sábado, 24 de setembro de 2011

O efeito da cafeína

cafe x adventistasA substância estimulante mais consumida no mundo é uma droga que pode detonar a saúde.
Mas basta uma xícara do produto para que a dor de cabeça desapareça como por encanto. O tratamento baseado na mesma substância causou o problema como se um médico gerasse a doença e em seguida oferecesse para curá-la. Não teríamos muita simpatia para com esse profissional, tão logo descobríssemos os seus métodos. Mas é exatamente assim que atua a cafeína e muitas outras substâncias psicoativas como a cocaína, álcool, nicotina e alguns medicamentos. Prometem alívio para o problema que eles mesmos causam.
O café não oferece tanta dificuldade para interromper o uso, como acontece com a cocaína. É exatamente por esse motivo que ele não é classificado pela Associação Americana de Psiquiatria como estimulante causador de dependência. Em parte, essa é origem do problema em relação à saúde pública. Não sendo vista como grande vilão, tolera-se o seu uso.
UMA DROGA CHAMADA CAFEÍNA
Tecnicamente, a cafeína é chamada de trimetilxantina. Trata-se de um derivado da xantina correlato ao ácido úrico formado no organismo e um tóxico a ser excretado pelos rins. É encontrado no café, no chá verde, no chá preto, no chá mate, em bebidas à base de cola e em menores quantidades no chocolate.
Apesar da defesa de alguns setores, multiplicam-se as evidências dos prejuízos que a cafeína causa para a saúde. Veja os principais:
» Sensação de fraqueza ao longo do dia.
» Alteração do humor, levando à depressão.

Esses e outros problemas podem ser desencadeados pelo uso de 250mg de cafeína por dia. Sem se aperceberem, muitas pessoas chegam a ingerir 300 a 900mg por dia.
Ao olharmos para essa lista, vemos que esses problemas são usualmente atribuídos ao estresse e dificilmente ao uso do café. Mas é exatamente isso que a cafeína produz no organismo: estresse, ou melhor, distresse. Quando entra em contato com o organismo, a cafeína provoca um aumento da produção de hormônios do estresse pela glândula supra-renal. Entre eles, destacamos a adrenalina e a noradrenalina, bem como os hormônios glicocorticóides, que suprimem as reações imunológicas.
Talvez você possa estar se perguntando por que não se fala desses problemas com mais freqüência, se isso tudo é verdade. Muitos profissionais da saúde sequer admitem que o café e a cafeína possam ter algum efeito nocivo. Pelo contrário, acham que têm efeitos terapêuticos. É verdade, a cafeína nas mãos de um médico pode ser um poderoso remédio. Mas estamos falando de cafeína usada como se fosse alimento.
Tampouco faltam artigos e campanhas decantando os benefícios de tais produtos. Isso sempre foi assim e sempre será. Onde houver muitos interesses econômicos por trás, sempre haverá defensores, inclusive ligados à ciência médica. Igualmente no passado, as companhias de cigarro defendiam o seu produto venenoso, como se fosse inócuo. Atualmente, os malefícios de tabaco são mais do que evidentes.
Falar de cafeína num país conhecido como um dos maiores produtores mundiais de café pode não ser muito popular. Estamos, porém, interessados na sua saúde. E ela não é produto do acaso; deve ser conquistada com escolhas inteligentes no dia-a-dia. A cafeína é uma substância que se incompatibiliza com nossos melhores interesses. Não espere que sintomas mais graves apareçam.
Decida pela diminuição gradativa até deixar completamente o uso do café e de outros produtos ricos em cafeína. Os efeitos se prolongarão pelo menos durante três semanas, enquanto as glândulas supra-renais conseguem se recuperar das exigências impostas pela cafeína. Após esse período, você vai experimentar uma diminuição da fadiga crônica, ansiedade ou estado depressivo, melhora da capacidade mental e provavelmente um sono mais tranqüilo.

» Dor de cabeça.
» Distúrbios e desconforto abdominal.
» Prisão de ventre.
» Agrava a tensão pré-menstrual ou cólicas menstruais.
» Insônia e ansiedade.
» Taquicardia ou batimentos cardíacos irregulares.


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