionado com o entusiasmo deles. Chegou mesmo a declarar: “Eles têm o Espírito, nós temos a verdade, e se nós tivéssemos o Espírito como eles, nós com a verdade faríamos muitas coisas”. Em novembro de 1898, Davis teve a oportunidade para fazer “muitas coisas”, quando foi indicado como um pregador reavivacionista para a Associação de Indiana. Com o apoio do presidente da Associação, o Pr. R. S. Donnell, Davis formou um grupo que logo estava cruzando o estado em todas as direções, levando a “mensagem da purificação”.


Os reavivalistas fizeram muito uso de vários instrumentos musicais para auxiliar o efeito de seus apelos. Os ouvintes eram encorajados a levantar suas mãos para o céu, gritar e aplaudir em busca da unção do Espírito Santo. No meio destas experiências emocionais, indivíduos, freqüentemente, caíam prostrados e eram carregados para a tribuna (plataforma), onde eles eram submetidos (prostrados) a cânticos, oração e gritos dos membros. Quando o membro revivia, era dito que tal pessoa havia passado pela experiência do Getsêmani, tal como Jesus. Esta experiência indicou que esta criatura “nasceu” como filho de Deus, completamente limpo do pecado e das tendências pecaminosas, e libertou-se do poder da morte, e que já estava até pronto para a trasladação. Aqueles que não tinham a “experiência do Jardim” podiam ainda ser salvos; porém, como filhos adotados de Deus teriam de ir “para o céu em um trem subterrâneo” – isto é, eles
deviam morrer primeiro.


Por ocasião da campal de 13 a 23/9/1900, em Muncie, Indiana, toda mesa administrativa da Associação em Indiana e uns dois ou três obreiros tinham aceitado a “mensagem da Purificação”. E os demais desejavam, ansiosamente, ter tal experiência. Atenderam a esta campal como representantes da Conferência Geral, os Prs. S. N. Haskell e A. J. Breed, que ficaram horrorizados. Para o Pr. Haskell tratava-se de uma “enorme mistura de fanatismo”, sem qualquer paralelo anterior. Na abertura da Conferência Geral de 12/4/1901, as idéias sobre “Carne Santa” foram ameaçadoramente espalhadas para as Associações vizinhas, e as igrejas de Indiana estavam divididas por causa desta “doutrina”. Muitos aguardavam ansiosamente as palavras de Ellen White sobre o assunto. Ela não demorou muito em fazê-lo, e disse em sessão pública que uma inteira aceitação do sacrifício de Cristo e uma submissão à Sua vontade e liderança poderia dar às pessoas “corações santos”, mas “carne santa” era uma impossibilidade nesta terra onde os resultados do pecado nunca seriam inteiramente removidos. Aqueles que recebessem a tal “carne santa” seriam tentados a sentir que não poderiam pecar. Esta excessiva confiança os colocaria diretamente nas mãos de Satanás.


Igualmente, ela condenou o extremado emocionalismo presente no movimento de Indiana, pois “o excitamento não é favorável ao crescimento na graça, à verdadeira pureza e à santificação do espírito”. “Além do mais”, disse EGW, “conduzir o recebimento do Espírito Santo em meio ao tumulto do ‘movimento de purificação’ causava um distúrbio no raciocínio das pessoas, que as tornava tão confusas, que elas já não podiam confiar em fazer decisões corretas”.


Esta direta reprovação foi aceita pelos pastores Donnell, Davis e pelos delegados envolvidos com tal ensinamento. Por sugestão dos líderes da Igreja, toda Mesa Administrativa renunciou e foram colocados homens em seus lugares que não estavam envolvidos com o fanatismo. Donnell foi transferido para outra Associação, mas a Davis permitiu-se que se aposentasse; posteriormente foi desligado da Igreja. Vários anos antes de sua morte, ele mudou-se para Nebraska, onde aceitou a ordenação como ministro batista (veja ME, vol.2, pp.31).


O Grupo de Ballenger


Ablon Fox Ballenger, cujos sermões proveram, parcialmente, inspiração para o movimento da “carne santa”, ocupou inúmeras posições de responsabilidade dentro da IASD. Filho de um ministro da Igreja, era desde seu nascimento um ASD. Antes dos 30 anos Ballenger tornou-se Secretário da Associação Nacional de Liberdade Religiosa. Mais tarde ele serviu como Editor Assistente do “Sentinela-Americano”, órgão oficial da Associação. No fim da década de 1890 renunciou estas habilidades para se devotar completamente à pregação. Em 1900 ele foi enviado às ilhas britânicas, onde trabalhou em várias cidades grandes, depois no país de Gales, e finalmente como presidente da “Missão Escocesa”.


Problema Doutrinário - Enquanto estava na Irlanda, Ballenger começou a apresentar uma diferente explicação do santuário celestial, daquela ensinada pelos ASD. Logo, ele estava afirmando que os dois compartimentos do santuário representavam as duas fases da obra de Cristo antes e depois da crucifixão, enquanto o ensinamento dos ASD era que Cristo entrou no segundo compartimento do santuário celestial somente em 1844. Ballenger acreditava que Cristo tinha realizado isso imediatamente após Sua ascensão.


De acordo com Ballenger, o dia antitípico do Dia da Expiação não começou em 1844, como os ASD ensinavam. Para ele, o ano de 1844 e os 2300 dias proféticos não tinham nenhum significado. Chamado diante da mesa administrativa da União Inglesa para explicar seus pontos de vista, Ballenger fez sua defesa mas não conseguiu convencer à Mesa da União de que ele tinha descoberto uma relevante nova luz. Foi, então, afastado da presidência da Missão Irlandesa. Dessa maneira, foi lhe dada a chance de ser analisado por uma comissão de sábios líderes. Em 1905, Ballenger foi enviado pela União Britânica como um dos seus delegados para a Conferência Geral. Enquanto atendia esta reunião em Takoma Park, foi-lhe permitido apresentar sua posição diante dos 25 maiores líderes da Igreja na época. Depois de 3 dias de discussão, Ballenger não convenceu esta Comissão de que seus pontos de vista eram corretos.


Por sua vez, também a comissão indicada para responder a Ballenger não o persuadiu de que estava em erro, embora a posição dos ASD estivesse fundamentada em profunda exegese bíblica e em claras declarações do Espírito de Profecia. Tudo isto levou Ballenger a reexaminar sua posição em relação aos ensinos de Ellen White. Logo, ele começou a acusá-la de plagiária e de promover o erro. Em seguida ele rejeitou ensinar convicções divergentes, o que fez com que os líderes não tivessem outra escolha senão afastá-lo do ministério, e eventualmente da igreja.


Ballenger publicou vários panfletos que esboçavam seus pontos de vista. Viajou, intensivamente em todos os EUA, procurando falar a grupos de Adventistas. Durante estas viagens ele conseguia apoio financeiro de diversas pessoas que já tinham tido descontentamento com a liderança. Seus mais importantes conversos eram seu idoso pai e seu irmão, E. S. Ballenger, também ministro ASD. Ambos foram, subseqüentemente, privados de suas credenciais ministeriais. Em 1914, Ballenger assumiu um pequeno periódico, o The Gatherine Call (Chamado ao Ajuntamento), iniciado por um dos seus financiadores. Neste período, ele se uniu aos Batistas do 7º Dia e se tornou o pastor da congregação de Riverside, Califórnia. Até sua morte, em 1921, ele continuou tentando convencer os Adventistas de seu ponto de vista.


Após a morte de A. F. Ballenger, seu irmão Edward continuou a publicar o The Gathering Call, mas sua ênfase mudou da discussão doutrinária para o estridente ataque pessoal aos líderes da IASD do passado e da sua época: Ellen White, Uriah Smith, A. G. Daniells, W. C. White, F. M. Wilcor, entre outros. Um exemplo da natureza vil do material foi a publicação de um falso rumor que W. A. Spicer havia bebido cerveja quando estava na Alemanha. As atividades dos Ballenger foram um incômodo para os líderes da Igreja por um período de 50 anos.


Robert Brinsmead


Nenhum movimento dissente foi mais problemático para os líderes adventistas do que o iniciado por um estudante do Colégio da Austrália, no fim da década de 1950: Robert Brinsmead.


Seus pais tinham-se identificado com o movimento de reforma dos ASD da Alemanha, embora eles se sentissem satisfeitos em ser membros da IASD quando Robert ainda era um menino de 10 anos. Assim o espírito de desconfiança e suspeita dos líderes da igreja continuou no lar.


Com seu irmão mais velho, John, o jovem Brinsmead matriculou-se no Colégio de Avondale em 1955. Ali eles descobriram algum dos materiais produzidos no final do século XIX por A. T. Jones e E. J. Waggoner. Para Robert, parecia que a Igreja tinha sido muito lenta diante da justiça pela fé e isto logo tornou-se um novo ponto de ataque. Foi no início deste ano que Brinsmead começou sua longa carreira de escritor, e o fez produzindo uma pequena publicação intitulada “O Selo do Espírito Santo”. Neste periódico ele argumentou que a remoção dos nossos pecados do Santuário Celestial deveria anteceder a experiência da Chuva Serôdia.


Depois de um ano cuidando de seus interesses pessoais, os irmãos Brinsmead voltaram a Avondale. Por algum tempo ele acreditou que na encarnação Cristo tinha assumido a natureza humana pecaminosa igual a todos os outros seres humanos. Contudo, o recente livro adventista publicado (Question on Doctrine), tomou uma diferente posição. Para Brinsmead isto era uma clara indicação do crescimento da apostasia. Em um novo comentário sobre Daniel 10 e 11, “a visão de Hidequel”, Brinsmead avançou na tese que o “Rei papal do Norte” estava entrando no “Glorioso Monte Santo” (IASD) pela insidiosa forma de introduzir o erro e o espírito autoritativo. Como presidente da liga ministerial do Colégio, Binsmead fez circular alguns dos seus pontos de vista através de toda a Austrália. Ele conseguiu um substancial número de seguidores entre os estudantes e nas igrejas. Atraiu também alguns poucos jovens ministros adventistas.


Quando ele negou o pedido para não continuar disseminando suas doutrinas, lhe foi negado matricular-se no Avondale. Ele e seu irmão começaram a viajar pela Austrália e Nova Zelândia, apresentando suas idéias diante de grupos Adventistas, onde queriam ouvi-lo. O Pr. F. G. Clifford teve alguns contatos com R. Brinsmead quando tentou persuadi-lo a parar com sua ação cismática e sustar sua publicação privada de livros e folhetos. O Pr. Clifford ofereceu-lhe os préstimos da Casa Publicadora Local. Se seus livros se harmonizassem doutrinariamente com nossas crenças, eles poderiam ser publicados através dos canais reguladores da igreja. Brinsmead recusou o oferecimento.


Diante disso, o Pr. F.G. Clifford decidiu apresentar para uma análise as atividades e ensinamentos de Brinsmead na Igreja de Cooranbong. No processo ele demonstrou que Brinsmead tinha citado erroneamente EGW e em outras ocasiões usado suas citações completamente fora do contexto. Terminou com um apelo para Brinsmead, que estava presente, a retirar seus escritos de circulação. Brinsmead respondeu com um desafio para um debate, que não foi aceito. Esta era sua melhor habilidade. Ele tinha uma ímpar habilidade para citar longas citações de EGW, dando a exata referência. De tal forma o fazia que desarmava seus oponentes. Era ainda um fervoroso e efetivo orador público. Tornou-se, desta forma, um natural líder para aqueles que dentro da Igreja tinham-se desencantado com a liderança.


Alguns dos seus seguidores não entendiam completamente todos os seus pontos de vista, que se afastavam da doutrina tradicional do adventismo. Uma nova interpretação da distintiva doutrina Adventista da “Purificação do Santuário” tornou-se o ponto chave da ênfase de Brinsmead. Ele introduziu um novo tipo de “perfeccionismo”. Ligando Lev. 16 com Daniel 8:14, Brinsmead argumentava que uma vez que durante o juízo investigativo a justiça comunicada e imputada de Deus realiza um milagre (que é apagar todos os pensamentos e emoções pecaminosos dentro de nós), a pessoa teria de abandonar cada pecado para que esta “justificação” fosse efetiva e de fato pudesse ocorrer. Somente sobre indivíduos tão aperfeiçoados é que a chuva serôdia cairá. Estes então sairão para dar ao “alto clamor” (Ap. 18) e levar a tríplice mensagem para muitos, cujo tempo de provação não tinha ainda terminado.


Na verdade, as crenças de Brinsmead são uma repetição intelectualizada do movimento da “carne santa”, que ocorrera 60 anos antes. Alguns de seus seguidores declararam que aqueles que tinham sido purificados do pecado seriam perfeitos física e espiritualmente, chegando mesmo a dizerem que não mais ficariam doentes, até mesmo de um comum resfriado, e até estariam prontos para a trasladação. Tivessem os seguidores de Brinsmead mantido seus pontos de vista para si mesmos, e não teria havido grandes dificuldades. Em lugar disso, eles acharam ser seu dever fazer que estes pontos fossem normativos para toda a Igreja Adventista. A crítica aos líderes da IASD, incluindo aos administradores da CG, aumentou.


Sua atitude crítica diante dos líderes da Igreja e suas divergências doutrinárias consolidaram a Brinsmead a ser desligado do rol de membros de sua igreja local, no verão de 1961. Similar posição foi tomada contra outros seguidores seus.


Como ocorreu com outros grupos dissidentes, os seguidores de Brinsmead logo cedo começaram a discordar entre si, o que veio a enfraquecer o movimento.


Ellen White e o Tema do Perfeccionismo


“Cristo é nosso exemplo: o perfeito e santo exemplo que nos tem sido dado para seguir. Nunca podemos nos igualar a Ele, mas podemos imitá-Lo e nos parecermos de acordo com nossas possibilidades” – Ellen White, Review and Herald, 05/02/1895.


“O ensino dado com relação ao que é denominado ‘carne santa’ é um erro. Todos podem obter agora corações puros, mas não é correto pretender nesta vida possuir carne santa. O apóstolo Paulo declara: ‘Eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum.’ Rom. 7:18. Aos que têm procurado tão ativamente obter pela fé a chamada carne santa, quero dizer: Não a podeis obter. Nem uma pessoa dentre vós tem agora carne santa. Ser humano algum na Terra tem carne santa. É uma impossibilidade.” – Mensagens Escolhidas, vol. 2, pág. 32.


“Se aqueles que falam tão francamente de perfeição na carne, pudessem ver as coisas sob seu verdadeiro aspecto, recolher-se-iam com horror de suas idéias presunçosas. Mostrando o engano de suas suposições quanto à carne santa, o Senhor está buscando impedir que homens e mulheres dêem às Suas palavras uma interpretação que leve à corrupção do corpo, da alma e do espírito. Seja esse aspecto de doutrina levado um pouco mais longe, e conduzirá à pretensão de que seus defensores não podem pecar; de que uma vez que tenham carne santa, suas ações são todas santas. Que porta de tentação se abriria assim!” – Idem.


“Quando os seres humanos receberem carne santa, não permanecerão na Terra, mas serão levados ao Céu. Se bem que o pecado seja perdoado nesta vida, seus resultados não são agora inteiramente removidos. É por ocasião de Sua vinda que Cristo deve transformar ‘nosso corpo abatido, para ser conforme o Seu corpo glorioso’” – Eventos Finais, pág. 269.


“O fanatismo, uma vez iniciado e deixado às soltas, é tão difícil de extinguir como o incêndio que tomou conta de um prédio. Os que entraram nesse fanatismo [carne santa] e o mantiveram, fariam muitíssimo melhor em estar empenhados em obra secular; pois devido a sua atitude incoerente estão desonrando ao Senhor e pondo em perigo o Seu povo. Muitos movimentos dessa espécie surgirão neste tempo, quando a obra do Senhor deve manter-se elevada, pura, sem superstições e fábulas. Precisamos estar em guarda, manter íntima ligação com Cristo, para não sermos enganados pelos ardis de Satanás.” – Mente, Caráter e
Personalidade, vol. 1, pág. 43.


Comentários do Prof. Demóstenes Neves (IAENE)


Essa perfeição está em “cada estágio do desenvolvimento” (PJ, 65) . Assim, a pessoa é perfeita à medida que está sendo santificada e ainda sem ter alcançado a perfeição absoluta, embora seja considerada perfeita nos méritos de Cristo.


• Leia Parábolas de Jesus, 65, 66, 330 em diante;


• Primeiros Escritos, 101-102.


• Test. para Ministros e Obreiros Evangélicos, 150.


• Sobre a doutrina errônea da perfeição na carne leia Mens. Escolhidas Vol. II, 32.


• Veja e reflita sobre a perfeição e nossa situação de pecadores embora cristãos Sal.119:96 (há perfeições que têm limite); Heb.6:1; 10:14; Fil. 3:15; Col. 1:28 e 2:10; Heb. 7:28 (o contraste entre os sacerdotes de Deus como fracos e Jesus como perfeito); João é importante pois é dele que tiram a passagem para sustentar o perfeccionismo (1Jo 3:6). Mas é o próprio João quem esclarece: 1Jo 1:8, 9, 10 (aquele que diz que não peca é “mentiroso”); 2:1, 2; Ecles. 7:20.


• Não esquecer que a frase “não peca” em 1Jo 3:6 está, gramaticalmente, no presente, o que significa “não vive pecando” com sentido contínuo. Se fosse o tempo aoristo seria “não peca” no sentido de não pecar nunca, mas não é esse o caso, especialmente pelas outras passagens do próprio João que combina com a gramática.


Portanto a perfeição é “em nossa esfera”, e não sob um ponto de vista absoluto. Cada pessoa está num patamar de luz sob a direção do Espírito santo e é considerada perfeita de acordo com a “esfera” ou nível humano que se encontra (cf. Grande Conflito, 54).


Cada pessoa deve “cultivar” suas faculdades até ao mais alto grau de perfeição, que, evidentemente não é absoluto. A perfeição é uma “obra para toda a vida”. Portanto é um crescimento em Cristo. Perfeito enquanto cresce e não apenas ao final.


Elpisteologia

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