terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Refutando as Objeções 1: "A 'ciência' mostrou que a Terra e o universo têm bilhões de anos; portanto, os 'dias' da Criação devem ser longos períodos (ou períodos indefinidos) de tempo".

  1. A idade da Terra, como é determinada pelos métodos falíveis do homem, é baseada em suposições não provadas. Portanto, não prova que a Terra tem biliões de anos.23
  2. Esta idade não provada está a ser usada para forçar uma interpretação da linguagem da Bíblia. Desta maneira, permite-se que as teorias falíveis do homem sejam usadas para interpretar a Bíblia. Isto debilita completamente o uso da linguagem para comunicar.
  3. Os cientistas evolucionistas alegam que as camadas fósseis por toda a superfície da Terra têm centenas de milhões de anos. Permitindo a idade de milhões de anos para as camadas de fósseis, tem que se aceitar a morte, o derramamento de sangue, doença, espinhos e sofrimento antes do pecado de Adão.
A Bíblia torna claro 24 que a morte, derramamento de sangue, espinhos, doença e sofrimento são uma consequência do pecado 25. Em Gênesis 1:29-30, Deus deu a Adão, a Eva e aos animais, plantas para comer (isto é lendo Gênesis como está escrito, como história literal, como Jesus fez em Matthew 19:3-6). De facto, existe uma distinção teológica feita entre animais e plantas. Os seres humanos e animais superiores são descritos em Gênesis 1 como tendo uma nephesh, ou princípio de vida. (Isto é válido pelo menos para os animais terrestres vertebrados, assim como para os pássaros e peixes: Gênesis 1:20,24) As plantas não têm esta nephesh - elas não estão 'vivas' no mesmo sentido que os animais. Elas foram dadas para alimento.
Ao homem, foi permitido comer carne só depois do Dilúvio (Gênesis 9:3) - isto também torna óbvio que as declarações de Gênesis 1:29-30 tinham a intenção de nos informar que o homem e os animais eram vegetarianos no início. Gênesis 9:2 fala-nos também acerca de uma mudança que Deus fez na maneira como os animais reagiam ao homem.
Deus avisou Adão em Gênesis 2:17 que se ele comesse da 'árvore do conhecimento do bem e do mal', ele 'morreria'. A gramática hebraica realmente diz, 'morrer, morrerás'. Por outras palavras, seria o início de um processo de morte física. Também envolveu claramente morte espiritual (separação de Deus).
Depois de Adão desobedecer a Deus, o Senhor vestiu Adão e Eva com 'casacos de pele' (Gênesis 3:21) 26. Para fazer isto, Ele deve ter matado e derramado sangue de pelo menos um animal. A razão para isto pode ser resumida em Hebreus 9:22: "E quase tudo, segundo a Lei, é purificado com sangue; sem derramamento de sangue, não há remissão."
Deus requer derramamento de sangue para remissão dos pecados. O que aconteceu no Jardim foi um símbolo do que estava para acontecer com Jesus Cristo, que derramou o Seu sangue na Cruz como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Joel 1:29).
Mas, se o Jardim do Éden estivesse assentado sobre um registro fóssil de milhões de anos, isso mostraria que tinha havido derramamento de sangue antes do pecado. Isso destruiria a base da Expiação. A Bíblia é clara; o pecado de Adão trouxe morte e sofrimento ao mundo. Como Romans 8:19-22 nos diz, toda a criação 'geme' por causa dos efeitos da queda de Adão, e a criação será libertada 'da servidão da corrupção para participar livremente da glória dos filhos de Deus.' (Rom. 8:21). Tem também em conta que os espinhos passaram a existir depois da Maldição. Uma vez que há espinhos no registo fóssil, este teve que ser formado depois de Adão e Eva terem pecado.
A sentença de pena de morte para Adão era uma maldição e uma bênção. Uma maldição porque a morte é horrível e lembra-nos continuamente de como o pecado é feio; e uma bênção porque significa que as consequências do pecado - separação da comunhão com Deus - não precisam de ser eternas. A morte fez com que Adão e os seus descendentes deixassem de viver num estado de pecado para sempre, com todas as consequências que isso traria. E porque a morte era a punição justa pelo pecado, Jesus Cristo sofreu uma morte física, derramando o Seu sangue, para libertar os descendentes de Adão das consequências do pecado. O Apóstolo Paulo fala disto em profundidade em Romans 5 e I Corinthians 15.
Revelation 21-22 torna claro que um dia haverá um 'novo céu e nova Terra'; onde não haverá mais morte nem maldição - tal como era antes do pecado mudar tudo. Se houver animais na nova Terra, obviamente que estes não irão morrer ou comer-se uns aos outros, nem comer as pessoas arrependidas!
Portanto, acrescentar milhões de anos às Escrituras destrói a base da mensagem da Cruz. 
Traduzido do inglês do site Answersingenesis

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